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História Um grande Problema (Chamado Chanyeol) - Um grande problema com o escuro


Escrita por: Tiavivi

Notas do Autor


Eu finalmente estou postando esta fic, porque estou trabalhando nela a mais de um ano e veja só, só fiz um capitulo, que grande trabalho....

Primeiro de tudo quero dizer que a fic é expirada em PETS, o novo filme maravilhoso dos mesmos criadores de "Meu malvado favorito", eu amei o filme e quando vi o primeiro trailer a um ano atrás, simplesmente eu tinha que fazer uma fic sobre.

Quero dizer que sim o Baek e o Chan são cachorrinhos, o Baek é um beagle de três anoa que não cresce nem com macumba e ele narra a fic, o Chan é um labrador de um ano e nove meses grande demais. Na fic não vai ter lemon e não, não é ABO, mesmo que eu ame o tema e vá fazer uma fic futuramente sobre.

Enfim, espero que gostem e não reparem nos erros, nos vemos nas notas finais.

Vamos ler?

Capítulo 1 - Um grande problema com o escuro


Fanfic / Fanfiction Um grande Problema (Chamado Chanyeol) - Um grande problema com o escuro

 

 

 

Eu tenho um grande problema, um enorme, feio e idiota problema.

 

Ele  se Chama Chanyeol e meus pais querem que o trate como um irmão.

 

EU NÃO SOU OBRIGADO! HUMANOS SÃO ESTRANHOS! 

 

 

Eu tinha a vida perfeita, mas aquele coiso estragou tudo! Era apenas eu e meus pais, estava tudo as mil maravilhas, éramos uma família feliz, até que ele apareceu e virou tudo do avesso!

 

Pela primeira vez na vida eu fiquei ‘dias sem tomar banho, comi um sanduíche direto do chão e dormi em uma caixa velha, desprovido de espaço pessoal e ao lado de um monte de lixo, tudo fede, minha barriguinha e patinha doem, eu quero meus pais...

 

Lembro como tudo isso veio acontecer, como se fosse ontem... Foi ontem na verdade...

 

 

••• 

 

Não me lembro de onde vim, minha origem é desconhecida, mas eu sou um beagle, isso eu sei!

 

Lembro que eu era o filhotinho mais quieto, eu era bem na minha, os meus amigos ficavam pulando e latindo igual um bando de loucos e eu achava aquilo tudo desnecessário, os humanos com pena deles os pegavam e os levavam embora.

 

Sempre achei que eu era bom demais para algum humano qualquer me levar embora até que um garoto parou na frente da minha caixa de papelão e me viu lá sozinho, ele me olhava com uma expressão de nada e eu fiquei com muita raiva!

 

Quem ele pensava que era para me olhar daquele jeito? Quando ele tentou me tocar eu o mordi com força, mesmo que meus dentes ainda não tivessem nascido por completo, o ouvi gritar assustado e rosnei mandando que fosse embora.

 

Mas ele riu e me fez carinho na cabeça, e eu passei a gostar daquilo, meu coração acelerou e eu achei que fosse morrer!

 

Mas eu não morri!!

 

Ele me levou para uma enorme casa, descobri que se chamava de apartamento alguns minutos depois, tive medo quando entramos em uma caixa cinza e quando as portas  abriram estávamos em outro mundo, ou se preferir, entramos no elevador e subimos até o 5° andar.

 

Era tudo muito novo, o humano colorido me colocou em cima de algo gostoso e fofo – sofá – e sussurrou baixinho no meu ouvido que eu seria uma surpresa, um presente!

 

EU ERA UM PRESENTE!

 

Mesmo que não soubesse o que significava, ele sorriu para mim e eu dei umas boas lambidas em sua bochecha.

 

Depois de me dar um banho e comida, comida gostosa – me apaixonei perdidamente por ele – a porta por onde entramos foi aberta e outro humano entrou.

 

Fiquei assustado e me escondi atrás do humano com a cabeça de arco íris e comecei a latir tentando expulsar aquele ser desconhecido da minha – agora – casa! 

 

- Sehun? – O intruso falou enquanto fechava a porta. – O  que é isso?

 

- Eu deveria ter o embrulhado, Han! Não fiz isso ainda, sai e entra outra vez em cinco minutos.

 

- Okay.

 

Eu não estava entendendo, eram coisas demais! Primeiro eu descobri que o humano ao qual eu me apaixonei era um tal de Sehun, depois que ele iria me embrulhar e me dar para o tal de Han, e pelo que consegui pressentir eu seria comido pelo outro humano!

