História Trip to Jeju - Capítulo 1

Faltava somente mais 10 minutos para seu voo sair e Minseok sentia um frio na barriga. Essa seria a primeira vez que ele iria viajar de avião e sozinho, e também sua primeira vez na Ilha Jeju. Pode parecer um pouco triste um cara de 26 anos, solteiro indo viajar sozinho para uma ilha paradisíaca, mas Minseok estava amando essa situação. Ele poderia sair a qualquer momento sem precisaria falar para ninguém, ele poderia aproveitar a viagem ao máximo sem precisar se preocupar com ninguém.

Ele sorriu inconsciente ao imaginar o que poderia fazer em Jeju em um mês, Minseok já tinha planejado alguns passeios e estava pesquisando em seu celular mais lugares para visitar quando seu voo foi anunciado e um frio na barriga lhe subiu novamente. Não era tão familiarizado com aviões e tão pouco gostava de viajar neles, mas nesse caso sua única opção era ele.

O voo durou 1hr e 30min e para tentar não vomitar na moça ao lado Minseok tentou dormi o que aconteceu só depois de 30 minutos. Quando finalmente se viu em terra firme soltou um suspiro de alívio e se encaminhou para pegar sua única mala. Saiu do aeroporto e pegou um táxi indo para o hotel onde ficaria hospedado por 1 mês.

Minseok já podia sentir a mudança de ar e seu corpo antecipando o descanso que teria nessa viagem. Seu interior se agitava só de imaginar o quanto ele aproveitaria essa viagem na Ilha Jeju. O hotel onde ficaria não era tão distante do aeroporto e quando chegou no mesmo ficou admirado com sua beleza e tamanho, tinha visto poucas fotos do local. Entrou no hall de entrada e ficou ainda mais admirado pela beleza do hotel. Caminhou até a recepcionista que lhe sorria brilhantemente.

– Posso ajudá-lo? – perguntou a moça educadamente.

– Sim. Eu reservei um quarto por 1 mês aqui. – respondeu retribuindo o sorriso.

– Seu nome, por favor.

– Kim Minseok.

Depois de fazer o check in e receber a chave de seu quarto Minseok pegou o elevador indo para o andar onde ficaria. Sentia todo o cansaço do voo lhe apossando aos poucos e seus olhos já começavam a pesar. Se escorou na parede metálica e fria do elevado fechando os olhos por uns 10 segundos antes das portas se abrirem no seu andar. Caminhou pelo extenso corredor olhando os números nas portas dos quartos procurando pelo seu, o encontrando quase no final do corredor.

Seu quarto não era nada extravagante, mas não chegava a ser um quarto simples. Se jogou na cama sentindo seus músculos relaxarem instantaneamente, mas seu breve descanso não durou mais do que 5 segundos ao ouvir batidas na porta, supôs ser suas malas sendo entregues. Aproveitou que se levantou e pegou as coisas necessários para um banho entrando no banheiro e tomando uma ducha demorada. Saiu do banho e sem qualquer cerimônia se jogou na cama pronto para dormir.

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Na manhã seguinte Minseok acordou já era mais de 10:00hrs. Ele havia programado para aquele dia ficar somente na praia aproveitando o sol para tirar um pouco aquela cor doente que ele estava.

Quando saiu do hotel percebeu o quão calor estava, mesmo naquele horário da manhã o sol parecia estar em seu pico, fazendo com que a ansiedade se Minseok aumentasse em relação a sua ida à praia, pois esta parecia estar lotada.

Quando chegou lá, não se surpreendeu ao perceber que estava certo, haviam pessoas por todos os cantos, o mar cheio de banhistas, crianças brincando na borda da grande maré, e muitos adolescentes brincando entre si ou tomando banho de sol.

Minseok não se sentiu estranho em estar ali sozinho, pois logo encontrou o que fazer, com um livro em mãos e um guarda-sol alugado em um quiosque qualquer ele passou a manhã e boa parte da tarde daquele jeito, lendo e observando tudo ao seu redor, antes se ir para o mar se banhar.

