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História Toxic. - 3. Cabelos negros.


Escrita por: miakiais

Notas do Autor


Olha quem voltou!!! não abandonei não viu, boa leitura pessoal <3

Capítulo 4 - 3. Cabelos negros.


Acordei no dia seguinte e coloquei meus pés no chão, não no sentido literal da palavra, obviamente. Melhor parar de sonhar desde já para depois o tombo ser mais fraco, certo? Então, estou tentando fazer isso, não me perguntem se está dando certo, nem eu sei.

Fiz todo aquele mesmo processo de sempre depois de acordar, mesma rotina e o mesmo bla bla bla bla. Parei para pensar e matar aula é uma ótima opção para fugir dos problemas.

Não façam isso em casa, faça na escola.. cof cof.. Não matem aula quer dizer!

Enfim, ver o Taehyung e “aquela outra” provavelmente me daria:

a. Vontade de vomitar.
b. Vontade de me jogar da janela do oitavo andar. Valeu Clarice!
c. Nada, não tenho nada com isso.

Mas como uma pessoa sensata, eu tento praticar a opção “c”, mas eu acabo fazendo a opção “a”

Que bonito em!

Obviamente eu fui para a escola, passei reto quando vi os dois e mal olhei para aqueles lindos olhos.. quer dizer.. para o rosto horrível do Taehyung. Eu sempre vejo o clichê da menina encarando o pitel dela igual uma louca, e eu acho isso estranho, encarar uma pessoa, ela obviamente vai ficar desconfortável! Então eu simplesmente passei reto e fingi que nada aconteceu, e fico feliz por isso, por ter sido madura uma vez na vida nessas coisas de adolescente no cio!

A virgem falando dessas coisas chega a ser engraçado, eu nem jogo League of Legends (apenas brincando)

O sinal tocou e eu fui a última a sair da sala, odeio me misturar com adolescentes desesperados querendo sair logo da sala de aula e ir fumar, se pegar ou sei lá, matar alguém além de si mesmos? Não sabemos, e não quero me misturar com a galerinha de Skins, prefiro eu e meu suco de morango no meu cantinho.

Melhor que cocaína, aposto.

Depois de sair da sala de aula me deparei com Taehyung me esperando, porque? Não faço ideia.

- Oi, a gente não se falou desde aquele problema.. – Disse ele, meio inquieto. – Que problema? Não houve nenhum problema, tá tudo bem, prometo. – Respondi fingindo que nada aconteceu e dei um enorme sorriso.

- Que ótimo então! Topa uma festa hoje a noite? – Ele se animou, pobre lerdo. – Claro, manda o endereço por mensagem. – Pobre falsa, sai sem me despedir e o deixei lá, ele não ficou sozinho por muito tempo já que a “outra” apareceu.

Voltei para casa e me deitei, ainda faltavam horas para a festa, resolvi pensar um pouco e assistir alguma série ou alguma coisa assim. Liguei a televisão e fiquei passando os canais infinitamente e depois de enrolar tanto acabei notando que faltava apenas duas horas para a festa e eu não tinha resolvido nada, roupa, cabelo, banho.

Levantei rápido e me aprontei, percebi que estava pronta logo na hora da festa. – Perfeito. – Sussurrei e logo chamei o taxi para o tal endereço.

Quando entrei notei que era como o esperado, luzes coloridas, bebidas, pista de dança e pessoas para todos os lugares. Vi Taehyung por alguns segundos, mas logo perdi o mesmo de vista, melhor assim, não quero me preocupar com ele essa noite. Resolvi ir até a pista dançar um pouco e esquecer das coisas, não me lembrava se amanhã era dia de semana ou não, mas quem liga? Eu só queria dançar e ouvir as músicas que tocavam naquele lugar, aliás elas eram ótimas.

Love game começou a tocar e eu não me aguentei e tive que dançar, Taehyung me observou por alguns segundos e logo parou quando notei, não dei muita atenção e continuei com a dança improvisada.

- Posso? – Um garoto se aproximou e perguntou se poderia dançar comigo, rapidamente aceitei sem hesitar. – Claro.

Encaixei meus braços em volta de seu pescoço, as vezes tirava para poder me mexer mais, mas sempre terminava com meus braços lá.

- Quer sair daqui? – Ele gritou e eu não ouvi, até que ele sussurrou em meu ouvido e eu senti todo meu corpo arrepiar com aquela voz grossa, apenas balancei a cabeça em resposta e então nos subimos as escadas. Sentamos no sofá e meu coração acelerou, eu não havia bebido nada e isso me preocupava já que o mesmo já tinha tomado pelo menos cinco ou quatro drinks, e eu 100% sóbria. – Merda. – Pensei quando o mesmo começou a “atacar” meu pescoço e eu só conseguia pensar se eu realmente queria estar ali, se eu realmente queria isso tudo tão rápido, eu mal olhei os detalhes do rosto da pessoa que estava atacando meu pescoço, o seu cheiro não era “natural” e eu nem sei o nome dele.

