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História True love never dies - Não dá mais para viver assim...


Escrita por: itssgaaby

Notas do Autor


Amoresss! Eu sei que eu sumi, mas dessa vez eu tive motivos! Eu não esqueci de vocês, é que eu tava com um projeto de começar a publicar essa fanfic em outra plataforma e até eu ter certeza se ia dar certo ou não, eu não podia continuar publicando aqui para não haver spoilers no outro site, no entanto, não deu certo. Então, vou voltar a publicar aqui e pretendo postar (no mínimo) um capítulo por semana! De qualquer forma, perdoem meu sumiço e não desistam de mim!

Capítulo 12 - Não dá mais para viver assim...


Fanfic / Fanfiction True love never dies - Não dá mais para viver assim...

Acho que a pior parte nessa história toda foi que minha filha acabou se apegando demais a Baby, é algo fora do normal. E não é difícil de perceber que esse apego é recíproco, a Barbara ama minha filha como se fosse dela. E com essa aproximação toda delas, logo nessa fase em que a Júlia está se descobrindo e descobrindo o mundo, fez com que minha filha pegasse muitas manias da Barbara. No começo ela fazia para imitar, pois ela acabou gostando tanto da Baby que queria ser igual a ela, mas agora eu comecei a perceber que a Júlia faz as coisas sem perceber. Quando ela está distraída ela começa a enrolar a pontas do cabelo com os dedos, essa é uma das manias mais características da Barbara! Ela também anda mordendo o lábio inferior quando está concentrada, principalmente quando está pintando ou brincando de massinha, Baby sempre morde o lábio inferior quando está pensativa, preocupada com algo ou simplesmente concentrada. Sem dizer que ela passou a falar algumas palavras e expressões que a Barbara usa muito, como por exemplo "doninha" (sempre que Baby vai dar alguma bronca na Júlia ela fala "doninha", agora a Júlia usa essa palavra toda vez que eu faço algo que ela não acha certo) "grude" (Baby sempre chama a Júlia de "grude", agora Júlia chama todo mundo de "grude")... Entre outras palavras e expressões... Além de que o jeito da Júlia por inteiro passou a me lembrar a Baby e pode até ser loucura da minha cabeça mas passei a achar elas parecidas até mesmo fisicamente. Isso é completamente louco, minha filha me lembra mais a Barbara do que meu próprio marido que é pai dela e que deu a ela metade de seu material genético. O jeito de andar, o jeito de falar, o olhar, os traços do rosto, o jeito de mexer no cabelo, o sorriso, a risada, minha filha era praticamente uma miniatura da Barbara. E eu amava e odiava isso ao mesmo tempo. Eu amava ver minha filha ser parecida com a mulher que eu amo, mas odiava lembrar da minha situação atual com essa mulher. E passei a me preocupar ao pensar em como ficará essa relação entre Júlia e Barbara agora que eu não sabia se ela ia sumir das nossas vidas de vez ou se ia acabar casando com o Flávio e vendo a Júlia só nos domingos... Eu não sabia o que podia acontecer mas de certa forma eu sabia que a Barbara não aguentaria ficar longe da Júlia e jamais ficaria longe sabendo que minha filha sofre sentindo a falta dela. Domingo, como prometido, arrumei a Júlia e no final da tarde fomos até a casa da Baby. Faziam exatamente três semanas que não nos víamos, a Júlia estava a vendo todo domingo, mas eu não a vi nenhuma vez. Respirei fundo, contei até mil, abracei a Júlia com força, apertei a campainha. Quando a Júlia se deu conta de que estávamos na frente da casa da Barbara ela já começou a pular no meu colo e a gritar "Bah". Com o griteiro não foi difícil para a Barbara perceber que tinha alguém na porta. Assim que ela abriu a porta, vestindo seu pijama preferido, branco com manchas pretas representando o corpo de uma vaquinha, o shorts era quase menor que os shorts da Júlia e a blusa era enorme, chegava a cobrir o shorts inteiro. Júlia não deixou a gente trocar nenhuma palavra, já pulou no colo dela e agarrou seu pescoço. Barbara encheu Júlia de beijinhos. Eu não podia negar, era lindo ver o amor delas. Minha filha gargalhava no colo dela, ela beijava, cheirava e apertava a Júlia como se não a visse por um ano. Após longos minutos de abraços e carícias entre as duas ainda na porta da casa, resolvi perguntar...