Quando deu 18:00hrs Minseok voltou para o hotel e tomou um banho antes de ir para o restaurante do mesmo para jantar. Como ainda era muito cedo para voltar ao quarto e dormi, ele decidiu ir à um quiosque que havia visto enquanto caminhava na praia mais cedo.

Ao chegar no local tinha muitas pessoas espalhadas pelo bar, praia e alguns grupinhos. A música alta e risadas igualmente altas eram possíveis ser ouvidas em por todo o local e várias pessoas se encontravam dançando animadamente. Se sentou na bancada do quiosque e pediu sua bebida à base de frutas, o próprio batista o recomendou o coquetel, afirmando ser o mais famoso e delicioso daquela região, o Kim se sentiu tentando com a oferta e pediu um daquele mesmo, logo seu copo chegou com um líquido em tons rosados no fundo mais que degradavam para um amarelo claro na borda. Algumas frutas eram vistas dentro do copo, colocadas de maneira estratégica, dando a bebida um visual paradisíaco e leve, chamando a atenção de todos que a vissem.

Continuou ali por um tempo, observando as pessoas dançarem e tomando seus coquetéis.

Estava tão absorto em observar tudo ao seu redor que se assustou com a explosão de risadas de um grupo não muito longe de onde se encontrava. Virou seu corpo para a direção à origem das risadas não se surpreendendo ao ver homens e mulheres bebendo coquetéis e outras bebidas alcoólicas enquanto dançavam ou apenas assistiam rindo. Seus olhos se fixaram em um homem em específico, Minseok começou a observado de longe enquanto este movia seu corpo alegremente, ele tinha um sorriso magnífico e contagiante, os olhos dele  – mesmo à distância –  pareciam brilhar. Ele trajava uma camiseta branca, bermuda jeans clara e os pés descalços. Seus cabelos, que dançavam junto com o corpo, eram de um preto profundo e brilhante.

O homem parou de dançar rindo e falou alguma coisa para as pessoas sentadas e caminhou em direção ao quiosque. Ainda meio ofegante ele pediu o mesmo coquetel de Minseok, que ainda o olhava só que agora menos óbvio.

– Você é turista, certo? – a pergunta veio do homem bonito e Minseok precisou de somente dois segundos para perceber isso.

– Sim. – respondeu levantando seus olhos para o outro.

– Nunca havia vindo à Ilha Jeju? – sua voz saia um pouco ofegante e um sorriso estava decorando seu rosto brilhante por causa do suor.

– Na verdade já sim. Mas foi a trabalho, então não tiver tempo para aproveitar o local. – Minseok explicou tomando um gole de sua bebida.

– E vai continuar sem aproveitar se continuar só sentando aí, observando as pessoas se divertirem. – acusou em tom divertido e Minseok o olhou confuso. - Você pode pensar que estava sendo discreto enquanto me olhava, mas eu consegui perceber seus olhos em mim enquanto dançava. – confessou bebendo de sua bebida que havia chegado.

Minseok se sentiu muito constrangido, mas não ao ponto de corar ou desviar o olhar da boca do outro envolta do canudo enquanto sugava a bebida do copo. Sua boca secou instantâneamente ao assistir aquela cena.

– Espero não ter parecido com um psicopata. – brincou arrancando uma risada do outro.

– Pode ficar despreocupado, não pareceu. – tranquilizou, então o olhou com curiosidade. – Qual o seu nome?

– Kim Minseok. – respondeu mexendo no enfeites da mesa. Levantou seus olhos brevemente para o outro. – E o seu?

– Kim Jongdae. – sorriu com a coincidência não tão grande de seus sobrenomes.

Ambos ficaram se encarando por alguns segundos sem falar nada. Minseok perdido da beleza do homem e na aura sexual e serena ao mesmo tempo.

– E o que te levou até este quiosque? – Jongdae perguntou tentando manter o assunto entre eles e pegando seu copo que já estava na metade e dando um gole generoso.

