1. Spirit Fanfics >
  2. Um Olhar Nas Estrelas >
  3. Capítulo 02 - Vacilão morre na margem

História Um Olhar Nas Estrelas - Capítulo 02 - Vacilão morre na margem


Escrita por: rinama

Notas do Autor


(pra quem não entendeu a ironia do título do capítulo, ninguém morrerá)
OI GENTENEY, tudo bom? Mais um cap pra vocês!
Quero agradecer à ~annnacaroline e ~vixy_redfox que comentaram no capítulo passado <3
E aos que favoritaram também, estou muito agradecida a todos vocês ;)

Capítulo 2 - Capítulo 02 - Vacilão morre na margem


É que você chegou assim do nada

Sem pedir muita licença

E eu fiquei meio assustada

Sou meio fechada

E não abro a porta para qualquer um

- TALVEZ / POEMA

 

2

Como ele sabia o meu endereço?! Quando saí de Tokyo, pensei que só meus pais sabiam onde eu moro! Como ELE sabe? Mãe, Mãe…

 

– ROGUE!! – E pulei em cima dele, quase caímos no chão, mas ele parece forte. – Como sabe onde eu moro? E se veio aqui, cadê a Yukino? – Procurei atrás dele, mas não achei nenhuma Yukino.

 

Rogue e eu éramos pra ser melhores amigos, e não eu e o Natsu, mas o mundo tá ai pra mostrar que dá voltas. O pai dele e minha mãe são melhores amigos desde que nasceram, e por isso eles moravam lá em casa, já que não tinham condição para alugar ou comprar algum lugar pra morar. Eu convivia com o Rogue todo dia, éramos como irmãos, até eu sair de casa. Estou em Magnólia faz 3 anos junto com o Natsu, saímos de casa juntos e o Rogue ficou lá para ajudar a família a se manter.

 

– Que saudades! – Disse, me abraçando. – Oras, tenho meus contatos, posso entrar?

– Claro que pode! – Dei espaço pra ele entrar, entrou e logo depois fechei a porta. – Mas me conta uma coi…

– LUCEEEEEEEEE – O quê? – VEM AQUI.

– Espera um momentinho. – E fui lá na cozinha ver o que o rosado queria de TÃO IMPORTANTE pra atrapalhar meu reencontro. – O que tu quer, chiclete ambulante?

– Cadê a minha comida? Não sei cozinhar. – O quê? Ele comia fastfood então?!

– E como você sobrevive, criatura dos infernos?! – Ajeitei seu cabelo, pois estava no olho. – Vem, primeiro preciso te apresentar a alguém. Ou relembrar. – E o trouxe até a sala, Rogue deu uma risadinha e depois me deu um olhar malicioso. – Não, ele não é meu namorado.

– Mas eu…

– Natsu, cala a boca. Rogue-Natsu Natsu-Rogue. – E logo depois ele foi pro meu quarto, acho que dormir. – Não liga pra ele.

– Ele mudou, né? Tá mais bonito que antes. – Concordei, Natsu parecia uma beterraba. – Mas me conta, sei que não ficou namorando somente os livros nesse tempo que não te via.

– É verdade, também namorei com as séries. Atualmente é Game Of Thrones. – E rimos. – Mas e a Yukino? Porque não a trouxe?

– Adivinha.

– Espere aqui, vou pegar minha bola de cristal. – Disse, sarcástica.

– Ela me traiu, e agora está casada… – Meu Deus.

– NÃO! GOSTAVA TANTO DELA! – E coloquei minha mão na boca, não conseguia raciocinar naquela hora! – Desculpa, quero dizer… Com quem ela casou?

– Adivinha.

– Rogue, não sou adivinha.

– Sting, ela tá grávida dele também. – MEU DEEEEEEUS, MONA, ME SEGURA.

– Como assim, gente? – Falei baixinho. – Então… – Tentei mudar de assunto. – Cê tá gato, forte, fez academia por quanto tempo? – Ele sorriu e olhou para o corpo esbelto e… Lucy, para de pensar nisso, cenouras, isso, pense em cenouras.

