Ele não sabia quem mais não saia de sua cabeça: Kim Seokjin ou Suga.
Quer dizer, obviamente deveria ser o seu chefe, ainda mais depois da tarde que tiveram apenas no dia anterior. Mas seu amigo da internet estava tão para baixo que ele não conseguia parar de pensar em maneiras de animá-lo.
E ele esqueceu de citar Hoseok, não é mesmo? Aquele ser que, por uma incrível coincidência, havia lhe mandado uma mensagem na mesma hora em que Suga havia sido rejeitado.
Namjoon, no ônibus, já não conseguia deixar de juntar os quebra-cabeças. Nem no “encontro” ele tinha se controlado. Com a música alta nos ouvidos, um rap americano, ele pensava na mesma velocidade que as rimas. Se, por acaso, Hoseok fosse vizinho de Suga, então esse amigo que ele imaginava morar no outro lado da Coreia, na verdade, moraria na mesma cidade que si.
Começou então a se questionar sobre a aparência dele. Poderia até mesmo já tê-lo visto na rua. Ou o conhecido. Lembrava-se de uma vez ter ouvido que ele era pálido, por isso o apelido. E se fosse mais alto que si? Ou bem mais baixo, tipo um anão?
Neste dia, o ônibus poderia ter parado em alguns semáforos a mais. Bufando, Namjoon deu passos contidos para o prédio em sua frente. O prédio da sua faculdade. Ah, deliciosa faculdade. A cada passo, ele se aproximava mais da manhã horrorosa que viria a ter. Então ele se perguntava: “por que simplesmente não corro daqui?”. E não conseguia criar uma resposta.
“Namjoon, você não tem mais nada a perder.” Ele sabia disso. Não só sabia, mas tinha total certeza. Ele poderia sair correndo e nunca mais voltar, e talvez seus pais nunca nem sequer tomassem conhecimento.
Ele só se imaginou jogando os livros para o alto. Não voltando para buscá-los, e muito pelo contrário: indo pelo caminho totalmente oposto. Nunca mais voltando para aquele portão de grades, estas que o aprisionaram por tanto tempo.
Então ele trabalharia naquela confeitaria que aprendeu a gostar. Escreveria o livro de 500 páginas, totalmente completo em sua mente (e pronto para ser uma trilogia). Um drama familiar, junto de um romance impossível, e mais uma pitada de dragões.
E se ele começasse a namorar com Seokjin? Os dois poderiam morar juntos. Jin cantaria para si e talvez desejasse voltar a lutar pelo seu sonho. Namjoon o ajudaria mais com a confeitaria e também fariam um cronograma para que ambos pudessem seguir seus sonhos. Juntos.
Sonhar acordado era bom.
Namjoon passou pelas grades, segurou firme os livros e continuou caminhando.
Já em sua sala, ele se sentou na carteira em que sempre ficava, uma das que ficavam logo na frente da lousa.
Pobre ilusão se ele achou que assim prestaria atenção.
Em razão à justiça, até se deve dizer que ele tentou por uns bons... cinco minutos? Mas todas aquelas equações lotadas na lousa pareciam inúteis. Pareciam falsas, como se não existissem. Mas existiam e ele teria de usá-las para o trabalho. O professor falava de como essas fórmulas seriam aplicadas no programa que usariam e a mente de Namjoon já não estava mais ali.
Para fugir daqueles números que pareciam querer castigá-lo, ele teve de desviar o olhar para a folha de papel em sua mesa. Ao vê-la em branco, não pôde resistir:
“Sonhar
Parece estar tão longe
Sonhar
E se estivesse mais perto do que ele imagina?
Sonhar
Talvez tivesse alguma escada do seu lado
Sonhar
E ele nunca tivesse se proposto a olhar?
Sonhar
O que fazer com esta escada?
Sonhar
Ele precisaria de uma mão para conseguir se erguer?
Sonhar
Quem disse que o caminho tem de ser solitário?