– Eu estava caminhado hoje mais cedo pela praia e vi este local. Como não tinha nada de extraordinário para fazer no meu quarto de hotel vim aqui para beber um pouco. – explicou terminando sua bebida.

– Ah sim. – pareceu pensar um pouco antes de deixar um sorriso de lado aparecer. – Então já que estar aqui, senhor curioso, me concede uma dança? – estendeu uma mão em direção à Minseok que riu disso.

– Caso você não tenha percebido eu sou um cavalheiro e não uma dama. – brincou se levantando e ignorando a mão estendida em sua direção.

Jongdae riu alto com sua fala e andou de volta a roda de pessoas, agora com Minseok em seu encalço. No começo os dois apenas ficaram se encarando e rindo igual dois idiotas, até Jongdae colocar sua mão na cintura de Minseok e o puxar, sutilmente, para mais perto de si.

– Sabe, não é todos os dias que vemos um homem bonito por aqui que não esteja compromissado ou que não seja hétero ou abertos a novas experiências. – sussurrou perto do ouvido de Minseok. – Então quando eu te fraguei me olhando de um jeito diferente não pensei duas vezes antes de ir até você e tentar algum assunto. – admitiu ainda com a mão na cintura alheia e a boca muito perto do rosto de Minseok.

– Você não parece ser o tipo de cara que tem problemas em conseguir uma pessoa para passar a noite. – Minseok entrou no jogo do outro chegando seu corpo para ainda mais perto do de Jongdae.

– Em um país tão homofóbico como a Coreia? – soltou o ar pela boca. – Acredite é sim difícil de se arranjar companhia para passar a noite ou até mesmo ter um compromisso. – quebrou a pouca distância que ainda existia entre os dois, puxando o corpo de Minseok de encontro ao seu. – E é por isso que eu não pretendo deixar você ir tão cedo hoje à noite. – sua voz saiu baixa o suficiente para que somente Minseok pudesse ouvi-la.

– E o que te garante que eu queira passar essa noite com você? – desafiou , mas sem se afasta ou fazer qualquer protesto ao aperto mais forte em sua cintura.

 – Talvez o jeito que você não rejeita meu toque ou como você morde os lábios enquanto olha para os meus. – Jongdae sorri convencido quando ver Minseok soltar seus lábios por puro instinto.

– Isso não significa que eu queira ir para a cama com você. – insistiu mesmo sabendo que seria inútil.

– Pra você talvez, mas pra mim só significa um coisa...

Quando Jongdae inclina seu corpo para captura os lábios de Minseok uma das mulheres que assistiam a cena dos dois puxa o braço de Jongdae o afastando de Minseok que estava de olhos fechados apenas esperando pelo toque da boca alheia na sua. Ao sentir Jongdae se afastar de si abre os olhos e o encontra conversando com uma mulher que parecia falar algo sério com ele já que o mesmo adquiriu uma expressão mais séria e totalmente diferente da que ele estava antes. E quando ela o liberou Jongdae hesitou um pouco antes de ir até Minseok novamente.

– Suponho que seja muito “errado” fazermos o que estávamos prestes a fazer assim em público segundo minha irmã. – fez uma careta descontente, mas logo voltou a pôr um sorriso em seus lábios. – Mas nem tudo está perdido. Eu não posso sair daqui por conta dela – apontou com a cabeça em direção a mulher de antes. – que não pode exagerar muito na bebida e eu tenho que ficar de olho nela. – deu um curto suspiro. – Mas se você quiser eu posso ser seu guia turístico e te mostrar os lugares que eu considero mais bonitos aqui em Jeju. – fez um leve carinho na bochecha de Minseok que não falara nada.

– Tudo bem, eu te entendo. – sorriu para Jongdae. – Então eu já vou indo, está ficando tarde de qualquer jeito. – concluiu dando um passo para trás na intenção de ir embora.

– Mas amanhã – Jongdae o impede de ir segurando sua mão. – você aceita que eu seja seu guia? – sua ansiedade era quase palpável. – Não diga que não quer, nós dois sabemos que seu corpo clama pelo meu. – brincou. Minseok não resistiu e riu um pouco alto demais.

