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História Then I Heard your Heart Beating - Capítulo Único


Escrita por: LadyLunaRiddle

Notas do Autor


Esta postada também em Nyah!Fanfiction

Passa-se meses após a Batalha de Hogwarts, ou seja, tio Voldy morreu i3i.

Hope you like it!

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction Then I Heard your Heart Beating - Capítulo Único

Tudo que a ruiva podia dizer era…Como era possível ?

Voltara o olhar para trás, até dar com o tímido e meio preocupado olhar de Harry, encarando-a. Claro que ele estava preocupado, ele sabia bem a sua habilidade em feitiços para temer.

Céus, ela só queria uma dia tranquilo sem colegas chatos apaparicando, sem ter que aturar galinhas de sua volta ou invejosas querendo que ela pagasse o fato dos namorados a perseguirem e tudo porque?

Era conhecida como a namoradinha de Harry Potter, sem de facto estarem namorando. Ah, sim, ele auto isolou-se durante os meses de Verão após a Batalha de Hogwarts, sem dizer nada e nem comentar nada com ninguém, mas ao que parece comunicava-se com seu irmão e aparentemente com Hermione, isso a magoara e ela fizera de tudo para não perder mais seu tempo, esperando por ele. Já havia perdido anos demais e se ele não queria mais nada com ela…não ficaria para ai chorando mais por sua causa. Já era demais isso.

Agora, havia voltado a Hogwarts e passara a primeira semana fugindo das pessoas, por causa dessa fama que ela não queria e nem desejava. Correra para bem longe naquele dia, pensando num local em que podia ficar em paz sem ser incomodada.

Em menos de cinco segundos, lembrara-se de um local. Sala Precisa.

Mal subira ao sétimo andar e chegara na frente da parede passara três vezes na frente e a porta aparecera, mas mal entrara…o que ela dera de caras com outra pessoa, Harry Potter.

Revirara os olhos e tentara abrir a porta mas notara que ela…trancara? Desde quando?

A sala obedecia a sua vontade, ela não desejava ficar ali…muito pelo contrário. Voltando seu olhar para ele, arquejara a sobrancelha.

Ele tinha agora um leve sorriso…suspirara fortemente, pensando.

Como era possível, ela ficar ali presa com ele? Merlin, só podia estar troçando dela.

Mas mais importante, o que o levara a prendê-la ali?

— Abra a porta agora, Potter…- Quando ela usava o sobrenome dele, ele sabia com toda a certeza que estava encrencado.

E quando ela pegara a varinha, aproximando-se dele perigosamente, ele começara temendo sua vida e olhe que ele havia enfrentado o Lord Voldemort e sobrevivido.

—Espere, eu preciso falar com você…

—Não há nada para falar…

—Por favor, Ginny…

Ela parara a meio caminho, ficando a fitá-lo seriamente, resolvera pensar numa poltrona para sentar-se e ela aparecera.

—Se for isso, você deixa aparecer, não é sala fajuta?

Ele tivera que conter a todo custo o riso perante o que ela havia dito, continuava sendo a sua Ginny, mas quando ela voltara o olhar para ele arquejando a sobrancelha, ele contivera-se, ela estava furiosa, irritada e com vontade de esganá-lo, não duvidava nada.

—Gin…

—Não me chame, Gin, perdeu esse direito a muito tempo…é srta. Weasley para você…

Ele suspirava cada vez mais, sentindo-se meio doído com ela, falando assim com ele, mas sabia que merecia.

—Gi…- ao olhar a sua expressão reprovadora, apressara-se a corrigir.- Weasley…eu tenho que te contar porque fiquei sem falar com você…

—Não quero ouvir…só quero ouvir o trinco da porta abrindo para eu sair…

—Será que pode deixar de ser teimosa e escutar-me um pouco…

Ela revirara os olhos, colocando suas delineadas pernas sobre o apoio da poltrona, com esse movimento a saia do uniforme subira dando-lhe uma visão privilegiada de suas coxas, voltando o seu olhar para o rosto a muito custo, ele sabia que ela era belíssima e se ficasse olhando perderia o foco de ali estarem.

—Estou esperando…- Ela voltara-lhe um sorriso meio torto ao ver o efeito que ela causava nele e misericórdia… que efeito!

