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História Treason - Bilhete Anônimo


Escrita por: SaraCastro15

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 5 - Bilhete Anônimo


Fanfic / Fanfiction Treason - Bilhete Anônimo

Sofia Green’s Point Of View

Hoje já segunda, eu me sinto tão bem, me sinto leve sem nenhum peso nas costas, se eu soubesse que vingança era tão bom teria feito antes, pensei que ficaria mal, com peso na consciência. Venho pensando muito em qual lugar vou ir, moro em Nova York, estava pensando em ir para o México, pesquisei bastante e lá tem vários cursos bons, e preciso de alguém para me ajudar a treinar.  

Uma hora ou outra meus pais vão me perguntar o que eu quero fazer, se vou fazer faculdade ou se vou trabalhar com meu pai, sempre deixei bem claro que não iria querer ficar aqui em Nova York, então ele meio que já imaginam. E bem como eu acabei de falar eles querem saber o que vou fazer.

- Então filha você já sabe o que vai fazer? - pergunta papai atento na minha resposta.

- Sim, não quero fazer faculdade, e sim alguns cursinhos que ensinam a mesma coisa que a faculdade, mas em menos tempo.

- Oh sim, boa escolha, e onde vai querer ir? - ele já até sabe que eu não vou ficar aqui.

- México - respondo simples.

- Hum, e por que lá?

- Pesquisei bastante, e lá tem bastante cursinhos que vão me ajudar muito. - ele assentiu concordando com a minha ideia.

- Bom eu e sua mãe já pensamos sobre isso, e todo mês vamos depositar dinheiro na sua conta, para te ajudar lá, mas acho que seja melhor se você trabalhar e ter seu próprio dinheiro, esse final de semana vamos para lá resolver sobre os cursinhos - assenti empolgada com a ideia de morar no México por um tempo
FlashBack On

Eu e Meg estávamos correndo pela casa inteira, hoje é aniversário dela, mas a mamãe dela trabalha, então ela veio passar comigo, e minha mamãe estava igual uma louca atrás da gente, era engraçado ver isso.

- Chega de correr meninas, vocês vão se machucar - diz ela parando no meio da sala com as mãos na cintura.

- Você tá brava mamãe? - pergunto triste.

- Não Sofi só quero que parem de correr - assentimos quietas - Sentem ali no sofá que eu vou pegar os doces para a gente assistir filmes.

- Ebaaaa!!- eu e Meg começamos a pular e gritar, mas mamãe olhou pra gente brava, então paramos e ficamos sentadas no sofá.

- O que você vai ser quando crescer Sofi? - pergunta Meg me olhando.

- Eu não sei ainda, mas quero morar fora, em outro país igual aqueles que a gente vê na TV. E você?

- Eu quero continuar sendo sua amiga, dai gente vai poder viajar juntas! - Grita animada, nos abraçamos felizes com a ideia. Depois que mamãe chegou comemos muitooo, e assistimos vários filmes, esse foi o melhor dia da minha vida.

FlashBack Off

Não sei porque lembrei disso agora, mas me bateu uma tristeza imensa, eu e Megan éramos amigas há muito tempo e saber que ela me traiu assim é muito ruim, e infelizmente nosso plano de criança não vai dar certo, vou viajar sozinha, e agora pensando aqui, não tenho nenhum amigo ou amiga, lembrar que só tinha Meg de melhor amiga me deu vontade de chorar ela era o suficiente para mim.