– Não se ache tanto. – e aquilo era um claro "sim" para Jongdae.

– Oras, eu tenho porquê me achar tanto. – sorriu convencido e levantou uma sobrancelha.

– É, você tem. – Minseok concordou ao olhar o corpo do outro sem qualquer pudor.

– Amanhã às 7:00hrs aqui neste quiosque. – falou soltando a mão do outro e sorrindo bobo.

– Porque tão cedo? – Minseok perguntou e negou com a cabeça. – E você conseguirá acorda tão cedo assim amanhã depois de beber tanto?

– Tão cedo assim por que é o horário em que não tem muitas pessoas circulado por aí. E é claro que eu vou conseguir acorda cedo, eu não bebi tanto assim e eu parei por hoje. – se defendeu.

– Okay, até amanhã ás 7:00hrs. – Minseok se despediu acenando com a mão e caminhando de volta para o hotel enquanto Jongdae ficava o olhando sumir em meio aquelas pessoas.

Naquela noite ambos foram dormi ansiosos para a manhã seguinte.

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Seus pés batiam no chão por conta da ansiedade que sentia. Tinha um quase inexistente bico nos lábios. Minseok olhava para todas as direções em busca de Jongdae que estava 30 minutos atrasado. Isso por que o outro disse que conseguiria acordar cedo depois de beber. O vento vindo do mar batia forte contra seu rosto fazendo seus cabelos voarem para todos os lados e um vento frio bate contra sua pele descoberta. Com um último suspiro ele desistiu de ficar esperando e virou as costas para o mar decidido a ir embora, voltar a dormi ou qualquer coisa mais interessante que ficar em pé igual a um idiota em frente um quiosque fechado. Depois de dar 5 passos conseguiu ouvir seu nome sendo gritado através do vento. Virou o rosto em direção ao grito e assistiu Jongdae correndo em sua sua direção. Interrompeu seus passos e virou o corpo em direção ao outro.

– Me desculpe. – pediu ofegante parando em frente à Minseok se apoiando no joelho. - Eu perdi a noção do tempo. - se justificou.

– Sério? Nem percebi. – Minseok respondeu sarcástico.

– Que humor. – sorriu Jongdae ficando com a postura ereta. – Mais um vez me desculpe. Não me atrasei por querer. – se aproximou de Minseok estendendo a mão e tirando as mechas do cabelo que estavam em seus olhos.

– Tudo bem. Pra onde você vai me levar hoje? – perguntou curioso.

– Para as nuvens. – sussurrou sedutor.

– Se você for fazer essas cantadas baratas comigo o dia todo eu vou embora e não olho pra trás. – brincou Minseok começando a caminhar com Jongdae ao seu lado rindo.

– Sem cantadas baratas então. – levantou as mãos em rendição. – Mas como eu vou conseguir te seduzir? – indagou para Minseok com uma falsa inocência.

– Sendo você mesmo. – Minseok respondeu olhando para Jongdae de forma sincera.

– Então acho que estou no caminho certo. – Jongdae falou devolvendo o olhar com um sorriso.

Eles foram caminhando até o local que era desconhecido por Minseok, o tempo todo eles conversaram sobre qualquer coisa. Ambos se conheceram melhor e deixaram de ser somente uma paquera para conhecidos íntimos (se é que isso existe). Minseok descobriu que Jongdae era engraçado e tagarela, diferente de si que se achava muito careta e calado.

– Chegamos!

Jongdae anuncou ao chegarem na entrada do Hallasan National Park. Minseok encarou o local admirado sem se pronunciar enquanto Jongdae sorriu com sua reação.

– Vamos ter que subir tudo isso? – Minseok perguntou olhando agora para Jongdae, que foi até ele e passou o braço por seu ombro.

– Oras, não seja preguiçoso. – brincou começando a andar e puxar Minseok consigo. – Você não parece ser o tipo de pessoa preguiçosa e sedentária. – passou a mão pelo abdômen alheio na maior cara de pau fazendo Minseok o olhar assustado.

