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História UM CONTO SEM FADAS - EPÍLOGO (PARTE I)


Escrita por: CatarinaGerma

Capítulo 88 - EPÍLOGO (PARTE I)


Fanfic / Fanfiction UM CONTO SEM FADAS - EPÍLOGO (PARTE I)

Me espreguiço na cama, uma sensação estranha percorre meu corpo, não me lembro da última vez que acordei antes dos gêmeos e mais, que acordei totalmente descansada... Meu coração quase para quando percebo que alguém observa sentado do lado da cama...

_ NUNCA MAIS FAÇA ISSOOOO!!! VOCÊ QUER ME MATAR?

(J)_ Calma! Achei que fosse gostar de acordar e me ver aqui...

_ Que horas são?

(J)_ Calma, eles já acordaram e já foram alimentados e também já viram o papai... eu pedi que Noéli cuidasse deles e deixasse você dormir.

_ Johnny é muita coisa para ela fazer sozinha.

(J)_ Lily e Jack estão com ela, tenho até minhas dúvidas se ela conseguiu pegar Ninna ou Antony no colo.

Quando eles vinham em casa era sempre uma briga, não desgrudam dos bebês, ainda bem que são dois.

_ Já que é assim, vem cá...

Ele sobe na cama e se deita ao me lado, nos abraçamos com desespero...

(J)_Senti tanta falta desse abraço, desse cheiro no travesseiro

_ É uma tortura ficar longe de você... não aguento mais isso...

Falo segurando o choro...

(J) Shiiiii, já acabou, já estou de volta e no próximo vocês vão junto comigo, as crianças já estarão maiores e nós poderemos aproveitar mais o tempo juntos.

Hoje os Gêmeos completam um ano, a família de Johnny vem para comemorar conosco e mais alguns amigos bem próximos.

_ Tem tanta coisa para fazer, preciso ver se está tudo ok para o almoço...

(J)_ Nem pense em levantar dessa cama, cadê a saudade insuportável que você estava sentindo a uns segundos atrás?

_Ainda estou, mas o mundo não para meu amor...

(J)_Eu não ligo para o mundo, ele que continue a girar, estou louco de tesão, acha que estava fácil ficar te observando dormir com essa camisola indecente e esse traseiro arrebitado para cima?

Johnny desliza a mão por minha coxa erguendo lentamente a barra de minha camisola de cetim, repousa a palma da mão em meu quadril e o aperta me puxando de encontro ao corpo dele, o jeans de sua calça está esticado pelo volume que se formou dentro dela.

_Ah Johnny! que saudade meu amor!

(J)_ Eu também estava meu Anjo, amo o que faço, mas sem vocês nada faz muito sentido... agora me deixa te sentir...espero que essa festa acabe logo...

_ Nossos convidados nem chegaram e você já quer que eles vão embora?

(J)_ Quero ficar sozinho com você, vamos deixar a Kim tomando conta das crianças depois da festa, tenho uma surpresa para você!

_Jura?

Ele sorri com o canto dos lábios e me beija, nossos lábios se unem em um beijo apaixonado, a barra da minha camisola já enrolada em minha cintura e sua mão apertando minha nádega, o calor se torna incomodo...eu agarro o cós de sua calça e logo começo a erguer a barra de sua camisa...

(K)_ ANNE!!! O que você está fazendo deitada a essa hora? _Oi Johnny!

(J)_ Oi Kim! Johnny responde claramente frustrado com a interrupção.

_ Amiga, eu já vou descer...

(K)_ Ok, te espero na sala, vê se não demora tem muita coisa para ser feita e Johnny desça para ajudar o Mike com as crianças.

(J)_ Se eu não precisasse dela para ficar com as crianças hoje a noite...

_ Calma amor, guarde sua energia para a noite, você não tem dimensão do tamanho da minha saudade.

