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História Timidez - Capítulo II


Escrita por: DearMad

Notas do Autor


Olá pessoas, estou de volta com a fic e espero que estejam gostando... como eu disse a história se dará de forma lenta e por enquanto não terá nenhum romance de fato, então peço paciência... Obrigada por lerem. A titia Bella fica muito feliz de tê-los aqui❤

Capítulo 2 - Capítulo II


Fanfic / Fanfiction Timidez - Capítulo II

 

"Amy''. Àquele nome pousou na mente da jovem Catarina como as tatuagens marcadas em sua pele. Passou pelo menos quinze minutos admirada pela beleza da menina e não teve a capacidade de perguntar seu nome e ou pedir seu número. Sequer sabia se Amy era de fato um nome ou apenas um apelido.

- Catarina? - A colega de estande a despertou de seus devaneios.

- Sim? - Sorriu forçado.

- Acho que hoje você tem companhia para o almoço! - Piscou apontando uma direção com o queixo. Catarina olhou para frente e praguejou mentalmente. Sua amiga" Anabela caminhava sorridente em sua direção.

- Oi amor! - Disse a loura de olhos verdes, dando um selinho na morena.

- Ana, eu já disse para não me chamar assim, nós não temos nada! - repreendeu.

- Por enquanto Cat! - Piscou. - Você vai demorar para sair? 

- Não, só vou arrumar uns desenhos do quadro!

- Ok, vou conversar com a Natália, avise-me quando terminar!

- Tá!

*-*

Amélia e Márcio compraram um sorvete e caminharam conversando até onde estava o ônibus da menina, faltavam três minutos para o horário marcado para irem embora e os colegas da menina estavam afoitos com a experiência da feira.

- Bom, eu vou voltar para o estande, a gente se fala por mensagem ok?

- Claro! Quando você volta pra Maringá? - Perguntou um pouco triste por ter que se despedir do amigo.

- Domingo, a gente pode marcar de se ver amanhã a noite, estarei livre, o que acha?

- Amélia, vamos entrar no ônibus querida! - Chamou Iasmin, a orientadora da menina, fulminado o rapaz com os olhos.

- Pode ser bocó! Eu te ligo mais tarde e a gente combina Ok? - O rapaz acenou positivamente e abraçou Amélia apertado leventando-a do chão como sempre fazia quando trabalhavam juntos.

- Rápida você em Amélia! - Disse Iasmin sentada ao lado da menina quando o ônibus estava saindo.

- Co-como assim? - Estava nervosa com a proximidade da mulher.

- O cara com você..

- Não, não é o que está pensando. - Riu, relaxando um pouco. - Ele é meu amigo, trabalhávamos juntos em Maringá e ele veio representar o curso de exatas.

- Certo, mas vocês pareciam próximos.

- Ele é como um irmão mais velho.

- Desculpe-me se fui invasiva. - Disse a mais velha tentando consertar a tensão que se instalou ali.

Passaram-se uns quarenta minutos até que chegaram no colégio e a Amélia reencontrasse Raquel, que voltou em outro ônibus, junto de seu namorado.

- E aí coisinha roxa? Decidiu que curso fará? 

- Oi coisinha pequena, não sei, tô em dúvida entre letras e turismo!

- Eu já te disse que letras é um lixo, turismo parece ser legal mas acho que você não vai ter um emprego, então sei lá.

- Raquel não fale assim. - Protestou, triste pela falta de apoio da amiga.

- Tá, desculpe, mas eu só disse o que penso. - Revirou os olhos.

- Amor vamos? - Gustavo chamou por Raquel.

- Tchau roxinha! - Beijou o rosto de Amélia e saiu de mãos dadas com o repaz bem mais alto que ela.

