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História Um Só Destino - Um Mar De Sonhos Sem Fim


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Bom dia, povo!
Mais um capítulo fresquinho para vocês *--*
Agradeço aos que comentam e aos que favoritaram galera, fico muito feliz!
Espero que gostem!
Boa leitura...

Capítulo 11 - Um Mar De Sonhos Sem Fim


Fanfic / Fanfiction Um Só Destino - Um Mar De Sonhos Sem Fim

Ao me esticar na cama, sinto uma presença ao meu lado e sorrio ao abrir os olhos, mas quando noto seus olhos em mim eu sorrio ainda mais.

-- Bom dia, ruivinha.

-- Bom dia, dorminhoco!

Ela fala animada e quando olho no relógio vejo que são quase dez horas e ela ri da minha expressão de susto.

-- Nem me lembro da última vez que dormi até tão tarde...

-- Eu acabei de acordar também.

-- A culpa é sua!

-- Minha?

-- Sim, seu cheiro me enfeitiça... Me fez dormir até mais tarde.

-- Aham, sei... E nada mais de pesadelos?

-- Nada.

-- Ótimo!

-- Estou faminto...

-- Já pedi o café da manhã e depois praia!

-- Está animada?

-- Muito!

Eu ri do jeito dela e a puxei para mais perto sentindo melhor o perfume de seus cabelos, mas quando ela coloca os lábios nos meus sinto um sabor tão bom que eu paro.

-- O que foi?

-- Você escovou os dentes... Eu não.

-- Não estou reclamando.

Ela volta a me beijar e sinto todo o meu corpo formigar com aquilo e minhas mãos agem rápido a puxando mais para perto e intensificando o beijo que quando noto que ela não me para, minha cabeça vai a mil.

Meu corpo pensa por si só ao deslizar por cima dela que mantém a mão em meus cabeços e a outra aperta minhas costas me causando um arrepio delirante. Sinto o desejo correr pelas minhas veias que imploram a cada segundo por ela, para poder senti-la, tocá-la e beijá-la...

Mas alguém bate na porta.

Sinto meu coração acelerado dentro do peito quando afasto meus lábios dos dela e ao olhar em seus olhos, vejo que talvez ela não fosse me parar dessa vez.

Será que ela quer mesmo ir para praia?

-- O café deve ter chegado...

-- Vou pegar.

Dou um beijo rápido nela, levanto da cama sentindo meus pensamentos desanimados com isso e sigo para porta depois de ajuntar minha camisa e vesti-la, na tentativa de esconder minha “animação” nas partes baixas.

Abro a porta e vejo uma moça bem vestida com um carrinho cheio de comida fazendo minha barriga embrulhar de fome.

-- Bom dia, senhor...

-- Bom dia.

Eu dei espaço para ela passar com o carrinho, mas notei seu olhar em mim mesmo eu fingindo que não.

-- Obrigado.

-- Qualquer coisa que precisar, é só chamar, senhor.

-- Ele não precisa de nada, pode sair!

A Claire surgiu pela porta deixando a mulher sem graça e eu desviei meu rosto já com grande vontade de rir. Mas ao ouvir a mulher sair, fecho a porta e viro para Claire que tem os braços cruzados na frente do corpo.

-- É inacreditável como as mulheres se jogam para cima de você!

-- Ninguém resiste ao meu charme...

-- Estou vendo!

Eu me aproximo dela agora rindo da sua cara de birra e dou um beijo leve em seu rosto que me encara ainda brava.

-- Ciumentinha linda.

-- Não tenho ciúmes!

-- Claro que não...

-- Não!

Ela desviou de mim e sentou perto do carrinho começando a comer as uvas e tomando seu suco. Me aproximo dela, sentando ao seu lado e a observo até que ela ri e me olha daquele jeito doce que só ela tem.

-- Para!

-- Veio correndo quando viu que era uma mulher, é?

-- Sim, é um perigo te deixar sozinho por aí...

-- Não posso evitar.

-- Sim, você é lindo e charmoso por natureza.

-- Pois é...

Ela me deu um soco no ombro e eu ri daquilo esfregando meu braço pela leve dor já que não bateu com tanta força, mas acabou rindo comigo.

-- Você sabe que é lindo e usa isso a seu favor!

-- Cada um usa as armas que tem...

-- E você sabe usar bem as suas.

-- Você ainda não viu nada, esquentadinha.

-- Sei...

Nós rimos novamente e continuamos a comer em silêncio, mas às vezes ela me jogava uma uva no rosto quando eu mergulhava em pensamentos ou eu jogava algumas gotas de suco no rosto dela.

