História Touch Me as I Never was Touched - The Client.

Este foi mais um dia para Natasha ‘em seu trabalho’ se era que aquilo poderia ser classificado como trabalho. Porque deus, trabalhar em uma loja onde se vendia filmes pornôs e outras coisas, não poderia ser chamado de ‘emprego’, mas era isso ou ela morria de fome e abandonava sua faculdade, e passaria o resto da vida, trabalhando em lugares como esse.  Natasha suspirou ruidosamente, olhando sua colega de trabalho carregar um lote de caixas até o outro departamento da loja. Natasha sentia-se impressionado para uma loja onde se vendia artigos, objetos e filmes sexuais, ser tão grande assim.  A loja continha dois departamento, uma parte reservada a somente filmes, revistas e livros, e a outra parte da loja era somente para brinquedos sexuais e roupas intimas. Natasha sentia-se tão envergonhada de si, este não era o estágio que ela queria. O dono da Loja a tinha oferecido esse trabalho com um aumento a mais, ao descobrir que Natasha estava no penúltimo ano da universidade de design de moda integrado ao gráfico. 

Agora Natasha, sentia-se absolutamente envergonhada por estar no computador montando um pôster pornô  para adicionar a sessão de filmes. Ela estava tão concentrada no seu trabalho, que não percebeu quando Darcy retornou ao departamento ao qual Natasha ficava. O pior departamento e cargo que poderia se ter naquela loja.  O departamento masculino; Onde ela era responsável por, vender filmes pervertidos a homens estúpidos, que sempre  a vinham com uma cantada barata.   Natasha suspirou novamente, só que agora contentemente, quando finalizou seu trabalho no editor do computador, ela sentia-se tão incrivelmente animada com seu pôster, mesmo sendo algo tão indecente como aquele, mas deixando a modéstia de lado, estava ótimo.

“Ficou ótimo”.  Natasha pulou quando ouviu a voz de Darcy atrás de si.  Ela olhou a morena de olhos azuis, com um brilho animado nos olhos verdes.

“Sim ficou mesmo”.  Natasha concordou com Darcy e fitou a imagem em seu computador.

“Você vai mandar para Clint imprimir?” Natasha virou-se para Darcy com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso maroto puxando nos cantos dos lábios, ao ver o olhar vivaz no rosto da garota, que era um pouco mais nova que ela.

“Sim, mas eu não posso sair daqui.  Aquele cara, que vem aqui todos os sábados esta a mais de duas horas na porra da cessão de filmes”. A ruiva dirigiu seus olhos ao grande visor, que continha imagens de cada canto da loja, mas Natasha não achou o cara, que estava aqui a mais de duas horas. “Droga.  Ele só pode ser idiota, quem é que vem a uma loja pornográfica, quando se pode baixar filmes como esses em um computador!” Natasha apontou irritada, procurando o cara pelas câmeras.

“Vai ver ele esta no banheiro, lá é o único lugar que não tem câmeras ”.  Darcy piscou e empurrou Natasha para o lado e pegou um  pen drive, que estava do lado do computador.  Darcy com uma rapidez, moveu a imagem para o pen drive e o salvou –claro, deixando uma copia para Natasha. Logo a morena estava com o pen drive em mãos, pronta para sair.

“Eu não vou limpar esperma da parede de novo”. Natasha suspirou e fechou a janela do editor, dando uma salvada no arquivo, antes de fechar totalmente a aplicação.  Quando Natasha se virou para onde Darcy deveria estar, ela revirou os olhos quando viu a morena passar pela porta em direção ao lado de fora da loja, que ficava situada em um Shopping. Darcy ia em direção a lan-house também no Shopping.  Natasha tinha uma amizade com Clint desde que entrou na faculdade, ele era aluno do curso de programação, e ela se espantou, quando veio trabalhar no Shopping para descobrir, que seu amigo trabalhava em uma lan-house, foi até Clint que tinha dito algo sobre esse trabalho para Natasha. Ela nunca deveria ter ouvido ele.  O trabalho não era em si a coisa mais merda do mundo, era só... Estranho!

Natasha olhou, mais uma vez para as câmeras tentando achar o cliente fujão, mas sem sucesso em sua busca.  Natasha por fim desistiu e se virou para as prateleiras atrás dela, arrumando as “revistas”, que situavam-se ali.  Natasha parou de arrumar as revistas, quando notou uma, com um titulo um pouco estranho para os gêneros das que tinham nessa prateleira.  Natasha pegou a revistas lendo o titulo ‘Como fazer um homem gozar em dois minutos’.  Natasha riu para o titulo da revista.  Oh deus, aquilo era mais ridículo, que ficar bêbada em publico. Natasha se escorou na bancada da loja, e colocou os braços confortavelmente em cima da mesma.  A revista era tão ridícula, porém o titulo estava fazendo Natasha ter uma reflexão de vida, todos os homens que ela já tivera relações sexuais, gozaram antes mesmo de ter chegado a 50 segundos.  Natasha admitia, que quando tratava-se de homens, ela tinha um gosto horrível para tais. 