Depois de acabar a conversa subi as escadas para o meu quarto, lembrar daquilo não me fez bem, não estou mal ou com peso na consciência por causa do que fiz, mas sim triste com o que Meg fez comigo. Decidi então dormir.
Megan Moore’s Point Of View

Eu realmente não esperava isso dela, pensei que conhecia bem ela, mas me enganei feio, não vou ficar pensando nisso, vou seguir minha vida e esquecer ela. Eu e Jack vamos para Los Angeles, estou tão empolgada, nunca saí daqui de NY vai ser demais, já falei para minha mãe o que vou fazer e como vou fazer, foi bem como eu imaginei.                        
Flashback On

   - E então criatura, agora que você se formou vai faxer o que da vida ?- diz ela entrando em meu quarto.
                - E você se importa, por um acaso ?
               - Não, eu realmente não me importo, mas quero saber se você vai pagar todo o dinheiro que gastei com você desde que nasceu e acabou com a minha vida. Infelizmente! - engulo a vontade de chorar, afinal já tinha me acostumado com ela me chamando assim, sempre foi isso.- Mas então, não respondeu minha pergunta.
              -  Eu vou entrar na máfia, vou ser uma das melhores gangsters junto o Jack! - digo com a cabeça enguida, ela olha para minha cara com uma expressão debochada como se não tivesse acreditando.
              - Que seja, desde que me pague tudo, não me importo nem se morrer! - diz encerrando a conversa e saindo do meu quarto, agora que eu preciso fazer isso, pra mostrar à ela que sou capaz disso e muito mais!

Flashback Of

Justin Bieber’s Point Of View

Hoje vamos ter aula no galpão estou bem preparado, já aprendi a dirigir inclusive em corrida, então meu pai decidiu que vamos todos em carros esportivos, apostando corrida, ele vai passar o endereço a gente, e vai ir na frente, temos que chegar até lá sem nenhum acidente.

- Já que todos entenderam como vai funcionar está tudo certo, já sabem quem capotar o carro não vou ajudar - diz entrando em seu carro, abaixa o vidro - Boa sorte - e acelera sumindo de vista.

Todos entramos nos carros e ligamos o celular pelo bluetooth do carro podermos nos falar.

- Vocês vão comer fumaça - grita Chaz dando risada.

- Vamos ver então - digo, e começa a contagem

-5

- 4

- 3

- 2

- 1 - finalizo logo acelerando e fazendo subir fumaça na rua inteira.

Eu estou na frente, com Chaz logo atrás, depois Ryan e por último Chris. O galpão não é muito longe e com a gente correndo vai ser mais rápido ainda, freio logo virando, dando um drift perfeito, Ryan aproveitou a oportunidade e passou Chaz, Chris continuou por último, acelerei o máximo para Ryan não me passar ele estava na minha cola, não iria deixar ele passar nem ferrando .

- Esquece Butler, você não vai me passar- digo rindo.

- Isso é o que vamos ver! - diz determinado. E por uma distração dele, consigo ficar mais à frente ainda, agora seria mais difícil de me passar - Merda, não acredito nisso!

- Bem feito Ryan, fica aí fazendo graça - diz Chris zuando ele.

- Cala boca Beatles, você tá em último! - responde bravo, todos começamos a gargalhar.

- Tá legal, isso não teve graça. - diz agora sério.

Continuamos correndo, Ryan conseguia me alcançar, mas sempre ficava para trás, Chris agora estava disputando com Chaz lado a lado, de longe avistei uma última curva, provavelmente essa curva iria definir quem vence essa corrida.

- Vamos ver quem vai ganhar pessoal. - diz Ryan empolgado.

Fiz a curva dando um drift, foi algo tão rápido que não consegui ver, Ryan veio atrás e depois Chaz, Chris fez um drift tão bom, que passou todos nós, logo ficando em primeiro, faltava alguns metros para chegar no galpão e com isso ele ganhou, até tentamos passar, mas ele conseguiu uma distância boa, Jeremy já esperava a gente em gente ao galpão. Eu cheguei em segundo, Chaz em terceiro, e Ryan por último.

- Até que vocês foram rápidos! - disse logo depois de todos descerem do carro.

- Viu seus troxas, ficaram me zuando, passei todos vocês de uma vez só ! - pronto, agora Chris vai se gabar pelo resto da vida, já que ele não ganha nada.