Kim havia dado a luz a um mês e estava plena, já não podia se dizer o mesmo do Mike, se os seio não fossem grudados nela eu juraria que é ele quem acorda de duas em duas horas para dar de mamar. Julie é um amorzinho, é a cara do pai.

Antes de descer, me despeço com um beijo quente, deixando Johnny na cama, se acalmando...

Na sala, Kim está rodeada de caixas, consegui a muito custo convencer ela de que um tema neutro era melhor, ela queria vestir as crianças de Príncipe e Princesa, Mike queria Super heróis, eu só queria não ter trabalho, deixei cada um escolher uma cor e pronto, nada de fantasias, nada de personagens...

As crianças estavam em meio as caixas, curiosas com tanta agitação, isso até o "papá" descer as escadas, o Antony andou o mais rápido que pode na direção dele, enquanto Ninna tratou de colocar o bumbum no chão e chorar esticando os bracinhos.

Já com o filho nos braços Johnny pôs fim ao sofrimento de Ninna, os três se sentaram no sofá e se embolaram em abraços, beijos e tentativas de escalar o papai, admirei por um tempo, aquilo era Felicidade, eu sabia...aqueles três eram tudo para mim, eram minha vida e hoje iriamos celebrar isso, um ano da chegada dos meus gorduchos, finalmente eu tinha uma família. Com o ânimo retomado, me voltei para a organização da mesa, não teríamos uma festa e sim um almoço para a família e amigos, mas a Kim caprichou e se dedicou muito a esse dia, então... mãos à obra.

faltando uma hora para os convidados chegarem, subi para o quarto preocupada com o silencio, Johnny havia subido a um tempo com as crianças para que parassem de mexer em tudo e deixassem Julie dormir em paz, para a minha surpresa os três estavam tirando um cochilo, como ele havia feito aquilo? não tenho ideia, mas Antony e Ninna ressonavam, cada um usando um dos braços do pai como travesseiro.

Me aproximei daquela cena tão terna, tirei algumas fotos e logo chamei o meu mais velho...

_Amor...acorda... vocês tem que se arrumar...Johnny...

No fundo eu estava sentindo muita inveja, por não ter sido convidada para o cochilo em familia.

(J)_ Como faço para levantar?

Peguei Antony no colo e o coloquei um pouco mais para ao lado, Johnny escorregou o outro braço de debaixo da Ninna.

_Amor vai tomar banho, depois você fica com eles e eu tomo...

(J)_E quem vai banhar eles?

_Você quer ajudar com isso?

(J)_Claro que sim, fiquei pouco tempo fora, mas olhando para eles parece que foi uma eternidade, como crescem rápido...Não quero perder mais nada!

Depois de Johnny estar pronto e eu de banho tomado, Ninna começa a chorar e acorda Antony, o que foi ótimo porque já estávamos encima da hora, começo a banhar os pequenos e Johnny logo chega para "ajudar", acabo tendo que multiplicar minha paciência por três.

Depois de muita enrolação, Johnny vestiu o Antony e fiquei por conta de arrumar a Ninna, quando terminei de me arrumar, já estávamos muito atrasados, Johnny se recusou a descer para recepcionar os convidados, disse que tínhamos que descer os quatro juntos, meus argumentos foram em vão.

_Estou pronta!

(J)_Uau! olha só como a mamãe está linda...é carinha, nós dois vamos ter trabalho com essas mulheres.

_Eu é que sei quem é que tem trabalho aqui, não é senhor Depp?

(J)_Não faço ideia do que a mamãe está falando, vocês sabem?

_Vamos logo, que é feio deixar as pessoas esperando...

Descemos as escadas, eu com Ninna e Johnny com Antony nos braços, os olhares logo se voltam para nós, apenas a família do Johnny, Kim com Mike e alguns amigos mais próximos. Mal pisamos na sala e as tias já disputavam as crianças, Mas é claro que Lilly e Kim tomaram a frente se auto-intitulando as favoritas dos bebês.