– Você é bem atrevido, senhor Kim. – afastou a mão do outro que ria de si.

– Temos que ser em certas ocasiões e com certas pessoas. – ao falar isso deu um beijo na bochecha de Minseok que foi pego de surpresa, mas que não se afastou do contado.

O passeio foi mais do que agradável na visão dos dois. Para a satisfação de Minseok, Jongdae vez ou outra o cantava sem se importar se tinha ou não alguém perto deles.

Mas foi em uma parada, enquanto Jongdae bebia água em uma garrafinhae Minseok se via hipnotizado pela boca do outro envolta do objeto, que Minseok não se controlou e puxou o outro pela camisa juntando de vez seus lábios ao do outro. No começo Jongdae ficou sem reação pela atitude repentina, mas foi só seu celebro entender a situação em se encontrava para ele agir. Suas mãos voaram para os cabelos de Minseok e moveu seus lábios.

No começo o que era somente um encostar de lábios sem língua, se tornou um beijo de tirar o fôlego. Sorte dos dois que onde estavam não tinha uma alma viva para ver a cena mais do que quente. Quando viram já estavam deitados no chão com Jongdae em cima de Minseok que continha seus braços ao redor do pescoço do outro.

– Eu quis fazer isso desde o momento em que o peguei olhando para mim tão desejoso. – Jongdae confessou movendo seus beijos para o pescoço de Minseok.

– Eu estava te olhando desejoso? – Minseok sussurrou levando suas mãos para a barra da camisa de Jongdae e a levantando levemente.

– Uhum. – Jongdae murmurou contra a pele do pescoço alheio. – E sabe, esse meu desejo por você só aumentou quando eu fui conversar com você. – subiu seus beijos de volta para a boca rosada.

– Então acho que estamos na mesma situação. – Minseok voltou a sussurra contra a boca de Jongdae que o beijou de volta na mesma intensidade do beijo anterior.

Após o momento de pegação no meio do mato eles foram embora muitos satisfeitos com os feitos do dia. Nos próximos dias se criou um tipo de rotina entre eles, se encontravam sempre no mesmo lugar – em frente ao quiosque onde se conheceram – e Jongdae levava Minseok para algum lugar turístico da Ilha Jeju, rolava beijos e mãos bobas – mas nunca algo além disso – e voltavam para seus respectivos hotéis. Mas em um certo dia Jongdae resolve dá o primeiro, o segundo e o terceiro passo o que o leva até o quarto de hotel de Minseok.

Ambos estavam na cama de casal, com Minseok dominando o Jongdae. As roupas estavam jogadas no chão e no corpo dos dois só as cuecas cobriam suas intimidades, o que não durou muito ao que Jongdae, muito excitado para ficar com joguinhos, jogou Minseok na cama e tirou o único pedaço de pano de Minseok e de si mesmo.

Após fazer todo o preparo Jongdae penetra Minseok de forma lenta. Ele morde o lábio todo o processo para não soltar um gemino de prazer enquanto Minseok gemia de dor abaixo de si. Quando completamente dentro do outro se abaixa e distribui beijo pelo rosto bonito do mais velho tentando o distrair do incômodo lá em baixo. Depois de alguns minutos Minseok dá permissão para Jongdae se mover, o que acarreta em uma sequência maravilhosa de gemidos por todo o quarto e o barulho se seus corpos se encontrando. Não demorou muito para que ambos se encontrasse ofegantes demais e com os corpos cobertos de suor, Jongdae com as costas marcadas pelas unhas curtas de Minseok e seu ombro por mordidas. Minseok tinha o pescoço com mordidas e chupões fortes que com certeza ficariam visíveis no dia seguinte.

Chegou um momento que ambos não aguentavam mais e precisavam de alivio. Jongdae acelerou suas entocadas fazendo Minseok vim entre os dois e ele próprio dentro de Minseok. Sentiu todo seu corpo relaxar e caiu em cima do mais velho esgotado. Ambos tinham a respiração irregular e os corações batendo em uma velocidade frenética.