 

Fiquei desesperado, ninguém iria me comer! Eu era tão novinho para morrer e no momento tudo que foi correr pela minha pobre vida.

 

Comecei a correr pela casa a procura de ajuda, mas era só eu e o Sehun, no fim ele me pegou, amarrou algo no meu pescoço e me colocou dentro de uma caixa, até achei que iria voltar para rua quando a caixa foi aberta e o tal de Han me deu beijinhos e disse que eu era lindo e o melhor presente de aniversário da sua vida.

 

Foi assim que eu me vi apaixonado pelos dois, eles me deixavam dormir com eles, eu tomava banho com eles, me alimentavam três vezes ao dia e eu vivia feliz.

 

Me deram um nome também! Eu era – sou – Baekhyun, gostei muito do meu nome, até porque, antes eu nem tinha um...

 

Com um tempo eu fui crescendo, mas não cresci muito não, era o meu terceiro aniversário e as coisas tinham mudado um pouquinho, claro que para melhor!

 

Eu agora tinha minha própria cama e quarto, era uma casa linda cheia de coisinhas fofas dentro, tinha minhas fotos favoritas com meus pais e minhas fotos solo, porque sim, eu virei modelo para uma marca de ração.

 

Eu nem como ração, minha dieta é balanceada e duas vezes na semana eu vou para academia, passei a ser mais mimado do que nunca e isso não é ruim, eu ainda dormia com meus pais, mas aprendi que dias como sábado e domingo eu não posso entrar lá – no quarto – e as vezes em dia de semana também.

 

Estava tudo indo bem, tudo maravilhoso eu tinha ido em uma festa e socializei demais lá, estava até enjoado, Luhan me trouxe de volta para casa e como estava chovendo ele me deixou dormir com ele na cama, Sehun ainda não tinha voltado do que ele chama de trabalho e eu chamo de chatice, eu queria os dois 24 horas por dia comigo.

 

Mas eles sempre me deixavam e eu sentia tanto a falta deles que chegava a doer.

 

Quando um barulho alto adentrou minhas orelhas, eu senti que algo muito ruim estava para acontecer, sabia que era algo muito, muito, muito ruim quando um latido de algum cachorro grande ecoou pelo apartamento.

 

Luhan pediu para que eu ficasse no quarto e saiu, ouvi a voz do meu outro pai e todo feliz desci as escadinhas do lado da cama, foi a pior coisa que fiz na vida.

 

Parecia um filme de terror, era um monstro na minha sala, eu vi papai Sehun o segurar com uma coleira e fiquei um pouco aliviado, aquele monstro deve ter entrado na casa, mas logo iria sair.

 

- Hunnie, oque significa isso? Você está todo molhado!

 

- Han, me ajuda aqui. Eu encontrei esse garotão perdido e chorando na rua e você sabe... Eu não aguentei ver ele chorando, olha os olhinhos dele...

 

Rapidamente eu e o papai Luhan olhamos para os olhos do monstro, eu só vi duas bolas arregaladas e dentes afiados em minha direção, mas ao contrário de mim, Luhan estava hipnotizado.

 

- Ayo amor, tire a coleira dele e vão tomar um banho os dois, use os produtos do Baek.

 

“MEU SHAMPOO NÃO!” Gritei cheio de raiva, Luhan me pegou no colo tentando me acalmar, mas eu estava possesso. “Como pode fazer isso comigo? Ele não pode usar minha banheira, nem meus produtos! São pessoais! Ele é um monstro!!”

 

Juro que tentei gritar, chorei implorei, mas papai Luhan só me deu beijinhos e me fez cafuné me colocando para dormi em seguida, senti o cheiro dele e do papai Sehun me acalmando um pouco e eu pensei que era só um pesadelo.

 

Mas não era!

 

Quando acordei dei de cara com dois olhos enormes me fitando, fiquei tão assustado que meu latido saiu mais fininho que o normal.

 

Não me orgulho de ter me mostrado tão frágil para o inimigo.

 

Luhan apareceu no quarto com o rosto assustado e logo sorriu para mim e eu instantaneamente sorri para ele, até lembrar da minha raiva.

 

“O que ele está fazendo aqui?!” Perguntei muito irritado, mas o meu pai ignorou a pergunta e saiu do quarto. Ele estava com aquele cheiro, o cheiro que ficava quando ia sair e me deixar.