– Desde que você saiu de lá. Sempre me cobrava a alimentação, – Isso mesmo, eu era um puxa-saco com ele quando o assunto era esse. Não me arrependo. – que quando foi embora fez falta. E aí sua mãe me mandou fazer academia, eu tinha até um bam-bam-bam pra me treinar.

– Olha, que chique! – Então quer dizer que ele sente minha falta. Riu e se levantou.

– Então Lucy, vou ter que ir. Mas foi muito bom te ver, só não gostei porque você está mais bonita que eu! – Rimos e o levei até a porta.

– Vai morar aqui? – Perguntei.

– Não ia. – MAS AGORA VAI? Abri um sorriso e ele piscou pra mim. – Até mais, gatinha

– TCHAUZINHO! – E acenei pra ele até sair seu carro virar à esquerda e, consequentemente, o perder de vista.

 

Voltei pra minha rotina normal, como ir acordar o Natsu com uma “livrada” na bunda. Corri até o quarto com meu caderno e BATI na bunda dele, se foi forte não sei, só sei que ele acordou na hora.

 

– Acorde, bela adormecida. Estamos no ano 3094. – Colocou a mão na bunda e olhou raivoso pra mim. – Não, você não vai… – E pulou em cima de mim, caímos, fazendo com que eu fique numa posição não muito favorável para uma mulher. – Eu estou menstruada, não vai gostar de ter sua calça branquíssima suja.

– Eca. – E saiu de cima de mim. – Vou ir no banheiro. – E saiu do quarto, ele estava com o pipi dele meio… Meio animado né, mas era por causa do xixi, meu pai já me contou isso. Quando o vi saindo, me levantei e dei umas batidinhas no meu shorts e segui para a cozinha fazer o café dele, já que um jumento não sabia cozinhar. Quando terminei, coloquei em um prato e fui até o banheiro, ele estava escovando os dentes.

– Tá pronta a sua comidinha, madame. Na mesa da sala. – E saí.

– Obrigado. – Gritou. Liguei a TV e coloquei The Walking Dead, fiquei assistindo até lembrar de ligar para a minha mãe, já que, desde que saí de casa, tenho que dar notícias semanalmente. Liguei e depois de uns toques, ela atendeu.

 

Ligação:

– Alô?

– Oi, mãe, sou eu.

– Filha! Como vai? Vi que está indo muito bem na escola! Suas notas estão excelentes!

– É… Mãe, a senhora deu meu endereço pro Rogue? Ele apareceu aqui em casa hoje cedo.

– Dei, mas pensei que não ia ligar, já que são tão amigos…

– Não estou brava, mãe! Só queria saber mesmo, curiosidade.

– Ah sim… Mas por falar em amigos, alguns deles deixaram mensagens aqui comigo. – Desde que saí de Tokyo, mudei de número e de e-mail, então meus “antigos amigos” não sabiam como falar comigo, então deixavam mensagens com o porteiro e às vezes, com a minha mãe. – É daquele com cabelo preto e a namorada dele, a de cabelo azul longo. Disseram que estão indo te visitar aí em Magnólia, dei seu endereço pra eles também. – Ai, mãe, eles só são amigos! (Por enquanto)

– Aí, mãe… Tudo bem, quando que eles estão vindo? Pra eu dar uma geral aqui na casa.

– Disseram que em duas semanas estão aí na sua porta… – Houve um longo silêncio. – Filha, preciso me despedir de você agora, tenho uns assuntos pra tratar sobre a empresa… Depois falo com você, beijo! Te amamos!

– Também amo vocês, beijo. – E desliguei.

 

ººº 2 semanas depois ººº

 

– AI MEU DEUS!!! – Como assimmmmmm? Meu maior sonho está se realizando? O QUÊ? – VOCÊS… TIPO, ESTÃO VINDO MORAR AQUI?! COMIGO?!

– Lucy, não precisa de exaltar! – Disse Gray. Como não?! Ajudei-os a levar as malas pra dentro de casa, e quando conseguimos trazer tudo, comecei a dar uns pulinhos meio felizes e estranhos.

