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História The way we used to be - Poder


Escrita por: Bereta

Notas do Autor


Mais um capítulo
Boa leitura ❤️

Capítulo 15 - Poder


No quarto, um choro enchia os ouvidos dos presentes, Ben e Verdona sorriam e assim que o cordão umbilical é cortado um barulho de tiro é ouvido vindo do lado de fora, Ben corre seguindo o som, Verdona enrola a pequena criança em um pano e entrega a Gwen que rapidamente cala o choro quando leva a boca da criança a seu peito, Gwen sentia dor a cada puxada que a pequena dava quando tentava beber o pouco líquido que saia de Gwen, o que só a fazia sentir pior do que já se sentia, queria muito poder dizer que estava otimista quanto a sua recuperação, mas ela não estava, Gwen olhava cada milímetro do pequeno corpo em seu colo e quando uma lágrima cai de Gwen e acaba por pingar no rosto da pequena bebê a mesma olha para cima mostrando a Gwen seus lindos olhos verdes, os mais profundos que ela já havia visto, sua pele era branca como a de Kevin o que só chamava mais atenção para os cabelos negros da menina, Gwen fecha os olhos e sorri, perdendo os sentidos. 
Ben chega do lado de fora vendo Kevin segurando o pescoço de um homem loiro e vê também o corpo de Maia no chão, indo até  o mesmo, logo atrás dele Verdona aparece atacando Kevin com mana, mas o mesmo a absorve sorrindo 
Kevin-obrigada vovó, ajudou bastante 
Ele deixa Aaron cair de joelhos no chão e apoia uma de suas mãos, que agora não eram mais humanas, em sua cabeça, fazendo o mesmo olhar para cima 
Arron-estamos quites Levin, quites 
Kevin então absorve a energia de Aaron, seguindo agora até Verdona que estava parada na porta com as mãos acesas, Ben parecia em choque com a cena da morena no chão envolto de uma enorme poça de sangue, ele a chamava, Ben não sabia o que sentia por ela, mas sabia que não era algo comum, mas ao ver Kevin se aproximar da varanda, Ben sai do estado de pânico que parecia estar e se levanta, pondo-se entre Kevin e sua avó 
Kevin-sai da frente Ben 
Ben-vá para casa vovó, agora 
Ben diz ainda olhando para Kevin que se aproximava cada vez mais 
Kevin-qual é Ben? Você sabe o que mana significa para mim 
Ben-você precisa parar, você tem uma família, é uma menina Kevin, Gwen estava certa 
As palavras ecoavam na cabeça de Kevin, e a única palavra absorvida de verdade foi "Gwen" ele sabia que precisava ajudá-la, mas era como se tudo fosse um sonho distante e houvesse algo mais importante naquele momento, Kevin sabia o que estava acontecendo, então se ajoelhou no chão levando a mão a cabeça tentando se controlar e voltar a si 
Kevin-faça, agora 
Ben-não! 
Kevin-preciso que me apague e se eu acordar lá dentro eu preciso que você prometa que não vai pensar, prometa que se nada der certo você vai cuidar delas? 
Kevin sabia o que dizia, mas cada palavra dita era como se uma faca arranhasse sua garganta por dentro.
Ben então mexe no relógio e o aperta em seguida, transformando-se em eco-eco supremo distribuindo pequenos amplificadores de som logo depois, Kevin sabia o que iria acontecer e Ben também, Kevin sabia que sentiria dor como sentiu da última vez, mas sabia que queria vê-la, vê-la bem, levá-la para jantares caros sempre que pudesse, gostava de impressiona-la, e foi com o pensamento em Gwen que Kevin se rendeu aos poderes do alien escolhido por Ben, as ondas sonoras eram como espadas entrando em seu ouvido, Kevin não aguentou a dor e caiu desmaiado no chão. 
Verdona chega no quarto encontrando Gwen desacordada ainda segurando a criança que chorava tentando encontrar o peito de sua mãe, Verdona a pega no colo e volta para o lado de fora, aonde encontra Ben em forma de enormossauro amarrando as mãos de Kevin
