História UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 87. PIRATA GOSTOSO

Johnny se aproxima de onde estou e para a alguns centímetros de mim,  sinto o cheiro fraco de seu desodorante cítrico, ele está com uma camiseta aberta até a altura do peito e uma camisa xadrez de flanela por cima, o bigode e cavanhaque desleixados emolduram sua boca, ele morde o lábio inferior por dentro, enquanto um sorriso tímido surge no canto da boca.

Em uma das mãos está uma taça de vinho, a outra está estrategicamente entre minha cintura e quadril, apertando  minha carne e me levando de encontro ao corpo dele, minha respiração se mistura a dele, levo minhas mãos de encontro ao seu peito e depois as enlaço em seu pescoço.

Nas pontas dos pés eu encosto meus lábios nos dele, ele fecha os olhos e recebe meus selinhos como se fossem presentes...

(J)_ Você tem noção de como me faz feliz pequena?

Ele diz com se fosse um recado a não ser esquecido.

_Não sei se é do mesmo tanto que você me faz feliz meu amor, sabe...as vezes olho em volta e ainda acho que estou sonhando...nossa casa, nossos filhos... está tudo tão perfeito que até tenho medo de acordar.

Ele avança sobre meus lábios me fazendo dar alguns passos para trás, nos devoramos em um beijo úmido e quente...

(M)_ EI PELO AMOR DE DEUS VÃO PARA O QUARTO DE VOCÊS!!!

Sorrimos ainda com os lábios colados... Johnny se volta para a área onde estão nossos amigos e fala com todo o cinismo do mundo

(J)_ Com Licença, minha mulher precisa de mim e isso pode demorar!

Todos riem e eu ruborizo, ficando igual a um tomate.

_ Johnny!!

Ele apenas se vira divertido, colocando a mão envolta da minha cintura e me guiando para a escada, andamos abraçados até o nosso quarto, Johnny entra e tranca a porta atrás de si, eu continuo meu caminho até a cama, me virando ao perceber que ele não havia me seguido.

_Você não vem?

(J)_Quando você estiver pronta para mim!

Ele se encosta na porta e leva a taça à boca, dando um gole generoso em seu vinho...

Eu folgo a tira fina que acintura meu vestido e abaixo as duas alças o deixando cair a meus pés, ele me olha com luxúria e ergue o queixo em desafio.

Volto minhas mãos para a parte de trás do meu corpo onde localizo o fecho do meu sutiã e o abro,  descartando o mesmo, os olhos que me encaravam, agora devoram  meus seios já entumecidos pelo desejo, ele sorri sacana e olha para o ultimo detalhe que falta... Me viro de costas e abaixo as laterais da minha calcinha arqueando meu corpo até quase encostar em meus pés.

Olho para ele por cima do ombro e subo na cama, engatinhando  até onde estão os travesseiros  e me sento, aconchegando minhas costas neles.

Ele sobe na cama e vem até mim se colocando entre minhas pernas e distribuindo beijos, dos meus seios até meu  pescoço, ele se ajoelha e tira a camisa e a camiseta, abre o sinto enquanto me encara com um sorriso sacana no rosto.

(J)_ Espero que esteja preparada porque não estou nem um pouco a fim de ser gentil!

Abre a calça e desce até os joelhos ele se lança sobre meus seios, mordendo e chupando com violência, com os meus pés eu afasto a calça dele até os pés, ele me ajuda a se livrar dela nessa parte... Ele aperta meu peito enquanto chupa o outro, liberando um som de "plock" ao escapar de sua boca.

Cravo minhas unhas em suas costas e ele arfa avançando sobre meus pescoço, sinto seu membro rígido sendo friccionado contra minha intimidade me enlouquecendo com as ondas de prazer,  a boca dele chega ao meu ouvido e entre lambidas e mordidas...

(J)_ Acabou a brincadeira vadia!

Sinto uma dor aguda, acompanhada por um quase grito meu e uma arfada de ar quente em meu ouvido, ele estava rindo...

_Cretino!

(J)_ Vadia!

E assim, sem nenhuma gentileza ou romantismo ele se lança para dentro de mim, sucessivas vezes, causando um som alto proveniente do atrito entre nossas intimidades, eu gemia alto e ele amava ouvir o som do meu gemido, ficava cada vez mais bruto.

_ Amor, eu não aguento mais...

(J)_ Então goza putinha, goza no meu pau!

Não sei o que me causava mais prazer, as estocadas, a fricção de nossos corpos ou as sujeiras que ele falava ao meu ouvido, provavelmente isso tudo junto me levava ao delírio, mais uma vez eu me entreguei ao prazer, ele enlouqueceu ao me ouvir gozar uma fúria cresceu em seu rosto, ele metia dentro de mim como se quisesse me matar com aquele ato, mas foi ele quem caiu, depois de seu corpo travar ele caiu sobre mim, suado, ofegante e com um sorriso nos lábios...

_ Eu te amo!

(J)_ Eu te amo também!

Disse ainda com o rosto repousando entre meus seios...

Ficamos na cama por mais alguns minutos, não nos permitimos ficar mais, haviam convidados na casa e logo eu teria de dar de mamar...tomamos um banho e descemos.

Nossa vida aos poucos foi se encaixando em uma rotina, Johnny trabalhava todos os dias na produtora, algumas viagens estavam surgindo, até que um dia ele veio até mim... havia lido alguns roteiros e havia gostado de um em especial, eu já sabia o que viria... Ele estava com saudades de trabalhar no que realmente ama.

_ Johnny! Se é o que você quer... é claro que vamos apoiar você!

(J)_ Você sabe que pode ser estressante...vou acabar trazendo o personagem para casa por algum tempo...

_ Se for algum pirata gostoso, me avise antes, quero estar apresentável...

Ele sorriu e me abraçou, eu sabia que seria difícil, havia me acostumado com a presença constante dele em casa, tínhamos até rotina de uma família comum, mas ele não estava completo.

_Você não teria o figurino do Jack Sparrow aqui...teria?

(J)_ Isso nunca vai acontecer baby!

_Por que não? eu tenho que ter alguma vantagem nisso tudo!

(J)_ Você é minha, só minha...

_Deixa eu ver se entendi... está com ciúmes de você mesmo?

(J)_  Ele e eu somos pessoas diferentes, logo, ele não pode comer você!

_Hum... mas se ele aparecer, você não aparece, então não há risco de sermos pegos fazendo algo, digamos...inapropriado.

(J)_ Estou gostando cada vez menos dessa conversa!

_Tudo bem, você realmente tem ciúmes de você mesmo... isso é tão estranho...Isso tem haver com a desculpa de que quando você está beijando uma atriz gostosa, não é você e sim o personagem?

Ele por fim voltou a rir.

(J)_ E eu ainda nem comecei a gravar...Deus tenha misericórdia da minha alma!