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História Through Your Eyes - Sobre o namorado


Escrita por: NoahBlack

Notas do Autor


Mais um capítulo para um sábado à noite

Eu tenho que trabalhar, mas vocês podem curtir esse começo de noite com uma leitura.
Só para avisar que temos a introdução de um personagem novo.

Capítulo 6 - Sobre o namorado


O passatempo preferido de JongDae e BaekHyun, no momento, é ficar grudado em qualquer tela que permita a transmissão da surra que SeHun está levando no basquete agora. Os dois estão acomodados no grande sofá providos de pipoca, salgadinhos e refrigerante e os olhos nem piscam.

— Caralho!

— Trinta pontos na frente não é tanta coisa, Dae... SeHun-ah ainda pode conseguir... – Mas o Byun desiste ao ver que a máquina de arremessos acaba de entrar em posição dos três pontos para a garota. – Ou não.

Outro que está impressionado é ChanYeol, mas, ao contrário dos outros dois, o rapper está mais interessado na técnica do que na proeza.

— Ela já jogou?

— Oi?

Saio do meu devaneio para encarar um ChanYeol com uma perna cruzada sobre a outra de forma desleixada e a cabeça apoiada no meu colo.

— Ela faz o movimento do pulso de quebra toda vez que arremessa, acho que já deve ter jogado.

— Dominique faz parte do time oficial da universidade.

— Ela deve ser muito boa.

Eu sempre quis que Dominique se enturmasse com os meninos e que eles pudessem despi-la da máscara que colocaram sobre ela. Poxa, Nic é tão sensacional mesmo com tudo o que parece que sempre a está atingindo de dentro para fora. Me remexo no sofá e começo a contar para ChanYeol sobre as partidas às quais já assisti. Conto para ele da vez em que ela salvou o time por sempre conseguir deixar cada jogador posicionado no lugar certo e de quando uma menina com o dobro da estatura dela pisou em sua mão no meio de um rebote.

— Oficial: Oh SeHun perdeu. – Anuncia BaekHyun, enfiando mais pipoca na boca. – Nem sei porque fizeram melhor de três. Ela ganhou as duas primeiras.

— Shiu! – Adverte Dae, batendo no ombro do amigo. – Quero saber qual vai ser o castigo dele.

Eu já sei o que vai ser porque, pelo andar das broncas nos últimos episódios e alguns revirar de olhos, só existe uma coisa que SeHun não tem feito: limpar e organizar como ela gosta. E obviamente não me surpreendo quando o pedido é feito.

Nós quatros explodimos em risada para a clara expressão de desgosto do maknae. Sehun se aproxima de Nic com bico na boca, balançando os braços do lado do corpo em manha e pede para escolher outra coisa. Ela é irredutível e ele vem mais perto dela, mudando a abordagem, passando os braços pela cintura e enfiando a cara no pescoço, mas Nic permanece ali, de abraços cruzados no meio de seus corpos e revira os olhos conforme SeHun lista outras tantas coisas que ele poderia fazer.

Na hora, os outros três ali na sala inclinam um pouco a cabeça e eu cruzo os braços.

A verdade é que essa aproximação me incomoda um pouco porque, veja, eu levei muita patada no começo. Mas muita mesmo! E por que eu insisti em querer me aproximar daquela garota de sotaque estranho? Pelo simples motivo de que algo em mim dizia que valeria a pena.

E SeHun está ali, uma semana dividindo o mesmo espaço que ela – e quase que literalmente porque parece que agora ele abdicou de vez do próprio colchão e se enfia debaixo das cobertas dela antes mesmo de qualquer reclamação, – já cheio de manha, risadas e aproximação. Eu me incomodo com isso, mas fico feliz que ela tenha abaixado a guarda imperial para ele, no entanto, sei que isso está incomodando mais uma outra pessoa.

O programa segue mostrando SeHun trocar de roupa para seu dia de limpeza, amarrando uma faixa vermelha nos cabelos e então aparecer pronto na sala, munido de vassoura, balde, panos e dois traços pretos no rosto como um jogador de futebol americano. Nic ri e nós também. SeHun aparenta estar indo para a guerra – e, coitado, posso imaginar o quão exaustivo aquilo deve ter sido realmente e o quanto foi cortado na edição final.

— Olha lá, nem se dá mais ao trabalho de pelo menos fingir que vai dormir na cama dele. O que você acha disso tudo, hyung? – A voz de BaekHyun é naturalmente maliciosa ao pronunciar estas palavras direcionando a pergunta para mim, querendo incitar meu ciúme de irmão. – Dormir juntinho... agarradinho nela...

— Acho confortável.

— Ah... por que vocês costumavam fazer a mesma coisa, né?! – E ele me dá uma piscadela e uma cutucada fraca entre as minhas costelas. – Hein?! Hein?!