Amélia foi caminhando para casa e acabou parando na primeira cafeteira que encontrou no caminho; deveria estar almoçando, mas não resistiu à vontade de tomar seu amado capuccino com chantilly e canela. Pegou seu celular e abriu no Facebook enquanto esperava seu pedido, lembrou-se dos olhos mels da mulher com quem conversou no estande de turismo, o pescoço esposto parecia exalar um aroma doce que Amélia adoraria sentir mais de perto. Sentia-se uma tola por não ter pedido o número do telefone da mulher ou ao menos perguntado seu nome para buscá-lo no Facebook e quem sabe tentar flertar com ela, no entanto, parecia impossível ter alguma atitude, era como se algo dentro dela a impedisse de se jogar no mundo e se fazer notar.

Lembrou-se na mulher de olhos azuis, era linda e estremamente atraente, não havia sentido por ela o mesmo que pela outra ao sentir seu cheiro ou apreciar sua beleza, mas não podia negar que a tal Giulia Bunsky era encantadora; buscou pelo nome na barra de buscas da rede social e encontrou o perfil da mulher e uma foto que dava atenção aos belíssimos olhos claros. "Stalkeou" a mulher por alguns minutos, sendo interrompida pelo garçom com sua bebida; agradeceu ao homem é voltou sua atenção ao aparelho, ponderando se mandaria um convite de amizade ou não, preferiu por não mandar, afinal a mulher podia nem sequer se lembrar dela, "a menina de cabelos violeta".

A menina tomou o capuccino, pagou e foi para casa; passou o restante da tarde pesquisando sobre ambos os cursos os quais estava interessada, ligou para algumas amigas que não via há alguns meses por consequência de sua mudança e então fez sua inscrição no vestibular, arriscando tentar turismo. Não sabia bem o porquê, mas a conversa de mais cedo a deixou demasiadamente interessada tanto no curso quanto na estudante que a tinha dado informações do mesmo.

Já era noite quando mandou uma mensagem para Raquel dizendo sobre sua decisão e que já tinha feito sua inscrição no vestibular.

" E quanto você têm que tirar no enem para passar" - A amiga Perguntou.

"Não pesquisei sobre isso, não viu fazer o enem, preciso passar pelo vestibular."

"Desculpe mas você não passa"

" Porquê pensa assim?"

" Por que é muito difícil, tem gente que passa mais de quinze horas por dia estudando e não passa!"

Amélia suspirou pesadamente, frustrada com a comparação da amiga.

" Eu não sou "tem gente" Raquel e não é como se eu estivesse tentando medicina! Eu vou tomar banho, tchau!"

"Tchau"

Estava chateada com a amiga, esperava ao menos algum apoio da parte dela, o que não aconteceu. Tomou seu banho e foi se deitar, ligando a televisão em uma de suas séries favoritas.

- Porquê essas duas não param de palhaçada e se pegam logo? - Perguntou para si mesma, aborrecida com as personagens de Once Upon a Time. - Olha só quem está falando... - Riu de si mesma, por cobrar das personagens uma atitude que ela mesma não tinha. 

Estava quase dormindo quando ouviu seu celular tocar no criado mudo.

- Alô? - Atendeu sem nem ver quem era.

- Olá pequena sereia.

- Não sou uma sereia seu bocó e a Ariel é ruiva.

- Quando eu te conheci você era ruiva Amélia. - gargalharam. - Então, os meus colegas conhecem uma casa noturna aqui perto do hotel, o que acha de ir conosco amanhã?

- Márcio você sabe que não gosto muito desse tipo de lugar.

- A vamos por favor!

- Tudo bem bocó! Me passa o endereço por mensagem e que horas devo ir?

- Às 23:00 seria perfeito, pretendemos fazer um esquenta aqui no apartamento que estamos hospedados e acho que seria legal se fôssemos jantar antes para colocar o assunto em dia, então o que acha de vir às 20:00?

- Perfeito! Nos vemos amanhã bocó!

- Até amanhã Amy! Boa noite!

- Boa noite!

Desligaram e uns cinco minutos depois a menina já dormia, sendo velada pelo som da televisão que ainda estava ligada na série que assistia.


Notas Finais


Pra quem interessar é ainda não conhecem, essa é a outra fanfic que eu escrevo...
https://spiritfanfics.com/historia/teaching-and-loving-4804520

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