História Trap Lovers - A chegada de Mee Soo

- Triiim! Triim! (Despertador)

Dou um soco no despertador. Levanto lentamente e me olho no espelho com desprezo e desdém. Odeio quando me odeio.
Isso tem acontecido com frequência. Tem dias que não sinto vontade de fazer nada, nem mesmo levantar da cama. Não sei exatamente quando isso começou, mas sinto que estou me perdendo a cada dia. É angustiante ter que lutar com um monstro  dentro de mim. E as vezes, tenho a sensação que vou perder. Uma parte morre todos os dias. A batalha de hoje foi vencida e amanhã?

- Reage Me Soo! Reage! 

- Chega! Desse jeito vou me atrasar.

No ponto de ônibus, Me Soo, ainda meio distraída e confusa, tentando entender que ônibus pegar e onde parar, um garoto, pega em seu braço e à puxa pra dentro do ônibus.

- Vai perder o ônibus. Diz o garoto com um sorriso irônico.
            - Eu não preciso de ninguém, não preciso de você. (Solta o braço com força e vai sentar distante)

- Que garota estranha, só queria ajudar. Pensando bem poderia ter sido de outra forma (risos).

Todos em sala. Professor vai até o púlpito pedir que fiquem em silêncio. Logo em seguida, pede pra que entre a aluna transferida e ao mesmo tempo que apresente-se:

-Oi! Sou Me Soo e mudei ontem pra Seoul. Tenho 17 anos, natural de Busen. Única coisa boa que aconteceu aqui, foi encontrar uma gatinha que coloquei o nome de Nana. O resto... É apenas resto (Risadinha irônica)

A sala toda começa a resmungar e perguntar o por que daquela garota falar daquele jeito.

No fundo da sala alguém grita:

- SE NÃO FOSSE POR MIM, VOCÊ NEM TEREIA CHEGADO A TEMPO. 

Me Soo não pode acreditar no que esta acontecendo, era o mesmo garoto estranho do ônibus. Mas não demonstra interesse e apenas o ignora e vai sentar no lugar indicado pelo professor.

No intervalo todos se direcionam até o refeitório.
Escola nova é um porre justamente por isso. Todos ficam te olhando. Eu serei a "garota transferida" por um longo tempo.
Essa bandeja parece pesada, onde vou sentar.
Então, Me Soo sente alguém puxar seu braço com força e leva-la até uma cadeira vazia.

- Você de novo? Já falei que não preciso de ninguém isso inclui exclusivamente você.

- Deixa de ser bruta e apensas aceite nossas boas-vindas. Vou apresenta-la a todos. A propósito eu sou