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História Um Só Destino - Pesadelos, Culpa e Dor


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Bom dia, povo!
Mais um capítulo fresquinho para vocês.
Boa leitura...

Capítulo 3 - Pesadelos, Culpa e Dor


Fanfic / Fanfiction Um Só Destino - Pesadelos, Culpa e Dor

Caminhamos pelo corredor em silêncio e quando ela destrancou uma das portas, me deu espaço para entrar e logo depois fechou a porta.

-- Eu não sou das mais organizadas, espero que não se importe.

Ela sorriu meigamente e eu olhei pela sala dela logo a frente e na cozinha que já ocupava a mesma área. Havia louça no escorredor e algumas revistas e papeis sobre o balcão. Havia um capacete de moto em cima de uma caixa de papelão e encostado nela, um violão que me fez sorrir.

-- Nunca me disse que tinha o dom da música também.

-- Ah, isso... Eu mais faço barulho do que música, por isso não disse nada. E já faz muito tempo que não pego nele.

-- Não deixe um dom escapar entre seus dedos...

-- Minha carreira está bem longe da musical.

-- Mas e o lazer? E se eu pedir para você tocar?

-- Ah, não, nem pensar...

Nós rimos e ela jogou a bolsa com as chaves sobre o balcão se virando para mim de braços cruzados.

-- Amanhã vamos fazer compras... Aí não terá mais desculpas para não ficar por perto.

-- Tudo bem.

-- Quero te mostrar o shopping daqui, é muito bom e tem muita coisa divertida nele, você vai gostar e vamos nos divertir!

Eu sorri em notar o empenho dela em seus planos para me fazer parecer melhor, porque com certeza já percebeu que meu estado está meio crítico.

-- Tudo bem.

-- Vai me contar o que aconteceu?

-- Pode ser amanhã?

-- Pode sim.

-- Certo.

Eu suspirei e ela se desencostou do balcão com um meio sorriso ao apontar a porta que provavelmente dava ao seu quarto.

-- Quer tomar um banho?

-- Ah, seria bom... Mas pode ir primeiro.

-- Tudo bem. Tem comida na geladeira e água gelada... O resto vai procurando se precisar e fique a vontade. O sofá é todo seu, depois trago as coisas para dormir. O controle da TV deve estar largado pelo sofá também.

-- Ótimo.

Ela saiu e fechou a porta do quarto. A bolsa que eu carregava deixei ao lado do sofá e sentei nele olhando ao redor, sem vontade de assistir. Mas com o temor de meus pensamentos voltarem, procuro o controle que estava entre as almofadas e a ligo trocando os canais rapidamente sem me interessar por nada.

Por alguns minutos me prendo a um filme de terror, mas quando um cara de motosserra aparece para matar o garoto principal, as lembranças que vieram não me atraíram e mudei de canal.

Entediado com aquilo, olho ao redor novamente e vou beber um pouco de água da torneira mesmo, devolvendo o copo para o escorredor depois. Meus olhos param no violão ao lado e vou até ele o pegando e me sentando no sofá novamente.

Eu sabia tocar quando era jovem, mas depois de todos os acontecimentos, perdi o gosto por muita coisa que antes me encantava. Depois de se deparar com zumbis no primeiro dia de trabalho em um trabalho novo que teria tudo para dar certo, é fácil pegar alguns traumas e principalmente perder a ingenuidade. Mesmo isso devendo aumentar o encanto pela vida, comigo fez o contrário. Sinto que cada missão me seca mais, arrancando de mim minhas principais características, meus gostos mais queridos e minha vontade de continuar com uma vida sem sentido.

Posicionei o violão e comecei a deslizar os dedos sobre ele já afinando as cordas que precisavam. Quando senti a clareza e a suavidade correta no som, tentei tocar alguma música que me viesse a cabeça. Me surpreendi por não errar nenhuma nota e apesar de meus resmungos declarando a letra, nem eu conseguia me entender direito.

-- Quer dizer que além de matarmos zumbis, temos um violão em comum?

Levantei o olhar e vi a Claire parada na porta do quarto sorrindo. Tentei não me prender no pijama claro dela que embora tivesse uma regata comum, tinha um calção curto que me fez perceber que ela continuava tão atraente quanto no ano em que a conheci de calção curto.

Me lembro de quando a conheci... Uma garota bonita e corajosa decidida a procurar pelo irmão em uma cidade infestada de zumbis, vindo em cima de uma moto com uma camisa e um calção. Bonita... Corajosa e decidida... Nada disso mudou.

-- Eu tocava quando nos conhecemos.

-- Você toca muito melhor do que eu...

-- Mas provavelmente você tem uma voz melhor.

-- Que nada, o Chris sempre disse que eu pareço uma pata engasgada.

Ela ri e eu a acompanho admirando o som espontâneo da risada dela ao contar a crítica do irmão.