- Só porque você ganhou uma vez vai ficar se achando. - digo, todos concordam comigo. Entramos todos no galpão e logo Jeremy começa a falar.

- Então vocês já sabem como manusear uma arma, vou deixar vocês tentarem sozinhos, e depois falo o que erraram.- se sentou - Ali naquela mesa tem as armas, peço que cada um escolha uma para começar. - fui até a mesa e peguei uma colt 45, e os outros foram pegando suas armas. Cada um foi em um alvo, era para acertar na testa, coloquei o fone e o óculos, mirei bem e acertei na boca, Ryan no pescoço, Chaz na orelha e Chris foi o que chegou mais perto acertando um pouco mais abaixo do alvo.

- Agora vou explicar porque não acertaram no alvo, o primeiro motivo é porque a mira de vocês não são muito boas, obviamente, o segundo é que vocês escolheram as piores armas. Vamos analisar, de onde estamos até o alvo é de 6 metros, então logicamente precisamos de uma arma que não atire muito forte em longa distância, se não a bala se desvia da mira, mas também uma arma que tenha força o suficiente para alcançar os 6 metros. Ryan a arma que você pegou é muito forte e potente, por isso a sua mira foi a pior, Chaz com a arma que você está dá para acertar alvo você só errou na posição ficando com a perna muito fechada, Justin a sua escolha também não foi pelo mesmo motivo do Ryan, Chris você foi o melhor por ter feito uma escolha boa e sua posição estava correta, só errou por sua mira não ser muito boa. Para falar a verdade todas a armas que pegaram dava para acertar o alvo, não só conseguiram por ainda não serem bons o suficiente e é por isso que estamos aqui, quero que prestem atenção em tudo que falo, para saberem fazer na hora! - dito isso pegou todas as armas se escolhemos, usando uma por uma e acertando o alvo com todas, mostrando então que realmente não somos bons.

Depois de muito aprender digamos assim, cada um foi para sua casa, sem corrida sem nada. Eu estava super cansado, é como se eu tivesse voltado para escola, o que é uma chatice, mas é lógico que o que eu tô aprendendo é muito melhor e divertido.

Cheguei em casa e me joguei no sofá, Jeremy entrou logo atrás, sentou no sofá do meu lado, pegou o copo e encheu com whisky.

- É Justin você está indo bem e o que você não sabe está aprendendo rápido, parabéns.

- Obrigado - digo simples como se não fosse nada, mas por dentro estou de queixo caído, eu não me dou muito bem com o meu pai, e também não ligo para isso, mas quando ele elogia é porque é verdade, ele nunca, nunca mesmo elogia alguém ainda mais eu, e querendo ou não isso me deu mais ânimo. Ele assente, continuando a beber seu whisky.

Meu celular começa a trocar bolso, pego olhando para o visor, onde o nome Ryan brilha.
Ligação on

- Eai bro! - diz ele

- Fala cara, então o que manda? - pergunto

- O que acha da gente ir em uma balada diferente hoje?

- Beleza, qual vai ser a balada da vez?

- Black.

- Nunca ouvi falar.

- Pois é, ela tá sendo inaugurada hoje.

- Tá combinado então, até mais. - Digo logo desligando a chamada.

Ligação Off                        
            Passo pela sala e meu pai já não estava mais lá, olhei no relógio e ainda eram 19 horas, tá de boa, subo as escadas e vou em direção ao meu quarto, vou direto pro banheiro, tirando a roupa e deixando pelo caminho, a Benê vai ficar brava, ligo a ducha no quente para relaxar, e entro de baixo, depois de fazer tudo o que se faz no banho, sai do box, sequei um pouco o cabelo e coloquei a toalha na cintura, fui no closet peguei uma jeans clara meio rasgada, uma camisa de manga cinza e um supra preto, arrumei o topete, e coloquei um boné, hoje vou bem simples pra balada, coloquei o relógio e aproveitei para ver as horas e já eram 20:30, hoje eu demorei hein, borrifei um pouco de perfume e desci, meu celular estava tocando, peguei e vi o visor era minha mãe, fui no canto para ninguém ouvir a conversa, meu pai não gostava que eu falasse com ela.

