História Tokyo Ghoul INTERATIVA. - Peças.

Um simples prédio de paredes acabadas, localizado secretamente nos subúrbios. Esse era basicamente o esconderijo da Aogiri. Não que Monokuro esperasse grandes coisas, na verdade o que mais chamou sua atenção foi aquelas diante de si. Uma dessas “pessoas” ostentava um mascara totalmente branca, e certamente não parecia uma garota muito amigável. Já ao seu lado se via uma jovem de cabelos embranquecidos como a neve, seus olhos estavam semicerrados, parecia com sono. Percebendo a monotonia, Holloway tomou a palavra:

– Essas são Akira e Aiko, suas colegas de “quarto.” Por assim dizer...

– Olá... Espero que possamos nos dar bem.

Aiko deu um leve bocejo, pronunciando suas palavras.

O jovem de cabelos negros fez um simples gesto com a cabeça. Algo o estava incomodando profundamente, algo vindo da tal “Akira.” Que permanecera silenciosa. Um tipo de perigo possivelmente? Ele não sabia ao certo, mais estava constantemente em alerta. Já do outro lado da intimidante mascara branca, algo preenchia o corpo da garota conhecida como: White. Uma sensação conhecida, boa e que lhe satisfazia, sim... Ela estava excitada.

– Se preparem, iremos sair.

Pronunciou o suposto líder.

– o que? Logo agora... Estou com sono.

Birrou Aiko

– O que pretende?

Questionou Pan levemente curioso.

– Agora que todas as peças estão reunidas, posso finalmente iniciar meu jogo. Ele não escondeu certa animação e por fim falou:

– Quem sabe eu ate consiga... Umas cartas extras.

– Sou péssimo em games...

Surrou baixinho o de cabelos escuros.

– Eu adoro jogos...

Uma voz ate então “desconhecida.” Ecoou, era Akira.

– Eu adoro dormir...

Expos naturalmente Aiko.

E mais tarde na Anteiku.

– eu já expliquei mil vezes, quando vai parar de me olhar assim?

Indagou a loira em tom baixo, permanecendo envergonhada.

– Não falei nada, minha boca é uma sepultura...

A garota de cabelos brancos parecia se divertir com a situação, enquanto preparava café.

– Não a mesmo o que dizer, pois pela milésima vez repito: Não aconteceu nada!

Leticia estava apoiada a um simples balcão de madeira.

– Mais você queria que tivesse acontecido, não?

– Sua pirralha bocuda!

Leticia fez um simples movimento com os braços, mais a de branco foi mais rápida se pondo em seu ponto cego.

– Pirralha? Quantos anos você têm alias...

Ela surpreendeu a loire, dando-lhe um abraço por trás.

– Sua...

– Você fez certa minha cara, uma “mulher.” De verdade, toma a atitude...

 Sussurrou Aredhel ao pé do ouvido da encabulada garota.

– Não fiz de proposito...

Falou mansamente Leticia, meio cabisbaixa.

 – Mais aproveitou a situação... É assim que se faz!

A de cabelos brancos deu um pequeno sorrisinho de vitória.

– calada... Sua nanica insolente.

Leticia fez um rápido movimento com o braço direito, e com um simples mexer de dedos acertou um peteleco no nariz da garota que ainda a abraçava.

Recuando um passo, Aredhel levou as mãos ao rosto fazendo um bico.

– Não quero interromper...

Ambas olharam para a porta da cozinha ao mesmo tempo, e lá estava ele, com seu costumeiro olhar calmo.

– Hidaki... Ouvir conserva de garotas não faz seu tipo.

Expos a de branco, já recuperada e com sua voz habitualmente sarcástica.

– Você ouviu?

Questionou a loira meio agitada.

O mesmo fez certo mistério, e respondeu com segurança:

– Não ouvi nada, apenas vim pegar um xicara de café, mais se permiti uma observação... Não preciso “ouvir.” Nada, pois já esta na cara.

Aredhel deu um leve suspiro cruzando os braços.

– Bem é verdade...

Finalizou por fim.

Leticia sentiu seu rosto aquecer, aquela sensação era nova para ela, e lhe incomodava sentir a sim, pois mais que nunca se sentia uma garota medrosa.