—Eu sofri uma maldição do Voldemort, antes de conseguir matá-lo…

Dessa vez, ela arquejara a sobrancelha, ele meio satisfeito vira o brilho da preocupação passar fugazmente nos olhos dela.

—Como?

—Isso que ouviu e eu tinha que ficar de quarentena até verem se era perigoso ou não…

Ela levantara-se da poltrona, no mínimo furiosa e no máximo possessa, ele quase recuara para trás, quase…mas contivera-se, ficando firme ao vê-la aproximar-se, com aqueles movimentos que por Merlin, ela era demais. Para com isso, Harry!

—E não podia- me contar? Porque sei que comunicou-se com Ron e Hermione…por isso é uma desculpa esfarrapada…

—Mas, só você corria perigo…

—Como assim? Só eu corria perigo?

—Ahhh, qual é…será que você ainda não percebeu?

Ela continuava sem entender e a sua impaciência estava não ajudando ao caso, ele erguera-se tentando manter uma distância segura dela, que a fizera olhá-lo como se ele tivesse duas cabeças.

—Não, não percebi e pode- me explicar em nome de Merlin, porque está se afastando como se eu tivesse varíola de Dragão?

—Ah, assim não consigo falar…- Ele parecia francamente vermelho, olhando o corpo da ruiva como se não aguentasse a sensação e então, meio apavorado, abrira a porta saindo, caindo com tudo no chão, seu nariz partira e sangrava e os óculos estavam quebrados mas ele corria de novo, antes que ela pudesse reagir.

Deixando para trás, uma confusa ruiva que somente olhava aquela reacção como se não tivesse entendendo nadinha e ao mesmo tempo, ela estava preocupada.

Mas os dias passavam e ele continuava estranho e evitando-a no salão principal, nas aulas, ele tentava o máximo não olhá-la e para cumulo, ele corria dos fãs e malucos que o acercavam como se fosse divindade e muitas cochichavam as suas costas, que ela havia traumatizado o famoso Harry Potter, mas misericórdia…ela não sabia que acontecia e porque ele agia assim?

Nisso, ela tentara perguntar a seu irmão Ron mas ele esquivava-se atrapalhado, puxando de antemão a namorada, Hermione. De modo que nunca conseguia falar com eles, tentavam nunca ficar sozinhos com ela e quando os encontrava mais parados, cochichavam com o Harry, muitas vezes apanhava expressões tipo: “ Isso vai passar…” , “ Força, Harry…” .

Até que ela, numa das suas rotinas já diárias, voltara na sala precisa e lá estava ele novamente, parecia em baixa forma e suspirando bastante, até que ela perguntara a ele.

—Harry, que está acontecendo?

Ele voltara seu olhar a ela e dessa vez, ele que correra para a porta para sair da sala precisa, mas dessa vez ficara chocado, porque quem a prendia era a própria Ginny e ele não sairia até lhe explicar que demónios, estava acontecendo?

—Abra a porta , Ginny…

—Não…

—Por favor, abre a porta…

—Não…

—Ginevra Weasley, abre a amaldiçoada porta…- Tentara num tom de comando e grave erro que ele cometera, ela ficara tão vermelha quanto seu cabelo e virara para ele, aproximando e ele fugindo do toque dela como se queimasse e aquilo ofendera-a profundamente.

—Seu…seu….ahhhh, quer saber, vai para o inferno, Harry Potter…- Ela abrira a porta da Sala Precisa e correra imenso, fugindo daquele babaca mas ouvindo os seus gritos atrás de si.

Que se aproximasse que levava um Expulso mais rápido do que pronunciaria “cuecas de Merlin”.

***

E um jarro voava na direcção dele, ao que ele desviava-se sem recordar que possuía varinha para fazer qualquer coisa que fosse, porque a Sala Precisa ajudava-a naquela tarefa de agredi-lo, dando –lhe objectos para atirar na cabeça dele, agora eram jarros, mas já havia sido escovas, guarda chuvas , vasos de flores e etc…

—Ah, Ginny…

—Com que então… era perigo a minha pessoa? Porque você é um hipócrita, Harry James Potter? Hmmm…?

Harry engolia em seco, sentindo-se num grande aperto, vendo que ela preparava-se para atirar mais algo, segurando os braços dela, que estrebuchava, tentando desviar-se.

