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História Anne de Pedra - AnneXNinja


Escrita por: Dark-yuki

Notas do Autor


voltei

Capítulo 4 - AnneXNinja


Após eu dizer-lhe isso sua expressão vitoriosa murchou. deu lugar a algo misturado a frustração, sua boca alternava entre abrir e fechar. Suas “coleguinhas” seguravam o riso, pude ver no momento em que uma que até então permanecera quieta ao seu lado tentou abafar uma possível gargalhada marota que parecia querer se libertar, direcionando suas mãos a esse local. A agressora de mendigos percebeu, em  - provavelmente - um gesto impensado aquela barata doida mudou seu foco, logo vindo na minha direção em passos longos e rápidos. Arqueei a sobrancelha quando a baratinha levantou sua pata nojenta numa tentativa de dar-me um tapa no lado direito da minha face, que obviamente, seria falha se eu não tivesse permitido.

-Isso é para você aprender a me respeitar sua vadia de uma figa. -Proferiu raivosa.

Devagar, sem pressa, direcionei meu rosto que havia sido deslocado para o lado esquerdo.

-Você sabe o que é legítima defesa? – Dei um sorriso de canto, pois aquele tapa não faria mal a se quer formiga.

-Quer saber? Enfia um rojão no seu cu e sai voando seu pedaço de merda.

A pilantra olhou minha pessoa depois da minha delicada ordem, estarrecida. Aproveitei a oportunidade agarrando seus dois brincos e os puxando sem dó nem piedade. Vislumbrando sua expressão impagável, rapidamente soltei os brincos horrorosos, juntei meus quatro dedos e os levei numa velocidade sub-humana pouco acima de onde seria seu umbigo, que estava coberto por uma blusa não muito grossa, dando lá um forte golpe pouco acima de seu umbigo fazendo com que a mesma cuspisse sangue, pois a milímetros de um dos seus pontos vitais eu havia dado golpe. Subitamente uma barata enorme voou para perto dela.

-Isso é para você aprender que até essa barata voadora merece mais respeito que você. – Não tenho certeza se ela me escutou, pois logo em seguida caiu no chão dura. 

As outras garotas caíram fora. Porque será?

Andei alguns metros calmamente, fiquei de frente para o garoto que estava sentado e me agachei.

Delicadamente levantei seu queixo e me deparei com a coisa mais deprimente e linda que eu já tinha visto. Havia um rastro de limpeza em meio aquele rosto sujo pela poeira e várias outras substâncias, devido uma lágrima, congelada à beira de seu queixo afiliado,

Tinha que admitir: ele é muito bonito mesmo com uma barba rala e uma fraca camada de poeira.

Fiquei ali alguns minutos admirando tamanha beleza, mas não ficava por aí algo me intrigava nele e me levava a querer descobrir que tipo de pessoa era aquele homem.

O que eu estava prestes a fazer por impulso talvez seria um ato de egoísmo, mas de uma coisa eu teria certeza, nada iria me influenciar a mudar de ideia e muito menos me arrepender.

Levantei-me rapidamente e ajustei-me em um ângulo em que o homem não visse a baratinha desmaiada.

Dei-lhe um tapa em seu rosto, destruindo completamente a lágrima, em alguns segundos me recompus e num ato teatral imitei perfeitamente a vadi-ops, *meu estômago embrulhou, mas tudo bem* empinei o nariz impondo superioridade, a qual não existia, mas é a vida.

Foi então que o tão esperado momento do dia aconteceu, o belo rapaz remexeu-se erguendo então seu rosto me mostrando assim as belas orbes que me levavam a outro mundo, eram azuis, não tanto como o céu, verdes, não tanto como um limão, uma mistura perfeita das duas cores que fazia-me ficar incrédula com tanta perfeição em uma pessoa só. Oh Deus por que não dividistes tamanha beleza entre os humanos?

Agora você se pergunta, porque diabos a protagonista aquela gostosa, linda, divosa, maravilhosa, está imitando aquela vad- piii?

