História Tokyo Ghoul INTERATIVA. - Fortes e Fracos.

Gritos penetravam por entre as velhas paredes daquele desértico lugar. Era uma estudante que rastejava como uma lesma, estava de bruços e chorava como uma criança assustada. Seu corpo estava totalmente dilacerado principalmente nas pernas, pois assim desejou o predador que lhe observava das sombras.

E como que em um parque de diversões White divertia-se diante do sofrimento da garota, e continuava a sussurrar repetidamente:

― Levante-se.…levante-se.... ― por trás da estranha mascara branca era como se seu corpo estremecesse em êxtase, e pouco a pouco encurralava seu alimento.

E não muito longe da li um jovem se via incomodado com os fatos, os gritos transvasavam seu silencio e o impediam de continuar sua simples leitura.

O Ghoul conhecido por muitos como Panda não era do tipo que interfere em assuntos que não lhe condissem, mais estava a ponto de acabar com o sofrimento daquela pobre alma. Mais logo mudou de ideia quando viu aquela garota se aproximar. A jovem de cabelos brancos parecia levemente sonolenta, esfregava os olhos com a mão livre enquanto que na outra ostentava uma xícara de chá.

― Boom dia.... ― disse ela com a voz embargada de sono.

O jovem de cabelos negros lhe demonstrou seu costumeiro olhar de desinteresse, porem o tom de suas palavras pareciam visivelmente incômodos:

―...não lhe incômoda, todo esse inferno interno?

A questionada tomou um longo gole do seu saboroso chá, e sem pressa lhe respondeu:

― É um pouco difícil de dormir com todo esse alarde, mais eu consigo...e você senhor Pan-san? Incomodado? ― Certamente Aiko estava curiosa quanto a isso.

Monokuro não se fez de rogado e retrucou com toda a sinceridade do seu coração, realmente estava incomodado:

― Na verdade estou sim, acho que vou acabar com isso…―no momento que o mesmo se levantou a de cabelos brancos ficou em seu caminho, e com um sorrisinho expos:

― Espere... não é uma boa ideia, a White-san tem estado um tanto instável, a leem do mais é o trabalho dela preparar o jantar... ― Aiko sabia bem, que só por acaso alguém incomodasse aquela garota as coisas ficariam fora de controle, e nesse casso ela teria que interferir, sendo assim isso seria um saco pois realmente detesta lutas desnecessárias; a leem do mais ainda está com sono.

Pan não estava convencido, porem aquietou-se percebendo que os gritos cessaram, o silencio era um prazer que não tinha tido nos últimos tempos.

― Vou lhe buscar um pouco de chá... ― expos Aiko fazendo uma voz robótica, essa garota sempre se esforça em ser gentil, quando não está dormindo.

Kuro como sempre se isolou em seu pequenino mundo pessoal, mais sendo um amante de um bom chá murmurou baixinho:

― ...obrigado.

Não é como se a pessoa conhecida como Monukuro gostasse de viver nesse chiqueiro fedido, porem também não é como se fosse um refém, e as vezes se pega questionando: “ o que ainda estou fazendo com essas pessoas? ” Mais então ele intendeu que apenas aceitou o caminho mais cômodo, o mais fácil, mesmo que esse não seja o mais confortável ou o certo, ele sabe bem que no final não existe certo e errado.... Apenas existe os fortes e os fracos, então no final tudo que pode fazer é reclamar? Não! Não é como se essa “situação. ” Fosse durara para sempre, e enquanto espera sua chance o jovem Kuro se contenta em ler um bom livro e tomar um bom chá, diga-se de passagem, ele adora o chá de Aiko porem não é ousado o suficiente para lhe dizer, esse é o tipo de pessoa que se contenta em ser.

Não demorou muito e passos surgiram naquele lugar repulsivo. Era Wolloway que chegara de outra de suas incursões nos distritos rebeldes, suas vestes pareciam totalmente em farrapos porem não exibia nem mesmo um único ferimento. Mais estranhamente para variar estava de bom humor, carregava doces aos montes nos bolsos e desde sempre tem tido esse vício pouco usual.

― Pelo visto não se mataram...― ironizou o líder em tom manso.

Kuro simples lhe ignorou permanecendo focado em seu livro, já Aiko forçou um sorriso estranho, e mesmo agora White permanecia entretida com sua vítima.

― Espero que estejam bem-disposto, já descansaram demais, e eu já esperei de mais... já dei tempo mais que suficiente para “eles. ” E agora eu digo: Que se decidam!! ― Por fim assim sentenciou o temido e implacável Ghoul conhecido como: XXX.