— Ai, Baekkie... de novo essa história não. – Reviro os olhos e sinto meu celular vibrar no bolso. JongDae fecha a cara e eu quero matar o Byun sufocado com a almofada por causa disso!

— Por favor, hyung, só alimente a minha mente pervertida!

— E ela precisa lá ser alimentada, Baekkie?! Você tem muita imaginação sozinho – zomba ChanYeol ainda comendo o resto da pipoca. – Imagina só se eles começam a namorar?!

— Eles não vão namorar, Channie.

— Nha – Baekkie apoia o queixo no meu ombro. – Tô sentindo uma pontinha de ciúme, hyung – ele bate um dedo onde ele acha que fica o meu coração. – Sehun é um cara bonito, bem afeiçoado... e, sabe, nariz grande.

Só reviro os olhos porque ninguém nesse mundo para Byun BaekHyun quando ele quer falar sobre alguma coisa. Independente do que seja.

— Ela não vai se relacionar com ele dessa maneira, Baek.

— Vai saber...

— Eu sei – e sinto meu celular vibrar de novo.

 — Pelo amor de Deus, hyung, seu celular não para de tremer na minha cabeça – reclama ChanYeol já enfiando a mão no meu bolso e puxando o aparelho. – Eita, por que você tem tanta chamada perdida do Fan?!

— Dá isso daqui, Channie! – Puxo de sua mão e vejo que, além das chamadas perdidas, tenho mensagens também.

— Ele tá em Seoul?! A gente poderia sair e... – paro de prestar atenção na quantidade de coisas que os três se colocam para falar sobre o que poderíamos fazer hoje à noite.

Kris não está nos convidando para nada – ele está me convidando para sairmos e tomarmos um café.

— Ele está sim – digo, interrompendo todos aqueles planos que eu juro que envolviam até mesmo algo relacionado à Jeju. – Mas ele quer me encontrar meio que agora.

Fico de pé e ouço as reclamações deles, dizendo que querem ir junto e por que não podem nos acompanhar. Direciono meus pés para o meu quarto e BaekHyun vem atrás de mim, ainda falando. Deus, como fala! Perco um pouco a paciência.

— Porque ele não quer saber da gente, Baekkie.

— Mas toda vez que ele vem para cá_

— Baek! – Me viro e coloco as mãos em seus ombros. – Ele, no momento, não está interessado em nada do que a gente tem para contar. Talvez depois desse café, talvez amanhã... mas agora não, ok?! – Deixo o menor para trás na esperança de que isso seja o suficiente, mas Byun é uma pessoa insistente.

— Mas o que vocês têm tanto para conversar que a gente não pode saber?!

— Não sei, Baek – aumento minha voz antes de fechar a porta do quarto. Talvez Wu YiFan só queira entender que porra o Oh SeHun está fazendo enfiado toda noite debaixo do edredom da sua namorada.

Ah, SeHun-an! Eu só disse para você quebrar o gelo, e não para ficar se enroscando e dançando e tocando em Dominique no meio sala, da cozinha, do quarto.

Apesar de participar da agitação de BaekHyun, sei que não preciso me preocupar com JongDae porque ele sabe como o Wu é. Pelo menos uma dor de cabeça a menos – certo?!

O local escolhido é um lugar cujo público é muito seleto e distinto. Kris está sentado numa mesa no meio do local, com o cabelo preso para trás, os óculos redondos na ponta do nariz, os cordões e correntes envolta do pescoço junto do brilho dos anéis nos dedos. Nós trocamos um abraço sincero e sorrisos e nos sentamos esperando por um garçom que rapidamente se aproxima.

Conversar com Kris é muito bom. Ele trás notícias quase que do outro lado do mundo e falamos do filme que ele fez – e esse assunto nos leva naturalmente a falar sobre KyungSoo, que está cada vez mais empenhado em sua carreira de ator. Conversamos outras coisas e, quando percebemos, estamos ali há pouco menos de uma hora.

— Fan – eu o chamo quando o assunto morre e ele tem os olhos presos na xícara quente de café. A terceira dessa tarde. – O que foi?!

Kris puxa fundo o ar e retira os óculos, passando a mão pelo rosto.

— Ela está fazendo de propósito? É para me punir pelo o que eu fiz?!

— Nic não é vingativa, Fan.

— Eu sei que não, mas por que essa história de reality? Por que agora?! Ela me explicou, mas... é foda ver um cara deitado com a sua garota, sabe?!

Respiro fundo e ajeito meu boné sobre os cabelos. Eu sinceramente não sei o que dizer – nem sei ao certo como o relacionamento dos dois ainda existe, se vendo tão pouco e com a última pisada na bola dele. Foi uma pisada na bola colossal? Foi – e não sei se ele sabe que eu sei exatamente de tudo. Talvez imagine que ela tenha mencionado o fato sem me dar os pormenores, mas, bem, eu sei de tudo e meio que estou incomodado com a situação.

