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História Três Amigas E Um Segredo - O sequestro Pt 2


Escrita por: Lily_Mistery21

Capítulo 2 - O sequestro Pt 2


P.O.V BIATRIZ

Arregalo os olhos e minha respiração para por um segundo, quando ouço ele dizer " Estou falando do seu pai de verdade o André ". E eu disse ainda perplexa:

-Como assim meu pai? Ninguém sabe quem é meu pai, eu fui abandonada na porta do orfanato,  você deve apenas ter me confundido com outra garota.

Ele ainda me olhando diz:

-Seu nome de verdade é Biatriz Stryder, não é?

-Como você sabe?

-Por que você é filha do André Stryder, eu não me enganei eu vim atrás de você .

-Mas eu nem sei quem é meu pai, não vou poder ajudar você.

-Claro que vai, quando ele souber que eu estou com sua preciosa filha ele irá vir correndo.

-Lamento te informar, más se ele se importasse comigo ou até mesmo com a minha irmã, ele ja teria aparecido a muito tempo, o que te faz pensar que ele virá agora?

-O fato de que ele observou vocês todos esses anos.

Fiquei paralizada por um tempo, tentando asimilar tudo o que eu acabei de ouvir, mas logo me recomponho e digo:

-Você está dizendo que meu pai de verdade passou todos esses anos me observando e não teve coragem de aparecer para cuidar de mim, mesmo sabendo que esse é um dos meus maiores sonhos?

-É isso mesmo que eu estou dizendo e não foi só com você que ele fez isso ainda tem a sua querida e frágil irmã Sophie.

-Tá, eu entendi que ele vigiou nós duas todo esse tempo, mas o que te faz pensar que ele vai aparecer agora só por que você me pegou? Não pensou que ele pode achar que você tá blefando?

-Eu não tenho tanta certeza de que ele vai aparecer, más já tenho um plano B, que ele logo vai saber que você está comigo, é fato, e se ele não aparecer eu mato você para provar para ele que eu não estou blefando, e depois sequestro a Sophie para ter certeza de que ele vai vir até mim.

-Mais e minha família uma hora alguém vai sentir minha falta e meu pai Richard exagerado como ele é, vai colocar até o exército atrás de mim.

-Calma eu pensei em tudo, seu pai vai ter um imprevisto no trabalho e vai ter que ficar lá até muito tarde, e sua mãe viajou de última hora para um show, e só volta em dois dias, tempo o suficiente para que eu conclua meu plano.

-Mas é minhas irmãs? Elas são muito expertas.

-Ah sim, quanto a elas, eu dou um jeito rápido, fique tranquila nada vai me atrapalhar.

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P.O.V Mellany

Após algumas horas ensaiando com as meninas ouvi a campainha tocar e me lembrei que Judith estava de folga então fui atender; logo quando abri fiquei surpresa, era o Dylan. Então eu disse:

-Oi, o que faz aqui?

E ele respondeu:

-Eu vim buscar a Bia, ela ainda não pareceu na cafetería.

Surpresa com suas palavras, digo:

-Más ela saiu faz horas para encontrar você.

-Na cafetería ela não apareceu.

-Tá entra, vamos ligar para ela - disse abrindo mais a porta para que ele podesse entrar e logo fechei-.

Fomos até a sala de vídeo onde estavam as meninas peguei meu celular e disquei o número da Bia chamou...chamou...chamou até cair. Tentei de novo mas deu na mesma, soltei o celular com a expressão de preocupação é disse:

-Ela não me atendeu.

Dylan com a mesma expressão que eu, disse:

-Será que aconteceu alguma coisa com ela?

E eu respondi:

-Não, não vamos pensar no pior ela deve ter visto alguma coisa importante para ela em alguma loja, e parou, você sabe como a Bia é quando se trata de compras.

-E verdade, será que posso esperar ela aqui? Sabe se eu for para casa agora vou ficar agoniado e não quero isso.

-Ah claro, fica aí o Austin também está vindo, vamos ver um filme de terror muito legal.

Ele me olha um pouco espantado e diz:

-De terror?

-É, você não gosta?

-Não!, quer dizer eu tenho um pouco de medo, mas dessa vez eu passo acho melhor eu ir para casa mesmo, vai que eu ela aparece por lá.

-Tá bom, você que sabe.

-Quando ela chegar me avisa.

-OK

-Tchau

-Tchau

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P.O.V Biatriz

Algumas horas depois.

Eu já estava cansada de ficar sentada ali com ele me olhando, minhas nádegas já estavam doendo, por culpa do longo tempo que eu estava sentada. Então eu quebrei o silêncio dizendo:

-Ei, eu estou com fome.

-Garota mas você é chata em -revirei os olhos- Tragam algo para ela comer - ele disse para os outros dois caras que estavam na porta-.

