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História Toy 》 KaiSoo - Too Bad


Escrita por: whyminseokii

Notas do Autor


Me desculpem pela demora.
Antes tarde do que nunca.
Boa leitura ❤

Capítulo 13 - Too Bad


KAI POV

Acordo com o barulho do despertador soando sobre meus ouvidos, olho para o lado pegando a roupa que sempre separava ali para quando for trabalhar. Me levanto e vou direto tomar um banho, não demora muito e já estava pronto para mais um dia difícil é cansativo.

Meu celular estava vibrando em minha cama então vou até o mesmo, já prevendo o que seria. Minhas expectativas não estavam erradas, era o tal desconhecido. Essa brincadeira já estava me irritando, e eu já estava cansado de não dar alguma resposta a ele.

Número Desconhecido: Bom dia, você está muito belo com esse jeans e blusa azul. Suas coxas ficam fartas nessa calça apertada. Nos vemos hoje, ou melhor eu te vejo hoje.

Bufo baixinho e taco o celular na cama. Mordo meu lábio por puro nervosismo, logo sinto um gosto metálico ali e percebo que havia feito um pequeno corte ali. Então resolvo dizer algo para esse número desconhecido.

Eu: Você é louco ou o que?! Sério mesmo?! Não tinha algo melhor para fazer ?! Em pleno século 21 é a pessoa quer se mantém anônima, saiba que isso nunca dura muito tempo.

Número Desconhecido: Adoro esse jeito marrento, sim sou louco, por você. JongIn. Você não devia falar assim com um desconhecido, você não sabe do que eu sou capaz de fazer. Tenho uma surpresa para você hoje.

Eu: Você precisa ser internado ou melhor se mata.

Esperava alguma resposta, mas não obtive nada. Saio de meu quarto e caminho até a sala, olho tudo ao redor conferindo se não havia algo de errado por ali, ou se eu não estava esquecendo algo.

Logo saio de casa e caminho rapidamente rumo ao meu trabalho, não estava atrasado, afinal sempre saio de casa adiantado para que isso não ocorra. Previa que o dia hoje seria movimentado, afinal era época de festas por aqui, então as pessoas deveriam querer comprar jóias ou presentes. Ou talvez não, hoje em dia ninguém mais liga para essas coisas de ganhar presentes, claro que tem aquelas gananciosas que só pensam nisso, porém nunca se sabe né.

Ao chegar noto que a loja estava aberta, porém não havia nenhum cliente por ali. Estranho o motivo do local já estar aberto afinal era sempre eu que abria e fechava a mesma. Pois Jihyun sempre gostava de chegar mais tarde, e também ele me pagava mais para fazer isso todos os dias, e eu até gostava, apesar de ter que acordar mais cedo.

Entro no local e logo vejo Jihyun, o tio de SeHun ali. Abro um pequeno sorriso ao senhor que nem percebeu pois estava de cabeça baixa. Pelo visto ele ainda não notou minha presença por aqui, o que indicava que ele estava muito distraído, e caso fosse um ladrão ele nem iria perceber.

— Bom dia. — Digo baixinho e Jihyun leva seu olhar a minha direção, dou um pulo ao ver seu rosto. — Meu Deus! O que aconteceu?

O rosto dele estava totalmente machucado e seu olho arroxeado, provavelmente apanhou de alguém. Mas a pergunta era, de quem? Talvez ele tenha sido assaltado e tentou reagir, essa devia ser a explicação. Havia cortes por seus lábios e sobrancelhas, não sei como ele havia aguentado isso, pois ele já tem uma certa idade, então qualquer golpe pode ser fatal.

— Bom dia, Kai. — Ele sorria fraco e mal conseguia piscar. — Não se preocupe comigo, agora a preocupação é totalmente outra. Precisamos conversar sério.

— Conversar sobre o que? — Não pude esconder minha preocupação em minha voz. Ele parecia sério, porém seu jeito transmitia medo, e o mesmo olhava consequentemente para os lados, não sabia ao certo se tentava desviar seu olhar de mim ou procurava por alguém. Devia ser a primeira opção.

— Você não pode mais trabalhar aqui, JongIn. — Ele vai direto ao ponto e eu simplesmente fiquei sem palavras por segundos. Minha cabeça parecia estar a mil naquele instante.

— Mas por que senhor? Eu nunca fiz nada de errado, eu nunca faltei e nem prejudiquei algo sobre o trabalho. Eu preciso muito deste emprego. — Eu estava desesperado, aonde iria arranjar emprego agora?

— Meu filho, eu... Eu sinto muito por você e por mim. Agora vá embora, seu salário dos últimos dias está aqui você vai conseguir se virar com ele por alguns dias, mas eu indico que corra atrás de um emprego novo logo. — Ele entrega o valor em minhas mãos e podia notar uma certa tristeza em seu rosto machucado.

Apenas assenti e dei as costas, senti pequenas lágrimas ao redor de meus olhos, mas consegui me conter. Ótimo, sem emprego, sem ninguém e com um louco me mandando mensagens. Minha vida estava uma maravilha.

Fecho meus olhos por alguns instantes e começo a caminhar pela rua, lembro da maneira que JiHyun falava, ele não parecia seguro consigo mesmo. "Eu sinto muito por você e por mim."
Mas afinal porque ele sentiria muito por nós dois?

Meu celular vibrava tantas vezes em meu bolso, porém eu não estava com cabeça para aturar aquele louco agora. Acelero meus passos para chegar logo em casa, porém meu celular já estava a me irritar, então resolvo pegar e ver logo o que era. Era um número estranho, porém não aparecia o desconhecido ali.

Ligação On

— Alô? — Digo sem algum sinal em minha voz.

— Você é o Kim JongIn? — Uma voz de uma mulher soa sobre meus ouvidos. Ela parecia estar em um local movimentado. Ouvia barulhos de sirene por ali e a ligação estava falha.

— Sim, sou eu, quem é? — Paro de caminhar e me sentei em um banco próximo.

— Estou ligando do hospital geral, seu amigo, ou sei lá, o que ele seja seu, sofreu um grave acidente. Você foi o único da lista de contatos que atendeu. — Ela dizia calma, nem parecia estar tratando de um acidente.

Naquele momento eu estava em mais desespero do que minutos atrás quando fui despedido. Hoje definitivamente não é um bom dia.

— Q-que amigo? V- você pode me dizer o nome dele? — Minha voz saía embargada.

— Seu nome é Do KyungSoo.


Notas Finais


Eitaaa... Nada a declarar.
Kisses 💙


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