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História Um Só Destino - Enfrentando o Passado


Escrita por: PJ_Redfield

Notas do Autor


Bom dia, povo curioso!
Sim, eu sei que quase causei um ataque cardíaco em vocês heheheh... Mas galera, me perdoem, adoro acabar com finais que arrepiem vocês de curiosidade, este é meu maior dom!
Sei que a maioria vai reto para o capítulo em nem vai ler isso hahahah, mas mesmo assim eu gostaria de agradecer a galera que está acompanhando e principalmente aos que favoritaram e aos que comentam!
E agora, quem será a chat... Digo, a mulher que atormenta o Leon?
Espero que gostem do capítulo!
Boa leitura...

Capítulo 9 - Enfrentando o Passado


Fanfic / Fanfiction Um Só Destino - Enfrentando o Passado

Eu fiquei paralisado vendo que ela teve o empenho de me procurar, mas ela sorriu sem alegria e levantou os ombros.

-- Vai sair correndo pela porta ou pular a janela?

-- Como me achou?

-- Eu acho qualquer um em qualquer lugar, Leon...

-- Por que você veio?

-- Ainda pergunta?

-- Eu não quero falar, vá embora...

-- Mas eu quero ouvir!

-- Eu não vou te contar nada!

-- ELE ERA O MEU PAI, LEON!

As palavras dela ecoaram pelo lugar e senti meu nervosismo começar a me fazer suar quando vi o olhar de desentendimento da Claire ao fechar a porta.

-- Vou deixar vocês conversarem...

-- Claire...

Ela olhou para mim que queria implorar para não me deixar ali sozinho com a pessoa que queria me forçar a lembrar de algo que eu não poderia.

-- Vocês precisam conversar...

-- Obrigada!

-- Fique aqui... – Eu pedi.

Ela parecia não saber o que fazer e sem querer me deixar sozinho, recebo novamente o olhar de quem veio acabar com a minha sanidade.

-- Por que fugiu tanto de mim?

-- Ainda pergunta?

-- Eu nunca culpei você... Jamais faria isso.

-- Eu faço sozinho.

-- Por quê?

-- Ele era minha responsabilidade...

-- Não foi você que o transformou naquilo.

-- Mas eu deixei...

-- Você não pôde evitar.

Eu desviei dela sentindo uma dor tremenda no peito e quando a ouço se aproximar, volto a encará-la sem entender porque mesmo com olhos marejados, tinha um sorriso nos lábios.

-- Conta para mim como foi...

-- Não me peça isso.

-- Era meu pai... Eu quero saber como as coisas aconteceram.

-- Eu cheguei e ele já estava transformado, não sei os detalhes disso.

-- Quero saber o que você viu... Ele sofreu muito?

-- Ele não sofreu.

Ela balançou a cabeça concordando e de seus olhos começaram a escorrer lágrimas sem fim.

-- Me conta... Por favor.

Não posso...

Não sei se estou pronto para isso...

Quando respiro fundo me afastando, deixo que todas as imagens daquela noite voltem a minha mente e sinto a dor rasgando meu peito.

-- Eu tinha conversado com ele mais cedo e estava tudo bem, parecia decidido no que diria aos outros... – Eu suspirei – Mas quando voltei, ele não era mais ele e não tive escolha.

-- Ele se transformou mesmo?

As lembranças eram esmagadoras, por isso senti meus olhos umedecerem, mas engoli aquilo, não posso ser fraco.

-- Quando voltei, ele estava devorando alguém... O Adam já não existia mais e tive que fazer o necessário ou atacaria minha parceira.

-- Ele não sofreu mesmo?

-- Não, eu acredito que não tenha sofrido...

Eu não sei direito como foi infectado, então não posso afirmar com certeza, mas perante a filha dele é melhor eu convencê-la disso.

Quando a escuto chorar, eu me viro para ela e vejo a Claire sentada na cadeira mais longe possível na cozinha e encarar um copo cheio de água. Volto a olhar para quem se desmancha em lágrimas e me aproximo dela agora, a puxando para sentar no sofá.

-- Leon...

-- Eu sei, eu sei.

-- Eu precisava saber se ele tinha sofrido ou não...

-- Tudo bem.

-- Quando nos avisaram, eu não quis acreditar... Minha mãe não me deixou ver ele, disse que estava muito mudado.

