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História Toda Sua - AyA - Controle


Escrita por: nattinatasha

Notas do Autor


Meus queridos leitores(as) essa história não é da minha autoria, e sim da autora Sylvia Day, eu apenas adaptei ... Espero que gostem, muitos beijos e uma boa leitura.

Capítulo 50 - Controle



Eu me levantei em um pulo.
Alfonso: Nada disso, - ele me avisou com um tom de voz sombrio. - Nada de fugir. Ainda não 
terminamos.
Anahí: Você não sabe do que está falando. - Estar sob o domínio de alguém, perder o direito de 
dizer não! eu jamais permitiria que isso voltasse a acontecer. - Você sabe pelo que eu passei. 
Preciso estar no controle, tanto quanto você.
Alfonso: Sente-se, Anahí.
Fiquei de pé só para provar o que estava dizendo.
Ele abriu um sorriso bem largo, e eu derreti por dentro
Alfonso: Você tem alguma ideia de como sou maluco por você?, - ele murmurou.
Anahí: Você realmente é maluco se está achando que vou aceitar obedecer ordens o tempo 
todo, principalmente na hora do sexo.
Alfonso: Ora, Anahí. Você sabe que não tenho interesse em bater, punir, machucar, humilhar 
nem tratar você como um cachorrinho. Nenhum de nós dois precisa disso.-  Ajeitando-se na 
cadeira, ele se curvou para a frente e apoiou os cotovelos na mesa. - Você é a coisa mais 
importante da minha vida, é o meu tesouro. Quero proteger você e fazer com que se sinta 
segura. É por isso que estamos conversando sobre isso.
Minha nossa. Como é que ele conseguia ser tão maravilhoso e tão insano ao mesmo tempo? 
Anahí: Eu não preciso ser dominada!
Alfonso: Você precisa é de alguém em quem confiar... Não. Quieta, Anahí. Espere até eu 
terminar.
Meu protesto virou silêncio.
Alfonso: Você me pediu para reavivar seu corpo fazendo coisas que antes eram dolorosas e 
assustadoras. Não sei nem dizer o que significa essa confiança pra mim, e como eu me sentiria 
caso fizesse algo e acabasse perdendo isso. Não posso arriscar, Anahí. Precisamos fazer do jeito 
certo.
Cruzei os braços. 
Anahí: Acho que sou muito burra mesmo. Pensei que nossa vida sexual fosse o máximo.
Pondo o cálice sobre a mesa, Alfonso continuou falando como se eu não tivesse dito nada. 
Alfonso: Você me pediu pra satisfazer uma necessidade sua, e eu concordei. Agora 
precisamos...
Anahí: Se não sou o que você quer, pode dizer de uma vez! - Pus meu cálice e o porta retratos 
sobre a mesa antes que fizesse alguma coisa com eles de que depois me arrependesse. - Não
 precisa ficar dando voltas...
Ele contornou a mesa e chegou até mim antes que eu pudesse dar um ou dois passos atrás, 
cobrindo minha boca com a dele e me aprisionando em seus braços. Como já havia feito antes, 
ele me levou até uma parede e me segurou contra ela, agarrando meus punhos e erguendo-os 
sobre minha cabeça.
Não pude fazer nada quando ele dobrou os joelhos e começou a esfregar o pênis ereto no meio 
das minhas pernas. Uma vez, depois outra. A seda criava atrito com meu clitóris. Seus dentes se 
fechando sobre meu mamilo coberto me fizeram estremecer, enquanto o cheiro de sua pele 
recém-lavada me intoxicava. Prendendo a respiração, soltei-me em seus braços.
Alfonso:  Viu como você se submete em um instante quando assumo o controle? - Ele beijou 
minhas sobrancelhas, e eu as levantei de surpresa. - E é gostoso, não é? É a coisa mais certa a 
fazer.
Anahí: Isso não é justo.-  Olhei bem para ele. O que esperava que eu respondesse? Perturbada e 
confusa como estava, eu só poderia concordar.
Alfonso: Claro que é. E é verdade.
Meus olhos se alternavam entre seus cabelos negros e sedosos e as feições bem desenhadas de 
seu rosto incomparável. O desejo que me abateu era tão agudo que chegava a doer. O trauma 
que ele escondia me fazia amá-lo ainda mais. Havia momentos em que parecia que eu 
encontraria outra parte de mim dentro dele.
Anahí: Não consigo evitar, quando você me deixa com tesão, - murmurei. - Meu corpo é 
programado fisiologicamente pra amolecer e relaxar, pra você poder enfiar seu pau enorme em 
mim.
Alfonso: Anahí. Vamos ser sinceros. Você quer que eu esteja no controle. É importante pra você 
poder confiar em mim, saber que vou cuidar de você. Não tem nada de errado nisso. E o 
mesmo vale pra mim, preciso que você confie em mim a ponto de abrir mão do controle.
Não conseguia pensar com ele ali grudado em mim, atormentando meu corpo com o contato 
tão próximo. 
Anahí: Eu não sou submissa.
Alfonso: Comigo você é. Se pensar bem, você vai ver que está tentando me dizer isso desde o 
começo.
Anahí: Você é bom de cama! E tem mais experiência. Claro que eu deixo você fazer o que quiser 
comigo.-  Mordi o lábio inferior para fazer com que parasse de tremer. - Desculpe se não sou 
tão interessante como você.