Noites como aquela se repetiram quase todos os dias, assim formando uma nova rotina. Nas vezes que não faziam sexo, eles apenas ficavam em frente à TV comendo todos os tipos de besteiras que podiam e terminavam a noite dormindo abraçados.

Mas então a realidade bateu a porta dos dois quando Minseok se deu conta de que dali a uma semana teria que voltar para Seul. Ele tentou evitar de falar isso para Jongdae, mas seria muito injusto com o outro, então acabou contando. Jongdae tentou esconder o quanto ficou abalado com a notícia, mas não deu muito certo. Eles não firmaram um compromisso ou fizeram promessas e juras de amor, não tinha porquê fazer isso. Mas mesmo com isso em mente Minseok não parava de pensar em uma forma de continuar se encontrando com Jongdae após ir embora. Sabia que se caso resolvessem se encontra depois de irem embora de Jeju seria tudo diferente e talvez até um pouco complicado. Minseok sabia o básico sobre a vida pessoal de Jongdae, assim como Jongdae sabia da sua. E o fato do mesmo não ter tentando conversar consigo para manterem contato deixava Minseok um tanto abatido, mas ele não podia culpar Jongdae, afinal, ele também não o estava fazendo.

Faltando somente um dia para a partida de Minseok e os dois resolveram caminhar pela praia para aproveitar os últimos raios de sol daquele dia. Eles sentaram na areia e assistiram o Sol ir embora preguiçosamente.

– Você vai querer que eu te leve ao aeroporto? – Jongdae perguntou enquanto fazia cafuné em Minseok.

– Não precisa se incomodar com isso. – Minseok respondeu de olhos fechados e de forma manhosa por conta do carinho.

– Não é incomodo algum. – rebateu para logo depois ficar em um silêncio hesitante. – Você acha que podemos nos encontrar depois de você voltar para Seul? – Jongdae finalmente faz a pergunta que estava presa em sua garganta desde o momento em que o mais velho o avisou sobre sua partida.

Minseok abriu os olhos e suspirou, levantou seus olhos para olhar nos olhos de Jongdae que o encarou de volta.

– Você sabe que se resolvermos nos encontra depois daqui será diferente, certo? – pergunta, deixando Jongdae pensativo por alguns instantes.

– Eu tenho consciência que isso possa ocorrer. – respondeu sem se mostrar afetar.

– E mesmo assim ainda quer me encontrar depois daqui? – Minseok pareceu um pouco surpreso, e não era pra menos.

– Claro que sim. – Jongdae respondeu com um certeza invejável. – Não somos mais adolescentes, Minseok. Por mais que tenha sido somente um mês, foi o melhor mês que eu poderia ter ao lado de alguém. Eu realmente queria aquietar o meu lado pegador e nada melhor do que ser com você. – deixou um selar singelo nos lábios do outro que ainda não havia absorvido completamente suas falas.

– Mas mal nos conhecemos, Jongdae. – proferiu se afastando um pouco para ter uma visão melhor do rosto de Jongdae que desceu sua mão para o meio de suas costas.

– Temos tempo para isso. – falou simplista. – Me fale o que te impede de querer ter um relacionamento sério comigo? Eu sou bonito, gostoso, bem sucedido, legal, engraçado,  romântico, canto bem e várias outras qualidades que você poderá descobrir só se me der uma chance.

– Nossa que homem mil e uma qualidades. – brincou Minseok dando um riso leve. – Tudo bem então, senhor Kim. Vou dar uma chance para nos conhecermos melhor. – cedeu por fim desencadeando uma série de beijos vindos de Jongdae.

– Agora confessa. – Jongdae mandou parando com os beijos e encarando Minseok com um sorriso bobo nos lábios.

– Confessar o que? – Minseok perguntou confuso.

– Que essa foi a melhor viagem da sua vida. – Jongdae sorri ainda mais e beija Minseok mais uma vez.

Tenho que confessar que ela foi. Minseok pensa sorrindo em meio ao beijo.