Eles saíram, mas não demoraram muito e voltaram com uma vasilha de plástico e um garfo de ferro e entregaram para o cara que não tirava os olhos de mim. Ele puxou uma cadeira se sentou na minha frente, encheu o garfo com comida e empurrava na minha direção, más logo eu virei o rosto e disse:

-Não, isso é ridículo, quero comer sozinha.

-Acha que sou burro? Se eu te soltar você foge.

-Acha que eu conseguiria passar por vocês três, sem que um de vocês me peguem? Relaxa não vou fugir.

-Verdade -ele se aproximou mas de mim e continuou- Se você tentar qualquer coisa eu te mato antes da hora, OK?

-OK -respondi baixo-.

Ele se levantou e mandou que me soltacem. Sentí um alívio nos pulsos quando as cordas foram soltas, é logo ele me entregou o garfo e a vasilha; não era o que eu estava acostumada a comer, mas era o oque tinha, engoli a primeira garfada e disse:

-Então o que tanto você quer com esse tal de André?

-São apenas negocios, que não são da sua conta, isso é entre eu e seu pai.

-Ele não é meu pai -digo com raiva-.

-A querida, esse sangue que corre em suas veias é o mesmo que o dele, então ele é sim seu pai.

Segurei firme o garfo em minha mão e disse:

-Eu disse que ele não é meu pai -joguei a vasilha no chão e com toda a minha coragem enfiei o garfo na minha coxa repetidas vezes até formar uma ferida um pouco grande, e deixei um lágrima cair - Esse sangue aqui não é dele - passei a mão por cima espalhando o sangue-.

-O que você fez? Não devia.

Quando ele ia se aproximar eu disse:

-Não chega perto de mim ou eu enfio o garfo no meu pescoço.

Ele ainda perplexo, manda os dois guardas irem buscar um médico rápido, más discretamente.

Ele novamente se vira para mim e diz:

-Se você não me deixar ajudar você vai morrer; e eu só vou estancar o sangramento.

Eu olho para ele desconfiada e digo:

-Tá, mas se você tentar alguma coisa eu me furo de novo.

Ele assentiu com a cabeça, pegou um pedaço de pano e se aproximou da minha coxa e se virou de costa para mim e começou a amarrar o pano encima do machucado. Novamente seguro o garfo firme, mas dessa vez enfio em seu pescoço e puxo para os lados rasgando um pouco, ele cai no chão se contorcendo de dor, me levanto da cadeira de ferro, e com toda a minha força bato a mesma em sua cabeça e ele desmaia. Enfio a mão em seus bolsos a procura de um celular, acho e disco o número da Mellany, e ela logo atende dizendo:

-Alo? quem fala?

Respondo rápido:

-Oi Mel, sou eu Bia, me ajuda.

Ela mais que depressa responde:

-Bia, onde você está? De quem é esse número?

-Mel, eu fui sequestrada esse número é do cara que me sequestrou eu desmaiei ele.

-Aí meu Deus Bia, você sabe onde está?

-Não, mas eu ouço muito barulho.

-Que tipo de barulho?

- Parece trem, eu não sei direito eu estou com medo.

-Tá, olha não desliga, se esconde, que eu vou dar um jeito de te encontrar e vou para ai.

Me escondo atrás de um monte de entulho, e fico esperando a Mellany

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P.O.V MELLANY

Ainda segurando o celular, olho para Austin e digo:

-Do computador da Soph você consegue rastrear o celular da Bia?

Ele me olha meio confuso e diz:

-Talvez, mas precisaria de ajuda, mas por que rastrear? É só perguntar para ela.

-Nossa como você é gênio, acha mesmo que eu já não perguntei, ela foi sequestrada, a Soph te ajuda a rastrear não é Soph? -Digo olhando para Soph-

Ela responde:

-Aí meu Deus a Bia sequestrada! Mas é claro que eu consigo rastrear ela, vamos logo!

-E isso mesmo vamos logo, no carro vocês começam.

Os dois assentem, pegam os notebooks e celulares, e entram no carro. Dei partida e comecei a dirigir, enquanto eles mexiam nos computadores loucamente e agilmente com seus dedos. E eu logo digo:

-Então conseguiram?

Austin diz:

-Ela Está em uma das áreas próxima a ferrovia.

Soph completa:

- É e bem próxima por sinal.

Eu digo:

-Preciso de mais detalhes.

- Mel para isso precisaríamos saber mais coisas do local.

- Ah, a Bia disse que da para ouvir muito barulho de trem. Não tem nenhuma casa próxima a ferrovia?

Austin com animação diz:

- Mel tem aquela casa abandonada que vimos outro dia, ela é bem isolada e não é muito longe daqui.

Digo esperançosa:

-Isso, como não pensei nisso antes. Valeu Tim!.

Ele sorri gentil em forma de agradecimento. Enquanto eu acelero o máximo que posso rumo a tal casa, pego meu celular e vejo que ainda estou em ligação com a Bia, coloco no viva voz, e digo:

-Bia, ainda está aí?