Kris é uma pessoa sensacional. Dominique usa exatamente essa palavra ou incrível para falar da pessoa do namorado, mas às vezes ele muda um pouco de personalidade quando diz respeito à namorada.

Ele é muito ciumento e não sei como não invadiu a casa querendo socar a cara do SeHun.

Ele chegou a socar a minha uma vez.

— Você precisa confiar nela, Fan... é a primeira vez em muito tempo que Nic não tá fazendo nada que seja relacionado ou ao trabalho ou à faculdade. Você sabe disso. Então_

— Eu sei. SeHun a diverte, certo?! Eu deveria ficar feliz por ela.

Tento dar a ele o meu melhor sorriso de cumplicidade.

Ele diz que precisa ir embora por ter compromisso com patrocinador e avisa que verá Kai mais tarde na festa da revista ELLE e que está pensando se todo mundo poderia sair para jantar junto depois. Levantamos e nos abraçamos em despedida, mas Kris ainda tem mais uma pergunta para fazer:

— Ela ainda me ama?!

— Você sabe que sim.

Eu sei que Dominique sente algo muito forte por ele. Forte mesmo. Se é amor ou não, eu não sei e nem cabe a mim julgar, mas que outro sentimento seria para mantê-la naquela relação por tanto tempo de um jeito meio não usual?! Ou talvez seja o resultado direto daquele evento fatídico.

Não posso julgar Kris pela sua postura na época e também não quero julgar minha amiga pela decisão – até mesmo porque não passou disso, de uma postura e de uma decisão, afinal, não houve tempo. E pelo quanto eu a vi chorar naquela época, acredito em que tenha sido melhor desse jeito.

---

— Ah! Cortaram seu cabelo!

— Gostou?

— Ficou de longe bem melhor do que tava.

— Caramba, Nic! Custava me falar?

— Mas eu falei, Min! Você acha que "playmobil" é um apelido carinhoso?! É puro bullying contra seu cabelo.

Coloquei meu boné de volta na cabeça e sentei na cadeira de frente da mesa pequena dela, rodando o assento enquanto ela precisava digitar alguma coisa no computador.

— O que você tá fazendo?

— Relatório da faculdade. E você, não tem mil ensaios infinitos até transpirar os 70% de água do corpo?!

Estalei a língua para mostrar meu desagrado quando ela fazia aquilo.

— Tenho meia hora de descanso e eu poderia estar lá em cima com os meninos, mas não. Pensei em ver minha amiga, mas antes dela ser uma completa idiota comigo.

— Aish, Kim! Que grosseira! Pronto – e ela abaixou a tela do Mac e cruzou os braços sobre a mesa e me encarou com um largo sorriso no rosto. – Toda sua. Quer tomar um café?

— Não dá tempo. Podemos ficar aqui mesmo?

Tinha outras pessoas naquela grande sala e cada uma trabalhava num canto de uma grande mesa. Nic tinha uma mesa pequena só sua e afastada, mas era a mesa do "estagiário do chefe" e ele tinha um para cada turno.

— Por mim tudo bem... viu, aconteceu alguma coisa?

Foi quando contei para ela que eu me sentia incomodado pela forma como as pessoas me olhavam e às vezes se referiam a mim. E tudo porque eu era mais gordinho.

— Os meninos fazem isso com você? – Ela mudou a postura debochada para um ar mais sério, puxando os óculos para perto dos olhos e segurando a minha mão.

— Não eles. Eles jamais ousariam fazer isso com o hyung deles – e forcei uma risada. – Mas os outros... aish, Nic, tenho medo de como vai ser quando debutarmos.

— Min... – ela contornou a mesa com a cadeira de rodinhas e veio até o meu lado, fazendo aquilo que gostava tanto de fazer: distribuir abraços. Ela me abraçou e disse para eu ficar tranquilo porque eu estava entrando em paranoia por algo que nem ao menos tinha acontecido ainda. – Você sabe que aqui dentro tem uma galerinha que tem inveja de vocês, né? Não liga para isso.

— Mas você, que é minha melhor amiga, pratica bullying contra mim, Dominique, imagine os outros?

— Nha, mas eu faço pelo seu bem. Aquele cabelo era ridículo.

Revirei os olhos e murmurei algo contra o seu ombro que ela não entendeu.

— Disse que você é muito chata.

— E você é muito tonto. Estamos em pé de igualdade aqui – e então ela se afastou de mim e direcionou o típico sorriso que a gente dá quando quer confortar alguém. – Você é muito lindo, Kim MinSeok, e já tem uma caralhada de menina fazendo fila aqui na frente do prédio por causa de você. Deixa de ser mais tonto do que já é, ok? E para de se preocupar com o que nem existe.