-- Não acredito nisso.

-- Não queira tirar a prova, confesso que sou péssima cantora.

-- Quando tocar para mim, eu digo minha opinião.

-- Não sei se terá essa oportunidade!

-- Posso ser tão teimoso quanto você, pode deixar.

-- Tudo bem...

Ela foi até a geladeira encher um copo de suco e indicou o quarto enquanto se apoiava no balcão.

-- Vá tomar banho para irmos dormir porque temos muito o que fazer amanhã.

-- Está certo...

Vou até minha bolsa pegando uma camisa e uma calça para dormir, junto com uma cueca e a escova de dentes, então olho para ela ao me lembrar que esqueci do resto.

-- Posso usar seu shampoo, sabonete...?

-- Pode, claro, está tudo lá e as toalhas estão dentro do armário.

-- Obrigado.

Eu fui até lá com ela me dando um sorriso amigável e olhei para o quarto dela onde tinham mais papeis sobre o criado mudo ao lado da cama que provavelmente ela apenas jogou as cobertas por cima há alguns minutos atrás.

Eu ri com o pensamento e fui ao banheiro fechando a porta e já me despindo. Ao ir debaixo da água quente me sinto diferente... Os meus tormentos mesmo ativos, parecem ter se alterado. Não sei explicar como, mas me sinto melhor do que quando acordei pela manhã, desanimado para vir para festa.

Desviei os pensamentos e enfiei o rosto na água, apressando o banho e indo me enxugar e me vestir. Escovo meus dentes e penduro a toalha ao lado da dela em um cabide preso na parede.

Saio do banheiro e do quarto e a vejo arrumando lençóis e cobertas no sofá, junto com um travesseiro que tentava amaciar. Ao me ver ela sorriu terminando de arrumar tudo e apontou o sofá para mim.

-- Acho que vai servir por hoje... Desculpe.

-- Está perfeito, obrigado, Claire.

Me aproximei olhando para minha suposta cama e ao me aproximar da Claire sinto o cheiro suave de algum creme que ela passou. Um perfume doce de flores que me fez puxar mais o ar para sentir melhor.

-- Você está cheirosa.

-- É mesmo?

-- Demais, é muito bom.

Ela colocou o pulso perto do nariz e riu ao tentar sentir seu cheiro e eu a acompanhei na reação.

-- Não sinto nada... E não passei nada também.

-- Mas eu consigo sentir.

-- Esse?

Ela esticou o pulso para mim e eu ri ao aproximar o nariz e tocar na pele macia e suave dela. O perfume de sua pele ficou para trás quando me deixou sentir a delicadeza de seu corpo... Mas desviei com o pensamento e concordei sem olhar para ela agora.

-- Sim, esse cheiro mesmo.

-- Então é o sabonete... Você também usou.

-- Mas você ficou cheirosa, eu não.

-- Aposto que sim.

Talvez eu não tenha ficado cheiroso porque minha pele não possui a delicadeza e o contorno delicado da dela... Talvez a suavidade de seu corpo seja mais capaz de prender esse perfume para liberá-lo com alguém por perto.

-- Certo, eu já vou para cama... Espero que consiga dormir bem.

-- Vou conseguir.

-- Tudo bem, boa noite, Leon.

Ela me deu um abraço leve e ao passar os braços ao seu redor, seu perfume me invade e a umidade de seu cabelo em meu rosto faz com que o cheiro fique mais impregnado em minha memória.

Claire e seus pequenos detalhes... Me admiro e me indigno ao saber que ela continua sozinha com todo o seu carisma e sua extrema beleza.

-- Boa noite, Claire.

Ela sai e eu a acompanho com o olhar até ela acenar e fechar a porta do quarto apagando a luz. Eu jogo minha roupa suja em cima da bolsa e deito no sofá me cobrindo e olhando para o teto.

Não imaginava que meu dia acabaria dessa forma... Eu dormindo no sofá da casa da Claire. E principalmente, não achei que estaria me sentindo menos pior, um pouco mais leve do que nos últimos dias. Ela tem um dom de me fazer sorrir e fazer com que meus problemas pareçam pequenos quando está perto que até tenho mais vontade de mantê-la mais perto.

Fecho meus olhos me ajeitando para dormir e tento esvaziar a cabeça para a noite me consumir...

 

...

 

-- Por que deixou isso acontecer, Leon?

Adam estava na minha frente e eu apontava minha arma para seu rosto ensanguentado, seus olhos vermelhos e olheiras fundas. Ele mastigava um pedaço de carne do cadáver que antes comia, mas dessa vez me analisava.

-- Minha família... Precisavam de mim.

-- Me desculpe, Adam.

-- Foi culpa sua!

Ele veio em minha direção e senti o chacoalhar de sua mordida enquanto se prendia em meu corpo.