Mas quando acabamos, ela levantou animada e foi para o quarto sorrindo na minha direção.

-- Arruma aí que vou me vestir!

-- Folgada...

-- O que você disse?

-- Arrumo sim!

Escuto ela rir no quarto, sabendo que tinha me ouvido resmungar e devolvo os pratos para o carrinho, deixando tudo ao canto sorrindo como um bobo.

Volto ao quarto e vejo que a porta do banheiro está semiaberta e ao passar vejo ela de costas, nua da cintura para cima e meu pé para automaticamente.

Não faz isso comigo...

Ou melhor, faz isso sim.

Quando ela se vira um pouco eu saio antes que me veja espiar e sinto meu nervosismo em não poder chegar perto dela do jeito que eu quero.

É claro que amo os beijos e os abraços dela...

Mas eu quero mais.

Eu preciso de mais do que isso.

Me apaixonei feito um doido, parece que alguém simplesmente ligou um botão dentro de mim que já existia há muito tempo e ainda não consigo acreditar que tudo que estou sentindo é pela Claire, a garota doce, meiga e inquebrável que conheci em Raccoon City há anos.

Procuro minha sunga e meu calção na mala e quando os pego, vejo a Claire saindo do banheiro apenas de biquíni e minhas pernas congelam para não partir para cima dela como um desesperado.

Quando cobre o quadril com aquele pano que comprei, eu desvio sentindo minhas mãos soando na tentativa de me obrigar a não desistir da praia e ficar trancado no quarto com ela o dia todo.

Droga, Leon... Se controle.

Ela é uma tentação, mas mantenha a cabeça no lugar... As duas.

Vou ao banheiro sem olhar mais para ela e fecho a porta jogando água gelada no meu rosto, ao mesmo tempo que tento respirar fundo.

Se controle!

Tiro a roupa e visto a sunga e o calção, saindo do banheiro e voltando para mala encontrar uma camisa, mas sinto ela me abraçar por trás e sorrio virando para ela e a correspondendo.

-- Você está linda...

-- Você também.

Ela me beija e eu tento manter a calma, mas sinto meu corpo estremecer com ela tão perto e logo paro a abraçando para não deixá-la perguntar qual é o meu problema.

Então respiro fundo tentando me manter concentrado e me afasto olhando para o seu rosto que carregava um sorriso doce.

-- Vamos?

-- Sim!

Trocamos mais um beijo rápido e seguimos para fora do quarto e para fora do hotel, seguindo o caminho da praia.

Ao chegarmos lá, o som do mar e o barulho de tantas pessoas por ali já fez a Claire se animar e mesmo com os óculos de sol, vi que seus olhos brilharam ao ver toda aquela paisagem.

Caminhamos até um dos guarda-sóis disponíveis e sentamos nas duas cadeiras de praia olhando para o mar. Mas ela puxou o protetor solar e começou a passar em seus braços, rosto, pernas...

Eu fiquei só olhando.

Até que me esticou ele e apontou suas costas.

-- Passa para mim?

Eu viro bem para ela e começo a passar com carinho sentindo o calor e a maciez de sua pele sobre meus dedos que queriam avançar em mais direções, mas o lugar público me ajudou mais a me acalmar.

Quando terminei, ela virou para mim e começou a passar no meu rosto e pescoço. Eu desviei dela olhando as pessoas da praia, o mar agitado e os raios escaldantes do sol.

Mas ao notar que ela parou, olho de volta e a vejo um pouco vermelha ao ter chegado no meu peito e eu rio com o desconforto dela. Então pego um pouco do protetor, viro de costas para ela que enquanto esfrega ali, eu mesmo esfrego no meu peito voltando a olhar para o mar.

-- Acho que está bom!

-- Legal, obrigado...

-- Vamos para o mar?

-- Vai lá, quero só olhar por enquanto.

-- Tudo bem...

Ela saiu e eu me estiquei na cadeira colocando os meus óculos escuros agora e ficando sem ar quando ela tira o pano que cobria seu quadril e tenho ela inteira na minha frente.

-- Vai lá quando quiser!

Quando saiu, meus olhos se prenderam para a cintura fina dela, as costas bem desenhadas e o quadril na medida perfeita.

Desvio dela tentando manter a calma quando vejo uns caras distantes cochichando ao apontarem para ela e uma raiva súbita sobe por minha espinha. Eu olho para ela novamente e a vejo ali, linda, tentadora e com um corpo que mataria qualquer uma de inveja e qualquer um de desejo.

