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História Tipo Ideal Perfeito - Mas que porra eu estou fazendo?


Escrita por: Kesey_ecc

Notas do Autor


Se ficou muito grande, desculpa kk

Capítulo 6 - Mas que porra eu estou fazendo?


Fanfic / Fanfiction Tipo Ideal Perfeito - Mas que porra eu estou fazendo?

Identifique os coeficientes de cada equação e diga se ela é completa ou não:

a) 5x2 - 3x - 2 = aos lábios do Jimin nos meus.

Dentre os números -2, 0, 1, 4, quais deles são raízes da equação x2-2x-8= 0? 

Resposta: o sorriso do Jimin

A raiz cúbica do número 343 = o braço do Jimin sobre os meus ombros.

Suspiro ruidosamente jogando o livro e o caderno de lado. Tentar estudar pra prova não estava adiantando de nada. A pergunta que eu queria responder era POR QUE NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR NESSES DETALHES? Desde que ele conseguiu fazer minha raiva passar quase como num passe de mágica, aqueles pensamentos não paravam mais. Como ele conseguiu me fazer esquecer tão rápido que estava brava? Aquilo era muito sério, ele quase me convenceu a conhecer seus amigos. Eu não me desmancho por fofuras, não mesmo... sério, nunca.

E agora além de tudo eu estava ciente de que o trabalho voluntário da minha mãe e da senhora Park estava praticamente no fim. O que significa que o castigo de Park Jimin também ia acabar.

Dois meses de castigo... passaram rápido.

Na escola eu comecei a responder seus acenos. Quando eu ia até a cantina e ele vinha falar comigo nós conversávamos rapidamente. Entre uma aula e outra se nos encontrássemos no corredor dos armários, um mexia com o outro. Mesmo sob os olhares estreitos de cada uma das garotas que o cercavam ou até mesmo de Yul e Mae. Eles não me falavam nada, mas não se acostumavam com a idéia de que eu poderia ser amiga de uma pessoa como Park Jimin. Ou que ele poderia aceitar ser amigo de uma pessoa como eu, o que era pior. Tudo que eu sabia que ia acontecer e tudo que eu queria evitar, mas por causa de Park Jimin não conseguia.

Ele ria de tudo e ignorava, era fácil acompanhá-lo. Sozinha na minha cama antes de dormir é que eu tinha tempo pra pensar: Mas que porra eu estou fazendo?

***

Como o esperado, a prova do dia seguinte não foi muito bem. Mas na verdade eu não estava muito interessada, minhas notas já estavam acima da média. Ainda bem que foi no ultimo período, eu mal via a hora de chegar em casa.

Ao me despedir de Yul e Mae nos portões, sinto uma mão em minhas costas e dou de cara com Jimin ao meu lado.

- Oi amigos da Céci – ele acena pra Mae e Yul, que o olham desconfiados.

Lentamente os dois acenam de volta e não fazem questão de se afastar quando Park Jimin começa a falar comigo.

- Tá afim de cumprir o ultimo dia de castigo comigo hoje ao invés de me esperar na sua casa?

Yul arqueia a sobrancelha, prestando atenção na conversa.

- Não sei, eu tava sonhando com a minha cama e a minha preguiça desde que levantei hoje.

- Você faz isso todos os dias... tão sedentária. – fala abrindo um sorriso – Sério, eu fico lá sozinho sem fazer nada, a tarde inteira no meu carro ouvindo música.

- É só uma hora de curso Park Jimin, a tarde inteira você passa na minha casa.

- Parece mais um mês do que uma hora. Por favor, vai comigo.

Aquela carinha de novo. Eu vou matar Park Jimin...

- Tá bom, mas se eu dormir não reclama depois.

Sorri e bagunça meu cabelo, recebendo meu olhar negro mortal como resposta.

- Tchau amigos da Ásia. – ele se despede dos dois, esbanjando seu charme e fofura.

Ao se afastar comigo, comenta:

- Sua amiga de cabelo colorido entrou em choque.

Não consigo evitar uma risada sonora. Essa situação toda até podia ser engraçada.

***

- NÃO PARK JIMIN! Não vou te mostrar minhas músicas.

Estávamos no carro, estacionados próximos ao tal curso de costura. Park Jimin não parava de insistir pra escutar minhas músicas. Ele ia odiar, eu tinha certeza. Aquilo tudo era muito vergonhoso, eram minhas playlists, meus bebês... muito pessoal. Não dá, não posso.

- Para de frescura Céci, eu vou te mostrar as minhas também – tenta pegar meu iphone.

- Eu não quero ouvir. – finjo desinteresse.

- Claro que quer, mesmo se não quisesse vai ouvir.

- Você tá ficando muito ousado Park Jimin.

- É por que você não é tão assustadora quanto pensa – sorri abertamente finalmente alcançando meu iphone, se aproveitando da minha distração pelo seu sorriso.

Suspiro, vencida.

