História UM CONTO SEM FADAS - CAPÍTULO 9. SEGUNDA CHANCE

Coloquei meu celular para despertar as 11 da manhã, me arrumei super rápido, coloquei um vestido com estampa floral bem clarinho e delicado uma sandália bem alta, sou muito baixinha perto dele, arrumei e sequei meus cachos, coloquei um perfume floral frutal bem suave.
Sentei no sofá e fiquei contando os minutos.

A campainha tocou 12:15, ele estava vestindo um Jeans largo e desbotado, uma camiseta branca bem desgastada e uma jaqueta de couro marrom; óculos escuros e um lenço no pulso, estava sem nenhum colar, estranhei o fato, mas não falei nada.

_Oi Johnny! Não vou te convidar para entrar, você está atrasado então é melhor irmos.

_Eu não estou atrasado! Quase saí pelado de casa para não perder a hora, rss
Mas tudo bem na volta eu entro...

_Onde nós vamos?

_Segredo, espero que você goste!

Entramos no carro, ele abriu a porta para mim e se sentou ao meu lado, estava com motorista e o segurança que sempre o acompanha, isso é muito estranho para mim, não sei o que posso falar na frente deles e fico envergonhada.

Chegamos a um restaurante bem charmoso, parecia pequeno e era decorado com muitos vasos de flores na porta.

_Que lugar lindo Johnny, tão romântico!

_Achei que fosse gostar, é de um amigo meu, abriu à uma semana, ele me disse que era o lugar perfeito para impressionar uma mulher...Está impressionada?

_Hum... eu não sou qualquer mulher, é um lugar lindo, romântico...mas não me impressiono com coisas ou lugares, me impressiono com atitudes!

_Nossa, esse é o seu jeito de dizer que gostou? 

_Sim! Eu adorei!

Rimos juntos...

_O que eles servem aqui?
Eu tô com vontade de comer massa.

_Com esse corpo, você come massa?

_Johnny, comer é a segunda coisa que mais gosto de fazer na vida!

_Hahahah e a primeira?

_A primeira é dormir!

_Eu também amo essas duas coisas, vamos nos dar muito bem, mas tem outra coisa que espero que você goste muito de fazer, porque eu adoro!

_O que seria? Pergunto, me fazendo de sonsa.

_Quando eu puder entrar na sua casa falamos sobre isso, ok?

Pedimos uma massa e vinho, estava tudo maravilhoso.

_Então Anne, pode começar a falar...quais são suas intenções para com o pobre Johnny aqui?

_Achei que isso não seria necessário, vai mesmo me fazer passar por isso?

_Claro que sim! As coisas com você precisam ser claras, não quero cair do alto de novo.

_Ok, acho que preciso me desculpar de novo por aquilo né? 
Olha, um dia te conto o que houve comigo, quando eu conseguir falar sobre isso sem me sentir um lixo. Eu realmente não fazia idéia de como estava agindo, de como essa experiência ruim estava afetando minhas escolhas, não posso evitar de sentir receio em relação ao que estamos fazendo, eu quero te conhecer melhor, quero passar mais tempo com você, mas quero ir devagar...

_Só preciso saber que você está disposta a vir comigo, eu posso respeitar seu tempo, posso entender que você está com feridas abertas, mas eu quero você inteira pra mim, não aceito te dividir com esse cara, então trate de arrancar o que resta dele de dentro de você.

_Você faz parecer tão fácil...

_E é...quando te levar pra minha cama, você vai se sentir uma tola por um dia ter gostado de outro, rss

Ele me faz rir... 

_Johnny, você está elevando muito minhas expectativas... vai acabar me decepcionando, falo brincando com ele.

Ele me encara franzindo o cenho e sorrindo discretamente com o canto da boca... _Anne, você não tem ideia! Desde que te vi, de costas naquele bar, não penso em outra coisa que não seja, o que fazer com você na cama.

Os olhos dele brilham enquanto fala, eu fiquei ruborizada e não pude disfarçar meu nervosismo, aquela voz grave e aquele olhar...só falta ele ser bom de cama também!

_Mais vinho? Ele tenta mudar de assunto, acho que notou que fiquei sem graça.

_Não...ainda vou trabalhar hoje!

_Tudo bem, vou te deixar em casa então.

Ele paga a conta, levanta e me estende a mão, eu seguro a mão dele e me levanto, ele entrelaça os dedos nos meus e se dirige à saída.
Na porta do restaurante havia três mulheres que tremiam e davam gritinhos, parecia que iam enfartar a qualquer momento.

Johnny me pede licença e se dedica a dar atenção a elas, tira foto, abraça e da autógrafos...acho tudo aquilo surreal, é claro que sei quem ele é e como as mulheres são loucas por ele, mas nunca me acostumaria com isso.

Ele segura minha mão novamente e me leva até o carro, abre a porta para mim e depois entra e se senta a meu lado. Estamos indo para minha casa, no caminho ele me faz perguntas sobre o meu trabalho, e percebo um certo desconforto da parte dele em relação a isso, quer saber se os clientes me respeitam, se dão em cima, se ouço muitas gracinhas...respondo tudo com naturalidade, mas fico incomodada com tantas perguntas. 
Resolvo colocar ele no lugar e refaço as mesmas perguntas a ele, sobre as fans ficarem abraçando, beijando, sobre fazer cenas quentes...Ele diz que o que importa é a postura dele em relação a tudo, aproveito e digo que o mesmo serve para o meu trabalho, o que importa é a minha postura, ele sorri e fica quieto...

Chegamos na minha casa, ele desce e abre minha porta, segura minha mão...nos olhamos por alguns segundos e ele me pergunta, olhando nos meu lábios.

_Posso?

Faço que sim com a cabeça, ele põe as duas mãos em volta do meu rosto, desce uma delas pelo meu pescoço, arrastando suavemente os dedos até minha nuca, onde a envolve nos meus cabelos...finalmente ele aproxima nossos lábios, começa me dando um selinho que logo se transforma em um beijo apaixonado, molhado e cheio de desejo.
Nos separamos quando o ar nos falta, sorrimos um para o outro e ele me pergunta se pode entrar.

_Quero conhecer sua casa!

_Claro que pode, deve estar uma bagunça...ainda não sinto como se fosse minha casa, não tem nada de pessoal nela.

_E o seu quarto?

Nos olhamos e rimos novamente... Seguro a mão dele o levo para o quarto.

_Tem seu cheiro... eu gosto!

_Vem cá! Empurro ele devagar o fazendo caminhar de costas até sentar na cama, ele me puxa para ele, me deixando entre suas pernas e nos abraçamos.

Novamente estamos com os lábios colados, aos poucos ele foi se deitando e me puxando pra cima dele, fiquei por cima do quadril dele com uma perna para cada lado, o beijo não cessava e ele desceu uma mão para a minha coxa e foi subindo meu vestido até a cintura, colocou as duas mão nas minhas nádegas e virou a cabeça para trás se soltando dos meus lábios, ele suspirou como quem dizia "finalmente".
Ele voltou a me olhar, eu ergui meu corpo ficando sentada sobre ele, podia sentir um volume conta minha intimidade e aquilo me deixou com muito tesão.
Ele se sentou e colocou as mão em volta do meu corpo, me beijou e ergueu meu vestido, tirando ele pela minha cabeça.