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História Um ato de amor - O Contrato


Escrita por: SakuraST

Notas do Autor


De tudo que existe, nada é tão estranho como as relações humanas, com suas mudanças, sua extraordinária irracionalidade.

― Virginia Woolf

Boa leitura!

Capítulo 2 - O Contrato


Fanfic / Fanfiction Um ato de amor - O Contrato

 

 

Rin fica séria e já iria seguir para uma cadeira, quando Sesshoumaru vai até ela e pega no seu braço. Para os alunos era um gesto carinhoso, porém Rin sentia a força que Sesshoumaru apertava o seu braço.

 

_ O que você vai fazer?

Irritada

 

_ Veja e aprenda.

Sorrindo de canto.

 

Ela o encara e este desvia o olhar para os alunos.

 

_ Quero esclarecer algo antes de iniciarmos a aprendizagem com vocês, Rin e eu somos casados e temos um filho. Porém não pensem que por isso ela teve ou terá privilégios nesta instituição, nós da família Taisho sabemos muito bem diferenciar família e trabalho.

Frio.

 

Os alunos olham aquele lindo homem assustados, pela expressão de Sesshoumaru, Rin não teria regalias nenhuma e isso seria ótimo para aqueles que não gostavam da moça.

 

_É só isso professor?

O olhando séria.

 

Sesshoumaru a solta e Rin senta na primeira cadeira que estava em sua frente. Ficando emburrada ali até o final da explicação do prateado.

 

_Para finalizar amanhã iniciaremos as praticas aqui no hospital. Dividiremos os alunos que estão se preparando para a pós-graduação em infectologia do restante da turma. O restante seguirá para a turma do professor Yuuki Kohako. Por hoje é só, encontro todos no salão do hospital amanhã as 07:00 em ponto, quem chegar de 07:01 voltará para casa, estamos entendidos?

Frio.

 

_Sim senhor.

Falam em coro.

 

Sesshoumaru pega sua maleta e se retira da sala antes dos alunos, como se fosse superior a estes e eles não gostam nada disso, porém ele era o diretor do hospital e um dos donos. Rin pega suas coisas rapidamente e já iria sair da sala, quando Anji e Minorin a puxa pelo braço.

 

_Nem pense que vai fugir.

Fala Anji.

 

_Vai nos contar essa história direitinho dona Rin.

Fala Minorin.

 

_Que saco!

Grita Rin.

 

As três seguem para a lanchonete do hospital, Anji e Minorin ficam encarando Rin.

 

_Pode começar.

Fala Minorin séria.

 

_O Sesshoumaru é primo da Yuji e ele é o pai do Ryuji, ele me odeia e eu o odeio fim.

Séria.

 

_Rin, nós queremos saber tudo do começo! Somos suas amigas, conta logo, cara!

 

_ Anji tem razão Rin.

Séria.

 

_Tudo bem, vamos lá. O Sesshoumaru e a Yuji são primos e foram criados juntos, pelo menos até os seis anos. O pai me contou que o senhor das trevas ali, ficou com ciúmes de mim e decidiu morar com a mãe dele. Os pais dele eram separados, o tio Inu tinha a guarda dele, mas como trabalhava muito, o pai pegou ele para criar. Então desde ai ele não gostava de mim, eu o separei da Yuji, além de que ele me maltratava muito na infância, como eu era menor ele vivia me perturbando.

Séria.

 

_Sim ok. Já sabemos o motivo do ódio. Se existia isso tudo por que você teve um filho com ele? 

 

_Minorin, está na cara! Ele é muito lindo e gostoso, a Rin não resistiu.

Maliciosa.

 

Rin fica intensamente corada e as encara.

 

_Não foi por isso. Eu não acho esse ridículo isso tudo.

Corada.

 

_Hummm... Então você é a única mulher no universo.

Rindo.

 

_Aff. Eu não escolhi o Sesshoumaru a Yuji escolheu. Yuji não podia ter um filho, e eu sabia que esse era o maior sonho dela, então decidir ter no lugar dela. Procuramos um médico e ele disse que ela não podia doar os óvulos eles estavam contaminados, ela ficou destroçada, mas eu encorajei novamente e...

 

Flashback on

 

_Nem isso eu posso fazer Hercules? Mas a minha mãe me teve!

Chorando.

 

_No caso da sua mãe, ela te teve antes de descobrir o câncer. Yuji você também é medica, procure entender! Se você fizer a Rin engravidar com um ovulo doente ela também pode contaminar os dela.