Ela vai ao mar e vejo um dos caras rir e se afastar do grupinho de idiotas indo na direção dela. Salto da cadeira e chego nela primeiro a puxando e a beijando de maneira clara para dizer “ela é minha”.

-- Decidiu vir?

-- Você é linda demais para ficar sozinha...

-- Não posso evitar!

Quando ela ri, eu a acompanho e nos abraçamos. Eu vejo que o cara parou no meio do caminho e eu o encaro friamente o fazendo voltar para o seu grupinho e a Claire me puxa para água.

-- Vem, a água deve estar uma delícia!

-- Vamos ver...

Ao sentir a água em nossos pés ela ri ao sentir que não estava tão boa assim, mas continua a me puxar e na primeira onda que nos atinge, ela ri como uma menina animada e eu a acompanho.

Me puxa mais para dentro até cobrir a cintura dela e ficamos ali sentindo as ondas virem e olhando o horizonte quando o mar permitia.

-- Gostou do passeio?

-- Muito...

-- Quer ficar aqui o dia todo?

-- Quero sim.

-- Ótimo!

Dou um beijo em seu rosto e quando me afasto levo água na cara vindo dela e não das ondas. Quando a ouço rir sem trégua, eu jogo água nela que tenta desviar e as ondas já não eram páreas para as ondas que lançávamos um no outro. Então paro com aquilo e com um pulo certeiro, a agarro a fazendo parar de me molhar ainda mais e ela ri.

-- Ruivinha sapeca!

-- Você que é muito fresco...

-- Eu, fresco?

-- Sim!

Reviro os olhos e ela me beija.

Ficamos ali por mais um tempo até eu ouvir a barriga dela começar a roncar e saímos da água procurando algo para comermos ao redor.

-- Aquilo parece bom!

-- E o que é?

-- Não sei, mas é de comer e parece muito bom!

Eu ri com ela e fomos comprar “aquilo” em uma barraca e realmente era muito bom. O que quer que fosse era salgado, tinha presunto, queijo e várias coisas dentro nos fazendo lamber os dedos sentados em nossas cadeiras.

Ao acabar, ficamos ali olhando o mar e com nossas mãos unidas enquanto eu brincava com os dedos dela.

-- Saímos amanhã de manhã?

-- Sim, pode ser.

-- Espero que meu irmão não tenha ligado...

-- Provavelmente ele ligou.

-- Como sabe?

-- Porque ele é ciumento e preocupado.

-- Ele sempre foi assim, então acho difícil mudar agora.

-- Ele tem certa razão.

-- Perdemos nossos pais muito cedo e ele teve que cuidar de mim sozinho, então acho que ainda me vê como a menina que chorava no quarto com saudade dos pais e ele tinha que consolar.

-- Seu irmão é um exemplo.

-- Ele é sim, eu o admiro muito.

-- Mas é muito ciumento...

-- Sim, mas tem suas razões... Ele não quer que eu me magoe, mas se não me der essa chance, não poderei nem tentar ser feliz com alguém.

-- Em algum momento ele vai compreender isso.

-- Espero que sim...

-- Nunca saiu com ninguém com ele sabendo disso?

-- Já sim.

-- Então o problema é comigo mesmo?

-- Acho que isso ajuda muito no estresse dele!

Nós rimos e eu sabia que ela dizia a verdade pelo simples fato de eu ter defendido a Ada dele... Eu jamais teria imaginado como aquilo poderia me prejudicar no futuro, mas não me arrependo, ela pode não apresentar muitos escrúpulos em certos momentos, mas eu devia isso a ela.

-- Ele vai ter que me aceitar...

-- O Chris vai espernear, mas a Jill dá um jeito nisso.

-- É melhor contarmos logo.

-- Sim, mas vamos aos poucos ou ele vai quebrar tudo!

-- Mas é melhor nos apressarmos, porque se ele descobrir sozinho será mil vezes pior e ele não parece ser do tipo que vai me ouvir antes de partir para cima de mim.

-- Está com medo?

-- Não!

-- Acha que ganha dele no braço?

-- Eu prefiro acreditar que sim.

-- Mas não quero que tirem a prova... Por favor, Leon, não quero ver vocês dois se machucando por algo que... – Ela suspirou – Que não merece uma briga.

-- Ele não vai sorrir e aceitar numa boa.

-- Eu sei... Mas ele é cabeçudo, você sabe disso... Já você é mais centrado, então, por favor, se mantenha calmo e não atice ele para agir assim.

-- Acho que se eu simplesmente falar a verdade já será uma forma de atiçá-lo para cima de mim.