Ligação On

- Oi filho, quanto tempo, estou com saudades.

- Oi dona Pattie, como tá aí ?

- Aqui tá tudo bem, mas e aí seu pai tá te forçando a fazer muita coisa?

- Ah tá o mesmo de sempre, ele tá me ensinando sobre a vida que ele leva, logo, logo vou começar.- ela solta um suspiro cansada.

- Se eu pudesse teria te livrado disso, mas iria ser pior para você.

- Tudo bem, não é tão ruim assim, e você não teve escolha. Acho melhor desligar agora, Jeremy pode aparecer aqui.

- Ta filho, tchau, fica com Deus.

- Tchau beijos.

Ligação Off

Tava na hora de sair, peguei as chaves do carro, e tava quase saindo, mas o Jeremy tinha que aparecer.

- Aonde você vai Justin ?- pergunta querendo dar uma de pai.

- Você sabe muito bem.- digo trincando os dentes, ele vai me encher agora.

- Ah - solta uma risada - Vai tentar esquecer aquela…

- CALA A BOCA! Porque sempre tem que falar sobre ela? - cortei antes que ele pudesse falar de novo, hoje não vou ficar quieto igual sempre. - Você sabe muito bem o que aconteceu, então cala essa merda que você chama de boca.

- Uau ficou nervosismo foi?! Não sabia que falar dela ainda doía tanto, você é um fraco mesmo!

- Aé? Pelo menos não engravido qualquer uma que vejo, eu sei o que é camisinha!

- Se você não quer ficar de castigo sugiro que abaixe o tom e fale direito.

- Eu não te devo respeito nenhum, você não é meu pai, então também não manda em mim, saio a hora que eu quiser. - ia virar para sair, mas ele tem que abrir a boca de novo.

- Você mora embaixo do meu teto, então sim me deve respeito.

- Se bem sei não é porque eu quero, então não adianta jogar na minha cara isso - não digo mais nada só viro as costas e saio, ignorando seus gritos.
Sofia Green’s Point Of View

Já tinha feito uma mala para uma semana, só o básico, hoje já é sexta, então daqui a pouco vamos para o avião, só estávamos esperando minha mãe que como sempre é a que mais demora e atrasa todo, mundo.

- Sofi me ajuda com as malas, enquanto sua mãe termina a dela. - disse meu pai aparecendo na porta. Peguei minha mala e fui em direção a escada. Com muito sacrifício consegui chegar até o final sem cair nem nada.

- Ufa - digo já lá embaixo.

- Por que não pediu minha ajuda ? - meu pai disse, olhei para ele inconformada, continuei meu caminho, o porta malas já estava aberto então só joguei a mala lá dentro, meu pai apareceu com as outras duas.- Já vamos ir. - diz quando passa por mim, assinto correndo para dentro pegar meu celular, o fone e o carregador. Quando chego na porta minha mãe já está esperando pra trancar a mesma, abro a porta do carro sento no meu lugar, depois da minha mãe entra meu pai deu a partida.
          A gente ia deixar o carro lá no aeroporto, na volta nós provavelmente vamos estar bem cansados, então para não ter que ficar esperando táxi e tudo mais, meu pai trouxe o carro e vai pagar para ele ficar aqui até segunda, chegamos e enquanto meu pai estaciona o carro, a gente ia na fila para fazer check-in, o nosso voo era às 20h30 e já eram 20h23, a fila não estava muito grande, meu pai chegou uns cinco minutos depois bem na hora, passamos por aquele processo chato e fomos para o avião, Lily sentou do meu lado, e meus pais sentaram mais para trás juntos, coloquei meu fone para ouvir música, o avião decolou, e lá vamos nós.

                                                                              [...]

