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História Um Amor de Lavanderia - Capitulo 1


Escrita por: Miikah

Notas do Autor


Os personagens de Amor Doce não me pertencem e sim a Chino.
Não liguem para o titulo, é apenas uma fic de zoação e amor qq
A capa não tem nada haver com o titulo, mas não consegui fazer/achar outra melhor.
PS - A imagem da capa não me pertence, achei no tio Google.

Olá pessoas, depois de muuuuuuuuuuuuto tempo sem postar nada, essa é apenas uma fic que escrevi enquanto estava sem PC, espero que gostem.
Beijos e...
Boa leitura sz

Capítulo 1 - Capitulo 1


Castiel POV

O dia mal começou e já tive um treco quando abri a porta do guarda roupas, ele estava completamente vazio apenas os cabides pendurados de qualquer jeito ocupava o espaço, as gavetas então não tinha nada que podia ser usado para o trabalho de “secretário”. Nunca em minha vida pensei que seria secretário em uma escola primária, onde eu estava com a cabeça quando segui os conselhos da minha vó falando que era uma profissão “respeitosa”, acho que ela torcia para que minha mãe estivesse grávida de uma menina do que de um rockeiro gostoso como eu. O ruim dessa profissão é ser chamado de tio pelos pirralhos que vão para a diretoria, alguns engraçadinhos me chama de cabelo de fogo, Curupira, tomatão e cabeça de Pica-Pau, se eu não tivesse a santa paciência e pensasse muito sobre quão bom é meu salario, eu já teria botado fogo naquele lugar. Convenhamos que fora esses pivetes que merecem uma surra de bambu, também tem aqueles “anjinhos”, algumas crianças legais adoram me dar balas, pirulitos e chocolates babados quando vão me visitar.

Voltando ao assunto das roupas, não tive outra opção a não ser ir ate o meu vizinho de baixo e pedir uma roupa emprestada. Sai do meu apartamento de cueca preta com caveiras brancas e uma regata cinza até o elevador torcendo para que não aparecesse ninguém, do jeito que essa gente era fofoqueira, talvez alguma senhora que finja inocência fosse chamar o segurança alegando ter um pervertido no elevador ou aproveitar para tirar uma “casquinha”.

No quinto andar fui até o apartamento 306 e bati umas três vezes, alguns segundos depois um loiro com cara de bunda e um... gato em torno do pescoço como se fosse um cachecol atendeu a porta. Será que aquele bicho estava vivo?

– Bom dia Nathaniel. – Falei com um sorriso forçado. Nathaniel era o tipo de vizinho perfeito, era amigo de todos, tinha um bom emprego em uma empresa famosa, falava muitas línguas, gostava de ajudar os necessitados, ou seja, um exemplo de pessoa. O seu único ponto estranho era o seu gosto por gatos, no começo aparecia uns no meu apartamento e comia as comidas que eu deixava jogada por ai, agora as visitas passaram a ser raras. Ainda bem.

– Bom dia... Castiel. – Falou sem expressão alguma, como se ver um homem seminu na sua porta fosse a coisa mais normal do mundo. Apesar dele ser um exemplo de gente, parece que nós não éramos muito compatíveis, mas ele sempre foi legal comigo, eu não era um mal exemplo de vizinho, uma vez ate dei leite para os gatos dele.

– Então meu bom vizinho, poderia me emprestar alguma roupa para que eu possa trabalhar hoje? – Perguntei, esperando que ele não me perguntasse o motivo de tal coisa.

– Desde que você não devolva suja, rasgada, com marca de batom, mofada, manchada, mal cheirosa, suada, amassada, com alguma coisa faltando ou com alguma coisa incluída, por mim tudo bem. – Será que ele ouviu que a roupa que eu pedi emprestada era para trabalhar? Imagino com o que ele acha que eu trabalho.

O loiro me convidou para entrar, seu apartamento era tão arrumado e limpo que nem parecia que tinha uns 300 gatos ali. Ele me levou ate o quarto, tive que andar com cuidado para não pisar nos gatos esparramados no chão. Ao abrir o guarda roupas me deparei com camisas passadas e engomadas, ternos de cores escuras, tinha ate uma parte para pendurar gravatas. Como a escola era um pouco liberal, não precisava ir tão formalmente, peguei apenas uma camiseta, uma camisa de mangas curtas e uma calça jeans. Falei que iria cuidar muito bem da roupa dele e sai do seu apartamento rumando para o meu, olhei para o relógio e marcava 06:30m, escovei os dentes, me troquei e peguei qualquer coisa na geladeira, fui direto para o elevador não esquecendo a minha maleta que deixo sempre perto da porta para não perder tempo indo até o quarto para pega-la.

O elevador demorou muito para subir, devia ser algum engraçadinho segurando a porta, não quis mais esperar e decidi ir de escada, como eu morava no oitavo andar, não iria cansar tanto assim. Descer não cansa tanto quanto subir.

Já na rua achei que fosse chegar atrasado ao trabalho, pois o ônibus estava super lotado e tinha um senhor dormindo na frente da catraca, a minha alegria é que consegui eu chegar a tempo. Respirei fundo, coloquei a maleta sobre a mesa e comecei a trabalhar.

