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História Trust Me - Retrocesso.


Escrita por: geringedin

Notas do Autor


Oew, cá estou eu pedindo desculpa por ter demorado tanto huehueheu, mas já estou voltando ao normal :3
Eu revisei o cap e desculpe por qualquer errinho, boa leitura :3

Capítulo 8 - Retrocesso.


Depois de passar na casa do meu pai e me vestir, corri para o trabalho, estava mais do que atrasado, e me senti culpado, mas o motivo era justo, Jungkook, embora não pudesse contar a ninguém que ele havia feito eu me atrasar, achava esse motivo aceitável, pelo menos pra mim.

Encostei minha bicicleta e entrei no cybercafé, Jin estava no meu lugar atendendo aos clientes e Namjoon do seu lado, acariciando os cabelos do namorado.

-Finalmente Taehyung - disse ao me ver entrando.

-Desculpe, minha noite foi agitada - digo já tomando o balcão dele.

-Não se preocupe, não vou falar do seu atraso, e na verdade, não me importei de ficar aqui.

-Obrigado mesmo - sorri.

-De nada, eu, vou dar uma volta com Namjoon, na hora que for pro seu psicólogo eu volto.

-Tudo bem, até mais - assenti e eles saíram.

Abri meu computador e comecei a dar uma configurada no sistema, já que Seokjin e seu namorado haviam "remexido" os computadores dos usuários, eu teria que atualizar tudo, então decidi começa por aí, embora fosse chato, eu precisava fazer, estava sendo pago pra isso, ri.

{...}

Depois que saí com Seokjin, fomos tomar sorvete e jogar conversa fora, eu adorava passar as tardes com ele, porém hoje não podia demorar tanto, até porque havia conseguido os dados do computador de Taehyung, eles eram valiosos.

É verdade que eu me aproximei do Seokjin só pra conseguir essas informações do Taehyung, mas também é verdade que eu estou apaixonando por ele.

Eu tenho um pouco de receio de como ele vai reagir quando descobrir que eu sou um policial e estou procurando informações de Jeon Jungkook.

Sim, Jeon Jungkook, nós da polícia não somos idiotas, e sabemos que ele não morreu, recentemente descobrimos movimentações suspeitas, e logo descobrimos que ele estava na área, e que podíamos capturá-lo, eu logo me ofereci pra investigar o caso, havia muita vantagem nisso.

Mas espero que ele entenda, esse cara é o maior pilantra, e com certeza eu conseguiria uma ótima promoção se descobrisse onde ele está, assim que avaliar o computador, tenho certeza de que meu chefe, Park Kangmin vai me agradecer e me dar um cargo maior na polícia, e eu vou ser um herói, qualquer um seria, capturando um homem acusado de assassinato, tráfico de drogas, e assalto, além de outros crimes de leve transgressão.

-Namjoon, sabe que eu odeio quando parece um ouriço olhando pro nada - ele estalou os dedos na minha frente.

-Desculpe amor - sorri e lhe dei um selinho.

-No que estava pensando?

-Em nós - menti.

-Que fofo - sorriu.

-Eu...preciso ir amor.

-Mas já? - fez bico.

-Mas tarde a gente se vê, prometo - e o selo novamente.

-Então tá, até mais - se conformou.

-Até - e saí, depois de beijá-lo mais uma vez.

Eu estava indo em direção à minha casa, eu avaliaria os dados do pendrive, e tenho certeza, de que conseguirei encontrar algo que me leve à Jeon Jungkook.

{...}

Depois de vencer mais um dia no cybercafé, eu esperei Jin chegar e depois disso fui para o meu psicólogo, eu não estava muito afim de ir, mas também não estava afim de ouvir meu pai querer justificativas pela minha falta, então eu fui.

Entrei no consultório tentando ser discreto mas falho terrívelmente pelo fato do local ser movimentado, então recebo vários olhares julgadores, tento não me importar e ignoro.

Logo estou na sala do Dr Sunkyung e sento na minha poltrona costumeira.

-Boa tarde Taehyung - me cumprimenta ele.

-Boa tarde Dr Sunkyunh - sorrio.

-Vamos começar, como foi seu dia?

-Bom, como sempre, eu acordei e... não hoje o Jung....- percebo que comecei falando o que não devia, o que me deixa perplexo já que sempre penso no que dizer, concluo que a distração Jungkook está mexendo muito comigo, o que novamente me leva ao remédios, e antes de pensar mais sou interrompido pelo dr.

-Jung? Que Jung?

-Jung....olha...lembra do que eu te disse? Eu...Eu...acho que agora vejo gente morta - invento, o que me faz o riso porque, apesar de isso ser um absurdo, pra mim faz sentido, já que tecnicamente Jungkook está morto e eu o vejo.

-Vê gente morta? E que gente morta você vê?

-Eu vejo meu namorado, que morreu no acidente - digo me segurando pra não rir de novo.

-Pode relatar isso? - ele pede.

-Olha...não sei...eu, só o vejo, eu o vi na nossa casa antiga...

-Entendi...e o que mais?