Não era muito tempo de viagem, dormi  bastante, estava quase chegando, eu não ia comer nada pois já tinha comido em casa, fiquei ouvindo música e olhando pela janela. Não demorou muito e chegamos no México, minha irmã parecia um zumbi eu até daria risada se não estivesse tão cansada. Meu pai já tinha alugado um carro, então só pegamos nossas malas e já fomos para o hotel. A gente não alugou uma casa porque só vamos ficar aqui um final de semana, eu só queria cair na cama e dormir, eu e Lily vamos ficar no mesmo quarto, e meus pais em outro, subi direto para o quarto assim que me deram a chave, entrei na frente e Lily veio logo atrás, tirei meus sapatos e joguei em qualquer lugar e fui para o banheiro.

- Ei Sofi vai rápido que também quero ir! - disse ela assim que fechei a porta.

- Tabom.

Tirei a roupa e joguei em um cesto que tinha ali, liguei o chuveiro no quente para relaxar, quando entrei de baixo meus ossos relaxaram imediatamente, tomei um banho rápido, estava morta de cansada, me enrolei na toalha e saí do banho, Lily entrou no banheiro e eu fui até a minha mala, peguei um babydoll e roupas íntimas, vesti tudo e me joguei na cama, peguei meu celular, mas não tinha nenhuma mensagem então desliguei a tela e virei para dormir, apaguei na hora.

                                                                              [...]

Justin Bieber’s Point Of View

Mal cheguei e já estava me divertindo e é bom eu aproveitar mesmo já que quando eu chegar em casa meu pai vai encher o saco. Estamos todos na área vip cada um tinha uma mulher no colo.

- Caraca em Bieber duas de uma vez? - Ryan perguntou brincalhão.

- Lógico Butler, eu sou Justin Bieber né?!

- Se acha demais. - disse Beadles

Peguei as duas que estavam comigo e fui para o quarto. Bom eu ia, mas alguém tinha que atrapalhar.

- Senhor Bieber tem uma pessoa querendo falar com o senhor. - disse o segurança

- E quem é?

- Ele não quer dizer o nome. - revirei os olhos.

- E onde tá ele?

- Lá fora. - assenti largando elas ali mesmo e indo para fora. Cheguei lá e só tinha um cara de capuz, meus passos chamaram a atenção dele.

- Você é o Justin Bieber?
              - Sim, não tá vendo?!
              - Achava que era melhor - diz debochado logo soltando uma risada. Trinco o maxilar.
              - Fala logo o que você quer, tenho mais o que fazer!
              - Me mandaram te entregar isso. - me entraga um papel dobrado.
              - O que é isso?
              - Abre. - desdobrei, logo lendo
              Olá Justin, como vai ? Se lembra de mim? Espero que sim, se não, logo lembrará.
              -L

