História Toy 》 KaiSoo - ILLUSION

POV KyungSoo

Escuto a história dele, não estava surpreso, pais são os problemas de tudo. Eles sempre estragam às coisas. Não tinha meus pais aqui comigo. Nem fazia questão. Se quisesse eles vivo, não teria...

— HEY!! — o garoto me chacoalha e sou tirado de meus pensamentos.

— É seu aniversário? Parabéns — falo abrindo um sorriso forçado. Seria bem fácil, trazer ele para esse meu mundo.

— Obrigado. Não que essa data me importe — ele fala dando de ombros — mas de qualquer jeito obrigado.

— Então vai querer fazer o que?  Já que é seu aniversário?  — falo e olho em meu relógio, logo a droga começaria a surtir efeito no corpo dele. Tudo bem que eu disse que não era pesada nem nada. Mas eu estava mentindo, a qual ofereci era a mais viciante.

— Não sei, nada em especial — ele coloca a mão em sua cabeça e eu solto uma risada baixinho.

— Vamos ver se tem algo de bom pra comer na geladeira — falo e me levanto. Normalmente não compro muita comida para casa, já que não paro aqui. Vejo o garoto não se levantar e dou de ombros. Quando usei isso pela primeira vez também fiquei assim, tonto, meio desligado, mas isso já faz muitos anos, naquela época era iniciante, hoje já posso dizer que sou expert.

— Posso? — ele fala apontando para o pó na mesa. Realmente foi mais rápido do que imaginei.

— Claro, fique a vontade. Só não usa tudo. Por que não tenho dinheiro, e sem dinheiro sem pozinho — vou até a cozinha e pego uma xícara de café. Volto até a sala e vejo ele cheirando, estava criando um belo clone meu. Pera. Clone não. Essa palavra me irrita...Estava criando um belo monstrinho.

POV KAI

Depois de ter cheirado quase tudo que estava ali na mesa, sinto algo estranho começar a subir por meu corpo, estava ficando muito animado. Quando noto já estava soltado uma gargalhada sem motivo. 

— O que foi? — o garoto diz rindo.

— Eu estou ficando excitado. Tipo muito — falo rindo. Normalmente eu ficaria envergonhado por dizer uma coisa dessas. Mas eu não estava no meu estado normal.

— Você está doidão isso sim — ele fala e bebe o café em sua xícara.

— Não estou doidão não, estou excitado — Coloco minha mão em cima de meu membro. Realmente estava excitado.

— Vai tomar um banho ou sei lá — ele fala sem nenhuma expressão.

— Sei uma coisa que vai resolver melhor.

 Assim que falo abro minha calça e coloco minha mão por dentro de minha box, começo a me tocar, não me importo com a presença do garoto ali, precisava fazer isso, mordo meu lábio inferior para segurar meus gemidos enquanto aumento meus movimentos. Olho para ele e o mesmo me olhava fixamente, seus olhos negros estavam em minha cintura e seguia cada movimento meu.

— Alguém precisa de uma ajudinha. — o menor se aproxima e pega em meu membro, seus movimentos eram rápidos e um pouco violento. Reclamaria, se aquilo não estivesse tão excitante.

— Me fala... Seu nome.. — digo entre gemidos.

— Me chamo KyungSoo. — ele diz calmo, muito ao contrário dos movimentos que fazia.

— Eu..Eu me chamo Kai — fecho meus olhos enquanto curvava minhas costas — Você poderia usar sua boca, Soo. — falei com a respiração ofegante.

— Sabia que isso é pecado Kai? Isso vai contar no seu julgamento final — ele diz sorrindo de cantô. 

— Eu não sou religioso. Nem ligo pra essas coisas. — puxo ele para um beijo, mas o mesmo se afasta e beija apenas minha bochecha, não entendo o porque de tal ato. Sinto que logo atingiria minha ápice, e não bastou ele só aumentar um pouco a intensidade que logo me desfiz em sua mão. KyungSoo limpa suas mãos e volta para o sofá. Por que ele era assim?

— Eu vou embora.. A gente se vê. — falo rapidamente e saio dali sem esperar ele responder . Relembro  tudo o que eu fiz, não devia ter aceitado vir aqui. Meu Deus. O que eu fiz?

POV KyungSoo

Assim que ele chega ao seu ápice limpo minhas mãos e me sento de volta no sofá, tive que controlar minhas ações para não acabar fazendo aquilo acabar com eu entre as pernas dele. Percebo o rosto de Kai sem expressão. Não que eu me importasse com isso. Na verdade nem estava me importando.

— Eu vou embora.. A gente se vê.. - ele diz e sai.

 Fecho a porta e solto uma risada, ele iria voltar aqui o quanto antes, tenho certeza, Kai precisaria de mais daquele pozinho.

POV Kai

Sigo meu caminho de volta para casa. Meus pensamentos estavam confusos, assim como minha vida. Eu não devia ter feito nada daquilo. Eu não devia. Agora KyungSoo deveria estar achando que sou um idiota. Talvez eu realmente seja. Não irei voltar naquela casa nunca mais. E outra nem teria coragem de olhar para a cara dele depois de tudo isso que aconteceu. Fecho meus olhos por pequenos instantes e deixo a brisa bater sobre meu rosto, sinto o vento gélido me invadir causando um arrepios sobre meu corpo.

Subo as escadas rapidamente para chegar em meu apartamento o mais rápido possível, sinto um corpo contra o meu e logo meu corpo se impulsiona para trás, uma mão puxa meu braço e me segura antes de eu cair. Olho para minha frente e vejo um garoto de cabelo castanho.

— Me desculpe, não lhe vi. — ele diz e pude perceber sua voz levemente rouca.

— Me perdoe também. — falo me recompondo e me soltando dele.

— Você mora faz tempo aqui? Nunca te vi por aqui. — Ele solta uma risada confusa.

— Não.. cheguei hoje. — Disse rindo junto ao garoto, cujo nome ainda não sabia.

— Ah sim.. Bem vindo então.. Sou Oh Sehun. — ele estende sua mão. Olhando dessa forma ele parecia ser gentil. Mas aparências enganam.

— Sou Kim JongIn, mas me chame de Kai. — pego na mão dele, mas ele logo faz um high five e fico perdido, pois achei que seria um aperto de mão.

— Se precisar de mim, sou do apartamento 220. Vou indo agora a gente se vê por ai, Kai. — Ele abre um sorriso e desce as escadas. Olho para trás por um breve momento e percebo que ele fazia o mesmo. Solto uma risada e volto a subir.

Chego em meu apartamento e vou direto tomar um banho. Deixo a água quente cair sobre meus músculos que estavam doloridos. Depois de um longo banho, procuro um remédio, já que depois de ter usado aquilo que KyungSoo me deu, fiquei com uma imensa dor. Assim que acho, tomo o remédio e me jogo na cama, me entregando ao sono. Havia sido um dia muito cansativo, esperava que o dia seguinte não fosse igual.