~x ~

Ás seis horas da noite arrumei minhas coisas para ir embora, o ônibus não estava tão lotado como de manhã.

Depois de mais um dia de trabalho, nada como lavar as roupas sujas que foram se acumulando ao longo dos dias em que me mantive ocupado. Coloquei minha maleta no lugar de sempre e rumei para a área de serviço enquanto pegava as roupas espalhadas que via pelo caminho. Enchi minha lavadora de água e adicionei sabão em pó, só que para o meu azar o pacote fez questão de escorregar da minha mão e derramou todo o conteúdo, desesperado para ver se conseguia recuperar alguma coisa, acabei ligando a maquina que começou a fazer espuma como louca. No meio daquela muvuca entrou espuma nos meus olhos e como o idiota cego que sou, não desisti de desligar e no lugar de girar o botão Off acabei aumentando a velocidade, aquela coisa começou a tremer, pular e fazer mais espuma. Como não estava enxergando direito e pronto para chorar, corri em direção a pia da cozinha para lavar os meus olhos, depois voltei para acalmar o espirito que possuiu a minha lavadora. Tentei puxar da tomada que ficava no alto perto da prateleira de produtos de limpeza, mas aquela porra estava dura demais para sair, será que ali tinha algum buraco negro me atrapalhando?

Minha máquina descontrolada agora “caminhava” pela área de serviço, eu juro que da próxima vez que eu inventar de lavar roupas, vou lavar à mão num riozinho que tem aqui perto como nos tempos em que a humanidade se conhecia por gente.

Peguei uma vassoura para tirar o excesso de espuma da minha frente para poder chegar ate a lavadora descontrolada, quando percebi que ela vinha ate onde eu estava, apontei o cabo da vassoura em sua direção como se aquilo fosse uma espada e pudesse me ajudar. Foi uma batalha dura e cansativa, quando ia dar o golpe final, acabei escorregando com o meu inimigo caindo em cima de mim, mas dei graças que por essa façanha, o fio saiu da tomada e acabou desligando ela.

Lavadora 0 x 1 Castiel

Completamente encharcado, empurrei aquela coisa para o lado, eu teria muito trabalho a fazer por ali, tirei toda a roupa que peguei emprestada do meu vizinho de baixo e joguei num balde qualquer, tirei o sapato e as meias, só de cueca comecei a limpeza na área de serviço, empurrei a água com o rodo e coloquei a lavadora no lugar. Logo, fui para o meu quarto tomar um banho, peguei algumas roupas secas que ainda restavam na gaveta. Depois do banho peguei as roupas sujas (e a do vizinho) e coloquei num cesto, não era lá essas coisas, mas ajudava. Decidi ir numa lavanderia, não queria enfrentar a minha maquina de lavar de novo.

Era oito horas enquanto eu percorria as ruas de Arles¹, não tinha muito movimento, pois onde eu moro é um fim de mundo que nem o demônio quer morar. Após quase meia hora caminhando, avistei uma lavanderia que ficava aberta 24 horas por dia. Entrei e escolhi uma máquina não muito longe da entrada e comecei a separar as roupas brancas das coloridas e do loiro maníaco por gatos, peguei algumas moedas e as coloquei na lavadora, liguei e torci para que ela fosse segura. Enquanto eu fazia o meu serviço, percebi que não tinha sabão em pó, já que acabei com tudo naquele terrível incidente. Olhei ao redor e só agora notei que eu estava completamente sozinho, com os mercados fechados e com a máquina cheia de água. Eu não iria gastar a toa as minhas preciosas moedinhas. Desesperado caminhei pela lavanderia para ver se achava algum sabão abandonado, ate que por um milagre escutei uma lavadora funcionando, fui em direção ao barulho e avistei uma cabeça com cabelos prateados quase brancos bem nos fundos da lavanderia. Agora sim, uma alma boa poderia me emprestar o sabão para um desalmado como eu.

Quando cheguei perto da pessoa que estava sentada num banco em frente para a máquina, vi que era um homem e detalhe estava só de cueca. Ele estava bem distraído, parecia hipnotizado com a roupa rodando, fiquei estático ali olhando para ele pensando se não seria algum drogado, bêbado ou um tarado que fosse me estuprar. Engoli em seco e dei alguns passos em sua direção.

– C-com licença... – Falei num tom audível para que nós dois pudéssemos escutar. Ele ainda estava no mundo da lua, só espero que não seja um maníaco muito cruel e perigoso que possa me matar. Aproximei-me mais ainda e toquei o seu ombro. – Ei, pode me emprestar um pouco de... Sabão? – Espero que o sabão que ele entenda não seja outro tipo de pozinho.

Ele virou a cabeça para me olhar, arqueando uma sobrancelha.

– Você não tem aquela sensação de que estar esquecendo alguma coisa? – Ele perguntou colocando o indicador sobre os lábios de forma pensativa.

– Desde que não seja o sabão. – Falei rindo que nem um idiota deixando o estranho com cara de WTF. Aposto que ele vai pensar de mim o que pensei dele.

[Continua]


Notas Finais


Quem já imaginou o Castiel passando por essa situação Sshaushauhsaushashau ?Comentem *w*


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