-- E ela fez bem, você deve guardar a lembrança dele como era realmente.

-- Eu sei... Mas era meu pai.

-- Você tem que ser forte, por ele.

Mais lágrimas escorreram de seus olhos quando ela concordou, mas então levantou o olhar limpando algumas lágrimas e me encarou.

-- Por que não me respondia?

-- Porque eu não queria pensar ainda mais nele...

-- Eu precisava saber como foi.

-- Eu sei, mas eu não estava pronto para isso...

-- Eu precisava te encontrar... Por isso vim aqui, precisava ouvir de você que ele não sofreu.

-- Espero que agora se sinta melhor.

-- Acho que sim... Mas sinto tanta falta dele.

-- Eu também.

Ela me olhou daquele jeito triste dela e me abraçou, então retribuí e olhei para Claire que tinha um sorriso doce quando nossos olhos se cruzaram.

Não sei se sou um bom consolo...

Mas eu respondi o que ela tanto queria saber.

Quando se afasta de mim, limpa as lágrimas e encara as mãos em seu colo.

-- Aquela mulher que estava com você foi a culpada, não é mesmo?

-- A Helena não teve culpa... Ameaçaram a irmã dela.

-- E aí entregou meu pai em troca?

Ela levantou o olhar para mim e vi que a tristeza tinha dado espaço ao rancor e achei melhor intervir antes de pensar bobagem.

-- Ela não sabia o que pretendiam, não teve culpa.

-- Mas arriscou mesmo assim...

-- Era a irmã dela, qualquer um faria a mesma coisa, até você.

Agora ficando quieta, ela pareceu pensar sobre o assunto e continuei a falar.

-- Simmons pegou a irmã dela e chantageou a Helena, disse que se não desse a brecha, ele a mataria sem piedade nenhuma.

-- E ela conseguiu salvar a irmã depois que entregou meu pai a morte?

-- Não, ele mentiu e a infectou também.

-- Ótimo... Pelo menos ela teve uma perda também.

-- Não diz isso...

-- Digo sim e que ela me agradeça por não colocá-la de atrás das grades porque eu tenho todo o direito disso.

-- Eu sei, mas também sei que você não fará isso.

Ela concordou e abaixou a cabeça novamente por um momento e voltou a olhar para mim com os olhos marejados outra vez.

-- Você sente culpa pelo que aconteceu?

Bingo...

Não queria falar nisso agora, mas pelo jeito que estou contra a parede, acho melhor abrir completamente o jogo.

-- Sim.

-- Por quê?

-- Ele era meu amigo... E minha responsabilidade.

-- Você não tinha como prever isso.

-- Mas eu tinha que estar lá com ele.

-- Não se culpe por isso, é a maior bobagem que pode pensar.

-- Eu...

-- Leon! – Ela me interrompeu – Você não poderia ter feito nada, se era para acontecer, ia ser de um jeito ou de outro... E se ele não sofreu, foi melhor assim.

-- Sim, mas...

-- “Mas” nada, não foi sua culpa! Em algum momento o teria deixado sozinho e isso ia acontecer, a não ser, é claro, que você é vidente e se esqueceu de me contar isso.

-- Eu sei, mas...

-- Não quero saber, não foi sua culpa e ponto final... E se eu que sou a filha dele não te culpo, você não pode se culpar também, deixe de bobagem!

O jeito irritado dela me fez sorrir e quando vi que me acompanhou, ela me deu um tapa leve no ombro.

-- Deixe de ser burro, não quero mais que sofra com isso e tenho certeza de que meu pai sofreria em te ver se culpar desse jeito... Prometa para mim que não vai mais pensar nisso.

-- Vou tentar...

-- Não quero que tente, quero que faça... O que aconteceu com você? Você é a pessoa mais forte e resistente que conheço, nada te abala, você é fantástico em tudo que faz, deixe de ocupar sua cabeça com uma culpa sem fundamento!

-- Não é tão fácil...

-- Ele tem pesadelos toda noite.

Com a voz da Claire na cozinha, nós dois olhamos para ela e recebo uma encarada fuzilante da pessoa a minha frente.

-- Então é pior do que pensei...

-- É inevitável.

-- Não, não é... Se você tem pesadelo é porque fica ocupando tanto sua cabeça com essa culpa que já cravou isso até em seu subconsciente.

-- E o que eu devo fazer?