Verdona-ela desmaiou, você precisa ser rápido, antes que Max volte 
Ben-traga-a aqui para fora, não vou conseguir levar ele para dentro 
Verdona então deixa a pequena criança na cama a envolvendo com travesseiros para que a mesma não caísse e depois ergue o corpo de Gwen usando mana o levando até a parte de fora da casa, ao chegar, Kevin já estava devidamente amarrado e Ben já havia coberto os corpos com um saco preto que havia tirado do carro de Kevin 
Verdona-ela não está bem 
Ben-coloca ela no meu colo, precisamos fazer isso rápido 
Verdona o faz, deixando Gwen sob o colo de Ben que estava sentado na beirada da varanda perto de Kevin, Verdona busca o Dominus Librium entregando-o nas mãos de Ben que coloca uma das pontas na mão de Kevin e outra na mão de Gwen, esperando que algo acontecesse, mas não aconteceu, a respiração de Gwen estava fraca e isso só deixava Ben mais nervoso, o que faz o mesmo tirar a mão de Gwen do objeto fazendo-o cair no chão, pouco depois do pequeno barulho Gwen acorda e tenta dizer algumas palavras, porem nada saia, e então ela vê Kevin, odiava vê-lo assim, ela então tenta levantar-se do colo de Ben, tentativa falha 
Ben-você precisa guardar energia, nós vamos para um hospital, você aguentou firme prima, agora tudo vai ficar bem 
Gwen-Kevin, minha filha 
Ben-ela é saudável e linda, tem seus olhos Gwen 
Gwen-me deixe chegar perto de Kevin, agora!
Ben reluta, mas decide levar Gwen para perto de Kevin que já mostrava sinais de estar próximo de acordar, Ben se ajoelha deixando Gwen o mais próximo de Kevin possível, Verdona estava pronta para atacar a qualquer momento caso algo desse errado 
Gwen-Kevin? 
E como se fosse aquilo que Kevin precisava para despertar ele abre os olhos, ainda meio tonto e sentindo inúmeras dores 
Kevin-Gwen 
Ben-Kevin, preciso que nos ensine a usar o Dominus Librium, ele não quer pegar 
Kevin tinha o olhar fixo em Gwen, que a essa hora chorava lágrimas pesadas demais para manter dentro de si, já Kevin não sabia ao certo o que estava acontecendo a sua volta, mas sabia que havia falhado, o plano não havia dado certo e Gwen não parecia bem, mas de tudo que tentava dizer naquele momento, nada saia, nem um murmuro se quer 
Ben-Gwen nos precisamos ir, esse não é mais o Kevin 
Gwen-eu sei que ele ainda está lá Ben 
Ben ignora Gwen levantando-se e a levando até o carro, Gwen se debatia a medida do possível, mas nada que impedisse Ben de seguir, Verdona sai da casa com a criança no colo e entra com a mesma no carro, mas quando Ben estava prestes a colocar Gwen no banco de trás ela escuta Kevin falar 
Gwen-ele disse algo, ele disse algo Ben, ainda é ele 
Ben-são só delírios Gwen, vovô cuidará dele quando voltar 
Kevin-eu posso ajudar! 
Desta vez pôde-se ouvir a voz de Kevin a quilômetros de distância dali, Gwen sorriu, mas como se aquilo tivesse sugado a pouca energia que lhe restava, ela desmaia de novo fazendo Ben correr até Kevin 
Kevin-ponha minha mão sob ela 
Ben, mesmo desconfiado segue as ordens de Kevin, que logo depois fecha os olhos respirando fundo
Ben-você sabe o que está fazendo, não é? 
Kevin ignora Ben e volta a respirar fundo, concentrando-se em cada milésimo de poder que havia em seu corpo, canalizando essa energia para Gwen, e assim que o fez uma luz branca iluminou o lugar, fazendo Ben fechar os olhos com força e quando voltou a abri-los Kevin estava em sua forma humana e Gwen havia voltado a ser como antes, sua pele estava corada e os ossos que antes eram evidentes agora não eram mais visíveis, Kevin tenta tocar Gwen, mas se dá conta das amarras e volta a posição inicial, Ben se levanta e abraça Gwen ainda desacordada, aquilo foi como um golpe em Kevin, que de uma vez só se deu conta de tudo que havia acontecido, Maia, Aaron, o Dominus Librium, todas aquelas memórias passavam rapidamente pela mente de Kevin, Ben leva Gwen até o quarto e tranca a porta voltando até o lado de fora 