               Franzo o cenho, confuso.
             - Quem mandou você aqui? - digo olhando pro cara na minha frente.
             - Isso já não posso responder! - diz, eu ia abrir minha boca para responder, mas um barulho alto me atrapalhou, era um tiro, abaixei e me escondi atrás de uma parede que tinha aqui perto, peguei minha arma no cós, meu pai finalmente serviu pra alguma coisa, agora que já sei atirar ele me obriga a sempre andar com uma, minha mira ainda não é tão boa, mas tô melhorando. Outro barulho me fez dispertar dos pensamentos, rápidamente coloquei a cabeça pro lado, pra enxergar alguma coisa, tinha caras todos de preto atirando pra vários lados, olhando bem dá para perceber que tavam procurando alguém, pelo recado que recebi não duvido que seja eu, mirei no que estava mais perto e atirei na cabeça, ele estava de costas, mas foi certinho no cérebro, como tava muito tiro os outros nem perceberam, comecei a atirar nos que estavam mais perto já que eu ainda estava melhorando minha mira, tinha muitos caras, eu não dava conta sozinho, estou perto de um beco que dá pra parte de trás da boate, vejo se não tem ninguém por perto e com cuidado entro no beco, vi a porta dos fundos e não tinha nenhum cara ali, vou pra dentro, mas me arrependo na hora, tava uma confusão só, não dava pra achar ninguém lá, cada um correndo pra um lado, mas acho que por aqui consigo ficar mais escondido no meio da multidão, peguei meu celular pra mandar mensagem pro Ryan, mas não precisei ele mandou antes.
              Ryan: E aí broo, sai pela saída de emergência, estamos te esperando!!
             Nossa me ajudou muito, com muita dificuldade consegui achar a saída emergência, tinha caras vindo em minha direção, atirei o mais rápido que consegui, apareceu um cara de trás e atirou em mim, fui rápido o bastante pro tiro pegar de raspão, atirei no meio da testa do cara e saí dali o mais rápido que pudia. Ali fora tinha um carro preto, o vidro do caaro abaixou já preparei a arma pra atirar, mas quando apareceu o Ryan suspirei aliviado e travei a arma de volta, entrando no carro, assim que fechei a porta, o motorista acelerou saindo dali.
              - O que você foi fazer lá fora?- pergunta Chris, estavam todos no carro.
              - Um cara estranho me entragou um papel.- respondo simples, Chaz me olha confuso.
              - Um papel?- assinto pegando o papel do bolso e entregando pra ele, depois de todos lerem, me olham com caras confusas.
              - Quem é L? - pergunta Ryan
              - Não sei, não lembro de ninguém com essa inicial - paro pra pensar, não lembrava de ninguém mesmo.
              - Isso tá bem estranho.- diz Chris, todos concordam.
                                                                    […]
           - Como assim não lembra?- Jeremy diz nervoso, já tinhamos chegado na minha casa, e estávamos todos no escritório dele, já contamos tudo o que aconteceu e bem, ele não gostou muito.
              - Eu não lembro ué, simples. - digo debochado.
              - Saí da minha frente antes que eu te dê outro tiro!- diz estressado, levando e vou em direção à porta, mas antes que eu saía ele fala – O médico deve estar aí já! - saio daquela sala o mais rápido possível, esse tiro tá doendo para caramba. Vou para sala já vendo o tal do médico.
             - Faz um curativo rápido nisso aqui! - ele apenas assentiu quieto, pegou um negócio que tinha ali e passou onde o tiro pegou, doeu muito, mas fingi que nem senti, depois de deixar bem limpo fez um curativo, e pronto até que enfim acabou, olhei no relógio e já eram 4:30.
              - Falou aí broos, vou dormi já. - disse levantando e indo em direção à escada.
             - Falou broo - disseram em únissomo, subi as escadas e fui pro meu quarto, tirei minhas roupas e joguei na poltrona que tinha ali, em seguida me joguei na cama, demorei um pouco mas consegui dormir.
                                                                         […]
             Acordei e ouvi conversas lá embaixo, olhei pro relógio do meu lado e já eram 14:30, me apressei pra levantar e fazer minha higienes, queria saber quem estava lá embaixo, fui até o closet e peguei uma bermuda de moletom qualquer, calcei os chinelos e desci. Quase no final da escada já consigui reconhecer a voz, desci o resto da escada, quando me viu veio correndo em minha direção me abraçar.
             - Justin que saudade que eu estava de você!- diz me abraçando
             - Até que enfim veio me visitar em Dona Pattie – digo a apertando em meus braços
             - Você também não vai lá – solto uma gargalhada debochada
             - Porque será né – digo olhando diretamente para Jeremy
             - Bom vou deixar vocês a sós, tenho mais o que fazer. - diz ele indo em direção ao escritório.
             - Seu pai não muda nunca.- diz suspirado cansada
             -  Eu já nem ligo.- digo não dando muita importância
             - Mas então vamos falar de outras coisas! - diz voltando a ficar empolgada

                                                                                                                [...]


Notas Finais


Até o próximo.


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