 

Esqueci do monstro por uns minutos e corri até a cozinha, papai Sehun já tinha ido embora, e ele tinha trocado de cheiro, eles faziam isso para me enganar, eu já sabia, mas nunca entendi porque faziam isso comigo.

 

- Baek, pare de chorar, o appa vai sair, mas ele volta. – Ele me pegou nos braços e me deu um selinho. – Não me olha assim.

 

“Não vai embora, eu juro que vou recusar quando o papai Sehun me tirar da dieta me dando pizza ou chocolate!” Eu não ia parar, mas as vezes funcionava e ele ficava em casa, aprendi com o Chen a chantagear.

 

- Olha, se o appa não sair, não vou poder te levar para comer fora, comprar sua comida, roupinhas e seus produtos... É isso que você quer?

 

Ele era bom com os argumentos, bem tristonho fui colocado no chão, senti algo atrás de mim e nem tive tempo de reagir quando vi a maior trairagem da minha vida!

 

- Tchau meu amor! – Eu tive que piscar meus olhinhos várias vezes para entender que era real, Luhan tinha beijado o focinho do monstro e lhe chamado de amor na minha frente! 

 

Que trairagem! E depois de fazer isso ele fez a mesma coisa em mim, não vou mentir que me derreti um pouquinho... Mas poxa... Achei que fosse o único!

 

A porta foi fechada e eu ainda estava desacreditado, aquilo não era real, não podia ser! 

 

“Hey Baixinho!” O monstro disse fazendo com que todos os pelinhos do meu corpo se arrepiarem. “Vi que tu é cheio das frescura, mas diz aê, posse dar uma cheirada na tua bunda?”

 

MAS OQUE?!

 

Eu não ouvi isso, isso é um sonho, vou fechar os olhos e esse monstro com vocabulário de marginal vai ter sumido!

 

“Tampinha, olha para mim quando falo, pigmeu mal educado...”

 

Ele...

 

ELE ESTAVA CHEIRANDO MEU BUMBUM!

 

SOCORRO!

 

Corri de perto daquele monstro e entrei no quarto sentindo meu coração acelerado.

 

Eu sou jovem demais para morrer agora e não é por causa de um monstro que mal chegou na minha vida, já rouba minhas coisas e tenta me matar.

 

Subi as escadinhas e me deitei na cama dos meus pais, eu tinha que fazer alguma coisa, aquele monstro não podia continuar na minha casa!

 

Ouvi a respiração pesada dele e me encolhi na cama, agora ele mostraria a verdadeira face e eu já estava pronto para começar a gritar por socorro.

 

“Hey pequeno, qual o seu nome?” ele me pergunto já subindo na cama e se aproximando.

 

Me levantei e fui lhe empurrando com o focinho para fora da cama, era MINHA cama, ele não iria deitar no que era meu.

 

“O que esta fazendo?” Olhei para cima e o olhudo estava me encarando como se eu fosse um idiota, rosnei cheio de raiva e tentei ser educado.

 

“Sai da minha cama... Por favor.”

 

“Não, obrigado.” E deitou.

 

Eu fiquei o olhando enquanto ele me encarava e tudo que eu pensava era em como arranhar seu focinho até a morte e enfiar meus dentes em seu pescoço.

 

Respirei fundo, se pedir por favor não funciona, eu teria que mostrar que  com Oh Lu Baekhyun não se brinca!

 

“Sai da minha cama seu bico feio!” 

 

Eu estava cheio de raiva como já relatei, mas ao ouvir o rosnado vindo do monstro eu me encolhi com o rabinho entre minhas perninhas curtas, o vi se levantar e ficar tão grande que eu tive vontade chorar.

 

“Sou o Chanyeol.” Disse por fim descendo da cama sem ter que usar a escadinha, eu fui até a beirada para ver o tal do Chanyeol sair do quarto.

 

Fiquei um bom tempo deitado na cama, eu não queria sair do quarto e dar de cara com o meu pior pesadelo, era pior que o Chen, gato chato!

 

•••

 

 

Já fazia algum tempo desde que ouvi um barulho suspeito na sala, com toda preguiça que habitava meu corpo miúdo, desci as escadas indo até a sala.

 

Não achei Chanyeol lá o que me fez sorrir por um momento, tudo não passava de um pesadelo, mas um barulho mais alto me assustou e eu como um bom curioso fui ver.

 

O barulho vinha da minha casinha/quarto, vi o monstro deitado na minha cama e balançando aquele rabo enorme derrubando minhas fotos com meus pais e o pior de tudo, ele estava mordendo minha bolinha!