E foi então que um simples som ecoou, era o som da porta se abrindo no outro cômodo.

– Clientes? Que milagre...

Expos a de cabelos brancos.

– Aredhel, vá atendê-los...

Hidaki falou em tom calmo.

– quem fez de você o chefe?

Retrucou a endereçada, e meio birrenta bateu discretamente o pé esquerdo no chão.

– Não é seu trabalho?

Perguntou sarcástico o de cabelos negros.

– E não seria o seu também meu caro...

Ambos se entre olharam, olhares misteriosos para a jovem que apenas assistia.

– Eu vou...

Afirmou meio incomodada Leticia, que logo se pôs a caminhar.

CCC, Distrito 20.

Eles estavam frente a frente, e Lance não demorou a fazer uma “avaliação.” Completa sobre sua nova parceira.

Ela tinha uma altura mediana, tinha um corpo bem delineado ou em suas palavras era “Gostosa,” seu rosto era fino, sua pele parecia macia, sua expressão era unicamente amigável e alegre. O de cabelos longos não evitou um sorriso interno, no final a sorte estava ao seu lado, e ao seu ver era perfeito.

– Muito prazer em conhecê-lo, classe especial BlackWood.

Ela sorriu descontraidamente, oferecendo sua pequena e atraente mão.

– o prazer é todo meu, senhorita Kaguya.

Ele apertou sua mão com delicadeza, um sorriso discreto coloria seus lábios, por mais que não fosse o mais realista dos sorrisos.

 – Espero que possamos nos ajudar mutualmente, apenas não fique no meu caminho.

A garota falou sarcasticamente, e por mais que parecesse divertida havia convencimento em suas palavras.

O de vestes negras retrucou calmamente:

– Faço de suas palavras as minhas.

Ambos se encaram, ambos não perdiam o sorrisinho em seus rostos.

– Feita as apresentações... Vamos trabalhar! Mostre-me tudo o que descobriu sobre aquela “organização.” E sendo um cavaleiro me leve para me divertir, minha Quinque esta enferrujando...

O homem assentiu com gosto, e disse por fim:

– Iremos nos divertir muito minha cara, logo lhe levarei para tomar um bom café em uma “cafeteria.” Interessante.

– Ansiosa estou, não posso negar...

E de volta a humilde Cafeteria.

A loira ficou surpresa com o que viu, pois não era apenas um cliente, e sim quatro. Quatro Ghouls juntos? Isso era raro de se ver, e definitivamente perigoso.

– o que vão querer?

Indagou à mesma, seu olhar era puramente avaliativo.

– Para mim um café expresso...

Tomou a voz o que parecia ser mais velho.

– Eu quero um café bem forte...

Disse uma garota de cabelos platinas, que parecia estar com sono.

A estranha pessoal por trás da mascara branca optou pelo silencio.

E por fim ela dirigiu seu olhar ao garoto por baixo do capuz.

– Apenas um café normal...

Pediu discretamente.

Leticia tomou nota, mais estava claramente tensa, algo lhe incomodava.

– Há mais uma coisa... Gostaria de falar com o dono desse lugarzinho, se não for incomodar mais é claro.

Disse o homem de olhar amedrontador.

A loira engoliu seco, a ultima coisa que queria era que Lori falasse com essas pessoas.

– Se realmente que saber, ele não esta aqui agora.

Ela o fitou direto nos olhos, estranhamente afastou seu medo.

E bam, tudo foi num piscar de olhos. Aquela estranha figura estava já estava diante da loira, aquela usando a mascara branca, tinha a mão próxima ao seu pescoço. Mais alguém segurava o pulso da estranha garota. E ao lado de Leticia estavam dois companheiros.

– Hidaki-kun... Essas pessoas não estão sendo mal educadas?

Questionou Aredhel sarcástica.

– Muito... E é hora deles saírem...

 O jovem de cabelos negros segurava firmemente o pulso do estranho Ghoul mascarado, enquanto os outros três permaneciam sentados.

– Magnifico... Vocês realmente são rápidos, me serviram perfeitamente!

Holloway falou com ênfase em suas palavras, seus olhos agora tinham a cor de sangue.