Sonhar
Alguém poderia estar lhe esperando lá no topo
Sonhar
Ou ao seu lado, para subir consigo
Sonhar
Alguém de olhos escuros como a noite”
E, no meio de sua escrita, reparou estar pensando novamente em Seokjin. Tampou a boca com a mão que não escrevia, sentindo suas bochechas esquentarem. Droga, por que, mesmo naquele momento, ele não saía de sua cabeça? O professor falava de mais equações, mas agora ele tinha passado por um caminho de volta: o seu chefe não sairia mais de sua cabeça por um bom tempo.
O que ele poderia fazer? Seokjin era simplesmente lindo. Quando sorria, parecia trazer toda a atenção de Namjoon para si e tudo ao seu redor virava fosco. Ele imaginava a sua voz, tão doce e melódica, cantando como havia lhe prometido. Mas para isso ele teria de lhe mostrar uma de suas histórias e ele ainda não se considerava pronto. E se Seokjin as achasse infantis e sem-graça? Ele daria um sorrisinho meio caído e inventaria uma desculpa qualquer ou falaria na lata tudo o que achou uma bosta? Namjoon não sabia se teria coragem para lidar com críticas, elas pareciam muito afiadas e seu ego era como uma bexiga. Uma furadinha e já era.
E esse não era o pior: haviam vezes em que Namjoon não pensava somente na beleza de Jin ou em sua voz, mas em como seria segurá-lo nos braços e provar dos seus lábios. Fazia muito tempo desde a última vez que beijou e ele nunca tinha achado algo muito especial, como nos romances. Por que ele mantinha a doce esperança de que seria diferente com seu chefe? Ou que ao menos chegaria a beijá-lo?
Vendo sua imaginação tomando rumos perigosos, que iam além dos beijos, se forçou a prestar atenção na lousa, apagando os rabiscos que fizera e escrevendo as equações. O professor riscava a lousa, mas parecia riscar sua alma.
— Kim Namjoon.
Ele não resistiu o suspiro que veio de sua alma. Pronto para sair daquele inferno mais conhecido como escola, ele não imaginava ser abordado pelo professor de computação. Como ele não podia ignorá-lo, teve de se virar e humildemente ouvir o que aquele homem teria para dizer.
— Fiquei sabendo que você não está mais trabalhando na empresa Lee. É verdade?
Namjoon engoliu em seco. Tinha medo de para onde aquilo podia ir.
— Sim, senhor.
O professor ergueu uma das sobrancelhas.
— Também ouvi de você estar trabalhando em uma confeitaria.
Namjoon quis socá-lo por ter falado aquilo com tanto desdém, mas ele havia de se controlar. Se fosse para ele ser expulso, que fosse botando fogo na faculdade, não batendo em um professor.
— É verdade? — reforçou quando percebeu que não obteria respostas.
— Sim.
— Você é tão talentoso, Namjoon. Por que perder seu tempo dessa maneira?
Não estou perdendo meu tempo, quis dizer, mas teve de engolir suas palavras. Ele, de fato, se sentia um pouco envergonhado, sabia que todos olhavam para si como se fosse um idiota. Talvez ele realmente fosse, mas isso não quer dizer que queria ser reconhecido como um.
Em vez de responder, Namjoon encarou suas olheiras profundas. Ficaria ele daquele jeito? Ou ele já era assim?
— Bom, vim aqui lhe dizer que a empresa Gyeong está contratando estagiários. É uma ótima oportunidade, espero que você saiba. Eles são uma empresa com ainda mais espaço que a Lee.
Namjoon ficou sem fala. O professor lhe entregou um papel, com o local e o e-mail de onde poderia deixar seu currículo.
— Se necessário, posso indicá-lo. Só não desperdice a oportunidade.
Namjoon não queria ser mal-educado, mas, sem saber o que falar, apenas meneou sua cabeça em positivo.
Ele tinha certeza sobre não querer sair da confeitaria. Mas não tinha certeza se não deveria.