A ruiva lia, as instruções, que apresentavam na revista de como segurar um pênis corretamente e pagar um boquete, também do modo certo.  Agora Natasha tinha a certeza de alguma coisa: Essa era a PIOR REVISTA DA LOJA. Chegava a ser pior que o nome da loja, ele era tão sem criatividade ‘Stars Porns:  Sex shop and movie rentals’. A revista conseguia ser pior que a loja, e deus Natasha estava rindo mentalmente das instruções dada na revista. Ela pensava, que em 50 tons de cinza, Christian Grey poderia ter dado uma dessas para Anastasia, antes de a levar para o ‘abatedouro’ vermelho. 

Natasha estava tão entretida na sua revista, que nem reparou quando  um cliente –que ela nem tinha visto entrar, parar na frente da bancada, e a fitar.  Natasha não tirava os olhos da revistas, apenas continuava a Lê-la e dar opiniões negativas mentalmente.  O cliente, que esperava pacientemente para ser atendido e pagar as coisas que ele escolheu, desviou seus olhos azuis com atenção a uma pequena parte do cabelo vermelho da mulher, já que a revista cobria praticamente o rosto todo da mulher, mas quando o cara loiro leu o titulo da revista, ele arqueou as sobrancelhas, sentindo-se muito interessado na revista e não mais no cabelo da mulher.  Ele estava divertindo-se profundamente pelo titulo da revista. Ele se segurou para não soltar um comentário malvado.  Por dentro Steve não queria, mais que tudo tirar uma com a cara da atendente, mas por fora ele mantinha uma expressão séria e firme. 

 O cara cansou de  esperar, pela boa vontade da garota –ao que parecia ser ruiva, em atende-lo.  A próxima coisa a seguir, foi os ouvidos de Natasha escutarem um grave e forte pigarreio,  Natasha abaixou a revista expressando claramente seu aborrecimento em ser interrompida, e encarou a face do cara que estava na frente dela.

“Desculpe-me interrompe-la de seu momento senhora, mas será que posso efetuar meu pagamento?!” Natasha revirou os olhos para o desconhecido, e virou-se de costa para ele, que arqueou as sobrancelhas com a audácia da funcionária, em ser rude com ele. Isso o deixou com uma face mais seria ainda.  Natasha inclinou-se nas pontas dos pés, inconsequentemente empinando a bunda, ela queria colocar a revista na ultima prateleira de cima, e com sucesso ela conseguiu.  Quando Natasha virou-se novamente para o cliente, ela mal o olhou nos olhos, apenas deu um sorriso falso, que podia ser comparado com verdadeiro, mas o cliente notou muito bem o tom de deboche na postura e personalidade da garota.

“Bem senhor. Eu preciso das suas compras, para aplicar o valor do preço”.  Natasha disse quando notou que o cara estranho, apenas a fitava com inexpressividade nos olhos, mas ele acatou o que ela disse; Levantando o braço e colocando as cestas de produtos, que ele tinha adquirido na loja, mas o que deixou Natasha espantada, era que eram três cesta, três cestas! E isso a renderia um aumentozinho a mais no final do mês.  Natasha não notou quando um sorriso totalmente verdadeiro brotou em seus olhos verdes  claros e lábios rosados tingido de um vermelho fosco. 

As cestas tinham tantas coisas, que Natasha com uma pressa invejável começou a tirar os produtos das cestas e passar o digitalizador de preços que liam os códigos de barras.  As cestas desse cliente tinham livros, que Natasha nem sabia que vendia-se na loja.  Os livros eram tão explícitos e ditatoriais, que por um momento a deixou intrigada.  Natasha agora estava lendo com a maquina, os códigos de barra dos lubrificantes, quatro garrafas ao todo, e das melhores marcas.  Os próximos itens da cesta do homem foram vibradores, de diferentes modelos e potências.  Natasha olhou para os olhos do homem, que estavam sérios, e com um brilho de desafio, que ela não entendia porque estavam ali.  Natasha o encarava, e o cliente também, até que ele dirigiu seu olhar para o vibrador, que ela tinha em mãos. O cliente olhou para Natasha novamente e arqueou as sobrancelhas loiras grossas. A ruiva suspirou e revirou os olhos novamente, ela tentava encontrar indícios de que esse cara era gay ou alguma coisa, porque caramba, quem é que compra tantos –produtos eletrônicos assim. 

