Depois de pernoitar no hospital para observação, Regina foi liberada e recebeu instruções rigorosas para uma semana de repouso na cama. Tanto que isso a incomodou porque queria trabalhar, Robin ficou feliz pois planejava cuidar dela e fazê-la tão confortável que odiaria o dia que teria que voltar ao trabalho. Eles levaram Regina para fora do hospital em uma cadeira de rodas, o que, claro, a frustrou.
Isso é realmente necessário? Eu posso andar- ela gemeu.
Desculpe senhora, é o procedimento do hospital - retrucou a enfermeira quase robóticamente. Provavelmente costumava dizer isso aos pacientes todos os dias.
Regina- Robin suspirou
Eu sei, eu sei- disse ela. A cadeira de rodas parou ao lado do carro e a enfermeira travou as rodas. Ela tentou ajudar, mas ela acenou para que não. Era teimosa e, claro, queria provar que podia fazer isso sozinha. Ela ficou de pé e Robin a ajudou a entrar no carro.
Eles foram para casa em silêncio, de mãos dadas todo o caminho. Desde que ele entrou no quarto do hospital após a cirurgia, ele se recusou a sair de perto dela. Mesmo que fosse um toque suaveno braço ou uma mão colocada nas costas para ajudá-la a andar, ele estava lá. Ele a ajudou a entrar em casa e sentou-se no sofá da sala. Ele encarava a janela onde sua árvore de maçã estava de pé para que ela tivesse a visão perfeita disso. Robin ergueu as pernas, então ficou confortável deitar no sofá antes de ir a cozinha ajeitar algo para o almoço.
Seus pontos eram mais como cola, eles não estavam cobertos. Houve uma incisão em sua pelve e foi instruída a usar uma pasta de petróleo ( a famosa vaselina) para evitar que secasse. Ele trouxe a pasta junto com o almoço que havia preparado. Ele colocou a bandeja de comida na mesa de café e ajoelhou-se ao lado da sua amada.
Você está sentindo alguma dor? - ele perguntou
Um pouco, mas isso não é nada comparado a ontem- ela disse e se ajustou no sofá.
Posso? - ele perguntou, gesticulando em direção a sua pelve, o que fez ela sorrir com a pergunta do mesmo.
Você ainda precisa perguntar? - ela riu e começou a levantar sua blusa.
Por favor, permita-me - disse ele. Ele levantou a blusa e revelou a área da cirurgia. Seu estômago e pelve estavam inchados. Ele gentilmente ajeitou a calça para lhe dá maior acesso a incisão. Era a primeira vez desde que conhecia Regina que a via em calças de yoga. Ele ficou surpreso porque também possuía um par, mas era uma coisa boa que ela fazia porque a mantinha bem.
Ele colocou um pouco de vaselina no dedo indicador e esfregou lentamente em sua pele. Ela estremeceu com o toque dele e ele teve o cuidado de não machuca-lá. Quando ele terminou, limpou as mãos com um pano e ajeitou a calça no lugar. Ele se inclinou e colocou um beijo gentil na barriga antes de puxa a camisa para o local.
Isso foi bom- disse Regina, corando.
Sempre digo ao Roland, os beijos tornam tudo melhor- ele sorriu.
Quero dizer, te vendo assim. Nutrindo essa positividade. Beijando minha barriga... - ela parou. Ele sabia o que ela queria dizer. Era doce porque sabia que faria a mesma coisa se houvesse um bebê. Ele a estragaria e cuidaria dela como agora.
Assim quando Robin estava preste a fazer novamente a porta da frente abriu-se.Por hábito, ele se levantou e colocou-se na frente de Regina de forma protetora. Ele ficou aliviado quando viu Henry e Roland correrem para junto deles.
Mãe, você está bem? - perguntou Henry, indo para o lado da mãe.
Sim, mãe, você está bem? - repetiu Roland. Regina riu e beijou os dois garotos.
Estou ótima agora que vocês estão aqui. Agora tenho que descansar, mas vou ficar bem para próxima semana. Eu vou precisar de vocês dois para ajudar na casa, já que não tenho permissão - ela disse
Claro - disse Henry - então o que houve?
Sua mãe estava... - começou Robin, mas rapidamente Regina o interrompeu.
Eu tive um ataque na vesícula biliar. Causou-me o desmaio no parque. Eles tiveram que remover em uma cirurgia de emergência, então estou melhor agora.- disse ela com um sorriso. Ela olhou para Robin e ele entendeu porque ela não disse às crianças a verdade. Emma ficou na porta sorrindo ao ver a cena toda deles.
Por que vocês não vão lá pra cima e começam a arrumar suas coisas? - sugeriu ela, e as crianças pegaram as mochilas e subiram.
Então, o que realmente aconteceu? - Emma perguntou levantando a sobrancelha. Ninguém poderia mentir para seu super poder muito menos Regina.
