História Tokyo Ghoul INTERATIVA. - Decisão.

Distrito 20.

Gritos ecoavam, dentre passos desesperados. Era um homem nos seus 25 anos, que provavelmente voltava do trabalho, quando teve a infeliz sorte de cruzar com aquela pessoa. Ele estava encurralado, seus olhos tremiam... E seu corpo igualmente se contorcia em meio a um medo dilacerante. Uma presa diante do predador. Acuado, sentado no final do beco sem saída.
Diante dele se via uma silhueta mascarada, e por trás da modesta mascara branca, uma mulher sorria intimamente, sim, ela adorava a expressão de medo nos olhos de humanos medrosos.

Mais especialmente hoje ela não tinha tempo para brincar, afinal, suas ordens foram claras: conseguir o jantar!
Mais desmembrar esse pobre infeliz seria terapêutico para White, que ainda se sentia incomodada com os ghouls insolentes da tal cafeteria, que haviam encontrado algumas horas atrás.
— porquinho, vamos nos divertir! Vou cozinhar você com cuidado. — sussurrou ela lambendo os lábios, seus olhos brilhavam no mais puro carmesim. Sua kagune emergia de forma discreta, mais com ânsia por violencia. E tudo que restou foram lamurias e sangue.

E não muito longe dali...

Corpos e mais corpos se estendiam ate onde a vista alcança. Uma estrada de corpos feita por uma única mulher, uma mulher que a primeira vista muitos diriam ser gentil, mais que acima de tudo ama seu trabalho, e o faz com prazer.
— você realmente não brinca em serviço ou será....que esta brincando? — ironizou o investigador de preto que a tudo assistia de camarote.
— oh... Sobre isso, aquele café me deixou energética. — deu um sorriso meigo Kaguya.
— bem de qualquer forma, não deixe nenhum deles escapar — agora direcionou um gélido olhar a um Ghoul que ainda vivo se arrastava no sujo chão.
— deixei esse para você, não sou egoísta, vamos divirta-se black-san.
O homem permaneceu com sua expressão inalterada, e ponderadamente respondeu, como sempre deixando um olhar enigmático no ar.
— fique à-vontade, não tenho interesse em baratas, almejo um peixe maior.... e na hora certa saberei me divertir. — ele direcionou seu olhar para sua única companheira, sua maleta, e o que ela dentro dela descansa, que desde sempre esteve consigo.
Kaguya deixou o sorriso de lado, e com um simples gesto decepou a cabeça do ghoul. O sangue escorria lentamente, formando uma poça abaixo de seus pés.
Mais ela fitava aquele homem com cuidado, e isso lhe incomodava, pois não importa o quanto tentasse não conseguia intender o jeito de ser dessa pessoa. Ele era um enigma, um mestre em esconder sua verdadeira face. O investigador conhecido como “Shinigami.” Era um caixinha de supressa, e dificilmente alguém poderia intender seus métodos, sempre foi assim.

— então me diga. o que faremos sobre aquele lugar chamado Anteiku? — indagou a mulher, enquanto vagamente guardava sua Quinque.

— eles serão necessários futuramente, por hora os manterei sobre vigilância. — Lance secretamente não podia negar, que gostava de deixar sua bela parceira no escuro sobre detalhes pertinentes, pelo simples fato de sua expressão de frustação... Ele realmente gostava de desafia-la para jogos mentais.

— se você diz... Será uma pena ter que elimina-los eventualmente, realmente gostei daquele café, fazer o que... Trabalho é trabalho. — com sua maleta já em mãos levemente se espreguiçou, e por fim disse bem disposta:

— no final são apenas monstros, e monstros são monstros, não achei que fosse sentimental... — deu um sorriso sarcástico o de preto, demonstrou certa curiosidade.

—certo, vamos caçar mais algumas baratinhas... Quem sabe algum desses idiotas saiba de algo que valha a pena. — Kaguya levemente se virou, gostou realmente de deixa-lo no escuro, o ignorando de forma sorridente, um troco pelo que tem feito, oh sim, ela sabe ser impiedosa quando assim deseja.

Anteiku, pouco depois do por do sol.

Todos estavam reunidos, em silencio se entre olhavam.

— em pensar, que eles apenas iriam sair sem... — Hidaki cortou suas palavras.

— sem tentar nos massacrar... —completou Aredhel, enfatizando suas palavras.

Lori trincou os dentes, sentia-se impotente de todos os lados.

— isso é péssimo... — murmurou o de cabelos vermelhos, desviando levemente o olhar.

—iremos dar um jeito! — expos com coragem a loira, seus olhos demonstravam convicção.

— isso mesmo! Podemos pensar em algo... — assentiu a de cabelos brancos, e naturalmente bateu o pé esquerdo no chão.

— sem querer ser deprimente... Mais não importa o quente eu pense, só há uma saída: aqueles ghouls devem ser eliminados! — Hidaki exibiu um olhar calculista.

— mais isso não tiraria os investigadores da equação... — Lori cruzou lentamente os braços, e continuo em tom baixo:

— Aogiri hem... Certamente condizem com a fama.

— nos podemos? Podemos com eles? — indagou Leticia, esperando uma resposta sincera.

— certamente não são inimigos que eu escolheria ao bel prazer, mas não imortais. — Aredhel fitou os olhos azuis da tal com havida certeza.

— não são invencíveis, mais provavelmente todos morreríamos... — e assim continuou sua analise desanimadora o de cabelos escuros:

— por mais que todos aqui tenhamos uma noção de combate, não somos realmente habituados, aquelas pessoas são brutais... Mais realmente poderia ser interessante tentar fatia-los...

— faremos isso! Não temos escolhas, iremos destrui-los, por hora focaremos nisso e futuramente iremos pensar em algo quanto aos investigadores. — deu um passo afrente o jovem ruivo, disfarçava seu temor com maestria.

— Hidaki-kun, Aredhel-san... Vocês são fortes, e certamente mais experientes que nos, com seus conhecimentos de combate, por favor, nos treinem! — finalizou Lori, estava decidido como nunca antes esteve.

Todos se viram supressos, e a de cabelos brancos não evitou um discreto sorriso, e logo dando sua resposta:

— como seu eu fosse perder tudo novamente, por conta daqueles maníacos sanguinários... Os ensinarei tudo que sei. — apertando aponta do nariz demonstrava ansiedade.

Já Hidaki parecia duvidoso, e com os olhares sobre si logo expos:

—de fato, isso deixaria as coisas em pé de igualdade, que seja... — como de costume estalou discretamente o pescoço.

Aloira estava atenta, é fato que nunca gostou de lutar, mais também nunca foi de abaixar a cabeça, e não o faria nessa altura.

— contamos com vocês! — sussurrou Leticia sem perceber, e de relance admirou o jovem a sua frente que finalmente havia esquecido seus medos do passado.

Enquanto isso na cede da Aogiri planos eram traçados, em meio a sangue e carne.