-- Leon! Leon, acorde!

Abri os olhos e levantei num salto com a Claire ao meu lado me olhando assustada. Sinto o suor escorrer pelas minhas costas e coloco meu cabelo para trás tentando melhorar a expressão para olhar para ela de novo, agora parecendo preocupada.

-- Estava gemendo... Ouvi lá do quarto.

-- Desculpe, foi só um pesadelo.

-- Por isso anda abatido? Seus pesadelos te atormentam?

-- Não quero falar disso, Claire... Volte a dormir.

-- Por que não me conta? Talvez melhore...

-- Não quero falar disso!

Minha voz soa estúpida e grossa me fazendo desviar, então ela levanta e vai para o quarto, mas sou mais rápido.

-- É o Adam!

Ela vira para mim com os olhos transbordando sinceridade em sua vontade de me ajudar, então faço sinal para ela se aproximar e ela volta sentando ao meu lado. Eu respiro fundo e as palavras fluem da minha boca.

-- Sonho com o Adam... A culpa pela morte dele me atormenta desde que voltei da China e tive que me encarar no espelho. Eu estava lá quando ele morreu, era minha responsabilidade e para mim era muito mais do que um excelente presidente... Ele se tornou meu amigo. E eu o vi... Vi ele morto, devorando um cadáver em sua sala e tive que atirar nele.

Claire segura minha mão e eu abaixo o olhar para encarar nossas mãos unidas e continuo.

-- Eu estava lá... Eu devia tê-lo protegido, devia estar lá para impedir essa tragédia, mas eu não estava e não pude fazer nada. Mas era minha obrigação. Sendo quem ele era, é óbvio que tentativas de assassiná-lo nunca faltariam, mas transformá-lo? Aquilo não, ele jamais mereceria se transformar em uma coisa daquelas... E tive que atirar nele. Tive que terminar de matá-lo.

Apoio minha cabeça em minha mão livre e limpo o suor ao olhar para ela que me encarava em silêncio, esperando eu terminar.

-- Sonho com ele... Todas as noites. Eu vejo aquela cena milhares de vezes e tenho que matá-lo de novo milhares de vezes... Ele me pergunta o porquê que deixei aquilo acontecer, me pergunta o porquê de não tê-lo ajudado. Eu vejo ele morrer de novo todas as noites e o mato de novo todas as noites. Isso está acabando comigo e não sei como parar... E nem sei se quero, porque mereço esse castigo por ter sido o responsável.

Eu paro e ela leva a outra mão para minha acariciando suavemente meus dedos que agora retribuem apertando de leve sua mão para não perder o contato. Olho para ela e vejo o carinho em seus olhos e até mesmo a angústia por minha situação.

-- Só quero que isso pare... Mas não sei como. E não sei se mereço que essa tortura pare.

Ela me dá um sorriso leve e inclina a cabeça ao me olhar daquele jeito doce dela me fazendo sentir melhor apenas com a visão dela em minha frente e seu carinho sincero em minha mão.

-- Melhor agora?

-- Na verdade sim.

-- Posso falar agora?

-- Por favor.

-- Bem no fundo você sabe que não foi culpado, não é, Leon?

-- Eu sei que fui o culpado.

-- Não, não foi! Você poderia ter estado do lado dele mil vezes para protegê-lo, mas em algum dia, em alguma momento isso iria acontecer... Se um homem tão influente planejou isso, você não teria como evitar para sempre.

-- Mas aquele dia era importante, eu devia ter sido mais cuidadoso, não devia tê-lo deixad...

-- Não, Leon... Em algum momento você não estaria ali e isso ia acontecer, você não pode se culpar!

-- É fácil falar.

-- Sim, é muito fácil alguém falar isso para você enquanto aqui dentro...

Ela estendeu o braço e colocou a mão em meu peito, sobre meu coração e me olhou fundo nos olhos.

-- Enquanto aqui dentro você já se declarou culpado... Enquanto alimentar isso e insistir em deixar que a morte dele domine seus pensamentos, esses pesadelos, essa culpa e essa dor não vão te deixar em paz.

-- Como faço isso?

-- Precisa abrir seu coração... Se você se acha culpado de alguma forma, precisa se dar a chance de perdoar a si mesmo. O Adam gostaria de te ver desse jeito? Acha que ele diria as coisas que sua cabeça diz em seus pesadelos? Você acha que ele agiria dessa forma com você? Acha que ele te consideraria culpado?

Os pensamentos me invadiram e as perguntas que ela fez dominaram minha mente me fazendo chegar a apenas uma resposta.

-- Não.

-- Pois então... Por que se dar ao trabalho de se culpar por algo que nem ele te culparia?

-- Alguém tem que ser o culpado.

-- Não precisa ser você... Culpe o homem que planejou isso.

-- Ele já está morto.

