Era uma noite de sexta feira, no ano de 2013, onde eu estava na casa de Leh. Estávamos nos maquiando, fazendo cabelo, e experimentando 50 mil peças de roupa, para no final colocar a primeira que provei. Nada fora do normal. Quando deu a bendita da hora, pegamos todas as nossas coisas e fomos para fora de casa, esperar o lindo do Sehun chegar pra nos buscar. Como sempre, meu objetivo era criar algum tipo de força sobrenatural que me ajudasse a falar com o Park Jimin, Deus na Terra.Ficamos ali fora com um pouco de frio, porque nos recusamos de ter que desmanchar ou estragar o cabelo colocando blusa.
SH : Vamos gente? – diz, parando o carro na frente da minha casa. – vocês estão maravilhosas.
A : Sehun, você quer algo? – disse, com cara de recalque – porque para estar sendo tããããããão gentil assim...
L : Ai minina! Para de reclamar e entra logo na porra desse carro.
Fomos o caminho inteiro cantando e dançando Got7 e BTS igual 3 bêbados, como de costume. Quando chegamos ao local, ficamos boquiabertos. Era uma enorme mansão, com luzes de todas as cores acesas na entrada, e um som muito alto. A parte da frente da casa estava tomada por garçons – correndo para lá e para cá com líquidos de cores que nunca imaginei comestíveis – e pessoas, fazendo uma enorme fila atrás da porta principal.
SH : Meninas, venham conhecer meus amigos!
L : Vamos lá, os amigos dele costumam ser muito gostosos. – cochichou em meu ouvido.
A : Leh, você sabe que eu não estou muito no clima... - afinal, tinha acabado de terminar o maior namoro de minha vida. Ela resmungou algo para si mesma e me puxou pelo pulso para onde Sehun tentava abrir espaço.
SH : Meninas, esses são Tao, Kris, Luhan, Chen, Xiuimin, Suho, D.O, Lay, Kay, Chanyeol e Baekhyun. Meninos, essas são a Leh e a Anne.
A : Uou. São muitos nomes para decorar. Não me culpem se eu errar.
Todos : Não tem problema – pequenos risos e suspiros foram ouvidos em meio a multidão, logo sinto algo tocando o meu braço.
CH : Então, é Anne, não é?
A : É sim, e você é o Chanyeol, não?
CH : Sou sim – ele riu. Que sorriso – Você esta a fim de ir lá no jardim? Podemos nos conhecer melhor...
A : Mas e a ... – me virei e vi a Leh agarrada com quem eu acho que era o Tao. – Leh. Vamos, depois ela me procura.
Fomos lá para fora e conversamos muito, tipo, a festa inteira. Ficamos muito amigos, tanto que ele logo ficou sabendo do meu término.
CH : Então, sobre sua “quedinha” pelo Jimin, eu conheço ele e ..
A : Conhecer eu também conheço. Leh eh melhor amiga dele. O problema é ter corajem para ir falar com ele.
CH : Não, não ia falar isso. O Jimin gosta de meninas meigas, charmosas... Sei bem o tipo dele. – sempre pensei que o Jimin gostasse de meninas difíceis, então eu era “difícil envergonhada”.
*flashback off*
E depois desse dia eu e o Channy conversamos mais ainda. Até nós perdermos o contato, e nos reencontrarmos hoje. Eu era apaixonada no Jimin, e ele me trouxe para a realidade, e isso ficou marcado na minha memória.
A : E então, o que veio fazer aqui? A Leh vai pirar quão quando ver você...
SH : Minha mãe ficou meio ruim, então trouxe ela para tomar um pouco de soro.
Taehyung POV’S
Percebi que a Anne estava demorando, então resolvi ir atrás dela. Sai do quarto, onde todos estavam empoleirados na cama, enquanto Jimin estava com um sorriso de felicidade misturado a dor, pela força do abraço dos meninos.
Sai do quarto e caminhei até o banheiro. Quando sai, vi uma cena muito .... impressionante. Anne estava conversando com o Chanyeol, meu amigo de infância, que eu não via fazia, no mínimo, uns 7 anos. Fui até eles tentando ouvir a conversa, o que será que esse imbecil quer com a Anne? Sei que não sou nada dela, mas me preocupo com o bem-estar dela e as pessoas com quem se mete. Não que ele seja ruim, nada disso.
T : Chanyeol?
CH : Tae? Cara – dizemos, nos abraçando muito forte – que saudade que eu estava de você.
Ficamos ali, nós três conversando e contando histórias. Eu contei como o conheceu, e ele contou de um tal de Baekhyun(N/A : alguém chanbaek ai?). Depois de um tempo Anne disse que iria voltar para o quarto, e então eu fiquei mais um pouco com ele.
T : Você não contou para ela, contou? – Channy era gay.
CH : Ainda não criei coragem, mais ainda conto. Ah, falando nisso, o Baek, ele é um amor de pessoa. – disse, fazendo coração com as mãos. Revirei os olhos.
T : Sabe que tem que pedir permissão para a Omma e para mim, certo?
CH : Sim senhor, capitão!
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