— Joon, boa tarde! — Jin exclamou, assim que viu o outro passando pela porta.
— Boa.
A voz saiu fraca e desanimada, e Namjoon só o percebeu quando já tinha acabado de falar. Xingando internamente, pôs um sorriso na boca, que com certeza soou falso o bastante. Será que ele sempre apareceria desanimado, mesmo aquele sendo o lugar que, entre todos os que frequentava, mais lhe fazia bem?
Mesmo assim, Jin se aproximou de si, ainda sorrindo. Parecia sincero.
— Eu comprei um livro que me lembrou tanto de você — ele disse, animado demais para quem fala apenas de um livro. — No sábado, quando fecharmos, o que acha de ir dar uma olhada nele?
Namjoon não pôde deixar de perceber a cor que, devagarinho, ia tomando conta do rosto do seu chefe. Dava para ver que ele tentava se manter sério, mas parecia ser mais forte do que ele.
— Na sua casa? — ousou perguntar.
— Sim.
Engoliu em seco. Sentia a mesma cor que estava no rosto do menor tomando posse do seu e se perguntou qual seria a melhor palavra para aceitar. “Tudo bem”, “claro”, “pode ser”, “sim”. Nenhuma parecia expressar seus sentimentos de forma correta.
— Hyung! — ouviu a voz de Tae. — Depois você reclama quando eu fico flertando em expediente!
Seokjin bufou, fechando os olhos. Levou uma mão para massagear seu ombro e logo reclamou, parecendo esquecer dos bons modos:
— Cala a boca, pivete!
Taehyung se pôs a rir e Namjoon não pôde — nem quis — evitar o sorriso que veio para seu rosto. Também não deixou de reparar que Jin não disse que não estava flertando.
Quando Namjoon foi para a cozinha lavar enfim aquela louça, recebeu uma piscadela do mais novo. Ele gostaria de dizer não saber o motivo daquilo.
Se ele estava animado por ter terminado aqueles três andares de prato e panela sem quebrar nada, deixou de estar. Assim que saiu da cozinha, ouviu gritos na confeitaria. De vozes desconhecidas. Se apressou, imaginando que poderia ser alguma coisa importante, e se Jin estivesse em perigo?
E Seokjin estava em perigo. Massageando as têmporas, ele pensava em soluções para acalmar as três gazelas em sua frente. Uma que, aliás, era seu funcionário.
— TaeTae! — um deles abraçava Taehyung, fazendo mais escândalo do que deveria ser permitido. E Tae, em vez de acalmá-lo e dizer que estavam em público, apenas o abraçou forte e ajudou no escândalo.
O outro, que nem era tão gazela assim, suspirava. Do lado de Jin, mais no canto, parecia alheio à situação, mexendo no celular, entretido.
— Se aquietem! — Jin brigou e, imediatamente, os dois se soltaram, quase como se fossem soldados. — Tae, vai atender os seus amigos e faça eles se sentarem. Os clientes não podem comer em paz com tanto barulho.
— Ah, então você pode ficar flertando e eu não posso nem abraçar meus ami-
— Vai. Pra. Mesa.
E foram.
Namjoon chegou de fininho na fera, mais conhecida como Seokjin, e o perguntou sobre quem eram. Irritado, Jin respondeu sobre serem amigos de longa data e que volta e meia apareciam para causar. Um deles, Jimin, estava sempre pulando no Taehyung como se esse fosse um trampolim e o outro, Jungkook, parecia calmo, mas quando entrava na brincadeira, apenas fazia mais barulho que os dois juntos.
— Ai dele se ficar conversando e não ir atender os outros — Jin comentou aos murmúrios, vendo Tae “anotar” os pedidos enquanto cochichava. Olhou para Namjoon e o viu até tremer um pouco diante sua fúria, mas, trocando olhares, começou a se acalmar e até a se envergonhar. — O ritmo diminui, vem me ajudar a preparar mais bolo.