—Mas..é Gin…por favor, tem calma…

—Calma?…te vejo pegando a Chang na minha frente, e é calma? E antes, vi você de papo muito querido e fofinho com aquela indiana fajuta…a Parvati ? Sério? Só faltava a Lavender para você pegar as periguetes , que faltavam…

—Quer saber a verdade…?

—É o que ando querendo saber, mas não precisa…mentir não…já sei que você quer partir para outra, que vá…e me deixe em paz…entendeu?

Com um chute nas suas partes baixas, ele encolhera-se todo vermelho e torcendo-se de dor, ela era marrenta, caceti.

—Não é por isso…

—Não me minta… e deixe a sala precisa…é meu, esse local…arranje outro…- Ela falara meio infantilmente, mas não queria saber, aquele maldito andava querendo se aproveitar de sua fama, que fosse para o inferno mais elas e a deixasse em paz, porque andava querendo pegar outras, mas tentava nos corredores vir na sua direcção e corria assustado, como se ela tivesse alguma doença contagiosa…ah, que fosse para o raio que o parta.

—Esta proclamado, que é seu é?

O olhar ameaçador que ela lhe lançava, começara involuntariamente a temer por sua vida. E olhe que havia enfrentado Voldemort. Mas a culpa era dele, maldito cara de cobra que até do túmulo, oh raio onde estava, até depois de morto, o assombrava era pior que Peeves.

—Some…

—Gin…

E praticamente, rastejando optara por caminhar para a porta da sala precisa, o rosto dela parecia muito semelhante a uma diaba, suspirara fortemente ao abrir a porta.

—É isso, você vai assim?

Ok, ela era bipolar voltara seu olhar a ela, profundamente cansado.

—Você não queria que eu fosse?

—Seu…seu…ahhh, vai mesmo …já vai tarde…e nunca mais me dirija a palavra, Harry James Potter…

Mal pusera um pé fora, uns gritinhos foram ouvidos por ele e Ginny que já arquejava a sobrancelha e ele parecia aterrorizado, voltando a entrar e fechar a porta, sob os gritos algo assustados das pessoas lá fora que provavelmente achavam que ele tinha sido engolido pela parede e não é que ele não quisesse, elas não o deixavam em paz.  Encostara-se na porta, escorrendo até ao chão, o seu cabelo asa de corvo estava revolto e seus óculos haviam descaído para a ponta do nariz.

Ginny observava a cena meio sem saber que dizer, queria explodir mais uma vez e fazer escândalo mas acabara por ir perto dele sentando-se do lado dele, que olhava-a meio surpreso e a medo, não era para menos.

—Que anda acontecendo, de verdade?

—Bem, o Voldemort…ele lançou uma dúzia de feitiço…e um me atingiu mas os efeitos só…só apareceram um tempo depois…- Ele sentia-se corar ao lembrar de quando a professora McGonagall falara do dito feitiço ao ele ver-se com os efeitos que não entendia e era compreensível, ele pegara-se querendo pegar Ginny em todos os cantos que podia, mas não era algo normal, ele pegava-se masturbando a toda hora pensando nela, querendo pegá-la mas sempre tinha irmãos dela por perto e ainda vivia-se o luto pelo Fred, o que fazia que ele parecesse um autentico depravado, mas ao ver Ron e Hermione se pegando pelos cantos começara achando que era complô de Merlin contra ele, mas ai, ele tinha tido sua noite a sós com ela e quando iam chegando nos finalmente, o que sucede?

Gui entra porta a dentro anunciando que ia ser pai, todo feliz e eles meio embaraçados, ajeitaram-se á velocidade da luz, ou seja bem rápido.

E alheia aos pensamentos dele, Ginny falara, tentando incentivá-lo.

—Que efeitos? Que feitiço ?

—Feitiço do Sucubbus…Gin…- Ele estava completamente tomate sob o olhar confuso de Ginny que continuava sem entender, ajeitando seus longos cabelos para trás soprando e depois pegando e enrolando num coque, ao que Harry olhava cada movimento seu, vendo sob a camisa, aquele sutiã de renda rosa clarinho e aquela saia do uniforme subia até ao limite das coxas, por Merlin aquilo era uma completa tortura.

Ao que ele erguera-se, quase em pânico, sentia seu nariz sangrando, subitamente, sentia-se como um personagem daqueles desenhos japoneses que assistia com Dudley quando pequeno e quando podia.