Ela pegou em minha mão e olhou em meus olhos.

-- Se tem alguém nesse mundo que teria um pequeno direito em sequer pensar em te culpar, sou eu... Mas eu não te culpo. Você não tem culpa de nada. Não poderia ter feito nada. E sei que depois de tudo, não tenho direito nenhum de te fazer um pedido, mas farei mesmo assim... Por favor, se liberte disso. Você merece ser feliz, Leon, merece viver em paz sem mais preocupações te importunando na cabeça.

Eu desvio dela e ela levanta do sofá.

Quando levanto o olhar, vejo que se aproxima da Claire e estende a mão a ela que retribui e sorri amigavelmente.

-- Olá, meu nome é Ashley Graham.

-- Sou Claire Redfield...

-- É um prazer... Me desculpe ter invadido seu apartamento desse jeito.

-- Tudo bem, o Leon precisava conversar com você.

-- E eu com ele.

-- Sim...

-- Enfim, eu já vou, estou até o pescoço de coisas para fazer!

Eu levanto e a Claire também enquanto a Ashley segue para porta já a abrindo, mas volta a nos olhar docemente agora parecendo ter passado a vontade de chorar.

-- Obrigada, Leon...

-- Eu que agradeço e me desculpe por ter fugido.

-- Eu entendo... E cuide bem dele, Claire.

-- Vou cuidar. – Ela sorriu.

Passo meus braços ao redor dela e beijo seus cabelos vendo a Ashley sorrir e me olhar entediada.

-- Finalmente desencalhou...

-- Estava na hora.

-- Se cuidem e sejam felizes, até um dia.

-- Até...

Ela saiu e eu fechei a porta sentindo mil toneladas saírem das minhas costas naquele instante.

Quando sinto uma mão em meu ombro, me viro e encontro o sorriso doce da Claire esperando eu desabafar minhas mágoas, mas eu não queria isso, queria ser forte agora.

-- Quer conversar?

-- Não sei...

-- Se sente melhor?

Sinto novamente meus olhos ficarem marejados e luto contra eles desviando dela, mas subitamente sinto uma lágrima escorrer e a Claire me abraça forte.

-- Não esconda mais isso dentro de você... É a hora de colocar tudo para fora e se livrar de vez disso.

Sem aguentar mais, sinto que meus olhos enfraquecem e não tenho mais controle sobre eles. Quando vê isso, Claire me puxa para o sofá e limpa minhas lágrimas mesmo comigo lutando para aquilo parar.

-- Não evite, com as lágrimas a culpa e a dor saem também... Não tenha vergonha disso.

-- Não quero ser fraco...

-- Você não será fraco, pelo contrário, quando admitimos tudo o que se passa em nosso coração é quando demonstramos maior força.

Como ela faz isso?

Tão prestativa e sábia assim...

Com as palavras dela, minhas lágrimas escorrem de vez e ela me puxa para perto me deixando com a cabeça deitada em suas pernas enquanto minha cabeça gira a mil em torno de tudo que passei depois da morte de Adam.

Ashley disse o mesmo que a Claire, que minha culpa é sem fundamento e que devo parar com isso.

Quando a Claire disse, me senti melhor...

Mas parece que agora com as palavras da Ashley, me senti realmente um fraco em me esconder nessa dor.

Sim, eu não poderia ter evitado...

Devo mesmo parar de me culpar por isso?

Acho que como a Claire disse, é a hora de acabar com isso e colocar tudo para fora... E depois que eu levantar daqui, não quero mais sentir dor, culpa e nem angústia pelo que aconteceu.

Com o carinho suave dela em meus cabelos, me lembro de Adam e de todos os nossos momentos juntos... Mesmo sendo presidente, nunca me tratou de forma indiferente, pelo contrário, eu realmente podia chamá-lo de AMIGO porque sempre me ajudou e me apoiou.

Sinto falta dele...

Deixo os pensamentos correrem assim como as lágrimas desenfreadas que eu não me preocupava mais em conter.

 

...

 

Não sei quanto tempo fiquei ali, mas as lágrimas tinham parado e a Claire permaneceu ali comigo sem dizer nada, apenas me fazendo carinho e se mostrando disposta a tudo para me ajudar.

E seu silêncio me ajudou a pensar...

Acho que realmente ambas estão certas, devo parar de me culpar.