E saiu para a cozinha, sem sequer esperar a confirmação. Namjoon sorriu, já indo atrás e tentando ignorar os gritos que os mais novos já voltavam a trocar.
Massageando seus cabelos loiros, Namjoon já não sabia direito como agir na presença do mais velho. Por que, a cada frase sua, parecia surgir um novo flerte? E ele nem poderia dizer se incomodar com aquilo, nunca foi de seu feitio mentir. Ele o assistia cortar as cenouras e murmurar baixinho a música que tocava aos fundos e, misteriosamente, seu coração parecia borbulhar. Algumas vezes em que ele se distraia facilmente, se perdendo na textura macia de sua pele, até mesmo sentia o ar acabar.
Involuntariamente, estava se esforçando para ouvir seus murmúrios. Queria saber da sua voz cantando, mas seus ouvidos não colaboravam. Quase deixou o chocolate queimar e, em vez de ouvir o canto do seu chefe, ouviu o grito.
Junto de Taehyung, saíram também seus amigos. E foi como se um tornado tivesse finalmente abandonado a pobre confeitaria rosa. Então só restou o silêncio, e estaria perfeito, se não tivesse ficado a cargo de Namjoon atender os clientes.
E Namjoon só percebeu o quanto ele já foi odiável. Clientes que chegavam pouco antes da loja fechar deveriam ser queimados. Infelizmente, não se pode queimar o sol.
Mas o sol que Hoseok era mais se parecia com uma lua naquele dia. Mesmo o abraço que deu no loiro pareceu mais fraco.
Seokjin lhe disse para sentar com seu amigo enquanto comia e que, assim que fosse embora, ele o ajudava. Namjoon não questionou, fazia tempos que não se sentava com Hope (que não estava tão na esperança assim).
Logo que se sentou em sua frente, se lembrou de toda a situação e de duvidar do Suga ser seu vizinho. Teve de resistir à tentação de enchê-lo de perguntas e apenas o deixou falar:
— Ah, porque ele queria sair comigo, mas eu não queria sair com ele. Aliás, eu nunca comentei antes, mas você sabe que eu sou gay, né?
— É meio óbvio.
— Imaginei. Então, e nem é que eu não goste dele. Quer dizer, eu não gosto, mas mesmo que gostasse, foi muito repentino. E ele sempre foi um grosso comigo, como ele podia esperar que eu saísse com ele?
— Você sempre falou muito dele — Namjoon preferiu ser sincero. — Até mesmo eu imaginava que você sentia alguma coisa por ele.
As bochechas de Hoseok ficaram coradas e ele pareceu desejar, muito, meter um tapa na cara do loiro.
— Mas aí ele ficou triste e eu fiquei triste por ele ter ficado triste.
Namjoon só conseguia imaginar o Suga.
— Então fui ir pedir desculpas. E sabe o que ele disse? Disse que já tinha superado! E não havia se passado nem uma semana. Eu não posso ser tão fácil de se esquecer assim.
Ele não havia superado, Namjoon tinha certeza disso.
— Mas — abriu um pequeno sorriso — ele estava usando um pijama de ursinhos azuis, ele parecia tão diferente do Yoongi usual. E ele, mais uma vez, agiu feito um idiota, mas sabe... ele parecia estar mentindo.
O nome verdadeiro do Suga era Yoongi?
— Eu — seu sorriso morreu — não sei o que pensar. Nem o que fazer.
Se Namjoon pudesse, daria um tapa naquele sol tão apagado. Mas, sabendo que aquilo não se resolveria assim, preferiu deixar a voz doce e dizer:
— Você também não esqueceu dele. Vamos, você sempre reclamou sobre os inúmeros defeitos dele, mas e as qualidades?
— Ele não tem.
— Ah tá! — Namjoon teve de rir. — Se fosse assim, você só o ignoraria. Vamos, pense em uma.
Hoseok revirou os olhos, abocanhando mais do bolo em sua frente e se pondo pensativo.