Ela responde baixo:

-Estou sim, cadê você?

-Estou chegando, olha, pega alguma coisa que você possa se defender e continua escondida que eu a Soph e o Austin estamos chegando.

- Tá bom

Após alguns minutos depois, chegamos na casa. Estaciono próximo a casa, viro- me para trás e digo:

-Soph, você fica aqui no carro para o caso de algo dar errado; -Ela assente que sim- E você Austin vem comigo vou precisar da sua força, e coloca o seu celular para gravar tudo, -Ele também assente-.

Deço do carro e pego uma barra de ferro que tinha no chão e seguro firme. E Soph diz:

-Vocês dois tomem cuidado.

Nos dois assentimos, pego meu celular e digo para Bia:

- Nos estamos aqui, tem alguém aí dentro?

Ela responde novamente baixo:

-Não, mas vem logo, eles já vão chegar.

- Tá, fica quieta aí e só sai quando eu te chamar.

-OK

Eu e o Austin seguimos rumo à casa, entramos e nos deparamos com um corpo caído no chão, Austin vai até o corpo verificar o pulso dele e diz:

-Ele tá morto

Olho para ele, e logo em seguida grito:

-Bia, cadê você?

Vejo ela se levantar e dizer:

-Aqui Mel !

Enquanto ela vem em minha direção, vejo que sua perna está ferida e sangrando. E digo:

-O que ouve com sua perna?

Austin mais que depressa vai até ela e a segura para que a mesma não caia.

-Longa história, vamos sair daqui depois eu explico tudo.

- Tá bom -Eu e Austin dizemos juntos-.

Quando nos aproximamos da porta a mesma se abre revelando dois homens de preto e com máscaras, sem pensar duas vezes Bato a barra de ferro na cabeça de um deles com muita força e ele cai no chão desmaiado, Austin solta Bia e da uma sequência de golpes no outro homem que também cai desmaiado. Austin pega Bia novamente, e vamos em direção ao carro, ele entra com ela no banco de trás e eu entro da frente no banco do motorista, dou partida no carro e saio muito veloz de lá. E Soph sem mais se aguentar diz:

-Agora será que dá para você me explicar o que está acontecendo Bia?!

E Bia responde:

-Eu estava indo encontrar o Dylan, aí alguém me acertou com alguma coisa forte, eu desmaiei e acordei aqui.

Antes que Soph diga alguma coisa eu digo:

-Primeiro: Quem é ele? Segundo: Quem matou ele? Terceiro: Por que não pediram resgate?

Ela diz calmamente:

-Calma Mel uma coisa de cada vez, eu não sei quem ele é, e foi eu que......matei ele!, e ele não pediu resgate porque ele não queria dinheiro ele disse queria atrair nosso pai.

- Como assim você matou ele? E o que ele queria com nosso pai? O papai não tem ligação com esse tipo de pessoa.

E ela diz receosa:

-É....Quando eu disse nosso pai, me referi a eu e a Soph.

Soph surpresa diz:

-Como assim, se não é o nosso pai Richard quem é?

Bia respira fundo e diz:

-Ele disse que tinha assuntos a tratar com nosso pai, pai de verdade, e que ele se chama André.

- Como assim nosso pai de verdade? Ele não existe ele é nossa mãe são inexistente.

- Não Bia, isso não pode ser possível, ou pode?

-Pode maninha, ele disse que o tal do André nos observou sempre desde que saímos do orfanato.

Soph diz agora esperançosa:

- Então ele....ele cuidou de nos esse tempo todo, ele gosta da gente, só não entendo por que ele não apareceu.

Antes que a Bia diga algo eu digo:

- Você acha mesmo que se ele se importasse ou até mesmo cuidasse de vocês alguém teria machucado a Bia? Eles sequestraram ela, eles machucaram ela é sabe se lá o que eles ainda podem fazer se pegarem você, Soph ele não se importa com nenhuma de vocês isso é se ele for real de verdade.

Ela fica paralizada com o que eu digo e começa:

- Mas ele....

E Bia a enterrompe:

- Não tem mas Soph, a Mel tem razão esquece isso.

O silêncio e agoniante dentro do carro durante todo o caminho. Quando chegamos vejo um grande carro preto na porta de casa, nós decemos meio receosos com o que nos espera, mas tentamos ignorar e entramos na casa, quando entramos nos deparamos com três homens de terno preto e óculos, em pé nos olhando.....

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Notas Finais


Pessoal me desculpem a demora para postar esse capítulo, mas eu estava com alguns problemas mais já está tudo resolvido! O mais breve possível irei postar o próximo! Beijos para vocês! Até logo!

E não se esqueça da minha estrelinha! E eu vou gostar muito de saber sua opinião então não deixe de comentar!♡


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