Depois de pensar um pouco sobre, empurrei ele para poder tirar o rosto do meu pescoço. – Algum problema? – Ele me olhou assustado com seu bafo de álcool forte, foi quando eu consegui olhar naqueles olhos, lindos olhos aliás, seu cabelo negro e olho puxado. – D-desculpe, eu não vim para cá por isso, na verdade.. pra isso, desculpa. – Gaguejei um pouco e levantei para ir embora – Aonde vai? – Ele perguntou

- Lugar nenhum. – Respondi pensando em ir logo embora e ele continuasse sua festinha, mas o mesmo segurou meu pulso e levantou junto. – Posso ir com você para lugar nenhum? – Eu sorri com sua pergunta e balancei a cabeça como um “sim”

Saímos juntos da festa, sim, eu não aguentei nem uma, imagina duas horas naquele lugarzinho, andamos pela rua escura tentando cantar “Ride” do “Twenty one pilots”, até que eu desafinei e o mesmo riu com minha cara de vergonha, eu dei um tapa no braço do mesmo como castigo por ter rido. – Vai me bater? – O mesmo riu. – Vou, por ter rido. – Respondi com os braços cruzados. – Isso é um castigo por ter me castigado. – Quando ouvi essa frase saindo da boca dele, não imaginei que o mesmo iria me puxar pelo braço e me deixar contra a parede de uma lojinha fechada, a música “With me” do Sum 41 tocou na minha cabeça logo no refrão, ele se aproximava aos poucos enquanto a melodia tocava na minha cabeça, meu coração queria sair pela boca e minha vergonha havia sumido, ele não estava mais com o efeito da bebida e seu cheiro finalmente voltou ao normal. – Eu não posso, mas quero. – Ele sussurrou e eu fechei meus olhos em resposta, até que ele me soltou e eu pude sentir meus braços arderem aonde o mesmo estava segurando, suspirei e abri os olhos, ainda sentia o calor da sua presença e seu rosto bem perto de mim.

- Porque não? – Perguntei. – Não quero apressar as coisas. – Me assustei com a sua resposta, não um susto ruim, um ótimo susto. Sorri com a resposta do mesmo e senti seu corpo se afastando do meu. – Sou o Jimin, muito prazer. – Ele esticou a mão e eu rapidamente ri com seu jeito. – Sou Ariel. – Apertei sua mão e sorri, e assim minha noite se finalizou, com um ótimo dueto na rua, luzes apagadas e estrelas no céu.

Depois de voltar para casa e dormir, acordei e notei que finalmente era final de semana, meu despertador não tocou. – Ainda bem.. – Falei cedo demais, meu celular logo depois tocou, mas não era o despertador. – Alô? – Atendi e fui surpreendida com a voz da noite passada. – Bom dia! Quer tomar um café comigo? – Ele perguntou e eu rapidamente aceitei. – Será um prazer. – Respondi e levantei rápido para me arrumar.

Minha mãe não reclama de eu sair muito por aí já que eu sempre fui a antissocial que ficava dentro de casa todo dia.

Minha cabeça trabalha de um certo jeito: a cada coisa que acontece, uma música nova resolve tocar na minha cabeça, em todas as situações possíveis. E sim, isso é muito legal.

Música do momento? Bad romance.

Eu estou apaixonada por essa música, não dá para evitar, desculpem-me. Cheguei no lugar combinado e pedi um café, não demorou muito e Jimin já apareceu. – Você é pontual. – O mesmo riu em ver que eu já havia chego. – Sou. – Ri e fui rapidamente cumprimentar o mesmo. Conversamos por um tempo e tomamos café e depois resolvemos andar um pouco na rua. – Sempre que estou com você, acaba tocando alguma música da Lady Gaga na minha cabeça. – Comentei do nada e o mesmo riu com isso. – Você é louca, gosto disso. – Ele riu e resolveu entrar na brincadeira.

- Me conta sobre você. – Perguntei. – Eu tenho uma irmã, moro com minhas mães, somos adotados e gêmeos. – Não pude deixar de controlar minha cara de surpresa. – Uau, digo, que família bonita pelo visto. – Respondi e o mesmo riu. – E sobre você?

- Eu moro com a minha mãe e sou filha única, meu pai morreu faz um tempo e.. é isso. – Respondi e senti seu olhar de dó para cima de mim. – Sinto muito por isso.. – Notei sua empatia. – Não precisa, eu já superei. – Sorri e o mesmo se sentiu mais confortável por isso.

Acabamos passando na frente de um cinema vazio, alguns filmes de romance e um de terror alienígena no cartaz. – Quer assistir alguma coisa? – Perguntou e eu rapidamente aceitei e o puxei para aonde vendia os ingressos. – O que querem assistir? – A mulher perguntou e eu não deixei o mesmo responder.

- Terror alienígena por favor. – Entreguei o dinheiro e o mesmo se assustou. – Como assim? – Ele riu e eu o encarei. – Algum problema com meus alienígenas? – Perguntei fingindo séria. – Não, eu amo os alienígenas, até sou um. – Ele fez piada notando minha falsidade e eu me surpreendi. – Nunca alguém notou que eu estava fingindo ser séria. – Arregalei os olhos.

 - Eu não sou como os outros. – O mesmo pegou os ingressos e segurou minha mão até a sala. O mesmo levou susto quase o filme todo, ainda estávamos na metade e ele não soltava minha mão e apertava-a quando levava um susto. Eu finalmente levei um susto e ele não, me escondi na sua linda jaqueta de couro e apertei o mesmo com força, senti sua mão gelada por conta do ar condicionado no meu queixo fazendo pressão para poder levantar meu rosto até o seu. – Não precisa ter medo. – Ele riu e eu respondi nervosa. – Olha quem fala! – Ele riu com minha reação e bagunçou meu cabelo e eu continuei na mesma posição o filme todo, só que dessa vez rindo do filme com o Jimin.

Pai, acho que já é a hora de te escrever uma história. -Ariel


Notas Finais


E o que acharam? eu tô inspirada, não prometo postar nada hoje já que demora um pouco pra mim escrever, mas vou me esforçar.
Até o próximo capítulo <3


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