— Quando eu estava doente, ele me levou sopa. Um dia, também, ele me viu dançando e — deu uma risadinha — não conseguiu fechar a boca. E quando eu terminei a dança, ele simplesmente não parou de dizer sobre eu ser incrível. Ah, e teve outro dia que ele me viu com a minha irmã, e achou que era uma namorada! Ele simplesmente ficou todo atrapalhado, sem saber o que fazer. Aí, quando eu lhe disse que ela era minha irmã, ele não conseguiu esconder a felicidade. Foi tão fofo! E também-
— Hoseok — o loiro o cortou, ostentando um sorriso duvidoso em seu rosto. — Você tem, tipo, absoluta certeza que não gosta dele?
E seria impossível as bochechas do outro terem ficado mais vermelhas. Ele apenas coçou um pouco a cabeça, logo murmurando:
— Não sei.
— Por que você não dá mais uma chance? Leve um pedaço de bolo pra ele e dê só a chance de hoje. Se ele for grosso de novo, você o manda se foder e não volta nunca mais. Se ele for legal... aí já é com você.
Os olhos de Hoseok pareceram brilhar, como se ele estivesse diante da solução de todos os seus problemas.
— O bolo do Jin é realmente gostoso. Vai dar tudo certo.
Não parecendo mais desanimado, Hoseok pôs um sorriso pervertido em seus lábios.
— Eu ‘tava me perguntando o que tinha acontecido pra você ficar, do nada, tão bom em dar conselhos. Acho que já sei a resposta.
Namjoon sentiu suas bochechas esquentarem. Nesse mesmo momento, Seokjin saiu da cozinha e Hoseok se levantou, pronto pra ir embora. Antes de passar pelo loiro, lhe deu uma piscada — porra, é a segunda do dia! E assim foi pagar a conta com Jin, além de pedir pra viagem um pedaço de bolo de morango que não tinha acabado, sugestão da casa.
— Joonie, ‘tá tudo bem? Você ‘tá vermelho.
O caminho para o ponto de ônibus foi tranquilo. Eles conversaram sobre vídeos de gatinhos e cachorrinhos, além de alguns novos grupos que tinham debutado. Jin parecia se interessar bastante pelos dois assuntos. Só quando eles sentaram no banco de espera que, misteriosamente, Seokjin pareceu perder a língua, ficando meio quieto.
— Você ficou quieto de repente, aconteceu alguma coisa que não vi? — Namjoon perguntou, seriamente preocupado.
Jin apenas o olhou pelo canto do olho e mordeu de leve o lábio. Namjoon não pôde evitar de observar seu lábio. Ele desviou o olhar para dizer:
— Sei lá, eu só... queria que já fosse sábado.
E foi como se uma onda de emoções tivesse atingido Namjoon, o derrubando e o deixando totalmente pelado. Sorriu e, mesmo que não fosse o tipo de cara que tomava iniciativa pra contatos físicos, passou um dos seus braços pelo ombro de Seokjin, o puxando levemente para si. As bochechas do acastanhado só ficaram mais avermelhadas e ele se perguntou como estariam as suas próprias.
— É. Eu também.
Suga: Meu vizinho veio aqui de novo
E cara
Ele me trouxe bolo
BOLO
Eu não gosto de morango, mas caralho, foi tão fofo
Não sei direito o que aconteceu, mas parece que ele não me odeia tanto quanto eu achei que odiava(????)
Sol: Ele estava de pijama de coelhinho amarelo dessa vez
Obrigado por me ajudar, Joonie ^w^
Foi uma noite incrível
Mas eu só acho que tô mais confuso depois disso...
É, agora ele tinha certeza sobre sua teoria. Ele deveria dizer para Hoseok que conhecia “Yoongi” e para Suga que conhecia “seu vizinho”? Mas isso decidiu deixar para outro dia, ignorando os dois. Ele ia mostrar um dos seus textos para Jin no sábado. E ia ser o melhor texto que ele já havia escrito.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.