Sarah: Posso entrar? - ela sabia que ela não tinha escolha...
Barbara: Pode... - ela falou sem me olhar. 
Eu entrei e sentei no sofá segurando as coisas da Júlia, resolvi não incomodar as duas que estavam quase derrubando a casa com tanta bagunça. Baby fazia absolutamente todas as vontades da Júlia. 
Júlia: Vamos "bincar" de mamãe e filhinha! 
Barbara: Como é essa brincadeira? 
Júlia: Eu sou a filhinha! - ela veio em minha direção e disse: 
- Mamãe, você "pecisa" "bincar" também!
Sarah: E quem eu sou nessa brincadeira? 
Júlia: A mamãe né, deeeer - ela caçoou. 
Barbara: Se ela é a mamãe e você a filhinha, eu sou quem? 
Júlia: A mamãe também!
Sarah: Duas mamães? 
Júlia: Sim, vocês são minhas duas mamães, não são? 
Sarah: Somos? 
Barbara: Se ela diz que somos, então somos! 
Júlia: EBA! 
Sarah: E como é essa brincadeira? 
Júlia: As mamães ficam juntas e cuidam da filhinha! 

Naquele momento eu já tinha entendido o recado da Julinha, ela queria ter a Barbara por perto, mas não queria que eu precisasse ficar longe quando Barbara estivesse por perto. Ela amava as duas e queria as duas por perto ao mesmo tempo. Isso não era uma grande surpresa, se parar para pensar que ela sempre nos viu juntas, sempre teve as duas cuidando dela ao mesmo tempo, ela só queria que as coisas fossem como eram antes. Eu entendia minha filha, por que eu queria exatamente a mesma coisa: nós três juntas. Após muita bagunça, Júlia acabou cansando e dormindo. Deixei-a no quarto e fui até a sala atrás de Barbara. 


Sarah: Você sabe que eu não vou embora até você me falar por que você está fazendo isso. 
Barbara: Fazendo o que?
Sarah: Não se faça de desentendida! Você não fala mais comigo, não responde mensagens nem retorna ligações, não vai mais na minha casa e está fugindo até dos almoços de domingo. 
Barbara: Você sabe que as coisas não podem mais ser como eram antes!
Sarah: Mas as coisas não precisam ser assim também!
Barbara: Você tem uma ideia melhor? Por que eu não vou continuar mentindo para o Flávio e destruindo um casamento! 
Sarah: Não Baby, eu não tenho uma ideia melhor! Eu só sei que eu não suporto mais ficar longe de você, eu estou sofrendo, minha filha está sofrendo. Eu amo você, eu quero você, e eu vou fazer qualquer coisa para ter você de volta. 
Barbara: Você acha que eu não estou sofrendo? Eu também amo você e a Júlia, mas não dá para continuar vivendo entre mentiras e traição. Eu já te disse as duas opções: ou assumimos nosso amor ou esquecemos que tudo isso aconteceu, vamos ter uma relação de cunhadas e eu caso com o Flávio.
Sarah: Eu estou disposta a terminar com o Victor, mas me dê algumas semanas, não vou conseguir fazer isso da noite para o dia... Não é nada fácil terminar um casamento de anos, sem dizer que a Júlia vai sofrer com isso...
Barbara: Na verdade eu acho que isso seria exatamente o que a Júlia quer, visto a brincadeira que ela propôs hoje...
Sarah: Mesmo assim, eu preciso de um tempo para fazer isso... Mas eu não aguento mais ficar longe de você, por favor, vamos voltar do jeito que estávamos antes, enquanto eu me preparo para colocar um fim no meu casamento... Não é só meu marido que está em jogo, tem meu melhor amigo-irmão também, você tem que se esforçar para me entender! Eu já disse que estou disposta a fazer qualquer coisa para ficarmos juntas, mas vai ser muito difícil para mim, você precisa ser paciente, dar o tempo que eu preciso e permanecer ao meu lado! 
Barbara: Eu vou ficar ao seu lado, Sarah. 