Sei o quanto está preocupada, Srta. Swan, foi minha vesícula. Você pode ter super poder, mas tenho minhas razões para manter as coisas privadas e você deve respeitar. - retrucou Regina. Robin olhou para Emma, como pedindo desculpa, mas sabia que não podia forçar Regina a dizer.
Você está certa, Regina. Desculpe. Mas se você, qualquer um de vocês precisar de algo, deixe-me saber. - disse ela - nós poderíamos levar os meninos durante a semana se você precisar descansar. Apenas ligue que venho buscar.
Obrigado, Emma. - disse Robin pegando sua mão. Ela podia dizer que havia mais no olhar dele, mas manteve sua curiosidade para si mesma.
Emma saiu da casa depois de dizer adeus aos garotos e família sentou-se na sala de jantar. Henry e Roland jogavam Mario kart juntos e logo pararam para contar aos pais as aventuras no Jolly Roger. Quando chegou a hora do jantar, Regina sugeriu por uma pizza. Eles passaram tanto no fim de semana que ter que cozinhar parecia uma tarefa impossível. Robin estava feliz em pedir uma pizza para a família. Ao invés de fazer Regina comer sozinha no sofá, Henry sugeriu um pequenique na sala e uma noite de cinema em família. Era a maneira perfeita de terminar o fim de semana. Os meninos enrolaram-se juntos no chão assistindo Big Hero 6, enquanto Robin sentava-se em uma das extremidades do sofá, com as pernas de Regina apoiadas em cima dele.
Quando eles acabaram de comer, eles mantiveram seus pratos na mesa do café até o filme terminar. Robin massageou os pés de Regina enquanto observavam, olhando um para o outro e sorrindo com frequência. Quando o filme terminou. Roland desligou a TV e Henry pegou os pratos e levou para a cozinha e os colocou debaixo da água antes de colocar na máquina de lavar louça. Regina e Robin permaneceram no sofá.
Você deveria ter mais ataques de vesícula, eu poderia me acostumar com isso. - Robin riu.
Em seguida, diremos que doei um rim - ela falou.
As únicas pessoas que você daria um rim são aqueles nesta casa.. Eles nunca acreditariam nisso - disse Robin ainda rindo. Regina estremeceu quando a risada cresceu demais. Robin colocou uma mao no quadril e esfregou suavemente, esperando que isso ajudasse na dor.
Você deveria tomar algum medicamento esta noite para ajudar a dormir. - ele sugeriu. Regina assentiu e os meninos voltaram para a sala. Eles beijaram sua mãe, o que a fez muito feliz.
Vou dar banho em Roland e ajudar para que Robin possa colocar ele para dormir- disse Henry - boa noite.
Boa noite - Roland disse levando Henry para o quarto. Robin olhou para Regina e riu. Ela sorriu para ele é tentou se levantar.
Com licença, o que você acha que está fazendo? - ele perguntou levantando para ajudar.
Posso andar, Robin. Por favor- disse ela e deu passos pequenos na direção da escada. Quando ela levantou a perna para o primeiro degrau, sentiu dor, mas tentou esconder. Claro, Robin não foi enganado.
Por favor, deixe-me ajudar. - disse ele. Depois de alguns segundos de tentativa frustrante, Regina desistiu. Ele a pegou nos braços e a levou para o quarto. Ele foi colocar ela na cama, mas ela o impediu.
Você pode colocar no chão, tenho que usar o banheiro - disse ela. E ele a auxiliou na ida ao banheiro.
Posso ajudá-la com isso? - ele perguntou em um tom sedutor. Regina riu do quão bobo ele era. Era possível que ela o amasse mais do que aquele momento?
Eu acho que posso lidar com isso sozinha, mas vou gritar se eu precisar de você - ela o beijou e foi ao banheiro. Ela demorou alguns segundo e voltou indo em direção a cama- você verificou as crianças?
Sim, Roland estava todo coberto porque estava com frio, Henry estava lendo, mas também estava na cama, em breve vão dormir- disse Robin.
Agora é nossa vez de ir dormir- Regina foi deitando da melhor forma que pode. Robin a ajudou a ficar mais confortável. Lhe entregou o comprimido e um copo de água. Passou a vaselina na incisão na expectativa de que a dor aliviaria e a deixaria dormir. Quando ele terminou, rolou por cima dela, com cuidado para não colocar seu peso. Regina sorriu, ele colocou uma mão em sua bochecha e a outra em seu quadril.
Eu te amo, Regina Mills
Eu também te amo, Robin Locksley
Eu quero saber tudo que há para saber sobre você. Então você tem que me prometer que não vai a lugar nenhum antes que eu possa fazer isso, promete? - disse Robin
Eu prometo- ela disse e o beijou suavemente, mas apaixonadamente.
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