Ela olhava para ele, piscando os olhos, erguendo-se quase de seguida, abraçara-o ao que ele, deitara a cabeça para trás tentando conter o sangue que ameaçava cair ainda mais, meio desnorteado.

—Ahhh….

—Harry, calma…

—Me deixa em paz, Gin…- Nisso, ele soltara-se dela meio brusco, correndo que nem louco para fora da sala, com os pingos de sangue fazendo carreirinho, sendo perseguido pelas loucas que tentavam cercá-lo no caminho.

Hermione vinha com Ron, vendo Ginny meio atónita do lado de fora da sala precisa, quase espumando de raiva , pelos cantos.

—Gin?

—Se aquele testa rachada falar comigo de novo, eu vou azarar tanto ele que ele esquece do próprio nome…

Hermione e Ron entreolharam-se. Novamente, ele não havia conseguido explicar. Ao verem, Ginny correr para fora, quase atropelando os primeiranistas que estavam apavorados olhando para ela, os dois decidiram de comum acordo, darem um jeito de que eles se entendessem.

No escuro da noite, sob um a fogueira improvisada perto da cabana do Hagrid, Ginny pensava sobre a sua vida e sobre que havia acontecido até aquela altura, pensando em tudo que havia passado.

No primeiro ano, fora vitima de um Basilisco do Tom Riddle, quase morrera.

No segundo ano e por ai adiante, fora uma espécie de step e segunda reserva do Harry, que a via como irmãzinha do seu melhor amigo, em todos os verões que ele ia passar na Toca.

No seu quarto ano,  se envolvera com Cho Chang, concentrara-se em tudo menos nela ou reparara nela, só quando haviam chegado no sexto ano, havia reparado nela e que aconteceu Tom de novo , ele teve que ir embora

Parece que o amor por Harry Potter estava condenado a fracasso mesmo, desde o inicio. Muitos a criticavam, chamavam sem sal e nem pimenta para o Eleito, acharam que ela não estava a altura dele, tudo que surgia naquela maldita revista de fofoca da Rita Skeeter (Sim, havia sido demitida e com o dinheiro da indemnização que lhe tiveram que pagar comprara uma revista e continuava seu trabalho sujo ! ). Tudo que era publicado por ela, era absorvido pelas pessoas como verdade e ela sentia-se meio depressiva, mas ela sabia que não era nada daquilo e nem controlada por aquela infeliz, ela seria.

Mas ela estava perdendo a fé e a paciência com ele, porque tudo simplesmente dava errado e estava fadado a isso mesmo.

Ele agora agia pior que antes e tudo que podia fazer era ficar de cara cada vez que ele reagia estranho e aguentar a perseguição das fãs que a odiavam por pensar que ela fazia sofrer Harry, causando todo o tipo de acidentes embaraçosos para que ela fosse humilhada, essas podiam ser as que chamam-se de haters da Ginevra Weasley e havia ainda outro tipo de fãs que podiam denominar-se de loucas, que gritavam com ela e ainda troçavam dele correr dela com medo, espalhando que ela devia de ser mesmo algo desprezível para isso acontecer.

Em suma, sua vida não estava nada fácil e esse comportamento dele meio irracional não estava ajudando, havia passado dias desde a ultima cena na sala Precisa e mais fuga dela, ao que ela sinceramente já não sabia mais que fazer.

— Gin…

Mas ela queria saber que feitiço era aquele que ele falara com ela, antes de a beijar e depois endoidecer. Que estava deixando escapar, Ginny? Você não era burra, nem podia ser considerada como tal, até o Professor Slughorn a tinha chamado para seu clube, ou seja ela era tudo menos burra. Como não entendia o que se passava com ele?

—GINEVRA WEASLEY…

Ela acabara caindo para o lado, olhando para quem havia gritado para ela, assustada, suspirara aliviada ao dar de caras com Hermione.

—Pow, Mione precisa de gritar ein?

—Você não respondeu, esta ai amolgando a pobre almofada de rendas do Hagrid…com o olhar no amanhã…

Hagrid contivera o riso, ao recolher a grande xicara do chá que estava ainda com restos de sorvete que ela comera, da frente dela, e indo lavar, ao que Ginny olhara meio enfadada para Hermione por vir interrompê-la na sua solitária.

