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História Toxic. - 4. Vinho Branco, suco de laranja.


Escrita por: miakiais

Notas do Autor


Eu não esperava continuar, mas me deu saudades e uma vontade enorme de voltar. Então, sim, estou de volta finalmente. Para a felicidade de alguns e infelicidade de outros. Boa leitura <3

Capítulo 5 - 4. Vinho Branco, suco de laranja.


“Fazia tempo que eu não escrevia para o senhor, sempre era algum assunto sem pé nem cabeça em que eu começava falando sobre minha prova de física e terminava reclamando sobre qualquer coisa que poderia me incomodar naquele momento, a hora, a sensação ou a saudade que eu sinto pelo senhor. Podem me achar estranha por estar escrevendo para uma pessoa morta, ele nunca me julgou e é a única pessoa até hoje que eu tenho com quem falar, eu ainda ouço a voz dele na minha cabeça lendo o livro da Cinderela para mim, agora eu tenho sobre o que falar pai! Conheci um garoto, e como você descreveu o príncipe da Cinderela, ele é idêntico, será que o meu príncipe já veio me levar para o castelo tão cedo?” – De sua filha, Ariel.

Um bom dia bem feliz para o começar de um dia, não me pergunte o motivo da tamanha felicidade, eu acordei assim.

Eu e Jimin temos saído muitas vezes, e por incrível que pareça, ele não tentou me beijar nenhuma vez, teve um clima ou outro, mas nada muito legal para dar um beijo. Como ele disse, nosso primeiro beijo tem que ser especial e sem arrependimento. – Meu celular apita. – Falando nele.

Jimin: Estou com saudades, que tal um jantar hoje de noite?

Estranho, ele nunca me chama para coisas formais, estou assustada! Mas aceitei o convite, mesmo receosa. Mal podia esperar para chegar logo o horário combinado, um frio na barriga dominou o meu corpo e uma sensação estranha, porém ótima, me perseguia.

Eu não havia muitas amigas para quem desabafar e contar as fofocas do dia, então era meu pai quem segurava essa barra. Hoje em dia é o meu diário. Passei horas me arrumando, mandando mensagens no Twitter e cantando, até que a hora finalmente chegou, esperei o mesmo em frente a minha casa, aonde ele sempre ia me buscar.

- Jimin! – O mesmo chegou, com um carro que não parecia dele. – Hey. – Ele estava de terno, meus pensamentos já eram outros depois dessa visão magnífica, mas me segurei. – Qual é a do carro? – É do meu pai.

Jimin abriu a porta para eu entrar, estava tudo muito estranho, um clima meio tenso. – Vamos? – Vamos.

Quando chegamos no lugar, era bem chique, não estava acostumada a frequentar lugares assim, e nem curtia. Sentamos em nossas mesas e pedimos nossa comida, foi difícil encontrar algo que não fosse caviar ou algum tipo de comida com nome estranho, mas consegui pedir algo “normal” – Tudo bem? Parece meio tensa. – Perguntou.

- Acho que estou bem, não sei explicar. Posso te perguntar uma coisa? – Perguntei.

- Claro, o que é? – Quando finalmente ia perguntar, nossos pedidos haviam chego, interrompendo a conversa. Agradecemos e terminamos de comer. – Vinho branco? – Perguntou, e eu acabei soltando tudo. – Jimin, o que tá acontecendo? A gente se conheceu em uma balada, andamos na rua cantando de madrugada, tomamos café junto, fomos ao cinema ver filmes esquisitos, por que isso do nada? – Perguntei.

- Eu falei que queria algo especial.

- Você sabe que eu prefiro um piquenique, um suco, uma saída ao parque, não isso. Tudo, menos isso. – Falei, ele me olhou aliviado. – Ainda bem, eu não estava gostando disso.

- Que? Sério? – Ri, o mesmo riu também. – Vamos embora, sereia.

Estávamos vestidos de forma formal em um parque vazio, isso é bizarramente bizarro, porém uma nova experiência. – Eu as vezes penso naquele dia. – Disse. – Qual dia? – Perguntei. – Da festa, o melhor dia. – Riu. – Esse dia! Melhor dia. Só uma pergunta, por que não me beijou aquele dia?

- Você queria?

- Óbvio que sim.

- Você ainda quer?

Congelei na hora, eu sabia a resposta, e ele também. Mas toda vez que eu tentava responder, eu travava e minha garganta coçava. Ele se aproximou mais, ajeitou sua gravata e riu. – Q-qual a graça? – Perguntei. – Eu também quero. Mas melhor não.