Ben-como se sente? 
Kevin-bem, eu acho 
Assim que Ben tira as amarras Kevin se levanta e vai até o quarto parando ao ver que a porta estava fechada
Ben-ela precisa de um tempo 
Kevin-eu quero vê-la 
Ben-você pode vê-la depois que o vovô chegar, minha avó e eu vamos levar o bebê para um hospital e você fica aqui com a Gwen 
Kevin-deixa a porta do quarto aberta e vai 
Ben-você me assustou Kevin 
Kevin-eu me assustei também, mas já estou bem 
Ben-tem certeza? 
Kevin-sim, eu tenho 
Ben então tira a pequena chave do bolso e entrega na mão de Kevin que imediatamente vai em direção a pequena fechadura 
Ben-vô Max não vai tardar a chegar, se ela acordar tente a deixar calma, não conte nada a ela ainda 
Kevin-sim senhor 
Kevin então entra no quarto fechando a porta atrás de si, não havia imagem melhor do que vê-la bem, Kevin olhava aquela pele e aquele cabelo ruivo, Gwen era a mulher mais linda que Kevin já havia visto, a mais poderosa também, seus poderes eram algo incrível, sua mana tinha um gosto diferente de todos os outros, Kevin se aproximava cada vez mais da cama, e quando deu por si já estava com a mão no pescoço de Gwen pronto para tirar sua energia, ele rapidamente solta o pescoço de Gwen fazendo a respiração da mesma voltar ao normal, Kevin então caminha de costas até o canto mais extremo da parede, sua cabeça girava e a dor só aumentava a medida que pensava o que poderia ter feito a Gwen se não tivesse voltado a si, poderia tê-la matado sem ao menos perceber, Kevin sentia-se sufocado por seus próprios pensamentos, quanto mais pensava, mais culpa caia sob seus ombros, Kevin então sai do quarto e corre até a parte de fora, precisava de ar, mas ao sair vê os corpos por baixo dos sacos, não precisava tirá-los para saber que ambas as mortes eram culpa sua, culpa, culpa essa que duraria toda sua vida, culpa essa que ele teria que carregar, culpa de não ter sido presente quando Gwen mais precisou, culpa de ter uma filha que não sabia se queria ter, não era a hora, ele não podia ser pai, era imaturo e impulsivo e isso vinha piorando de uns dias para cá, Kevin sabia disso, ele sabia disso, e então ele volta para o quarto aonde Gwen estava, ele já sabia o que faria e o quanto isso machucaria Gwen, mas sabia que era o certo, ele se aproxima da cama, dessa vez com lágrimas nos olhos, não admitiria que ninguém o visse chorar, mas Gwen não podia vê-lo naquele momento, então Kevin não se segurou, lágrimas caiam e davam lugar a outras, Kevin pega a mão de Gwen e se ajoelha ao seu lado pedindo perdão entre soluços, minutos depois ele seca as lágrimas e se põe de pé colocando seus lábios sob os de Gwen de maneira sutil, Kevin então solta as mãos gélidas que, embora ele pudesse passar a vida inteira segurando, ele sabia que podia ser a última vez que sentiria o toque e isso o machucava de uma maneira tão profunda que nem ele sabia se era uma dor física ou emocional, e quando a última lágrima cai, Kevin se vira de costas para a cama e segue até a porta, dando uma última olhada para trás e seguindo em frente, o osmosiano abre a mala de seu carro e coloca os dois cadáveres em seu porta malas fechando-o em seguida, dando uma última olhada para a pequena cabana antes de entrar no carro e pisar no acelerador sabendo que a partir dali, nada seria como antes. 

 


Notas Finais


Meu coração dói só de pensar que falta pouco para acabar 💔
Mas espero que vocês estejam gostando Ps: não me matem pela sede de poder do Kevin
Até o próximo ❤️


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