 

“SOLTA! É MINHA!” Gritei entrando na casinha.

 

“Tu é chato em? Me deixa em paz!”

 

“Tudo aqui é meu! Você deveria ir embora, não é bem vindo!”

 

“Mas o Sehun-“

 

“Meu pai estava sendo gentil com você, estava chovendo e ele te trouxe para passar a noite, mas já pode ir embora Chanyeol!”

 

O vi levantar com os olhos sérios como se pudesse ver até meus ossos, fiz minha melhor cara de mau e ele saiu da minha casinha.

 

Choraminguei ao ver minha foto favorita caída e minha raiva só aumentava, com fome fui até a cozinha e achei meu pratinho com minha comida, ao lado tinha um prato bem grande cheio de ração, só de sentir o cheiro quase vomitei.

 

“Você é um cachorrinho do mal.” 

 

Essa voz... Era o Chen, veio para me irritar como sempre fazia, o olhei com desprezo e voltei a comer.

 

“Aquele que saiu era o Chanyeol, certo?” Perguntou com quem não quer nada.

 

“Sim.” Parei por um segundo e voltei minha atenção para o gato. “Saiu?”

 

“Sim, você sabe que a porta do apartamento fica aberta porque seu pai Luhan nunca fecha, não sei como....” O Chen foi se deitando no espaço da janela enquanto se esticava cheio de preguiça. “Ele abriu a porta e saiu... Puff...”

 

“Você está mentindo...” Rosnei para gato folgado.

 

“Ontem eu vi seu pai o trazendo... Acha que o Sehun vai culpar quem se o Chanyeol sumir?” Ele levantava as patas enquanto ficava de barriga para cima.

 

“Ele não me culparia...”

 

“Claro que sim, você deixou bem claro que não gostou dele, no fim o Sehun vai ficar com muita raiva e te jogar na rua...”

 

“Para!”

 

“Ué? É a verdade, seu pai não traria o Chanyeol se não fosse ficar com ele...”

 

“Mas o Chanyeol foi embora.”

 

Era o que eu queria, porque eu estava me sentindo tão mal por isso?

 

“Vá atrás dele, se ele não voltar o Sehun vai ficar com muita raiva...”

 

“Eu... Eu vou atrás dele!”

 

Corri até a porta a vendo aberta, e por sorte o elevador tinha acabado de abrir, entrei nele e o esperei chegar até a recepção, quando ele chegou, sai correndo em disparada.

 

Não costumava correr muito e Chanyeol tinha que estar perto, ele não podia ter ido muito longe!

 

“CHANYEOL!”

 

Senti mãos me segurarem e fiquei desesperado, era o segurança, ele me conhecia e foi me levando nos braços de volta para o prédio.

 

“Desculpe!” 

 

Gritei antes de lhe morder e ser solto no chão de qualquer jeito, senti minhas Patinhas doerem especialmente a da frente, chorei um pouquinho correndo do segurança enquanto chorava e chamava por Chanyeol.

 

•••

 

Eu não sabia por quanto tempo corri e chamei pelo gigante olhudo, mas já estava ficando com sede e cansado, comecei a chorar, porque eu não sabia onde estava, não sabia para onde ir e tudo isso era culpa daquele monstro!

 

“Porque você fugiu?!” Gritei enquanto chorava e lambia minha patinha.

 

“Hey!” 

 

Levantei minha cabeça e vi o grandão ali na minha frente, comecei a chorar mais alto e ele veio mais perto passando o focinho na minha patinha e a lambendo.

 

E o que eu fiz? Eu mordi sua orelha e o escutei gritar de dor.

 

“Por que cê fez isso?!” Gritou comigo se afastando.

 

“Olha o que você fez! Você não pensa?!” Gritei ainda deitado.

 

“Eu fiz o que pediu, fui embora, mas e você? Porque esta aqui nesse beco e machucado?”

 

“Eu vim atrás de você...”

 

“Veio atrás de mim?”

 

“É!” Me levantei com um pouco de dificuldade.

 

“Você tem que voltar para casa, a rua não é teu lugar.”

 

“Vamos voltar então!”

 

“Não! Eu te levo e depois vou embora.”

 

“Se é o que você quer...”

 

Eu teria o caminho inteiro para fazê-lo mudar de ideia, poderíamos conviver bem juntos e quando fosse no parquinho o Kris o Tao não iriam ficar me irritando, porque Chanyeol me protegeria!