– Etto… Lucy-san… Parece que está feliz… – Sussurrou Juvia, BEM BAIXO (sqn) pro Gray, ele riu e veio pular junto comigo, logo atrás dele estava Juvia vindo pular também, eu estava tão feliz!

– GENTEEEEEEEEE, VOCÊS ESTÃO MESMO AQUI? POSSO BELISCAR? SÉRIO, NÃO TÔ ACREDITANDO!! Mas pera, cadê a Erza e o Jellal? E a Levy e o Gajeel? Eles não quiseram vir? – Fiz uma cara triste.

– Eles ainda vão vir! Calma. A Levy está esperando a passagem ficar barata, porque foi demitida e está na seca quando o assunto é dinheiro, o Gajeel disse que não vai sem a “baixinha” dele, a Erza disse que os pais não deixam no meio do ano, ela tem que completar o 2º ano lá e aí ela vem pra cá e o Jellal disse que vai ficar fazendo companhia pra ela lá. Não fique triste! Estamos aqui, pelo menos. – Explicou Gray.

– Ah tá, MAS AINDA TÔ FELIZ! – E voltamos a pular, um tempo depois parei e me lembrei de alertar um certo alguém. – Gente! O Natsu! Eu preciso ir buscar aquele arbusto de chiclete. Me esperem… Ah, e façam alguma coisa, pra quando ele chegar, vocês gritarem “Surpresa! Estamos aqui!”, tá bom? – Eles concordaram e fui até meu carro.

 

Liguei o carro depressa e fui até a casa dele. Tá certo que tenho 17 anos e pessoas com essa idade não podem dirigir, mas aqui em Magnólia quase ninguém liga pra isso, então nem esquentei. Quando cheguei lá, liguei pra ele.

 

Ligação:

– Oi! Desce AGORA. – Estava olhando pra varanda, e logo depois ele apareceu com o celular no ouvido, parecia molhado ou suado, e logo atrás havia uma Lisanna quase nua, mas quase mesmo.

– Eh… Agora não vai dar. – E sorriu, como assim não ia dar? O que ele estava fazendo de TÃO IMPORTANTE?

– É que… – Ouvi uma voz feminina dizendo: “É a Lucy?”, concordou e depois olhou pra mim e sorriu. – Eu tava fazendo… Sabe… – Depois ouvi ela dizendo: “Desliga, amor, vamos voltar pra cama...” – Eles estavam fazendo… Aquilo? Não, Lucy, pense em cadeiras, isso, cadeiras é uma boa.

– O quê? É sério, é importante, você PRECISA vir. Só não te conto agora porque quero fazer um suspense legal.

– Ai, Luce! Eu tenho vida, você precisa me deixar viver! – Preciso deixar viver? Tá bom, se eu preciso deixar viver, sou um obstáculo na vida dele, nossa, pior vacilo que ele já deu comigo. – Minha vida é curta, Luce!

– Ah, então tá, vou deixar você viver essa sua vida medíocre e imbecil que é ficar fazendo sexo o dia inteiro com a maior puta do colégio. Isso, Natsu, fez bem agora, quando terminar de “viver”, vem me procurar, tá? Beijo, seu idiota. – E desliguei.

 

Como ele podia fazer aquilo comigo?! Me trocar por uma vadiazinha que ele conheceu ontem? Ah tá, beleza. Parabéns, Lucy, gastou gasolina à toa. Liguei o carro com mais pressa do que quando saí de casa e fui pra lá. Quando cheguei, bati a porta com força e fui andando até a porta, quando cheguei, demorei um pouco pra entrar porque estava pensando em alguma desculpa pra justificar o vacilo do Natsu. Quando abri, fiz uma cara triste.

 

– SURPRE… – Quando se tocaram que ele não estava lá, abaixaram o volume da voz. – …sa?

– Desculpa, galera, ele tá fazendo um trabalho no skype, mas já tá terminando, disse que quando terminar ele me liga, então não desfaçam o que fez. – Parei pra olhar a decoração. – Uau, quer dizer, não desfaçam nunca! Ficou muito lindo! Como conseguiram fazer isso em tão pouco tempo?