-- Eu vou falar com a Jill, contar a ela!

-- Só ela para controlar ele...

-- Ela sabe como acalmá-lo e vai nos ajudar.

-- Sim, eu acho que sim.

-- Ela sempre me apoiou e me ajudou com ele... E acho que já desconfia de nós dois mesmo.

-- Também acho... – Eu ri.

Me lembro do papo dela sobre amigos se apaixonarem e acho que realmente ela já sabia o que ia acontecer... A Claire é linda, gentil, doce e apaixonante, então torna-se quase impossível não se apaixonar por ela.

-- Quer voltar para água?

Ela me tira de meus pensamentos e eu levanto os ombros.

-- Se você quiser...

Quando concorda com a cabeça, eu sorrio e voltamos para perto do mar, mas desta vez ela senta no raso, esticando as pernas para sentir as ondas pequenas batendo.

Será que estou mesmo fazendo ela feliz aqui?

Será que tenho poder para fazê-la feliz por uma vida inteira?

Será que se arriscaria comigo?

-- Quando você pensa em nós... A que conclusão chega?

-- Como assim?

Estamos nessa relação em que não sei se namoramos ou se apenas ficamos e vamos nos separar daqui há um tempo.

Então talvez seja a hora de decidir...

Mas não posso dar uma de frouxo, então é melhor ser direto.

-- Quer namorar comigo?

Quando ela vira o rosto para mim, parece surpresa e eu rio me sentindo sem jeito pela oferta, mas mesmo sem ela dizer nada, eu continuo.

-- Eu não sei direito o que temos e se você quer que dure assim como eu quero que isso aconteça... Então eu gostaria que isso ficasse mais claro entre nós.

-- E então me pediu em namoro...

-- Muito rápido?

-- Não sei.

Ela riu e eu a acompanhei, então me virei mais para ela e peguei sua mão acariciando levemente seus dedos.

-- Eu não sei direito como isso aconteceu... Mas eu sei que quero você por tempo indeterminado.

Com o sorriso doce dela, meu coração palpita.

-- Você é linda, Claire... Gentil e doce de maneira única e extremamente especial. – Eu respiro fundo – Não quero que isso acabe.

-- Mesmo?

-- Sim...

Eu puxei sua mão para mais perto e dei um beijo leve voltando a olhá-la enquanto ela estudava minha expressão.

-- A Jill é a parte que faltava no seu irmão... E acho que você é a minha.

-- Eles são perfeitos um para o outro.

-- Talvez nós sejamos também... Só que não tínhamos percebido isso.

-- Seria bom...

-- Bom demais.

Me aproximei mais dela vendo como seus olhos brilhavam e afastei uma mecha do cabelo de seu rosto e foquei em seus olhos.

-- Estou completamente apaixonado por você... E não quero que acabe isso que começou entre nós.

Ela sorriu e vi seus olhos úmidos fixarem nos meus e respirando fundo outra vez, repito a pergunta.

-- Você quer namorar comigo?

-- Quero...

Com esta simples palavra dita ao mesmo tempo em que seus olhos fixaram nos meus, meu sorriso bobo foi completamente inevitável.

Eu a puxo em um abraço e a escuto sorrir como eu e me concentro no perfume doce de seus cabelos que voavam conforme o vento passava por nós.

Minha namorada...

Então agora é para valer.

-- E então namorado...

Ela se afastou um pouco e passou a mão no meu rosto me fazendo curvá-lo mais para sentir seu toque.

-- O que mais estava te perturbando?

-- Só queria saber em que pé estávamos nisso... Namorada.

Com seu sorriso eu a acompanhei e vi que ela esticou mais as pernas para água, agora desenhando na areia e a juntando em algumas partes.

-- Vamos construir?

-- Vamos tentar...

Ela foi montando uns pedaços e eu outros tentando fazer algo que mesmo depois de pronto, não conseguimos identificar, mas as risadas de nós dois foram inevitáveis.

Depois voltamos ao mar por mais um tempinho e retornamos para areia, agora indo para mais distante onde dava para ver bem o pôr-do-sol e deitamos para assistir aquilo.

Eu acariciava seus cabelos tentando ser o mais carinhoso possível e quando ela virava para me beijar, eu retribuía da forma mais amorosa possível para provar para ela que realmente o que eu sentia era real.

Mas com o sol se despedindo, o barulho suave do mar e a privacidade que agora tínhamos, eu acabei me empolgando. Ela me beijou e eu retribuí intensamente indo um pouco para cima dela para não deixá-la se afastar... Nada demais, mas meu corpo formigava com aquele momento.