Alfonso: Não é nada disso, Anahí. Você sabe que adoro transar com você. Se pudesse, não faria 
mais nada da vida. Não estamos falando de brincadeirinhas que me excitam.
Anahí: Então estamos falando do que me excita? É isso?
Alfonso: É. Foi o que eu pensei. - Ele franziu a testa. - Você está chateada. Eu não queria... 
droga. Pensei que falar a respeito fosse ajudar.
Anahí: Alfonso. - Meus olhos arderam, depois se encheram de lágrimas. Ele parecia tão 
magoado e confuso quanto eu. - Você está cortando meu coração.
Ele soltou meus pulsos, deu um passo atrás e me pegou no colo, carregando-me do seu 
escritório até o corredor, diante de uma porta fechada. 
Alfonso: Vire a maçaneta, ele disse baixinho.
Entramos em um quarto iluminado a luz de velas, ainda cheirando a tinta fresca. Durante alguns 
segundo fiquei desorientada, sem entender como saímos do apartamento de Alfonso
diretamente para meu quarto.
Anahí: Não estou entendendo. - Dizer aquilo era um eufemismo, mas minha mente não 
conseguia vencer a perplexidade de ser transportada de uma casa para outra. - Você... mudou 
meu quarto pra cá?
Alfonso: Não exatamente. - Ele me pôs no chão, mas continuou me prendendo com um dos 
braços. - Eu recriei seu quarto com base na foto que tirei de você dormindo.
Anahí: Por quê?
O que era aquilo? Quem em sã consciência faria uma coisa daquelas? O objetivo era me impedir 
de vê-lo tendo pesadelos?
Esse pensamento aumentou o aperto em meu coração. Era como se Alfonso e eu nos 
afastássemos ainda mais a cada momento.
Suas mãos acariciavam meu cabelo molhado, o que só fazia crescer minha agitação. Minha 
vontade era de rejeitar seu toque e impor uma distância de no mínimo um cômodo entre nós. 
Talvez dois.
Alfonso: Quando você sentir vontade de fugir, - ele falou com um tom de voz suave, - pode vir 
até aqui e fechar a porta. Prometo que não vou incomodar até você sair. Assim você pode ter 
um porto seguro, e eu posso saber que não me deixou.
Um milhão de perguntas e especulações surgiram na minha mente, mas a primeira coisa que 
saiu da minha boca foi: 
Anahí: A gente vai continuar dormindo na mesma cama?.
Alfonso: Todas as noites.-  Ele beijou minha testa. - De onde você tirou essa ideia? Fale comigo, 
Anahí. O que está passando por essa sua cabecinha linda?
Anahí: O que está passando pela minha cabeça?,- eu explodi. - Que porra está acontecendo com 
a sua? O que você andou fazendo durante os quatro dias que ficamos separados?
Ele cerrou os dentes. 
Alfonso: Nós nunca nos separamos, Anahí.
O telefone tocou na outra sala. Soltei um palavrão inaudível. Queria conversar e queria que ele 
sumisse da minha frente, tudo ao mesmo tempo.
Alfonso me pegou pelos ombros, depois me soltou. 
Alfonso: O jantar chegou.
Não o segui imediatamente depois que ele saiu. Estava abalada demais para comer. Em vez 
disso, deitei naquela cama exatamente igual à minha, agarrei-me num travesseiro e fechei os 
olhos. Não ouvi quando Alfonso voltou, mas notei sua presença quando ele ficou parado ao 
lado da cama.
Alfonso: Por favor, não me faça comer sozinho, ele disse para minhas costas imóveis.
Anahí: Por que não ordena que eu coma com você logo de uma vez?
Ele suspirou, depois subiu na cama e se deitou junto a mim. O calor de seu corpo era bem
vindo, espantando a frieza que havia feito minha pele se arrepiar. Ele ficou um tempão ao meu 
lado sem dizer nada, simplesmente oferecendo o conforto de sua companhia. Ou talvez se 
confortando com a minha.
Alfonso: Anahí. - Seus dedos acariciaram meu braço por cima do robe de seda. - Não aguento 
ver você triste. Fale comigo.
Anahí: Não sei o que dizer. Pensei que estávamos finalmente começando a nos entender. 
Agarrei o travesseiro com mais força.
Alfonso: Não precisa ficar tensa, Anahí. Dói muito quando você se afasta de mim.
Eu me sentia como se ele estivesse me empurrando para longe.
Rolei na cama e deitei-o de costas, depois montei sobre ele, e meu robe se abriu quando me 
ajeitei sobre seus quadris. Acariciei com as mãos seu peito largo e feri sua pele bronzeada com 
as unhas. Meus quadris começaram a se mexer, esfregando meu sexo desnudo sobre seu pau. 
Através da seda fina de sua calça de pijama, eu conseguia sentir sua ereção por inteiro. Pela 
maneira como seus olhos se perderam e sua boca se abriu quando ele começou a ofegar, eu 
sabia que ele também estava me sentindo da maneira como deveria.
Anahí: Isto é tão ruim assim pra você? -  perguntei, sem interromper o movimento. - Ou você 
está deitado aí pensando que não está me satisfazendo só porque eu estou no comando?
Alfonso pôs as mãos em minhas coxas. Até mesmo esse movimento inofensivo passava a 
impressão de que era ele quem estava no controle.



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