Novamente ele se afastou.

Você tá fazendo um jogo comigo?

- Sim. – Respondi, ele se assustou e eu me aproximei. – A-Ariel! – Eu queria, eu quero, e eu vou te beijar. – Sussurrei.

Cheguei mais perto de seus lábios rosados, lentamente encostei nossos lábios, um beijo delicado se iniciou e sua mão foi para a minha bochecha, acariciando a mesma. O beijo terminou rápido, mas ainda estávamos muito perto um do outro, sorri e ele fez o mesmo. – Corajosa, hum? – Riu. Sorri e abaixei a cabeça, eu estava surtando e gritando por dentro, mas ao mesmo estava tão, tão feliz!

Meu despertador tocou. – Não! Não, não acredito. – Gritei e comecei a me balançar na cama. – EU ESTAVA SONHANDO, QUE DROGA. – Gritei e minha mãe correu para o quarto. – O que aconteceu? – Perguntou preocupada. – Nada, melhor nem saber.

Meu celular tocou, era Taehyung. – O que foi? – Perguntei. – Precisamos conversar. – Sobre? – Você vai descobrir, no lugar de sempre.

Troquei de roupa, me arrumei e fui até o “lugar de sempre”, o famoso lugar que esmaga corações. E lá estava ele, sonso, idiota, sentado em uma pedra, que eu queria tanto que quebrasse para ele cair feio. – O que quer? – Perguntei. – Precisamos conversar. – Já disse isso.

Sentei do seu lado e esperei a tal conversa rolar, estava curiosa, com medo; mas também estava com raiva e vontade de ir embora. – Aquele dia da festa, eu não conseguia parar de te olhar.

- Você não é cego, que bom. – Respondi, curta e grossa. – Você sabe o que quero dizer. – Se aproximou para me beijar.

Congelei, não tive reação alguma, meu olho continuou aberto.

O que eu faço meu Deus???!!!

- Eu.. preciso de você – Sussurrou, eu podia ouvir claramente sua voz, por estar tão perto de mim. – Pena que eu não preciso.. – Sussurrei e me afastei. Peguei minha bolsa e fui embora.

Chorei o caminho todo, isso estava realmente acontecendo? Que droga, que.. que merda. Ele me ilude, fala que não quer nada comigo, beija outra na minha frente, me rejeita.. e agora isso? Eu não entendo, ele quer brincar comigo, e tem prazer em fazer isso! Eu cansei, cansei disso, cansei dele.

Eu vou fazer ele se arrepender de um dia, ter mexido comigo e com meus sentimentos. – Suspirei. Meu celular começou a tocar. – Oi? – Era número desconhecido. – É o Jimin, quer fazer um piquenique? – Claro!

Fui direto para lá e já me encontrei com ele, o mesmo já estava com tudo pronto, só faltava o meu sim! Abusado, e convencido. – Já sabia da minha resposta, não é? – Ri. – Você não resiste a esse amor aqui. – Riu.

Verdade.

Serviu suco de laranja e alguns sanduíches, contamos piadas ruins e tocamos um pouco, cantamos e rimos a maior parte do tempo. – Tem mais suco? – Perguntei. – Sim, só tem que levantar para pegar. – Abusado. – Você.

Na hora de pegar, acabei tropeçando e caindo por cima de Jimin, que se assustou. Seus olhos eram tão lindos, sua boca me seduzia, seu sorriso me matava os poucos. – Então.. – Sussurrou e eu corei com aquela voz baixa, porém gostosa de se ouvir, ele inverteu os lugares e me prendeu na grama, a área do parque estava vazia, já que curtimos privacidade e conversa alta. – Eu quero..

Fechei os olhos, como um chamado. Ele sorriu e rapidamente me beijou, seus lábios molhados encharcou o meu, seu gosto preencheu toda a minha boca, suas mãos estavam na minha, apoiando toda a sua força. Parávamos para respirar, mas voltávamos, o que a gente não queria, era parar. – J-jimin.. – Gaguejei baixo. – Ariel..

Ele sorriu e me ajudou a me levantar, abracei-o com muita força, e ele fez o mesmo. Ficamos sorrindo por um bom tempo, mas uma coisa eu sei, o Taehyung não vai gostar disso, e pode acabar dando um pouco, talvez muita briga.

 


Notas Finais


Amanhã quero escrever mais capítulos, mas não prometo postar já de primeira. Mas se rolar.. enfim, fiquem atentos caso eu poste <3


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