Agora que encontrei a Claire, além de ter sido minha salvação no momento mais sombrio, ela pode ser minha chance de seguir uma vida de verdade.

Com ela, me sinto completo...

Com ela, me sinto disposto a tudo...

Com ela, nada mais importa...

-- Se não fosse por você, acho que eu já estaria largado em uma cama.

-- Não diga isso... – Ela respirou fundo – Estou aqui apenas para te lembrar de como é forte.

-- Você que me deu forças...

-- Não, apenas te lembrei da que já tinha.

Levanto de seu colo limpando o meu rosto e puxo suas mãos para beijá-las, olhando no fundo de seus olhos e gostando da sensação que causava em mim... Meu coração disparado, minha barriga fazendo reviravoltas e meus pensamentos invadidos por sonhos e alegrias sem fim.

Preciso me concentrar nela...

Depois de tudo que fez por mim, preciso fazer algo por ela...

Quero que seu sorriso se perpetue para sempre e quero ser o responsável por isso.

-- Obrigado, minha ruivinha linda.

Ela sorriu sem jeito e dei um beijo leve em seus lábios, voltando a olhá-la agora com minha mão em sua nuca enquanto meu dedo acariciava seu rosto.

Então uma ideia surge em minha mente e eu sorrio...

-- Tem algum plano para os próximos dias?

-- Hum... Não.

-- O que acha de sairmos daqui?

-- Sair?

-- Sim, quero dizer, viajar para longe desse lugar e de onde eu estava também, vamos esquecer tudo por alguns dias.

-- Nossa, há quanto tempo não faço isso...

-- Eu também...

-- Seria um sonho.

-- E então... Topa?

Meu coração disparou ao pensar em dias corridos com ela, em um lugar calmo onde nada mais importava para mim.

Mas quando seu sorriso se formou em seus lábios, eu sorri mais ainda ao imaginar sua resposta e senti meu coração quase delirar.

-- Topo com certeza!

-- Perfeito!

Eu levantei e a puxei junto indo para o quarto e fazendo as malas, mas ela me olhou confusa e eu ri com seu jeito.

-- Não quer ir agora, não é?

-- Claro que sim, vamos agora, nesse instante!

-- E para que essa vontade tão grande?

-- Não sei... Mas sei que será bom e quero te dar dias bons comigo.

-- Em qualquer lugar eu teria dias bons com você, Leon.

-- Eu sei, mas... Eu quero mais, quero te levar para algum lugar diferente e bonito e... Quero te ver sorrir o tempo todo e me sentir responsável por isso.

É isso...

Chega de choramingar de culpa...

Chega de se lamentar de dor...

Estou apaixonado por uma mulher maravilhosa que sente o mesmo por mim e tenho que aproveitar da melhor forma possível e agradá-la com tudo que tem direito.

Depois que fechei a mala a ouvi rir novamente e fui até a sala pegar minha bolsa e olhei para ela encostada na lateral da porta do quarto.

-- Anda, pegue o que mais precisa!

-- Tudo bem...

Ela foi para o quarto e olhei ao redor, mas como eu já tinha arrumado tudo para ir embora, não tinha mais o que eu pudesse fazer.

-- Eu já vou para o meu carro, tudo bem?

-- Está bem, me dá vinte minutos!

-- Te dou dez!

-- Pelo menos quinze!

Eu ri dela e abri a porta indo para fora.

-- Quinze!

Saio de lá e vou até o carro colocando as malas no carro e indo ao volante com um sorriso no rosto que teimava em não querer me deixar.

Teremos dias só para nós dois...

Preciso fazer de tudo para que se apaixone de vez por mim...

Com esses dias em algum lugar, tenho certeza que não vou falhar e talvez possamos considerar o início de uma vida juntos... Quem sabe.

Nunca achei que eu realmente ia me amarrar porque as mulheres são loucas, então neste caso, melhor uma louca que eu conheça há muito tempo e que não será somente a mulher que amo, mas a amiga e companheira para todas as horas, tanto nas boas como nas ruins.

Ela abre a porta com um sorriso no rosto e joga algumas bolsas menores nos bancos de trás e eu olho desconfiado.

-- O que tudo está levando aí?

-- Tudo o que eu preciso...

Eu ri já ligando o carro e ela me acompanhou.

-- Mulheres...

 

...

