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História Tuyo - Guapa


Escrita por: BowieLover

Notas do Autor


Meninas, muito obrigada, por estarem acompanhando, por estarem gostando! Vocês me deixam simplesmente ainda mais apaixonada pela minha história, fazendo-me continuar. <3

Capítulo 3 - Guapa


O início do dia estava sendo tranquilo para Paola. Checar os La Guapa, e comandar o serviço do Arturito no horário do almoço, era “moleza”, como Fogaça uma vez citou. A única coisa que estava a atrapalhando eram os pensamentos sobre ele. Sobre a festa do Masterchef noite passada, e sobre a incerteza do que realmente havia acontecido.

- Chef! – Um dos encarregados da recepção estava com o telefone sem fio em mãos, e com metade do corpo para dentro da cozinha, apoiando-se na porta enquanto a chamava. – A Sra. Lindalva está na linha. – Paola se assustou, deixando a faca cair sob a bancada, e rapidamente fez um sinal para que um de seus liderados assumisse a sua atividade. Sabia que “Dalva”, como era carinhosamente chamada por sua filha, não ligaria se não fosse algo emergencial.

A Chef pegou o telefone nas mãos do garoto, e seguiu para um canto mais isolado, que dava no corredor, em direção ao seu escritório, no segundo andar do restaurante.

- Hola, Dalva... Qué pasó? – Ela perguntou, com a foz aflita, o sotaque evidente.

- Dona Paola... Fran está com muita febre, vomitando, está fraca. – A voz de Lindalva estava pior que a de Paola, estava sensivelmente abalada. A Chef terminou com um “Ok, estou indo”, e só foi quando já estava dentro do carro que se lembrou de uma reunião com os três jurados, Ana Paula e a produção para ajustar alguns detalhes, para a tarde. Enquanto dirigia, tentou sua amiga, mas o celular da mesma caía na caixa. A falta de respostas deixava Paola mais agoniada ainda. O próximo número nas ligações recentes era o dele, e por um momento até que ela hesitou, mas tocou para chamar, levando o celular ao ouvido.

- Paola? – A voz rouca dele a fez estremecer; a Argentina agradeceu por estar parada no sinal. – Aconteceu algo?

- Henrique... Mi hija. Francesca está enferma, yo no sé o que fazer... No vou poder ir para a reunión, necessito ficar com ella. – Sua voz estava embargada, confusa por estar preocupada.

- Eu estou indo ver vocês. – Ele disse e desligou rapidamente sem dar a ela direito à resposta. Os lábios dela estavam contraídos para falar, foi pega de surpresa pelo tatuado. Estacionou da maneira que pôde, cumprimentou rapidamente o porteiro, avisando da vinda de Henrique, e logo escapou pelo elevador, implorando para que ele fosse mais rápido.

Paola’s POV.

Minha expressão estava carregada, olhos pesados e marejados, uma linha de preocupação se formava em minha testa, enquanto me olhava no espelho daquele elevador lento, até o 5º andar. “Pin”, foi a minha deixa. Saí dele rapidamente, e abri minha porta logo em frente com rapidez, girando e tirando a chave como de costume. Encontrei Lindalva preparando uma compressa de água fria para minha filha.

- Dalva... – Disse baixo, e a abracei, apertando suavemente seus ombros. – Eu assumo daqui, tudo bem? Pode ir para su casa mais cedo... – Ao terminar de falar, tirei meus sapatos, a jaqueta, ficando apenas com o jeans justo ao corpo e a camiseta fina. Prendi meus cabelos em um coque alto e frouxo, e segui para o quarto da Fran. Minha niña loirinha... Tão forte agora tão frágil... Como ele havia dito que viria, peguei minha filha que dormia, nos braços, e preparei o sofá para ela. Sentei-me no tapete, perto dela, e com um pano úmido na bacia com gelo, descansei-o sob sua testa, que fervia, esquentando o tecido com facilidade.

Ouvi as batidas abafadas da porta, e me levantei, indo em direção a ela. Talvez minha aparência tenha assustado ele de primeira, ou talvez ele esteja preocupado comigo... Mas sei que, quando o vi, tive um flash, uma lembrança da noite anterior. Seus lábios estavam outra vez perto dos meus, e nos beijávamos, era real, e eu podia ainda sentir minha garganta tremer devido ao gemido dele em meus lábios.

Ele se aproximou, e sem dizer nada, me puxou pela cintura, e abraçou-me com seus braços fortes, trazendo-me para perto dele. Eu não resisti, não queria resistir. Seus lábios estavam em minha orelha esquerda, arrepiando-me com sua respiração. Aquele abraço me fazia relaxar de algum jeito, ainda desconhecido para mim.

- Eu imaginei que me ligaria, guapa... Mas não desse jeito. – Ele sussurrou contra o meu pescoço, e logo afastou o rosto para me olhar. Ele estava do mesmo jeito da noite anterior. Mordia os lábios, e me fitava como um prêmio. Um prêmio que ele já ganhara. Apertou minha cintura com os dedos da mão direita, e com a outra, segurou minha nuca, tomando os meus lábios em um beijo terno, lento, molhado e excitante... De um jeito que eu nunca havia provado.



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