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História Travels - Delta da Paz


Escrita por: ALTER_Goat13

Notas do Autor


Olár pessoas

Essa fic é a segunda que posto aqui (a primeira eu exclui pq sim) mas ja é a terceira que eu escrevo. Espero que gostem, pois vou tentar caprichar no estilo da história.

Aproveitem!

Capítulo 1 - Delta da Paz



O centro da antes chamada América. 2.797.300 habitantes, todos com uma vida ótima, todos alegres, todos com uma vida pacífica. Há mais de 5 anos não eram cometidos crimes naquele lugar de 1.783 quilômetros quadrados. As áreas verdes e os lagos artificiais ajudavam na purificação e umidificação da atmosfera. A metrópole era bem abastecida por suas grandes hortas e gados. Ninguém passava fome, ninguém passava frio. A Elite da cidade comandava, o que tornava muito mais fácil a administração do território. 
A tecnologia no geral abençoava a vida dos habitantes. Moeda? Agora utilizava-se uma pulseira desenvolvida pela empresa Delta Technology, a grande desenvolvedora que criou todo o avanço da civilização. Aliás, toda a cidade de Delta Da Paz foi construída ao redor da sede da empresa, com ligações e cruzamentos de ruas e avenidas que facilitavam todo o acesso para todas as áreas da cidade, desde a periferia até os grandes centros de comércio e subúrbios.
Durante à noite, se soubesse onde ir, teria a melhor das vistas da utopia. As luzes azuis e verdes distoavam e tilintavam entre o denso breu que a escuridão causava. Os grandes edifícios, agora de um novo metal batizado de Obênio, encontravam-se em perfeita aparência independentemente das condições: o elemento era totalmente anti-corrosivo, não-radioativo e ostentava 99,9% de pureza, enquanto elementos mais antigos apresentavam, limitadamente, 97,3% de pureza.
As condições de saúde e higiene eram impecáveis: o chamado "lixo inteligente" era compacto e se autoenviava para pontos de reciclagem quando já não possuía mais uso. Esses pontos de reciclagem, por sua vez, reciclavam (como era de se esperar) esse lixo e os enviava de volta para a sua empresa de origem através de grandes túbulos que atravessavam o subterrâneo.
Esta era a ascensão da metrópole de Delta Da Paz. Nada nem ninguém poderia estragar isso.
* * *
- Alexandre, já recolheu as roupas? - uma senhora gritava numa casinha isolada no campo da Delta.
- Já mãe, mas da licença que eu estou ocupado agora.
- De novo? O que tanto você vê nessa coisa velha que você por acaso achou em um cemitério de robôs? - a senhora invadia a oficina em que Alexandre se enfurnava sempre que chegava do colégio.
- Acho que essa coisinha pode dar a prova que eu preciso. - um ou dois parafusos caíam no chão, fazendo um agudo som costumeiro de oficinas - A prova que eu preciso de que...
- ...a tecnologia não é tão perfeita como parece ser. - a mãe do rapaz continuava a frase que já ouvira o filho falar milhares de vezes - Às vezes você poderia simplesmente aproveitar esse favor que os robôs lhe fazem né? 
- Não dá pra confiar neles... Eu sei que são defeituosos.
- Isso é síndrome de 16 anos filho, você só quer provar que está certo sobre o que pensa.
- Não é mãe. Eu sinto desde sempre que eles tem alguma coisa errada.
Esta bufava - Isso lhe trará problemas um dia meu bem... - Irene se virava para sair da oficina. - Gostaria de algo para comer então?
O rapaz negou com a cabeça, quase imerso naquele estranho aparelho. Não gostava de robôs mas entendia de robótica como ninguém.
Hora e outra passava. Nada. Quanto mais Alexandre desmontava o dispositivo, mais queria desistir. Não conseguia encontrar nada para ajudá-lo em sua causa. Decidiu então jantar e dormir, pois teria avaliação no colégio no dia seguinte.
* * *
- Foi dormir tarde de novo né, Alex? - questionava Matheus do Santo Delta, da mesma classe e melhor amigo do rapaz. - Tá com olheiras e parecendo que morreu por um mês.
- Eu fiquei mexendo naquela porcaria daquele dispositivo até as 3:45 da madrugada pra descobrir que ele não tinha absolutamente nada. Feliz com a resposta?
- Quase morrendo de rir com esse seu senso de humor. Puta que pariu cara, seja mais... Ativo.
- Eu vou acabar é ativando um soco nas suas bolas se me falar pra mudar meu humor de novo.
Após esta frase, ao lado dos dois rapazes passava Stella duDelta, a jovem de 17 anos pela qual Matheus sempre teve uma certa paixonite. As curvas mais do que sensuais, em conjunto com os longos cabelos lisos e negros, a pele alva e os olhos cinzentos lhe faziam parecer uma gata, com o olhar frio da noite e o corpo quente do dia.
- Cara, na moral - dizia o Do Santo - , se algum dia eu conseguir enrabá-la, não a farei sentar por duas semanas.
- Você só gosta dela por que é a garota mais gostosa dessa porra de escola.
- E você cara? Nem fala de mulher, nem de homem... To achando que você é tecnosexual de tanto que fala dessa tecnologia que tanto odeia.
A vontade que Alex teve de voar no pescoço do amigo foi quase grande o suficiente para forçá-lo a realmente fazer isso, mas se conteve. Os dois arrumaram seus armários, que coincidentemente se encontravam um ao lado do outro para então irem embora. Matheus pegava o metrô por ser uma alternativa rápida, mas como Alexandre se recusava a confiar na tecnologia, sempre caminhava 7 quilômetros à pé para chegar em casa.
O trajeto passava pelo centro urbano, em frente à sede da Delta Tecnology. Alexandre sempre desconfiou daquele local, sempre acreditando que era ali que encontraria as respostas que precisava. Mais uma vez, deixou suas ambições apenas em sua cabeça e continuou seu caminho para casa.
 


Notas Finais


Beeem, é isso. Toda sugestão e critica construtiva é bem vinda. Sejam bem-vindos à Delta Da Paz e esse mundo caótico que está se formando.


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