Eu a beijei, dessa vez tinha saudade, tinha amor, tinha desejo. Foi um beijo intenso, minhas mãos viajavam pelo corpo dela, as mãos dela acariciavam meus cabelos. Ela caiu para trás deitando-se no sofá, eu me posicionei sobre ela. Nossos beijos se intensificavam cada vez mais, passei minhas mãos por baixo de sua blusa e toquei deus seios, como resposta ela deixou uma mordida no meu lábio entre os beijos. Desci a mão até seu shorts, desabotoei e coloquei a mão por dentro da roupa até alcançar sua vagina. Ela gemeu na minha boca ao sentir meu toque. Comecei a acaricia-lá, ela arranhava minhas costas por dentro de minha blusa enquanto deixava chupões em meu pescoço. Eu sentia sua vagina cada vez mais molhada entre meus dedos, tocava seu clitóris e penetrava a ponta do meu dedo apenas para provocá-la mais. Ela gemia em meu ouvido, ela mordeu o lóbulo da minha orelha e arranhou com mais força minhas costas. 


Barbara: Sarah, me fode! -
Penetrei dois dedos nela com força, ela deu um gemido alto. Nesse momento ouvimos o barulho da campainha. -
Barbara: Deixa tocar, você não pode parar agora. Me fode com força! -
Tentei continuar mas a campainha estava insistindo muito. -
Sarah: Baby, você vai ter que ir atender...
Barbara: Esquece essa campainha Sarah, continua! 

O barulho insistente da campainha acordou Júlia que começou a chorar e acabou com qualquer possibilidade de continuar ali. Me recompus e fui pegar a Júlia que estava no quarto, Baby respirou fundo e mesmo frustrada foi abrir a porta. Acalmei Júlia e a trouxe para a sala, quando cheguei no cômodo quase cai para trás, quem estava tocando a campainha era Flávio. 


Flávio: Não sabia que vocês estariam aqui até essa hora!
Sarah: Que horas são?
Flávio: 22:30! -quase cai para trás quando ouvi a hora. 
Sarah: A Júlia acabou pegando no sono e eu não queria acordá-la, perdi a noção da hora conversando com a Baby, mas agora tá muito tarde, preciso levar a Julinha para casa. 
Flávio: Nossa, ficaram conversando até agora? Quanto assunto ein! 
Barbara: Faz tempo que a gente não se vê! 
Flávio: Você tá meio descabelada para quem estava conversando...
Sarah: O que você está querendo supor? 
Flávio: Que vocês estão muito estranhas, ficam quase um mês sem se falar não sei por qual motivo, agora de uma hora para a outra fazem as pazes e você fica na casa da Barbara até dez e meia da noite? 
Barbara: Não tem nada de estranho nisso, amigas brigam é a coisa mais normal do mundo, ainda mais no nosso caso que costumamos a passar tanto tempo juntas e a Sarah já explicou que não quis acordar a Júlia, mas elas já estavam de saída...
Flávio: Realmente, passam muito tempo juntas... 
Sarah: Desde quando isso é um problema pra você? 
Flávio: Desde que a Baby parece me colocar em segundo plano, você e a Júlia vem sempre em primeiro lugar!
Barbara: Você tem ciúmes da gente??? Você sabe o quanto isso é ridículo? 
Sarah: Nossa Flávio, você tá se superando na imaturidade! Baby, obrigada pelo fim de tarde e desculpa se eu e minha filha te incomodamos hoje, ela realmente queria muito te ver! -beijei o rosto dela, ela beijou a Júlia, peguei as coisas da Júlia e a minha bolsa, não me despedi de Flávio e sai. Ao entrar no carro eu ainda estava com as pernas bambas, juntou excitação com nervosismo. Realmente não dá mais para viver assim.
 


Notas Finais


Pretendo postar o próximo capítulo semana que vem, deixem um comentáriozinho e não esqueçam de favoritar!! Beijinhos


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