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História Travels - Perguntas e respostas


Escrita por: ALTER_Goat13

Notas do Autor


Eae pessoas queridas do meu Core
Como vão? Eu vou bem. Eu até que estou feliz :v isso é um evento raro.
Bem, acho que eu estou enrolando aqui.
Então, sem mais delongas, aproveitai o capítulo, minhas doces crianças S2

Capítulo 3 - Perguntas e respostas



- Já descobriu algo? - Matheus pergunta impaciente.
- Acha que isso é uma brincadeira de cinco minutos? - responde Alex vasculhando os vários sites que informavam sobre robótica. -  Não tem quase nada na internet, e praticamente pararam de produzir livros, agora só existem manuais básicos de montagem.
Alexandre era apaixonado por livros desde que descobriu sua existência. As aventuras únicas, a forma de narrar dos autores, o cheiro de um livro novo (este último a qual o rapaz nunca teve a sensação de experimentar), tudo isso fascinava o garoto. No entanto, em 2033 eles deixaram de ser fabricados com a criação em massa dos chamados "textos-virtuais", que nada eram além de hologramas de pessoas, geralmente os próprios autores, narrando histórias ou o que fosse que o livro, revista ou jornal estivesse transmitindo.
- Ok, estou desistindo - diz Alex com desdém -. Não tem absolutamente nada que descreva essa coisinha.
- Então já era, esquece de tentar provar que as máquinas são uma ameaça.
- Eu não quis dizer isso. 
- O quê? 
- Uma máquina me ataca, possui uma peça que não é conhecida e ficava dizendo "exterminar a todos". Quer mais provas?
- E como pretende convencer a todos, senhor Eu-odeio-robôs?
- Internet.
* * *
- Senhor, a unidade MH-78304 não enviou mais nenhum dado.
- Não se preocupe UN-03. Mostre-me os últimos dados que as câmeras oculares gravaram.
Em uma enorme tela, dentro de um tipo de saguão com fios, tubos e canos, era transmitida toda a visão dos últimos momentos da unidade médica robótica que atacara Alex há pouco mais de uma hora.
- Interessante... UN-09, pesquise o perfil deste rapaz.
- Já fiz isso senhor.
- Então mostre-me.
- Receio não ser possível. Ele não possui praticamente nenhum registro em nenhum banco de dados atual. A única coisa que consta é o nome.
- Quem é este rapaz então?
- Alexandre Augusto de Delta.
* * *
- Você não teve sucesso não é? - Matheus pergunta quase debochando do amigo.
- Ninguém enxerga o que eu enxergo Math.
- Talvez você seja daltônico.
- Não falei disso, cabeção!
- Hey, Alex! - uma voz feminina se pronuncia de trás dos dois. - Podemos conversar? 
Ao virar-se, uma pequena surpresa: Stella. "O que a garota mais cobiçada deste colégio quer com alguém louco da cabeça?" pergunta-se Math mentalmente.
- Ah. Sim. - responde o rapaz - O que gostaria de conversar?
- Podemos conversar à sós?
O rosto do rapaz enrubesceu na hora, entrando em contraste com o cabelo e os olhos negros. O ruivo do seu lado também avermelhou, mas de raiva.
- Acho que tudo bem. Pode me esperar, Matheus?
- Não posso me atrasar. Estou de recuperação em mecânica industrial.
- Ah. Tudo bem então.
E Matheus deixou o amigo à sós no corredor com Stella.
Agora estavam sozinhos.
Bem sozinhos.
- Então, agora podem...
- Realmente foi atacado por um robô? 
O rapaz travou por um instante. A pergunta realmente lhe pegou de surpresa.
- Ah... Sim.
- Soube que você ouviu ele dizendo algo. O que era exatamente?
- Ah, era algo como... - se conteve. - Era algo como "A anestesia será aplicada" várias vezes. Acho que estava apenas defeituoso.
- Entendo. Me disseram que você ouviu algo sobre matar ou algo assim.
- Exageraram. Sabe como é, ninguém gosta de mim simplesmente por que não confio na tecnologia.
- Eu soube disso. Quis perguntar pessoalmente por que meu pai trabalha na linha de produção dessas unidades. Acho que cairia mal um robô dessa linha ter atacado alguém por vontade própria.
A jovem falava quase em tom de ameaça, como se fosse atacar Alex se ele abrisse o bico.
- É. Acho que seria - responde -, ainda mais se isso se tornasse uma calamidade pública.
- Que bom que entendeu.
Esta virou-se, andando a passos delicados, com movimentos hipnotizantes, além dos curtos cabelos loiros dando-lhe um charme ainda maior quando vista de costas.
- Agora entendi o porquê do Math gostar tanto dela. Pelo menos por fora é atraente.
* * * 
- Filho? 
- Oi mãe, tchau mãe.
- Ei, ei. - Irene interrompe - Aonde vai com tanta pressa?
- Ver o Math.
- Já não o viu hoje o dia inteiro?
- Vou ajudá-lo com uma matéria.
E saiu de casa sem mais palavras. Começou a caminhar com certa velocidade para que não perdesse o único ônibus dentro de duas horas e meia. Teve sorte em chegar dois minutos adiantado.
- Como vai Wallace? 
- O mesmo de sempre Alex.
Pagou o motorista, mas ficou no banco ao lado. Era um dos pouquíssimos que ainda pegava ônibus, e tinha uma grande amizade com Wallace. O senhor de 43 anos e cabelos grisalhos ficava feliz com a presença do rapaz. Tinha grande curiosidade nele e em sua aversão ao avanço tecnológico. E novamente, como em toda viagem, os dois passaram 50 minutos conversando sobre o dia um do outro, algumas notícias que surgiam pelos jornais e mais assuntos que surgiam pelo caminho.
- Bem. É..
- ...o ponto final. 
Alex já decorara esta frase que Wallace sempre dizia quando chegavam à última parada de seu trajeto. Os dois riram e se despediram.
A casa de Matheus não ficava tão longe. Apenas 8 ruas à frente, no início do subúrbio de Delta da Paz, e lá estava ele.
- E então, no que vamos nos meter agora? - o ruivo pergunta já temendo a resposta.
- O que acha de... Delta Technology?
 


Notas Finais


E então? O que acharam?
Essa pitadinha de mistério que rolou lhes chamou a atenção? Espero que sim <3
(Obs.: é a partir de agora que Opal vai comer)
Até o próximo o/


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