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História The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Ataque dos Lobos


Escrita por: Mila_Scarlety

Notas do Autor


Oiii WALKERS!! Aqui está mais um capítulo, eu espero q vcs gostem!
Desculpem se tiver erros de digitação...
Boa leitura! ☆♡☆♡☆♡

Capítulo 27 - Ataque dos Lobos


Fanfic / Fanfiction The Walking Dead - Odeio Amar Carl Grimes - Ataque dos Lobos

        
                   ~ POV THAYLOR ~

    - O que é que é isso? - Perguntei assustada, como se o Carl soubesse a resposta.
   Pelo vidro aberto da janela, víamos uns homens mal vestidos, eles estavam armados com facas e vários outros tipos de armas que provavelmente eles mesmos fizeram. Estavam atacando e matando pessoas, vi um deles passando um dedo na testa, fazendo um "W" com o sangue de uma pessoa que acabara de matar.
    - Eu não sei. Mas precisamos sair daqui agora! - Carl pegou minha mão e eu fiz uma careta de dor, minhas mãos e meus braços tinham levado vários pontos, que até agora não tive coragem de tirar as faixas pra ver, deveria estar parecendo uma boneca de pano remendada. - Sinto muito.
     - Não... tudo bem. - Ele soltou minha mão. - Vamos.
  Carl abriu a porta do quarto e eu senti uma pontada de preocupação ao não ver Denise sentada atrás de sua escrivaninha.
   "Claro que ela não está lá, até parece que ela ficaria aqui parada esperando ser atacada por esses malucos!" pensei comigo mesma, tentando não pensar no pior.
   Corremos para fora. Fiquei chocada com aquele cenário de horror. E de repente tudo ficou em câmera lenta. Só conseguia ver sangue espalhado por ali, pessoas gritando e correndo tentando fugir, os caras esfaqueando a mesma pessoa várias vezes, até depois de já terem morrido. Comecei a sentir minha respiração acelerada, não não... não posso perder o controle agora, tentei respirar de vagar pra controlar meus batimentos.
  Não fez muito sentido, mas aquilo me fez lembrar de quando o manicômio foi atacado pelos mortos andantes, e a imagem do "homem sorridente" sendo devorado invadiu de repente minha cabeça, me deixado mais atordoada do que eu já estava. Me dei conta de que eu estava usando uma camisola branca que ia até meus pés, que estavam descalsos com a sola manchada do sangue em que eu estava pisando. Era como um flashback de quatro anos atrás,

"eu fugindo do manicômio sem saber o que estava acontecendo, assustada com o cenário que eu vi quando botei a cabeça pra fora... sem saber o que iria fazer, pra onde ir... completamente perdida."