-Bom, além disso, ele me pede pra ajudá-lo a resolver problemas que ficaram pendentes...sabe? Que nem nos filmes - percebo que a mentira está ficando conveniente e cogito a ideia de pedir ajuda a ele para jungkook, ou menos menos para o espírito dele.

-Sabe que vou precisar falar com seu pai sobre isso né?

-NÃO, digo...não, ele vai me encher de perguntas e querer meter denovo remédios na minha garganta.

-Mas não era você que precisava dos seus remédios de novo?

-Sim, mas, não desnecessariamente, digo, eu quero ter certeza, vai que é só um transtorno mental ou algo do tipo.

-Tudo, bem, então, termine seu relato diário.

-Ok - continuo - depois disso, digo, de ver o Jungkook em casa.

-Você dormiu na sua casa antiga? - ele me interrompe denovo.

-Sim, eu...senti saudades de lá.

-Ok, siga em frente.

-Eu fui pra casa do meu pai e me arrumei lá, depois segui para o trabalho, Seokjin já estava lá com o Namjoon.

-O garoto estranho certo? Eles estão juntos?

-Acho que sim, eles trocam carícias, tenho quase certeza, bom, eles já estavam lá, e depois disso saíram e me deixaram sozinho no cybercafé.

-Ok. Na lan house.

-Cybercafé - corrijo-o como sempre. - e algumas horas depois voltou, e eu vim para cá.

-Não aconteceu nada de diferente no seu expediente? - disse escrevendo no bloco.

-Não, ocorreu tudo normalmente.

-Ótimo, quer dizer mais alguma coisa?

-Não...

-Ótimo, por hoje está tudo bem.

-Ok, até amanhã.

-até - o cumprimento e saio do consultório.

 Subo em minha bicicleta e pedalo em direção a minha casa, com a intenção de descansar, meu estado mental já recebeu atenção, ao contrário do físico, mas me lembro que Jungkook está na nossa antiga casa e que provavelmente não comeu nada o dia todo, então viro a esquina indo em direção ao mercadinho, para comprar algo pra ele.

Entro e começo a caminhar pelos corredores em busca de algo para ele, lembro logo que ele gosta de comida japonesa, mas como não estou em um restaurante delivery, ele precisa se contentar com o que vou levar, então compro alguns salgadinho, de polvo e cebola, que depois de pensar um pouco, lembro serem os seus favoritos, o que me lembra o passado, quando vínhamos ao mercado e brígavamos por qual sabor levar, já que eu nunca gostava do mesmo sabor que o dele, e percebo que estou sorrindo, talvez eu estivesse mesmo cedendo à Jungkook.

Depois de pegar mais algumas coisas vou até o caixa e pago, saindo de lá com as sacolas e pedalando apressadamente até nossa casa, o que eu estranho, já que só me referia à aquele lugar como, nossa antiga casa.

Chego, jogo minha bicicleta no jardim e entro, Jungkook está deitado no sofá, a capa que antes a protegia está jogada em um canto, e ele está só de box, "folgado como sempre" penso.

-Jungkook, levante-se daí - jogo as sacolas nele - te trouxe umas coisas pra comer, mas não se acostume...

-Obrigado amor - sinto minhas pernas falharem ao ouví-lo me chamar assim.

-De nada - então reparo no seu corpo, que não mudou nada, e percebo que ele está tentando é me conquistar novamente, "você está indo bem Jungkook" me sento do seu lado.

-Salgadinhos? Uau, meus sabores favoritos - ele exclama - obrigado Hyung, eu não sabia que ainda lembrava do que eu gostava.

Fito o chão, sinto que ele está mexendo demais comigo, amor, hyung, nossa convivência passada parece ter voltado, e eu tenho de volta comigo ali, com os olhos brilhantes olhando as embalagens, o Kookie, meu namorado, brincalhão, infantil, despreocupado, o que eu nunca imaginava que seria procurado pela polícia, e isso me entristece, de forma que me faz querer ficar as próximas horas sozinho no meu quarto, sem ver ninguém, claramente os sintomas voltando.

-Preciso ir - me levanto.

-Achei que fosse ficar comigo - resmunga.

-Eu não moro aqui Jungkook - observo - e eu tenho que trabalhar amanhã, talvez eu venha aqui no final da tarde, te trazer alguma comida, ja que isso é só besteira.

-Tudo bem então, vou sentir saudades - e deixo um sorriso mínimo escapar - e lembre-se, não levante suspeitas.

O sorriso some, eu apenas aceno e saio dali pedalando o mais rápido possível, meu olhos lacrimejam e eu luto para convencer minha mente de que meu cérebro está apenas tentando umedecer meus olhos que se tornaram ressecados com o vento que de repente ficou gelado.

Chego em casa, entro e meu pai está no sofá.

-Finalmente, por onde esteve?

-Por favor agora não - resmungo.

-Taehyung? Você está...está ? Não acredito.

-Ei - paro na escada - preciso marcar uma consulta com o meu psiquiatra antigo, pode fazer isso por mim?

-Po..posso - ele consente.

-Obrigado, boa noite - subo e me tranco no quarto, onde espero esses malditos sintoma passarem, mesmo que isso demore pelo fato de eu não ter mais meus remédios.


Notas Finais


Por hoje é isso gente, beijos, comentem, e até a próxima :3


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