-- Então este assunto deve ser enterrado.

Ela está certa... Claire é um poço de razão, cada palavra e conselho sincero sei que fazem sentido. Ela quer me ajudar e com suas palavras, seu carinho e sua paciência me farão melhorar... Mas não queria ser um estorvo com meus problemas, talvez eu devesse me afastar antes de piorar para ela.

-- Acho melhor eu ir embora amanhã.

-- O quê? Não, por que, Leon?

-- Claire, estou com minha consciência a mil... Não quero descarregar meus problemas em você. Não quero te usar como objeto de consolo! Agradeço seu carinho e sua ajuda, mas não quero ser um estorvo.

-- E você não é! Somos amigos há anos e nos reencontramos justamente na época em que vejo que precisa de alguém e esse alguém pode ser eu... Talvez isso foi o destino. Para eu poder te ajudar a superar.

-- Duvido que você ganharia um destino tão ruim.

-- Você não tem nada de ruim... Você e meu irmão estão encarando coisas difíceis, lembranças e culpas que ninguém aguenta sozinho!

-- Preciso aprender.

-- Não, não precisa... Você tem a mim. E vou te ajudar.

-- Claire, eu...

-- Por favor, me deixe te ajudar... Me dê uma chance, fique alguns dias aqui e vai ver como farei você se distrair e aos poucos melhorar. E se perdoar.

Ela pede com tanta vontade para eu deixá-la me ajudar que fico sem palavras para recusar. Eu sei que preciso de alguém como ela, mas não queria ser um peso embora ela acredite que eu terei algo bom para oferecer em troca. Mas duvido muito... Duvido que eu tenha capacidade de ser um bom amigo agora. Mas não posso recusar sua ajuda.

-- Tudo bem... Mas quando não me aguentar mais, me diga que eu vou embora.

-- Digo o mesmo!

Ela riu e com sua risada contagiante, eu ri também. Ao sentir ela escorregar a mão de meu peito e deslizar a mão da minha, a seguro antes que se afaste, não querendo perder seu toque que eu sentia que me dava força, então ela sorri docemente.

-- Quer voltar a dormir?

-- Não... Perdi o sono agora.

-- Vamos assistir alguma coisa, então?

-- Seria bom.

Ela pegou o controle da televisão e me lembrei do jeito grosso que falei com ela e rapidamente comecei a falar.

-- Me perdoe pelo jeito que falei com você...

-- Esqueça isso.

-- Não, você só quer me ajudar e eu fui estúpido, me perdoe.

-- Você estava nervoso.

-- Me perdoe, Claire.

-- Tudo bem, se te faz sentir melhor, eu perdoo você.

-- Obrigado.

Eu sorri para ela que ligou a televisão e procurou nos canais algum filme que parecesse bom. Quando chegou em um, deixou rodar e olho de canto nossas mão unidas e sinto o calor, a suavidade e a delicadeza de sua mão. Aquilo me causa uma sensação estranha, pois sinto que ela me dá força com seu toque, mas ao mesmo tempo perco a força porque me sinto dependente do seu carinho.

Desvio para assistir ao filme e tento me concentrar na história romântica do casal, mas quando vou me espreguiçar sinto algo em meu ombro e vejo que ela pegou no sono.

É claro que ela está exausta e você sem deixá-la dormir!

Sua respiração funda e extremamente baixa me fazem sorrir, as mechas ruivas de seu cabelo destacavam os traços bem desenhados de seu rosto. Ela é linda. Ela é doce. Ela é forte. Ela é perfeita.

Me afasto um pouco sem derrubá-la e a pego em meus braços sentindo novamente o perfume de rosas e sorrio. Caminho com ela até o quarto e antes de colocá-la na cama a observo mais uma vez com a cabeça encostada em meu peito enquanto dormia tranquilamente.

Fico a olhando por um momento e desvio me envergonhando pela minha atitude, afinal, não tenho direito de ficar olhando para ela assim, tão vulnerável, tão desprotegida... Tão meiga e tão amável.

A coloco com todo o cuidado possível na cama e a cubro novamente tirando um tempo para olhá-la, mas novamente me constrangendo pela atitude eu vou até a porta a fechando enquanto a olho pela última vez dormindo tranquilamente.

Vou ao sofá e desligo a televisão, deitando novamente embaixo das cobertas.

Amanhã tentarei fazer o que a Claire disse... Vou tentar apagar o possível para aproveitar a companhia dela e principalmente para ser um bom parceiro durante esses dias, ela merece isso.

Vou me esforçar para dar o melhor de mim para ela, mesmo que depois de eu ir embora tudo retorno outra vez... Mas o que importa agora é ver a Claire feliz. Ela quer me ajudar e o sorriso dela será a minha fonte de energia.

Farei tudo que eu puder por ela.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
Bjooon :-)


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