Seu beijo era maravilhoso...

E para me manter calmo, eu tentava esquecer o tempo todo que estava só de biquíni na minha frente.

Quando sinto as mãos dela em meu peito, me afasto e juro que vejo uma chama de desejo em seu olhar quando desvia para ver ao redor.

-- É melhor pararmos por aqui...

-- Por quê?

-- Porque estamos em público!

-- Então vamos voltar para o quarto!

Ela riu e eu levantei a puxando comigo e nos sacudimos inutilmente, já que a areia continuou grudada no nosso corpo.

-- Preciso de um banho...

-- Eu também!

Pegamos nossas coisas e de mãos dadas voltamos para o hotel ignorando os olhares feios por estarmos espalhando areia no lugar.

Ao abrir a porta ela correu para o quarto com um sorriso sapeca no rosto que me fez rir com ela.

-- Eu primeiro!

-- Acho que não tenho escolha...

-- Não mesmo!

Ela se fechou no banheiro e sento em uma cadeira da cozinha me esticando ali pensando nos dias que já tive com a Claire.

Pelo menos acertamos nossa relação...

“Namorada”...

Isso é estranho para mim.

Claro que eu já tive algumas, mas nada realmente sério que parei para pensar como agora... Quero cuidar dela, mimá-la e amá-la.

“Amá-la”...

Isso também soa estranho para mim.

É amor?

Essa coisa doida que sinto por ela... Até onde vai?

Eu quero ela para mim, quero cuidar e proteger, quero amar... Quero que se sinta bem, que não queira se afastar e principalmente desejo o sorriso doce dela preso em seus lábios em cada segundo que estiver comigo.

Isso é amor?

Quando escuto a porta do banheiro se abrir, a cabeça da Claire surge na porta e eu levanto.

-- Pode ir!

-- Tudo bem...

Sigo para lá tentando desviar meus olhos dela, de costas, só de toalha, enquanto procurava algo para vestir. Vou para o chuveiro e armo uma batalha para tirar toda a areia de mim, já que parecia estar em todos os lugares do meu corpo.

Quando finalmente acho que está mais ou menos bom, saio me enxugando e enrolo a toalha no meu quadril saindo do quarto. Vejo a Claire ali sentada na cama, com um calção curto e uma camisa leve parecendo pensativa.

Ao me aproximar para pegar algumas peças de roupa, vejo que me olha de canto e eu sorrio em vê-la daquele jeito, mas ela continua pensativa mesmo me dando um sorriso leve.

-- Está tudo bem?

-- Sim...

-- Está com fome?

-- Não...

-- Não?

Ela riu e eu a acompanhei pegando minha roupa e voltando ao banheiro para me vestir. Retornei ao quarto e fui para cama sentando ao lado dela. Peguei uma mexa do seu cabelo e fiquei enrolando nos dedos até que virou para mim.

-- Podemos voltar aqui de novo?

-- Quando você quiser...

-- Eu adorei ficar aqui com você.

-- Eu também, Claire.

Quando toco meus lábios nos dela, ela se vira mais para mim deixando o beijo mais intenso e a puxo para mais perto sentindo pela centésima vez o meu corpo todo formigar, mas desta vez ela me puxa para ela também e eu paro antes que não consiga mais voltar.

-- Claire...

-- Leon, eu...

-- É melhor pararmos ou não vai dar para segurar...

Eu ri das minhas próprias palavras, mas ela não me acompanhou. Esperei por ela até que volta os olhos para mim.

-- Não quero mais que se segure...

Aquelas palavras fizeram ela dar um sorriso meigo e apaixonado, enquanto meu coração disparou e minha cabeça disse “pare” para qualquer movimento impensado.

Ela quer?

Quer uma noite de amor comigo?

-- Não precisa fazer isso, eu espero o tempo que for.

-- Não quero mais esperar...

Ela me beijou e eu retribuí da mesma maneira, a puxando mais para mim e a deitando na cama com calma. Eu acompanhei ficando com uma parte de mim sobre ela e continuei o beijo de maneira calma mesmo com meu corpo querendo avançar completamente para cima dela.

Ela quer... Ela ME quer.

E eu a quero como um desesperado.

Eu juro que farei desta noite a melhor de nossas vidas.


Notas Finais


Huuuuum... Finalmente, não é?
E no próximo capítulo esta noite especial proibida para menores hahahah e também, o final "bacana" que eu havia prometido há um tempinho... Não percam povo ;-)
Espero que tenham gostado!
Até a próxima *--*
Bjooon :-)


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