 

Viajamos a noite toda e assim como eu, ela parecia muito empolgada em sair sem rumo para algum lugar onde teríamos dias de sossego e tranquilidade.

Dias em que poderíamos ficar juntos...

Dias para vivermos como um casal normal...

Dias para iniciar de verdade a felicidade que adiamos há tanto tempo...

Será que poderia ter rolado já depois de Raccoon City?

Não passamos muito tempo juntos e mesmo já sendo uma mulher linda e corajosa, eu a via como uma garota que eu tinha que salvar... E também eu estava meio de cabeça em outra pessoa que nunca me levou a nada além de mais problemas para minha vida.

Mas não é hora de pensar nisso...

Eu e a Claire...

Juntos em uma viagem, mal acredito nisso...

Jamais pensei que algo poderia rolar entre nós e agora aguardo ansioso o momento que poderá rolar de TUDO entre nós.

Não quero ser do tipo “bonzão” com ela, quero fazê-la feliz, mostrar que posso ser romântico e gentil, provar que o que eu sinto é verdadeiro e possivelmente inquebrável já que nunca senti algo assim e estou disposto a fortalecer.

Mesmo com ela meio sonolenta, continuava ali acordada...

Olho para o horizonte e o Sol já ia nascendo com força, dia perfeito para aproveitar da melhor maneira possível.

-- Está com sono?

-- Um pouco... Nunca mais viajei assim.

-- Parece que ganharemos um dia bonito de Sol...

-- Perfeito!

Ela sorriu e eu deslizei a mão para o painel fazendo com que o capô do carro levantasse e ela me olhou desconfiada com um sorriso enquanto o cabelo voava em seu rosto.

-- Quantos mais segredos guarda no possante?

-- Mais alguns...

Seu sorriso foi deslumbrante e quando levantou as mãos para o alto, me fez sorrir mais ainda.

Ela é linda demais...

Como não notei antes algo tão grandioso assim?

Você é um estúpido, Leon.

-- Vamos para praia?

-- Para onde você quiser! – Ela sorriu.

-- Ótimo...

Meu sorriso apenas aumentou e continuei a dirigir notando que ela tinha voltado a acordar e seguimos adiante.

Quando a civilização começou a aparecer, eu levantei novamente a capota. Ao ver o Mar começar a dar as caras entre as aberturas de rua, a Claire olhou empolgada para direção.

-- Puxa, faz anos que não venho para praia aproveitar...

-- Digo o mesmo.

-- Vai ser ótimo!

A animação dela me deixava ainda mais disposto a fazer de tudo por ela.

Quando vejo um hotel bacana, paro o carro e ela olha para todos os lados quando desembarcamos.

Um rapaz pega as chaves e guarda o carro enquanto vamos até a recepção e alugamos um quarto bem no alto.

Ao seguirmos para lá, vejo a animação dela em olhar para todos os lados e o sorriso que não desgrudava de seus lábios me fazia ficar ainda mais bobo apaixonado por ela.

Quando abri a porta do quarto e ela foi entrar, eu a peguei subitamente no colo a fazendo rir daquilo e vou até a varanda que dava de frente com o Mar calmo da cidade.

-- Pronta para passar esses dias comigo?

-- Mais do que pronta...

Ela me olha daquele jeito doce e aproxima seu rosto do meu me dando um beijo carinhoso, doce e tentador.

Nada pode nos atrapalhar agora...

Hoje começará de verdade este sonho.


Notas Finais


Huuuum... Cheirinho de romance no ar *--*
Quem fez a aposta certa sobre a mulher aí, está de parabéns!
E como viram, mesmo a maioria não gostando dela, ela era crucial para o desenrolar da história e principalmente para o Leon desapegar dessa culpa... Agora sim ele está livre para ser feliz ;-)
DICA: Não percam o próximo capítulo! Estou tramando aqui MUAHAHA (risada maligna)...
Espero que tenham gostado!
Até a próxima *--*
Bjooon :-)

***

POVO QUE CURTE VALENFIELD ! ! !
Chris e Jill agora na B.S.A.A. descobrindo segredos ainda mais intensos e encarando desafios ainda mais perigosos enquanto lutam para continuar juntos <3 um pouquinho de ação, suspense e AMOR *--*
Link: https://spiritfanfics.com/historia/sempre-ao-seu-lado-7562728
Acompanhem!!!


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