— Nic... – minhas bochechas ficaram quentes com ela me dizendo aquelas coisas. – Como se você não fosse de ficar se preocupante com antecedência.

— É, mas a sua cútis é de longe mais bonita e perfeita que a minha. Vamos mantê-la assim, ok? E, viu, vamos fazer algo hoje à noite – e ela acrescentou "depois do seu ensaio" antes de eu já avisar que ficaria até mais tarde, de novo. – Só comer, Min. Nada de altas baladas, encher a cara e acabar dormindo no banheiro da conveniência de novo.

— Você dormiu no banheiro, Nic.

— E te arrastei junto sem nem ter consciência. Esses dias precisam terminar, MinSeok.

E eu ri da sua ironia.

— Talvez a gente consiga beber sem passar vergonha um dia.

— Não quero nem lembrar da vez que a gente entrou no quarto errado no dormitório – ela afundou a cara entre os braços em clara vergonha.

— Pois eu ainda quero entender como você abriu a porta com um grampo de cabelo.

— Eu TAMBÉM! Eu não sei fazer isso sóbria! Vamos só sair comer então?

— Vamos – olhei meu relógio para saber quantos minutos ainda tinha. – Kris não vai se incomodar?

— "Kris não vai se incomodar?" – Ela me imitou com voz de criança birrenta. – Faça-me o favor, homem.

— Ele é seu namorado agora, Nic. Não sei se eu gostaria de ver minha namorada saindo com outro cara.

— Não estou indo para um encontro, Min. Estou indo comer algo legal com o meu melhor amigo. Kris sabe disso e sabe que eu vou continuar saindo com você.

— Bom, por mim tudo bem... e, falando nisso, como vocês estão? – E só pela forma como ela abaixou a cabeça entre os braços, soube que estavam bem. – Ele ainda te enche de flores?

— Toda vez – e apontou para um vaso perto da janela com persianas. – Mandou entregar aqui logo quando eu cheguei. Ele não é um fofo?!

— Coisa mais fofa desse mundo, Nic, mas agora eu preciso ir. Te vejo mais tarde então.

— Aliás, a gente se encontra no lugar ou_

— Eu te busco no dormitório, pode ser?! – Me estiquei para deixar um beijo na bochecha dela. – Te amo, chata.

— Te amo, idiota.

---

Pouco mais de um ou dois dias do meu encontro com Kris, a produção me ligou urgentemente me pedindo para arrumar uma pequena mala e esperar que alguém iria me buscar. Estou dentro do carro e tudo o que me contaram até agora é que SeHun solicitou a minha ajuda. Eu já perguntei o porquê, se aconteceu alguma coisa, se é só mais uma estratégia de publicidade, mas pelo olhar que o manager me lança pelo retrovisor eu sei que é algo um pouco mais sério.

Só não sei se ele tem ideia do quão sério.

Ao chegarmos, SeHun está do lado de fora da casa com uma expressão séria e fechada, braços cruzados e perna inquieta. Assim em que me aproximo dele, Luke surge pela porta latindo, mas não aquele típico latido de felicidade por me ver, mas parece ser igualmente preocupado ao semblante do humano parado a minha frente.

— O que aconteceu, SeHun-ah?!

— Então, hyung, eu não sei. Ela chorou o caminho inteiro na volta e agora tá trancada no banheiro. Ela não me responde e eu tô desesperado!

SeHun está abraçado a mim e sinto seu corpo se mover para conseguir segurar a força do soluço de um choro.

— Eu não sei mais o que fazer – ele retorna com a voz embargada. – Pedi para te chamarem e na hora já te ligaram. Você precisa fazer alguma coisa.

Afasto SeHun de mim e peço para ele me levar até ela. Existem alguns traumas dentro dela, eu sei disso. Mas acredito em que se fosse qualquer outro senão aquele, ela teria deixado SeHun entrar e feito dele um novo porto seguro porque aqueles outros já não eram tão pesados. Mas esse... esse faria Nic nadar para oceano em meio às tormentas sem nem ao menos pestanejar.

Bato a na porta.

— Nic?

 


Notas Finais


E aí, gostaram desse capítulo mais focado no MinSeok? E o que acharam do Kris?
Outra coisa muito importante é o que aconteceu na vida dela para ter se trancado dentro do banheiro. Alguma teoria mirabolante?

Bom, eu não sei quantos capítulos ainda terão, mas esse é o sexto e confesso que nunca fui muito longe com os meus plots. Têm algumas coisas para acontecerem ainda, algumas coisas importantes para a história correr e outras que é para mostrar o nível de relacionamento do Sehun com a Nic, dela com MinSeok e dela e o Kris. No mínimo.

Espero que a leitura tenha sido agradável.

Beijos de luz


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