Simplesmente porque depois de ver o deus grego em pessoa além de aquela expressão impactante eu não poderia o deixar escapar de minhas garras, no entanto teria que dar uma resposta satisfatória a todas as questões e testes que eu faria pois, dependendo do tipo de pessoa que ele é não poderia o adotar, uma vez que não aceito qualquer comportamento que pudesse prejudicasse eu e minha família.

Fiz-lhe a primeira pergunta que tinha feito já a muitos. -Sim, já saí pela rua com a intenção de adotar mendigos

-O que um perdedor como tu fazes aqui, a estragar a bela paisagem que esta praça proporciona? - e que ocasionalmente muitos tinham falhado dar uma resposta que me agradasse.

-Coscuvilhar a vida alheia não é algo apreciado por mim, senhorita.

*bela resposta, ele acabou de me dizer mesmo que indiretamente “isso não é da sua conta” além de não me faltado com o respeito.” Olhei para ele com uma expressão seca, respondendo sua alfinetada.

-Não me interessa o que você aprecia ou deixa de apreciar, sua opinião medíocre não interfere na minha vida- agora queria ver sua reação, se iria baixar a cabeça com a patada ou se iria devolver a “gentileza”

-Minha opinião para ti é tão medíocre quanto sua presença para mim.

AAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH MDS NÃO ACREDITO QUE ELE DISSE ISSO

Vou me fazer de burra, se for mesmo isso que eu entendi vou aprovar ele, mas preciso somente fazer só mais 2 perguntas.

-O que está insinuando- Me fiz de desentendida.

-Não insinuei deixei explicito e se você não entendeu problema seu. -Depois dessa me jogava areia do deserto e saia nadando mas não é o caso.

Olhei-o no fundo de seus olhos e não consegui prender o pequeno sorriso que teimava em escapar de meus lábios. O último teste. Só mais um.

Peguei um bolo de notas de meu casaco e estendi-lhe. Para quê? Eu tentei humilha-lo, falei mal de sua classe, rebaixei-o de forma que o fizesse acreditar que é inferior a mim então uma pessoa que se dá ao valor não se venderia por dinheiro à pessoa que o fez mal.

O homem fechou os olhos, possivelmente achou que eu o agrediria, e eu não tiro a razão dele. No momento que avistou minha mão com uma fortuna em dinheiro ficou incrédulo, “já esperava isso, entre 17 dos testados todos ficaram com essa expressão, mas no final todos os 17 reprovaram, caíram na tentação.”

-Vamos, pegue – com um pouco de insistência ele pegaria a grana.

-Não, mesmo que eu morra não iria rebaixar-me a esta situação e ainda ser obrigado a guardar-te na minha memória até a morte como minha salvadora. – proferiu como se eu tivesse feito o maio crime do mundo.

“APROVADO, PORRA! ”

Narradora

Peço imensamente desculpas pelo palavreado impróprio e deplorável dela (=>^-^=)>

Após um curto diálogo dos dois Anne já tinha decidido o que queria de aniversário. Ela queria um mendigo, desejo que muitos achariam estranho, e que até mesmo pensariam que a dona dele estaria louca, mas na situação de Anne, tudo havia uma explicação mais que plausível.

Sem jeito de como notifica-lo que iria digamos, adotá-lo, Anne acabou dando um forte golpe no ombro de forma que o fizesse desmaiar.

Após ter feito o que antes acharia certo, mas que agira já não tinha tanta certeza disso, depositou suas duas mãos, surpresa por aquele ato que havia sido cometido quase que automaticamente.

(QUEBRA DE TEMPO)

Anne

Sem dificuldade alguma bati na porta de madeira preta de minha casa com a mão esquerda pois a direita segurava um pé de Just, o mesmo estava esparramado no chão, havia o arrastado pela calçada até aqui. Isso mesmo eu arrastei ele pelo pé(ri ao lembrar da cara assustada e dos olhares tortos que as pessoas direcionavam a minha pessoa na medida que viam o rosto dele ser ralado no asfalto).

Repentinamente a porta se abriu mostrando uma certa mãe com um olhar repreendedor.

-Anne você deveria estar na-

-OI mamis sua linda amor da minha vida! eu trouxe dollynho ^^

-Anne Aquamarine o que está acontecendo, eu quero uma explicação e plausível!!

 



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