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História The War - Quase dando errado


Escrita por: Dkffltm e Anzu003

Capítulo 8 - Quase dando errado


                      [ NamJoon ]

Me arrependi quase imediatamente logo que me separei da Hui. Por conta da fumaça densa acabo me perdendo no meio dos destroços do que antes já foi o meu lar, depois de um tempo, vendo que ficar ali não iria me render em nada, começo a procurar me afastar do local.

Assim que me distancio consigo enxergar umas sombras saindo do meio do fogo e resolvo segui-las na esperança de talvez serem meus amigos ou se não fosse esse o caso, pelo menos conseguiria obter respostas de alguns soldados e até mesmo vingança... 

Mesmo mantendo minha distância deles consegui me aproximar o suficiente para perceber que eram três e um deles estava sendo carregado pelo outro, parecia estar inconsciente. Como estava de noite não consegui distinguir se suas vestes eram militares ou comuns, então não me arrisquei a chegar mais perto até que tivesse certeza de qual seria a minha abordagem.

Os segui até uma gruta onde aparentemente planejavam passar a noite. Fiquei esperando, escondido atrás de algumas rochas, para que eles dormissem mas passaram a noite inteira acordados, para o meu azar. Em certo ponto da noite,  acabei dormindo por causa da monotonia.

Acordei assustado e com o receio de eles já terem partido, mas para o meu alívio ainda estavam lá. Depois de permanecer esperando do lado de fora da pequena caverna por mais um tempo vejo um dos homens saindo, acompanhando seus movimentos, vou me aproximando sorrateiramente. Ao chegar perto o suficiente reparo primeiramente em suas roupas, uma raiva toma o meu corpo logo que ponho meus olhos em seu uniforme militar. Vejo que ele estava distraído e rapidamente me aproximo o derrubando no chão e imobilizando-o. Seus olhos estavam arregalados e me encaravam fixamente, mantive nossos rostos próximos. 

– Quem  são vocês? – falo o ameaçando com meu antebraço no seu pescoço, mas ele não responde – O que fizeram com meus amigos? – insisto pressionando um pouco mais a sua garganta e ainda assim nada. 

– Posso pensar em te responder se parar de apertar meu pescoço – ele diz me olhando sério e em seguida para meu braço, arqueando as sobrancelhas. 

– E porque eu faria isso? – retruco. – Poderia apenas te matar, seria até mais fácil para mim! – digo com raiva. 

– Porque se você me soltar eu vou te dizer onde estão seus amigos... – ele continua a olhar para mim.  – ou pelo menos um deles!

– Como assim um deles? Responde logo minha pergunta! – falo já perdendo minha paciência, mas ele ainda parecia calmo. Ele revira os olhos e volta a falar.

– Me diz uma coisa... – eu continuo a encará-lo com raiva – o nome Huimang te remete a alguma coisa? 
Eu imediatamente tiro meu braço soltando seu pescoço, perplexo. 

– Como você sabe esse nome? – não conseguia disfarçar meu espanto, meu olhos estavam arregalados. 

– Foi um palpite de sorte na verdade – ele fala ainda caído no chão. 

– COMO VOCÊ SABE? ME RESPONDE! – eu levanto meu tom de tom de voz, só conseguia ficar imaginando o que teria acontecido com a Hui. Fiquei paralisado ali pensando nas piores possibilidades até ser tirado do meu “transe” pelo soldado.

– Ei esquentadinho! – ele balança sua mão, agora solta, na frente do meu rosto me fazendo olhar para ele. – Em primeiro lugar, você ainda está em cima de mim. – ele ri com desdém.– E em segundo lugar, olha pra o seu lado! – ele vira meu rosto para o lado e vejo a Hui na saída da gruta andando apoiada em um outro homem com trajes militares, mas dessa vez não me importei tanto com esse fato.

– NAMJOON! – ela olha para mim e abre um grande sorriso.
Sem pensar duas vezes me levantei e sai correndo na sua direção, lhe envolvendo em um abraço apertado.

– Pensei ter perdido você – ela enterra seu rosto em meu ombro – Porque você me deixou lá? Porque não voltou?

– Desculpe pequena! – suspiro aliviado por ter minha irmãzinha de volta. – Eu tentei volta, mas... estava tudo tão caótico... Acabei não consegui achar o caminho. – separo nosso abraço e me abaixo um pouco para olhá-la já que era mais alto e coloco minha mãos em seus ombros. – Mas eu estou aqui agora!

– Okay! – ela diz com um sorriso fechado tentando esconder as lágrimas, era uma menina forte, mas todos tem seus limites.

– Hui?! – olho para sua perna reparando em uma atadura. – O que houve? Eles te machucaram? – olho para os outros dois com raiva.

– Ah isso! – ela olha para a faixa. – Na verdade eles que me ajudaram, acabei me machucando com os destroços. – ela sorri não ligando muito para o machucado.

– Isso que eu chamo de um reencontro bonito! – o soldado que estava ao nosso lado comenta e volto minha atenção para eles soltando Hui. 

– Acho que já esta na hora de nos apresentarmos formalmente – o outro que eu havia derrubado mais cedo fala se aproximando e batendo em suas roupas para retirar delas a terra. – Seokjin, prazer! – ele estende a mão e eu apenas o encaro de volta. 

– Esta tudo bem, Namjoon! – ela ri. – É estranho dizer isso, mas se não fosse por eles, eu provavelmente não estaria viva. – um deles vai na sua direção a ajudando a continuar em pé. 

– Hui, você tá alucinando! – falo sem entender direito a situação. – Esses SOLDADOS te socorreram? – falo dando ênfase na palavra soldados e apontando para os dois. Ela continua a me olhar fazendo que sim com a cabeça e sorrindo. – Okay... – digo meio atônito.

– E ai? Vai me cumprimentar ou não – Seokjin diz ainda com a mão estendida. Levanto minha mão o cumprimentando. 

– Desculpa por te ameaçar mais cedo – digo ainda achando aquela circunstância esquisita, então olho para o outro que ajudava Hui a ficar em pé.– E você? Quem é? – falo me dirigindo a ele e o mesmo ri.

– Ela disse exatamente a mesma coisa quando nos vimos pela primeira vez. – fala se referindo a Huimang. – Meu nome é Hoseok! – sorri e sacode nossas mãos. 

Esse é o cenário mais estranho em que já me encontrei em toda a minha vida...



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