Todos abraçaram e cumprimentaram o Johnny e a mim, logo todos estavam bebendo e falando alto, as crianças passavam de colo e colo, Ninna fazia pequenos escândalos e pedia pelo "papá" a pequena manipuladora com certeza tinha puxado a mim, Johnny vivia dizendo isso, mas eu negava veementemente na frente dele, "isso é coisa da sua família" era o que eu dizia, mas eu entendia ela, até invejava a maneira de como ela conseguia parar nos braços dele a hora que bem desejasse, eu faria o mesmo se o resultado fosse sempre ser amparada pelos braços quentes e acolhedores do meu amor.

Antony era independente, não era de fazer gracinhas, mas aceitava ser passado de colo em colo e ter suas bochechas esmagadas, me perguntei quantos perfumes ele já foi obrigado a sentir enquanto é abraçado com tanto entusiasmo, ele não chora, não faz birra, mas mantem o olhar atento em mim não importa a que distancia esteja...eu sorrio para ele com orgulho e ele de longe me estende os bracinhos... só assim para a postura de homenzinho dele se desfazer e se mostrar como meu bebêzinho.

Vou até ele e quando os bracinhos dele envolvem meu pescoço e ele cheira meu cabelo eu sei que está cansado...

_Kim, acho que é hora de cantar os parabéns, eles estão se cansando.

(K)_ Tudo bem, já vou aprontar tudo.

Kim sai em direção à mesa e eu vou em direção do meu marido.

(J)_Tudo bem amor? quer que eu segure ele?

_Você já tem um bebê no colo e está tudo bem sim, mas já vamos cantar os parabéns, eles logo vão querer ir para a cama.

(J)_ E quando eles forem para a cama, podemos encerrar a festa certo?

_Amor, você já foi um anfitrião melhor! está planejando expulsar nossos convidados?

(J)_ Não, expulsar não... mas eu tenho certeza que eles não se importariam se nos retirássemos mais cedo.

(K)_ Anne! Johnny! venham logo... Pessoal vamos cantar o parabéns para os fofoletes!!! Amor, cuidado para a Julie não se assustar com o barulho!

(J)_ Fofoletes?

_Amor não implica!

Ninna parecia saber que aquilo tudo era para ela, antes mesmo de comerçarmos a cantar ela já batia palminhas, enquanto Antony observava as pessoas se aglomerarem do outro lado da mesa. Atrás da mesa estávamos nos quatro, então chamei Lilly e Jack para se juntarem a nós e a cantoria começou, primeiro em Inglês e depois em Português, só eu e Kim cantamos e foi muito embaraços, mas como eu fazia questão de falar com eles em Português, não poderia deixar passar essa.

Kim fez questão de partir e distribuir o bolo, eu subi com as crianças para o quarto deles, tirei as roupas e enchi a banheira, nessas horas eu me arrependo muito de não ter babá, Kim chega a tempo de me ajudar a tira-los da água e vestir eles.

De pijaminhas e deitados em suas caminhas é questão de minutos até que adormeçam, eu pego a babá eletrônica e me encaminho para fora do quarto, Kim fecha a porta atrás dela e pega a babá eletrotônica da minha mão.

_O que está fazendo?

(K)_ O seu marido pediu que eu cuidasse das crianças, vou tomar um banho e já volto para dormir aqui no quarto deles...Noéli está por conta dos convidados, não se preocupe.

_E o Mike e a Julie?

(K)_ Vêm comigo ué... e não se preocupe, nós cabemos os dois na cama da babá imaginária e a Julie dorme no Moisés, não vamos fazer nada de mais...vou sacrificar minha noite de sexo pela sua, amiga...sabe que vai ficar me devendo né. ?

Rimos e nos despedimos no corredor, ando em direção ao meu quarto soltando o cabelo e o bagunçando com os dedos, assim que abro a porta não consigo conter a expressão de surpresa, não sei se rio ou choro, estou paralisada...


Notas Finais


OBRIGADA POR LER


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