– Nos combinamos, né, Juvia? – Disse Gray, e deu uma cotovelada leve nela. Ela sorriu e foi pra cozinha, a segui.

– Juvia? O que está fazendo?

– Juvia vai fazer chocolate, Juvia percebeu o clima que está entre vocês, estão chateados porque Natsu-san não veio, Juvia vai animá-los!

– Ai, Juvia, eu te amo! Sabia disso? – E a abracei, chocolate era uma coisa que eu tava querendo com todas as minhas forças naquele momento. Voltei pra sala e fiquei conversando com o Gray sobre Magnólia, como é a escola e essas coisas. Quando Juvia terminou o chocolate, deixou esfriando na geladeira e foi pra sala com a panela, e dividimos enquanto conversávamos.

 

Meu celular tocou depois de uns 20 minutos que Juvia sentou no sofá com a gente, eu e ela estávamos conversando sobre os garotos da escola, e aí meu celular tocou, pensei que era o do Gray, porque ele atendeu, então deixei pra lá. Mas não, era o meu! E era o Natsu! O Gray saiu de casa e nós ficamos com uma cara de quem não sabe do que tá acontecendo, mas como somos NÓS, continuamos a conversa sobre tanquinhos e bundas de meninos, depois fomos assistir simplesmente acontece. Até que depois de um tempo não-imaginável (no meio do filme), OS DOIS chegaram, fiquei pasma e olhando pro Gray como uma batata que acabou de ser descascada.

Quando o Natsu chegou junto com o Gray, ele veio sentar do meu lado pra me abraçar, mas eu afastei suas mãos e pedi pro Gray trocar de lugar comigo, ele trocou. Depois que o filme acabou, eu e a Juvia fomos fazer biscoitos e os meninos ficaram na sala conversando. Fizemos a massa, cortamos em rodelas e colocamos no forno, e enquanto esperávamos ficar pronto, decidimos escutar a conversa deles.

 

Cara, a Lucy tá de TPM? – Gray, Gray… Vacilão morre na margem.

Sei lá, me parece que sim. Ela tá toda estressadinha… – Me parece que você vai morrer, Natsu.

É, você não fez nada demais, cara, não esquenta com ela. – Vou esquentar a sua bunda.

– A Lisanna já disse que ela tá com inveja e essas coisas, mas eu… – Aquilo foi o limite dos limites, saí do meu esconderijo de paredes e o interrompi.

– Inveja? Natsu, se tem uma coisa que eu não tenho de vocês dois é inveja! Primeiro você vacila pra caramba comigo e agora isso! Parece mesmo que você quer perder a sua melhor amiga, né, Natsu? Ah, vai se ferrar, e não volte mais aqui, não é mais bem-vindo por mim. – Depois saí de casa.

Liguei pro Rogue e perguntei se ele ainda estava em Magnólia, disse que sim e me passou a localização dele pelo whatsapp, peguei um busão e fui até lá. Quando cheguei, bati duas vezes e ele me atendeu… Ele estava SEM CAMISA e com o cabelo molhado, parecia que tinha acabado de tomar banho.

 

– Oi.

– Oi.

– Surpresa, feliz em me ver aqui?

– Super, entra. – E deu espaço pra eu entrar, logo depois fechou a porta e se encostou nela.

– Então… – Fiquei vermelha. – Você…

– Ah. – E olhou pra baixo. – Vou colocar uma camisa, pensei que não se importasse.

– O quê?! – E fiz uma cara que considero engraçada, coloquei a mão na cintura, curvando-a. – Não tenho problemas com homens seminus na minha frente, só não se importe quando eu estiver falando com seu tanquinho. – Que, por sinal, é maravilhoso. Ele riu e sentou no sofá, me chamou com a mão pra que eu sentasse do lado dele, sentei.

– Lucy, Lucy… – Sorri bem menininha. – Quer alguma coisa? Tá com fome?

– Eu? Tô de boa.


Notas Finais


OIII DENOVO, gostaram do cap?? Deu um trabalhão pra lembrar de tudo, mas foi e é isso que importa!
Gente, tô viciada em poema, me segura joana <3
atéeeee a próximaaa


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...