  Mas a diferença é que agora é que eu não estou sozinha, Carl estava comigo, e eu sabia pra onde tinha que ir.
  De repente senti meu braço ser agarrado e eu fui puxada às pressas, eu nem tinha percebido que havia parado de correr e estava ali parada igual a uma idiota observando aquilo.
    - Corre! - Carl gritava enquanto corríamos aos tropeços tentando chegar logo até alguma de nossas casas.
  Tentei não olhar pra nenhuma direção além da minha frente, pra não me distrair novamente. Carl segurava meu braço com força, ele sabia que estava machucando, mas aquela altura isso pouco importava pra ele, só tive medo de que os pontos se abrissem.
  Finalmente avistamos as casas lá na frente quando fizemos a curva numa rua. Apertamos mais os passos, tentando correr mais rápido. E quando estávamos quase chegando em casa, alguém se jogou em cima de mim e eu caí batendo as costas no chão, Carl acabou caindo junto. Quem me atingiu foi um desses caras com W na testa, e por baixo daquele pano que cobria quase todo o seu rosto, eu percebi que ele estava rindo.
  Carl se levantou e se jogou em cima do homem numa tentativa de derrubá-lo, mas o indivíduo apenas o empurrou com uma das mãos e Carl caiu sentado.
   Merda! Eu não podia fazer nada, nem tinha forças pra tentar reagir. Quando o maluco levantou o que parecia ser uma "faca de açougueiro", apenas fechei os olhos esperando o pior acontecer. Mas então ouvi dois disparos e senti um peso caindo por cima de mim. Abri os olhos e vi o homem morto caído debrussado sob meu corpo.
    - Ah credo! Tira ele de cima de mim! - Carl se apressou em empurrar aquele corpo morto de cima de mim, me levantei com a ajuda de Carl e passei a mão na minha roupa, numa tentativa inútil de limpar o sangue que aquele infeliz derramou sobre mim.  - Por que não avisou que tinha uma arma?
    - De nada. - Falou guardando a arma no cós da calça e me puxou pela mão fazendo eu soltar um grito de dor, corremos até a casa dele e batemos a porta, trancando-a assim que entramos.
    - Merda... - Fiz uma careta olhando pra minha mão que o Carl acabara de soltar. Estava sangrando, um dos pontos devem ter estourado.
    - Nem olha pra mim assim, a gente tinha que correr. - Argumentou em sua defesa. - Sinto muito.
    -É. Aposto que sente mesmo. - Retruquei num murmúrio que ele não ouviu.
  Me virei pras escadas quando ouvi passos vindos de lá de cima, Carl pegou sua arma e apontou pra cima mas abaixando-a em seguida, quando Carol surgiu com a Judith nos braços.
    - Thaylor! - Ela pareceu aliviada em me ver, mas seu semblante estava sério e preocupado. Carol desceu as escadas correndo e veio até nós.
     - Carol, o que está acontecendo? - Perguntei, ela entregou a Judith para o Carl e se virou pra mim.
     - Eu não sei. - Respondeu e foi até a cozinha, se abaixou no balcão pra pegar alguma coisa. - Pegue. - Ela estendeu uma calibre 12 para o Carl, que pegou a arma rapidamente com a mão livre, com a outra ele segurava sua irmã. - Pega essa. - Ela estendeu uma pistola pra mim, por que o Carl pode pegar uma calibre 12 e eu tenho que ficar com uma pistola? Guardei essa revolta só pra mim e estiquei o braço pra pegar a arma, mas assim que a segurei soltei ela rapidamente, deixando-a cair no chão.
    - Desculpa mas não vou poder segurar uma arma. - Avisei massageando minha mão, eu não conseguia segurar uma arma, justamente minha mão direita que é a que eu uso, foi a que estourou os pontos, e ainda estava sangrando.
    - Tudo bem... Carl, você fica no comando e cuida delas. - Ótimo, o grande xerife Carl está no comando! O pior é que eu não podia nem argumentar contra, já que eu não conseguia nem segurar uma arma. - Não abram as portas, e fiquem juntos!
    - Tá, mas e você? Onde vai? - Carl perguntou enquanto seguiamos Carol até a sala, onde ela pegou um lenço de cima da mesa e colocou-o cobrindo a  cabeça.
    - Não se preocupem comigo. Só se cuidem! - Colocou uma arma e uma faca nos bolsos da calça e saiu fechando a porta atrás de sí.
  Eu e Carl nos entreolhamos confusos por um segundo, e em seguida ele estendeu a Judith pra mim.
    - Acha que consegue segurá-la? - Perguntou.
    - Acho que sim... - Peguei ela com o outro braço e me esforcei pra não fazer uma careta de dor, eu não queria parecer uma inútil.
   Carl jogou a calibre 12  em cima da mesa e se encaminhou até o sofá, ele esticou os braços e começou a empurrar o móvel em direção a porta. Mas antes que ele conseguisse bloquear a porta, ela se abriu nos dando um grande susto, Carl imediatamente soltou o sofá e pegou sua arma da cintura, apontando-a para a porta.
    - Hey, calma sou eu! - Suspirei aliviada e Carl abaixou a arma. Era a Enid, ela entrou fechando a porta, me perguntei por que ela estava com uma mochila nas costas.
    - Enid, nos assustou. - Carl exclamou guardando a pistola de volta na cintura e empurrou o sofá até a porta, bloqueando-a.
    - Percebi. - Ela respirou fundo como se estivesse se preparando pra algo difícil. - Bem eu... vim dizer Adeus.
   Carl a olhou inexpressivo por um segundo.
    - E por que vai embora? Por que agora? - Perguntei estranhando essa repentina decisão dela.
    - Não é meio óbvio? - Balançou os ombros e arqueou as sobrancelhas.
    - Não você não vai. - Reprovou Carl, olhei intrigada pra ele, como assim? - Não vou deixar você me dizer Adeus, não agora.
    - Mas...
    - Fique aqui e nos ajude a proteger a casa. - Mandou pegando sua calibre 12 e se sentando no chão de costas pra ela. Enid hesitou por um instante e e seguida se sentou no chão também, ficando de costas pra ele mas as mantendo juntas.
    - Tudo bem então... - Ouvi ela murmurar e empunhou sua faca.  
  