Sério.

 

Nessa época eu tinha dezesseis anos e havia acabado de entrar na faculdade. Eu sabia muito bem do que ele estava falando, mas não quis desencorajar a Yuji, eu estava em duvida se queria fazer aquilo mesmo, porque também afetaria o meu futuro. Mas se eu fizesse ela ficaria feliz, ao ver o desespero dela tomei uma atitude, essa que foi a melhor da minha vida.

 

 

_Os meus óvulos são saudáveis Dr. Hercules, então eu posso engravidar normalmente.

Séria.

 

Nesse momento Yuji para de chorar e a encara assustada.

 

_Rin você ainda é virgem e não pode fazer inseminação é contra as nossas regras.

Assustado.

 

_Eu sei. A Yuji vai encontrar o doador e vou fazer do método convencional, pare de chorar Yuji já encontramos uma solução não é? Sorrindo.

 

_Rin eu te amo.

Chorando feliz.

 

_Eu também te amo e faço qualquer coisa por você.

Enxugando as lágrimas de Yuji.

 

As duas se abraçam forte e Yuji comemora, porém Hércules a olha contrariado.

 

_Você não pode fazer isso com ela Yuji!

Bravo.

 

As duas se levantam e Yuji olha para Hércules e sorrir fraco.

 

_Eu sei, mas sou egoísta e tenho minhas razões.

 

_Nos perdoe pelo incomodo doutor.

Fala Rin sem graça.

 

Este nada diz e as duas se retiram da sala.

 

E assim se passou duas semanas, não podíamos contar ao pai e a mãe sobre aquela loucura. Então faríamos tudo em segredo, combinamos que eu me casaria com o suposto pai, depois que a criança fizesse um ano iriamos nos separar. Yuji ficou responsável em encontrar o pai, eu quase cair para trás quando ela trouxe o Sesshoumaru para conversarmos. Eu já havia prometido, mas quase desistir, porém eu não queria vê a Yuji triste, então aceitei. Não sei como ficou as coisas entre ela e o Sesshoumaru, mas ele também aceitou.

 

Flashback off

 

_Como foi à noite?

Fala as duas em coro.

 

_Uma semana depois eu e o Sesshoumaru falamos para a família sobre o casamento. Inventamos que namorávamos escondido fazia um tempo, pois tínhamos medo do que todos iriam falar já que eu tinha dezesseis anos e o Sesshoumaru vinte e três. Foi um choque, mas todos aceitaram bem e marcamos o casamento para um mês depois do anúncio. Era um saco fingir está apaixonada por aquele traste, ele me tratava super mal, a minha raiva dele foi que desde que ele se formou, ficava forçando a Yuji a parar o tratamento e eu sabia que se ela parasse, ela poderia morrer, com isso meu ódio só aumentava. 

_Depois do casamento, formos para a lua de mel, e por incrível que pareça foi encantadoramente linda. Ele fingiu muito bem, nenhum homem poderia fazer amor da forma que ele fez comigo. Eu estava com medo e nervosa, além de morta de vergonha pelo ódio que sentia dele.

_Eu fiquei fria quando ele tentou fazer amor comigo pela primeira vez, mas ele me acalmou com um simples toque.  Depois de um mês de lua de mel, descobrir que eu estava gravida. Quando eu disse a ele, Sesshoumaru ficou feliz e me abraçou, ele sorriu. Ele estava tão diferente que eu pensei em ficar com ele para o resto da vida. Então me apaixonei por ele, mas quando voltamos para o Japão e eu contei sobre os meus sentimentos ele falou. “Não misture a nossa relação, de você só posso amar essa criança.”

_Essas foram às palavras dele, tudo que eu sentia foi apagado e eu vi que aquele era o verdadeiro Sesshoumaru. Voltei a morar com os meus pais, disse que o Sesshoumaru estava ocupado em Tóquio e não podia cuidar de mim e do bebê.

Com um olhar perdido.

 

 

_Ele vinha duas vezes ao mês e ficava conversado com a Yuji e meus pais. Os meses passaram a Yuji estava bem melhor e meus pais também, o Ryuji estava curando eles, a casa era só festa pela chegada do primeiro herdeiro Hakurei. O Ryuji nasceu, a casa floresceu, sabe o que é toda família Taisho reunida, foi no dia que o meu filhote nasceu.