—Diz, então…- Erguera-se com pesar, massajando a bunda se não fosse sua melhor amiga já teria no mínimo lhe lançado uma azaração.

— Eita, mal humorada…o Ronald pediu para chamar você?

Aquela fizera-a arquejar a sobrancelha, ele havia ido treinar quadribol com o Harry e ele não hesitaria em vir chamá-la.

—Mas porque não veio-me chamar ele? Porque mandou Mione-correio?

—Oras, estava disponível nas bancadas e ele me pediu…largue de amolar, Ginny você não está fazendo nada de importante…

—Ein, quem disse isso?

Hermione olhara-a sarcasticamente como dizendo: Sério , isso? A sua ideia de coisa importante é se enterrar em sorvete e amolgar a almofada?

Revirara os olhos, fazendo um enorme bicão, calçando suas botas e seguindo a Hermione para a rua, que está algo frio, arrependera-se logo de imediato.

—Mione?

—Hm?

—Você descobriu sobre que é o feitiço do Sucubbus que falei com você ?

—Descobri mas não sou eu que tem que falar para você que significa, Gin…

Aquela ambiguidade e fuga da Hermione não era comum nela e estava deixando-a nervosa.

—Então quem tem que falar mesmo?

Quando chegaram perto do campo de Quidditch , vira seu irmão vir na sua direcção com o Harry perto , os dois conversando bem animados como sempre, o que a deixara incomodada e irritada mais do que já estaria antes. Com seu irmão sempre bem, claro porque não? Homens…

—Gin…

—Ron…

O olhar alegre e bem disposto de Harry mudara de figura quando chegaram perto dela, é o garoto estava gravemente afectado e isso a estava deixando-a preocupada, mas quando ele ia fugir de novo, vira seu irmão segurar nele e arrastando até perto dela, ao que ela tivera que abraçá-lo para ele não cambalear e caírem os dois, em seguida so sentira a voz fina de Hermione, fazendo um feitiço…

—Barreira…para que é isso, Hermione?

—Bem, vocês precisam conversar se nem a sala precisa está funcionando…esse feitiço barreira vos manterá aqui no campo de quidditch por…bem o tempo suficiente…

—Vai nos deixar aqui na rua fria e gelada presos nessa barreira…

—Presos? – O olhar de Harry era de puro pavor, ao olhar para ela e batendo na barreira invisível e querendo fugir, mas Hermione não se compadecera com o desespero de seu amigo, na realidade olhava apra ele de modo bem sério.- Hermione…

—Nem adianta pedir, precisam conversar e antes que pensem em levantar a barreira…vou já avisando, sou bem esperta…antes que pensem em algo, já estou pensando em feitiços piores…

Os dois emburraram olhando para ela, achando que tinha chegado longe demais. Mas Hermione limitara-se a seguir o seu caminho de volta para o Castelo, arrastando consigo seu namorado que a olhava como se ela fosse assustadora. O que Harry e Ginny não deixaram de concordar internamente com isso.

Os dois entreolharam-se , olhando o grande campo de Quidditch e sentindo subitamente que era um local pequeno para eles dois , pelos menos era isso que a ruiva pensava ao ver que o moreno estava soando frio, olhando para ela como se precisa-se ficar afastado para respirar.

— Já chega, Harry…fale de uma vez, que está acontecendo e que feitiço foi aquele que você me falou?

Ele começara a andar de trás para a frente e repetindo no inverso, ela caminhara para perto dele parando-o, ao que ele fixara seus olhos verdes nos dela.

—É um feitiço que…

—Que?

—Ah,que se dane…- Com um puxão poderoso, colocara-a para perto dele e beijara-a , ao que ela perdera meio a noção de onde estava, era um beijo repleto de amor, desespero e principalmente um desejo tão palpável que Ginny não reconhecia o que estava acontecendo com ele e quem era ele naquele momento, afinal ele parecia precisar do beijo dela e o do respirar dela como se fosse algo necessário a sua própria sobrevivência, passara-se uns segundos e o beijo acabara por terminar mais cedo do que ela previra, afinal parece que buscar ar era preciso para ela e ele.

Cada vez menos ela o entendia, mas pelo seu olhar decidido, ele iria finalmente explicar-se, mas quando ele a pegara no colo e caminhara para os balneários, ela percebera aos poucos que aquele feitiço significava…ou então não havia entendido nada.