   Tudo bem, devo confessar que o clima aqui ficou meio estranho, eu me senti meio invasiva ali, acho que eu estava sobrando.
    - Eu vou... vou subir com Judith.. - Falei já me encaminhando para as escadas. - ... acho que ela está com sono.
    - Ok. - Foi só o que ele disse e então eu subi até o quarto dela. Coloquei a Judith no berço e olhei pela janela. Ainda estava tudo um caos,  suspirei e baixei a cabeça, será que Alexandria corria o risco de acabar?
  Minha atenção se voltou pra Judith, que começou a choramingar no berço. Fui até lá e me debrucei sob as grades.
    - Ei... o que foi? Está tudo bem.. - Falava como se ela pudesse entender. Deslizei a mão sob seus cabelos e ela ficou me olhando com aqueles olhinhos de gude. - Você é tão linda... me lembra muito uma pessoa..
  Falei me lembrando da Julie, e eu não gostava de lembrar dela, nunca tive boas lembranças.
   Minha respiração se descontrolou um pouco, a Judith começou a chorar mais alto e isso irritava muito.
   - Calma Judith... - Sussurrei enquanto tentava respirar mais devagar, eu não sei por que minha respiração estava tão acelerada. - ... está tudo bem, para de chorar por favor. - Minha cabeça já estava doendo, aquele choro me estressava e eu tentava manter a calma, a Julie chorava assim... será que todo o choro de bebê é igual?
   Judith continuava chorando, eu respirei bem fundo, percebendo que minha respiração estava bastante ofegante. Minha visão Começou a sair de foco, olhei pra Judith no berço, e foi só isso o que lembro.

   Despertei assustada com um som agudo e ensurdecedor que vinha de fora, parecia uma buzina. Depois de uns segundos me perguntando o que tinha acontecido, reparei que eu estava em pé, no quarto da Judith. Olhei pras minhas mãos, eu estava segurando um travesseiro, era o traveseiro da Judith. O que eu estava fazendo de pé com um travesseiro nas mãos? Achei que eu tivesse dormido..
  Então entrei em pânico, percebi uma coisa quando olhei atentamente pro travesseiro, senti  o desespero já me consumindo, estava manchado de sangue.
   Senti as lágrimas já se formarem em meus olhos, o quarto estava silencioso. Com medo, avancei de vagar e cautelosamente em direção ao berço, minhas pernas estavam trêmulas assim como o resto do meu corpo. Eu sentia uma angústia no peito a cada passo que eu dava, com medo do que eu iria encontrar.


Notas Finais


Espero q vcs tenham gostado😊
Se puderem comentem oq acharam por favor, vou tentar postar o próximo cap logo,
Vlw e até maais!😘


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