Natasha por fim terminou de passar as compras do cliente metidinho, e quando ela olhou a tela do computador de preços, suas sobrancelhas foram em alta para o valor.  Eram mil dólares de coisas sexuais e caramba, ela nunca tinha vendido tanto assim em um dia.

“No total  US$: 1200,00. Dinheiro? Ou quer que eu parcele no cartão de cred...”

“Vou pagar no dinheiro. A vista.” Natasha arqueou as sobrancelhas para o cliente, e ela se controlou para não manda-lo se catar.  Deus em seus dois meses trabalhando aqui, esse tinha sido um dos piores clientes, que ela já tinha atendido. Ele era rude tanto nos olhares, como nas palavras, e pior estava se mostrando metido.

“Okay”.  A bela ruiva deu a volta no balcão, saindo de dentro da extremidade ao qual ela ficava. Natasha era meio, que a gerente dessa parte da loja, já que não tinha nem gerente na loja, que só contava com apenas 4 funcionário.  Ela, Darcy, Wanda da parte da contabilidade e claro Pietro seu irmão, que tinha um forte por Darcy, que era mais interessada em Barton.

 Natasha passou por trás do cliente, que olhou com severidade, a ruiva andar até outra extremidade pegando sacolas com o logotipo da loja.  O homem de cabelos loiros reparou com ousadia no corpo da mulher, ele não podia deixar essa passar sob seus olhos. Ele achara que por trás daquele balcão, ela era apenas uma garota sem corpo. Ele esperava um bambu, não uma mulher com cintura fina, bunda cheia e redonda, seios grandes e fartos, pernas definidas e meio longas, mais que ainda a faziam bem menor que ele. O homem sorriu para as roupas da garota. Ela usava uma calça jeans cinza apertada, que cobria tudo, mais deixavam uma parte da barriga dela a mostra e também da nomenclatura de suas costas, até levar aos quadris largos e bunda cheia.  A garota da loja pornô, era uma delícia, e ele tinha que admitir, que adoraria curva-la naquela bancada e testar seus novos brinquedos em lugares muito íntimos daquele corpo.

Logo Natasha passou pelo cliente, que ela sabia que a estava olhando como uma águia.  Ela colocou todas as ‘comprinhas’ dele em sete sacolas.  Eram tantas as coisas que ele tinha comprado, que ela chegara até a ver chicotes e algemas no meio de tudo. Com certeza esse cara, era algum retardado sexual.   Natasha terminou de empacotar tudo, e estendeu as sacolas  para o cara, que não desviava seu olhar dela, a fazendo desconfortável.  O cliente pegou todas as sacolas as colocando em um braço só, e com a outra mão livre ,  ele elevou até seu bolso traseiro da calça tirando sua carteira dali.  O homem loiro colocou um bolo de notas de cem em cima da bancada fazendo Natasha morder os lábios antes de pegar o dinheiro,  checando se era isso mesmo, mas ali tinha a mais.  Natasha tirou os 500 dólares, que tinha a mais e estendeu para o cliente novamente, mas o mesmo não pegou o dinheiro das mãos de Natasha, apenas a olhou fixamente e desceu seu olhar para a blusa da mulher, para os seios dela, mas ele não estava olhando isso, ele olhava outra coisa.

“Pode ficar com o troco, Srta.Romanoff. Considere como uma gorjeta pelo ótimo atendimento, que recebi”.  O homem sorriu para Natasha, um pequeno sorriso com os olhos azuis escuros.  Natasha franziu a testa, contudo fez pouco caso, ela estava precisando do dinheiro, e nem sobe efeitos de drogas, iria negar uma 'gorjeta' gorda como essa. Ela sabia que  o atendimento não tinha sido nada de ótimo, mas ela podia ver muito bem o duplo sentindo vindo da frase do Sr.Eu tenho dinheiro e vou sair esbanjando por ai...  Mas o que a deixou mais aturdida foi ele a  chamar pelo seu nome. " Há! Peço desculpas, mas eu tenho uma pergunta.” O cara fitou Natasha intensamente a deixando mais uma vez desconfortável. A ruiva lambeu os lábios rapidamente e assentiu com a cabeça esperando ele fazer a ‘pergunta’. “ Se os vibradores, que eu comprei de você não pegarem, poderei efetuar a troca?”.  Natasha revirou os olhos para a pergunta, e em vez de responder, ela apontou para a placa no canto.  O homem leu as palavras da placa e depois olhou Natasha com reprovação. 

“Como você viu, não aceitamos troca... “ Antes que Natasha terminasse de falar, o cara já virava as costas indo embora. E isso a fez bufar e soltar um xingamento baixo.