 _Ele é a criança mais amada do mundo, o Sesshoumaru foi o primeiro a pega-lo no braço e comemorar a chegada do filho que é idêntico a ele. Bom depois disso, um ano se passou Sesshoumaru estava toda semana lá em casa, e a Yuji mandava todos os dias vídeos do Ryuji para ele. Realmente ele ama o filho, um ano depois eu pedi a separação, mas ele não deu. Como o Sesshoumaru não assinou, nunca pude tirar o nome dele, mesmo distantes ainda seriamos casados, mas não me importei a Yuji estava feliz.

 

 

_Que história Rin, ele realmente é um homem frio e idiota, recusar você assim só sendo louco.

Fala Anji.

 

_Rin, eu sei que ele fez tudo isso, mas se ele tem tanto dinheiro por qu...

 

Minorin nem ao menos termina a frase e Rin se levanta fria.

 

_Eu não quero o dinheiro dele. Ele paga a escola do Yuji e compra presentes para ele e tudo que ele precisa, mas para mim eu não quero nada daquele homem. Eu odeio o Sesshoumaru, principalmente depois que descobrir que ele só aceitou ser o pai do Ryuji se a Yuji parasse o tratamento. Se ele não fizesse isso, talvez a Yuji estivesse viva hoje.

Fria.

 

_Rin.

Fala Minorin.

 

_Me desculpem eu tenho que ir trabalhar, até mais tarde.

Com os olhos marejados.

 

Está sai praticamente correndo, Anji e Minorin ficam tristes por Rin, agora elas entendiam o ódio e motivo de nunca saberem do pai do Ryuji, este era um monstro.

 

Rin pega um ônibus e segue para o novo trabalho, que é bem recebida. Ela veste seu fardamento uma fantasia de empregada um pouco sexy e começa a servir os clientes, sempre alegre.

 

E assim uma semana se passa.

 

Rin só vivia irritada pela presença de Sesshoumaru e agora ele levava e buscava Ryuji todos os dias na escola, além de viver se comunicando com o menino, bem na hora que Rin estava com Ryuji. Os dois viviam conversando pelo Skype, além de jogarem jogos online juntos, tudo isso estava matando Rin, mas se estava ruim iria piorar.

 

Era terça feira...

 

O dia de Rin havia sido horrível, ela chega em casa cansada e se joga no sofá, ela já iria ligar para Ryuji, mas lembra que o avô Inu e avó Izayoi, haviam o pegado na escola para passar o restante da semana na casa deles. Rin tenta dormir, mas alguém bate a sua porta e está a abre. Ela se surpreende ao vê que era o oficial de justiça.

 

_Senhora Rin no Taisho?

 

_Sim, sou eu.

Séria.

 

_ A senhora está sendo intimida a comparecer, na divisão conjugal de Tóquio.

 

_Conjugal? O que está acontecendo?

 

Este explica a ela a situação, Rin fica em choque, mas assina o papel e pega a carta. Ela se transforma em uma mulher extremamente raivosa, ela nem ao menos troca de roupa e pega sua bolsa, saindo em seguida.

 

Sesshoumaru estava tomando um chá em seu escritório, quando Rin entra praticamente chutando a porta.

 

_Que porra é essa?

Irada mostrando a carta.

 

_ O que minha querida esposa?

Sorrindo Irônico.

 

_Seu desgraçado! Eu não vou morar com você entendeu!

Brava.

 

_ Não vai? Então vai perder a guarda do Ryuji, afinal não está cumprindo seu papel de esposa, bom há seis anos não faz isso não é?

 Rindo.

 

_Você é um maldito! Você que me recusou!

Gritando com os olhos marejados.

 

Ao ouvir aquelas palavras Sesshoumaru fica triste e se levanta.

 

_Rin eu sempre te amei, aquilo...

 

 Sesshoumaru não continua, pois alguém entra na sala.

 

_Ei seu... Rin? O que você faz aqui?

Á olhando.

 

_Ko...Kohaku...

Chorando.

 

 Rin estava atordoada com as palavras do prateado, ela não pensa duas vezes e corre para os braços daquele lindo homem, e ele a abraça forte.

 Neste momento Sesshoumaru se levanta Irado.

 

_Largue a minha mulher seu humano inútil!

Irado.

 

Kohaku olha para o estado de Rin e vê aquela carta da justiça no chão, na hora ele entende tudo.

 

_Eu vou quebrar a sua cara Sesshoumaru!

Gritando.

 

_Então pode vim, porque eu já estou doido para te matar faz tempo!

Bravo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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