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História UM CONTO SEM FADAS - CAPITULO 5. QUÍMICA


Escrita por: CatarinaGerma

Notas do Autor


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Capítulo 5 - CAPITULO 5. QUÍMICA


Fanfic / Fanfiction UM CONTO SEM FADAS - CAPITULO 5. QUÍMICA

Fico surpresa com a atitude dele, percebo que tem um sorriso discreto nos lábios. 

_Espero que saiba o que está fazendo Sr. Depp.

_Já sou bem grandinho, não se preocupe, está segura comigo; a propósito, pode ir parando com esse lance de "Sr. Depp" ok?

_Só Depp? rss

_Só Johnny, a não ser que queira que eu te chame de Dona Anne!

Não me contive e dei uma gargalhada, _Credo! Me senti uma vovó agora.

_Pois é assim que eu me sinto quando você me chama de Sr. Depp.

_Ok Johnny!  Vai demorar muito para chegar na minha casa?

_Não sei...Estou seguindo suas orientações, seguir em frente até não poder mais, não é isso?

_Estava brincando e você sabe disso!

_Ok, então vou dar meu jeito de passar um tempo com você, vou te levar até um lugar deserto. Fala e sorri malicioso.

Eu penso em dar logo um fora nele, mas decido fazer isso com mais delicadeza, não vou dar uma patada nele agora, o clima ia ficar ruim e eu teria que aguentar até chegar em casa.

Me distraio e o carro começa a reduzir a velocidade até parar por completo, estamos na praia.

_Você se incomoda se ficarmos aqui dentro, o lugar não é tão deserto como imaginava, ele diz com um sorriso sem jeito.

_Por mim tudo bem, mas o que estamos fazendo aqui?

_Daqui uma hora o Sol vai nascer, é lindo!

_Ah! Entendi...mas, uma hora de espera?

_É o Sol Anne!

_Você tem razão...

_Anne... me fala sobre você, enquanto esperamos, sua amiga disse que não faz nem uma semana que chegou, por que saiu de seu país?

Ah Kim, eu te mato!

_Bom... eu precisava sair de lá. Precisava de um lugar para recomeçar, o ar de lá estava me sufocando.

_Entendo... o que você fazia lá?

_Sou formada em Psicologia, mas trabalhava do departamento de recursos humanos de uma empresa.

_Uau!  Não se ofenda, mas por que garçonete?

_Não planejei nada disso, estava em casa, a oportunidade apareceu e como eu disse, precisava sair de lá, não importava para onde.

_E...você ainda ama ele?

Olho surpresa para ele... _Hã? Do que você tá falando?

_Me desculpa, mas parece que alguém te machucou muito, que bom que você conseguiu fugir e que bom que veio parar aqui.

Olho nervosa para baixo, estava a uns dias sem pensar naquele maldito, sinto meu coração apertado, como fugir de uma dor que está dentro de mim?

_Anne! Tá tudo bem?

_Claro que sim! Chega de falar de mim ok? Por que você está aqui, comigo a essa hora? Deveria estar em casa com sua esposa!

_Talvez! Mas estou onde quero é com quem eu quero, isso é o certo.

_É sério? E ela concorda com isso?

_Anne, não devo explicações a ela, nem fidelidade, já que você insiste em me cobrar isso...não estou traindo ninguém, estou esperando o sol nascer acompanhado de uma amiga.

_Seja mais claro! Vocês tem uma relação aberta?

_Não Anne! No momento nós temos uma relação profissional.
Não é tão simples acabar com um casamento quando se é famoso.
Ela conseguiu muitos trabalhos por ser minha esposa, não posso simplesmente cair fora, então fizemos um acordo. Por que isso te preocupa tanto?

_Não deveria? Ver o Sol nascer com um homem casado, faz de mim uma...ah, você sabe!

_Acho que essa sua preocupação toda, demonstra que está com segundas intenções para comigo.

Ele diz brincalhão e eu acho graça.

_Entendi esse acordo de vocês, mas isso não explica o ataque de ciúmes que ela teve no bar.
Ela ainda ama você né?

_Anne, você quer mesmo falar sobre isso?

_Johnny, quem me trouxe para ver o sol nascer com uma hora de antecedência foi você, vamos ficar em silêncio?

_Não quer saber por que te trouxe aqui?

_Vai falar a verdade ou ficar me enrolando?

_Te trouxe aqui, porque quero te conhecer, saber quem você é...Quando a gente se apaixona assim, é um tiro no escuro, me apaixonei pelo seu sorriso, pelo seu olhar, pela forma que mexe no cabelo, me apaixonei pelo seu corpo naquela calça justa...mas não te conheço!

Ele me pegou de surpresa, fiquei estática encarando ele de boca aberta...
Ele falava com tanta naturalidade, como se fosse a coisa mais simples do mundo, eu deveria saber que era uma armadilha.

_Apaixonado? Ok! Finalmente as palavras saltam da minha boca... _e você acha que vai acontecer o que agora? Que eu vou cair no seu papinho e te beijar? Que vou me derreter com essa declaração e essa droga de Sol nascendo justo agora?

_Anne fica calma.

_Calma? Me leva pra casa agora, por favor!

Ele fica me olhando, talvez surpreso com minha reação...

_É sério! Me leva agora!

_Tudo bem! Não imaginei que teria essa reação, não se sinta ofendida, eu apenas disse o que sinto...Não foi um pedido de namoro, como eu disse, quero te conhecer...

_Já conheceu!

_Anne, eu não sou ele ok? Também não sou nenhum moleque, já vivi o bastante para entender o que estou sentindo.

Ficamos em silêncio até o carro parar na frente do bar...

_Vai me deixar aqui? Digo indignada.

_Não, mas não sei onde você mora...me fala o endereço para eu colocar no GPS.

Eu falo enquanto ele digita no celular...Agora me fala o seu telefone.

Eu dito os números e logo percebo que fui enganada, _pera aí...pra que o número do telefone?

_Pra eu te ligar ué. Eu sei que está nervosa, mas não há motivo pra isso, depois vamos conversar, tomar um café e no mínimo seremos amigos.

Ele liga o carro e segue para minha casa.

Eu fico pensativa...não quero me envolver com ninguém, mas poderia dar uns pegas no Johnny Depp, que mulher não gostaria. Será que a história do acordo com a esposa é verdade?

_Chegamos!

_Ah sim, obrigada!

_Pelo que?

_Pela carona oras!

_Não fiz favor nenhum, foi uma aposta que você perdeu, esqueceu?

_Então obrigada pelo nascer do Sol.

_De nada! Obrigada pelo sermão! Ele diz e pisca.

Eu encosto novamente a porta que havia acabado de abrir, encaro ele e segurando o queixo dele, dou um beijo, ele corresponde, depois me afasto.

_Era essa reação que você esperava?

_Não, eu não esperava tanto! Devo agradecer?
Ele pergunta com um sorriso.

_Tenha um bom dia Johnny! 
Digo saindo do carro e indo em direção à porta...
Acelero o passo e sinto aquela sensação, aquela maldita sensação...o coração batendo acelerado, borboletas no estômago.

Não! Não! 
Três dias que estou aqui, meu Deus por favor! Eu não quero amar de novo! Nunca mais!

 


Notas Finais


OBRIGADA POR LER!


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