 

“Chanyeol, quando ficou tão escuro?” Perguntei assim que saímos do beco.

 

Chanyeol me olhou com o rosto meio assustado e correu para o beco ficando dentro de uma caixa ao lado de um monte de lixo, aquele lugar me dava ânsia.

 

“Vamos embora Chanyeol!” Gritei com o idiota e fiquei esperando o grandão sair da caixa para irmos para casa.

 

“Não, vamos amanhã, eu tenho o bom faro e conheço a cidade como a palma da minha pata, vamos esperar ficar claro!”

 

“Temos que ir agora! O papai vai ficar preocupado!”

 

“Não!”

 

“Pare de ser medroso! Até parece que nunca andou no escuro, vamos lá antes que fique mais escuro!”

 

“Vai sozinho.”

 

“Seu idiota! Eu não posso ir sozinho!”

 

Rosnei me aproximando de Chanyeol e entrei na caixa, sentei ao seu lado com cara de poucos amigos.

 

“O papai vai ficar preocupado...”

 

“Te prometo que te levo quando estiver claro... Eu não enxergo no escuro....”

 

“Então não consegue me levar por isso?”

 

“É.”

 

Chorei baixinho, eu estava com fome, sede, frio, queria meus pais e minha caminha, mas teria que esperar até que ficasse claro outra vez.

 

“Você realmente sabe voltar?”

 

“Sei.”

 

“Sabe mesmo?”

 

Ele não me respondeu, deitei no cantinho e tentei me esquentar junto aos seus pelos, fiquei chorando baixinho e foi assim que acabei dormindo naquela caixa fria.

 

O pior de tudo não foi nem o sanduíche que Chanyeol achou no lixo e me deu pois minha barriga não parava de roncar, o pior foi quando começou a chover e o grandão começou a chorar.

 

Eu só espero que quando ficar claro outra vez eu volte para casa.

 

QUERO TOMAR UM BANHO E COMER!

 

 

 

•••

 

 

- Voltei!

 

Luhan gritou assim que entrou em casa, a porta estava fechada sem a tranca e o chinês bateu na própria testa, saiu tão apressado que esqueceu de fechar direito outra vez.

 

- Chen?

 

“Miau.” O gato miou de modo desinteressado e viu o humano andar pela casa chamando pelo filho. “Ele saiu, mas eu Fechei a porta.”

 

- Baek! Chanyeol! Onde vocês estão?

 

“O Chanyeol foi embora e o Baek foi atrás...” O gato deitou no sofá brincando com uma bolinha esquecida ali.

 

- BAEK! CHANYEOL!

 

“Pare de gritar! É irritante!”

 

- Chen, sabe que sua casa não é aqui, vou chamar o Xiumin...  – o rosado saiu da sala e foi para o quarto, pensava que Baekhyun estava dormindo.

 

- Hannie, o Chen esta aqui outra vez! – Sehun avisou assim que entrou no apartamento.

 

“Vocês são humanos chatos!” O gato reclamou se deitando com a barriga para cima.

 

- Han, cadê nossos filhos? – O colorido entrou no quarto que dividia com o marido e o encontrou chorando sentado na cama, sentiu o coração acelerar, não era normal Luhan chorar. – Amor?

 

- Eles sumiram... O Baek e o Chan sumiram.... A culpa é minha!

 

“A culpa é sua mesmo! “ Chen disse olhando a cena da porta do quarto, bocejou voltando para sala. “Será que o Baek já foi pego pela carrocinha?”

 

•••

 

 

 


Notas Finais


Primeiro de tudo eu amei escrever em primeira pessoa e o Chen é um gatinho malvado! Xiumin não sabe dar limites ao filho .... Em breve teremos a ilustre presença da nossa corujinha e de seu namorado.... Aguardem.

Eu nunca vi uma fic com a estória sendo narrada por um animal de estimação e sinceramente eu amo filmes ou estórias assim, resolvi trazer para cá essa ideia louquinha e estou com medo de que não tenha ficado boa, vocês gostaram?

A fic vai ser curtinha, mas se vocês derem um Feed back legal eu posso deixar ela mais longa.

Me digam o que acharam e se devo continuar, a opinião de vocês é importante para mim e eu prezo por cada comentário.

Queria agradecer a minha mómô, a Lay, meu cu e moço bonito por lerem a fic e me darem forças para postar a fic.

Amo vocês do fundo do meu cu ❤

Bom, eu te amo vocês, beijinhos no cu e até o próximo capitulo.

XoXo~


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