Ele tornara a beijá-la de forma contínua e marcante, marcando cada zona por onde passava com beijos, mordidas e caricias, ao que ela ia perdendo o norte aonde estava.

—É um feitiço, Gin…que me faz perder o controle …e precisar de você todo o dia…

—Precisar…?- Ele dera-lhe um olhar significativo, ao que ela corara imenso ao ver o olhar que lhe deitava. Oh, finalmente ela compreendera.

Aquela noite estava sendo mágica, Ginny entendia e sabia agora diferenciar os momentos mágicos, dos realmente mágicos em sua vida.

Ela admirava Harry dormir e sentia seus braços de volta do seu corpo, estavam deitados sob as longos sofás do balneário masculino, , as roupas haviam-se perdido pelo chão, ao que ela agora pensava no que havia acontecido aquela noite.

Eles haviam tido a sua primeira noite juntos, e ela não podia estar mais feliz, finalmente havia compreendido que feitiço era aquele.

Era um feitiço que aumentava de tal forma a tensão sexual que a pessoa não podia ver a pessoa amada que só queria estar sempre naquele estado que eles estavam agora, a todo o momento e todo o instante,c omo se fosse um ninfomaníaco.

Só podia mesmo ser do Harry, ser tão cavalheiro e doce na sua personalidade que fugia dela para não assusta-la, ela tivera que conter o riso. Ela nunca tinha dormido com ninguém, havia sido a sua primeira vez, fora levemente incomodo quando ele a adentrara, mas a ruiva havia-se não assustado com a “fome” que ele tinha, ela o amava e gostava de estar com ele.

Ela demarcara cada contorno do rosto dele, descendo pelo pescoço e indo para seu peito definido, ao que ele remexera-se e apertara ainda mais em seus braços.

Ao que ela ria-se com a meiguice e a expressão sorridente e calma que ele possuía em seu rosto dormindo, parecia um anjo de tão plácido.

Ela distribuira beijos pelo seu pescoço e rosto, ao que ele devagar abrira os olhos sonolento e sorria feliz ao olhar o rosto ainda com sardas subtis que ela possuía.

—Sem sono…?

—Sim…

—Porque?

—Estou feliz e pensando em tudo que passamos até agora…

—Gin..eu…

—Shiuuu, já passou…só me promete algo…

—O que?

—Fica comigo para sempre, sem mentiras, sem omissões…sem mais nada que possa nos separar? Já bastou o tempo que perdemos…

Harry beijara suas mãos e voltara a deitá-la sob o sofá do balneário, admirando cada traço do seu rosto bélico, delineando os lábios vermelhos que ela tinha e tornara a beijá-la.

—Para sempre…Ginny…

Ela voltara a puxá-lo, sorrindo animada e continuaram o que aquela noite ainda cedo, reservava para eles.

19 anos depois…

Tirando Lily que estava com eles e só iria para Hogwarts no ano seguinte, seus dois filhos estavam agora a caminho de lá. O que fizera Ginny suspirar, achando que seus filhos haviam crescido rápido demais, uns braços fortes e doces abarcaram a sua cintura á medida que os dois viam Lily ir ter com Hermione e Ronald que fizeram sinal que iriam levar a pequena, ao que eles confirmaram para alegria de Lily que iria para a casa dos avós, brincar como ela desejava com os primos mais novos, antes de voltar nas aulas no colégio trouxa que ela frequentava no dia seguinte.

—Hm, quer tirar o resto do dia, minha jogadora de Quidditich?

Ela rira-se com o tom de segunda intenção que seu marido tinha, aquele problema nunca havia ido e não é que ela importa-se com isso, era até prazeroso, não é mesmo?

—Muitas saudades minhas é ?

—Muitas,nossa…nem sabe quantas…foi para a Sérvia e me deixou sozinho uma semana…com toda a família na Toca.

—Oh que crueldade, parece que deixei meu marido abandonadinho…

—Muito…

Ela rira-se com a sua expressão que fingia aborrecimento, ao que ela dera-lhe um longo beijo que fora somente interrompido pelo flash de uma câmera fotográfica e novamente, eles corriam e aparataram para casa, nessa vida sempre apressada, nem sempre fácil mas com certeza, muito feliz.

THE END

 


Notas Finais


<3


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