- Tá, mas faça isso do jeito certo por favor. – olho em volta e aperto o botão do painel para subir os vidros das janelas – Não é pra nenhum outro som atrapalhar. Senta ai e relaxa – empurro seu peito, fazendo-o se recostar no banco – Você vai odiar.

- O que você vai escolher?

- Ramones, I wanna be your boyfriend – faço careta. Por que eu estava com vergonha das minhas musicas preferidas?

Quando a musica começa a tocar eu tento olhar pra qualquer coisa que não seja o rosto dele. Eu não queria ver sua reação, estava até um pouco nervosa. Ele estava ouvindo e descobrindo muito sobre mim naquele momento. No meio da música ele comenta:

- A letra não muda muito né?

Eu poderia me ofender com aquele comentário.

- O que expressa melhor o sentimento de querer ser o namorado dela senão repetir isso incansavelmente? – pergunto óbvia – A beleza está na simplicidade da letra.

Ele ri balançando a cabeça no ritmo da música levemente.

- É legal... faz sentido.

- Você mente mal Park Jimin – rio pegando meu iphone de volta.

- Tô falando sério. Eu gostei – pega seu iphone no próprio bolso – O que você conhece de BigBang?

- As tatuagens do G dragon.

Ele ri alto, escolhendo uma música de uma playlist enorme só de BigBang.

- Ta bom, escuta Let’s not fall in Love.

A música começa a tocar e diferente de mim ele presta atenção em todas as minhas reações. Eu escuto quieta, e em certo momento recosto a cabeça no banco, relaxando completamente.

- Não dorme – ele fala baixo e eu rio.

- Não vou, é que a música é gostosinha – pisco os olhos – as vozes são melodiosas e diferentes do que to acostumada. Mais um motivo pra pegar o GD.

Ele aperta meu nariz, temo ser um habito que ele simplesmente adquiriu. Apertar o meu nariz e bagunçar meus cabelos.

- Você gostou – não o olhei, mas sabia que estava sorrindo – agora acorda por que a gente vai pra nossa maratona de vídeo game.

Me ajeito no banco, avistando nossas mães caminhando até o carro.

Jimin Pov

Há algum tempo eu queria chamar Cecília para cumprir o castigo comigo, mas nunca consegui achar uma desculpa boa. Por que eu precisava de desculpas? Nem eu mesmo sabia. Só no ultimo dia daquele projeto da minha mãe que eu arrastei ela comigo. Era legal ouvi-la falar sobre suas músicas e o jeito como ela as levava a sério, mas vê-la ouvindo minha música foi ainda melhor. Quando me pegava pensando assim no meio do jogo, me perguntava: Mas que porra eu estou fazendo?

- Ai! A coca ta fazendo efeito – ouço ela reclamar ao meu lado, pausando o jogo – Pera aí, to apertada.

Rio alto, vendo-a levantar correndo se mexendo de um jeito engraçado e saindo pela porta rapidamente. Ela era muito engraçada, nenhuma garota que eu conheço falaria assim na frente de qualquer garoto. Era até bonitinho.

Levanto do carpete e vou até a prateleira cheia de livros, pegando um título entre as mãos: a ilha do dia anterior. Hein? Da onde ela tirava essas coisas? Cadê os romances do tal do Nicholas Sparks? John Green era legal, como ela não tinha?

Quando estou terminando a sinopse na contracapa percebo que ela já havia voltado.

- O que é isso? – pergunto.

- É um livro maravilhoso sobre filosofia e a sociedade, descobertas importantes do século XVII.

Ela era tão... única. Eu queria mais...

Dessa vez quando enlaço sua cintura nós dois sabíamos o que estava por vir. Ceci tira o livro da minha mão, colocando de volta na prateleira afim de aproximar completamente nossos corpos. Ao aproximar nossos lábios eu sorrio abertamente, notando que ela sorria de canto. Trocamos vários selares até enfim ela aprofundar o beijo, pedindo passagem com sua língua. Quando aperto as mãos em sua cintura fina ela enterra suas mãos em meu cabelo, fazendo um carinho gostoso entre os dedos até minha nuca.  Um arrepio percorre meu corpo e eu não sei dizer se é pela sua língua em contato com a minha, seus dedos em minha pele ou simplesmente estarmos tão perto. Ela de repente separa nossas bocas e quando faço menção de recomeçar o beijo, ela fala num fio de voz:

- É um beijo de despedida? Seu ultimo dia de castigo...

Agora é minha vez de sorrir de canto.

- É... agora posso vir aqui qualquer dia que eu quiser.

Cecília ri baixo e deixa que eu retome seus lábios de onde paramos.

 

Let’s not fall in Love.. oh-oh. Mas que porra eu estou fazendo?


Notas Finais


Estou orgulhosa por conseguir terminar esse capitulo em um dia. As postagens diárias por enquanto continuam *-*

Espero que vocês gostem... se gostarem comentem. Adoro todos os comentários, até os que cobram atualização kkk

<3


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