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História Um sonho de Vause - Seu nome


Escrita por: touche

Notas do Autor


Galera.
Capítulo pra atualizar
Passando por momentos difíceis.
Tudo editado por cel. Sem revisão.
Perdoem os erros!

Capítulo 33 - Seu nome


Fiquei imóvel por uns segundos que pareceram eternos, cometi a bobagem de olhar em seus olhos verdes. Havia desejo tão intenso que a minha boca salivou.

A minha luta interna parecia refletir em meus olhos, pois ela sustentava o olhar, até que não resistir a chama intensa e baixei os meus. Senti que íria desmaiar a qualquer momento, devido a força que eu fazia para não ceder.

Quando por fim, me senti sofocada pela presença inebriante daquela mulher.

Senti meus pés agirem por conta própria e correu para fora dali. Caminhando cega pela multidão, em direção a saída, esperando respirar ar fresco. Ignorando meu nome sendo chamado desesperadamente por uma voz rouca que me enlouquecia e me seduzia inevitavelmente.

- Piper!

Ela praticamente corria em direção a saída. Eu fui atrás sem pensar no meu orgulho, ou dignidade. Precisava ter Piper novamente e para sempre. Dessa vez não deixaria meu medo ou desconfiança tirar minha chance de ser feliz. E o brilho que vi em seus olhos, me deu a fonte que eu precisava para lutar por ela e recuperar seu amor e confiança.

Por um momento a perdi de vista na claridade da luz que iluminava a saída da Pubs. Avistei ela respirando fundo na beira da pista.

- Piper!

Chamei ela novamente. Meus olhos queimavam com lágrimas presas em uma emoção que eu já não fazia nenhum esforço pra esconder.

 

Eu negava a mim mesma, não podia olhar pra trás, meu nome em sua boca era uma súplica, um pedido de perdão.

Mesmo sem olhar, podia sentir o olhar intenso às minhas costas. Sentia sua presença. Mas eu cometi o erro de me virar. Toda a emoção. Raiva, ressentimento, mágoa refletidos em meus olhos e semblante.

- Piper. .

Ela repetiu meu nome.

 Os olhos marejados embasava os óculos de aro preto lhe conferindo uma integridade inegável. Meus pés que, a uns minutos correram para longe dela. Agora traiçoeiros, me levavam ligeiros para aqueles braços que me enlaçavam, e minha boca traidora, buscava os lábios rubros, gelados e doce, que se abriam pra tomar aquilo que lhe pertencia.

A boca se abriu, comandando a minha. Invadido com a língua quente, como se fizesse amor com minha boca de forma selvagem e possessiva.

As mãos espalmadas em minhas costas, eram firmes e me apertava contra seu corpo.

Minhas mãos invadiram seus cabelos, intensificando o beijo ainda mais.

- seja minha Piper?

Ela interrompeu o contato bruscamente, mas, a voz era suave e persuasiva.

Não sabia o que fazer. Um torpor tomava conta de meu corpo me impedindo de pensar. Meu sexo doía, implorando o toque daquela mulher.

- Alex. .

Minha voz implorava em um sussurro.

- se espera que eu seja honrada e me afaste por que esta frágil, esta enganada meu amor. Eu quero voce!

As palavras foram ditas em tom de desculpas que me divertiram um pouco, e aumentaram minha excitação ainda mais.

Sentia meu sexo úmido e pronto pra ela.

Um sorriso aflorou em seus lábios, ao chamar um táxi. O desejo também me dominava, e não ofereci resistência.

- não está de carro?

Perguntei bobamente, enquanto ela me segurava firmemente, me impedindo de reagir. As mãos deslizava pela minha coxa e roçava a minha intimidade sensível sob o jeans.

- Nicole leva de volta.

Não era meus princípios coagir. Mas, não se tratava de negócios. Se essa era oportunidade que eu tinha,eu iria usar todo meu arsenal. Embora fosse visível que ela estava ainda a um passo de saltar pela janela do táxi, era óbvio que o desejo também à dominava.

- Alex

Sua voz tornou se um pouco tensa ao me chamar, interrompendo a carícia suave que eu fazia em seu sexo sob o jeans

- por que quer uma noite comigo?

Não tinha como não amar aquela mulher. Sua ingenuidade, seu caráter, sua doçura.

Meu sorriso escapou, revelando meu mais profundo desejo. No entanto, ousei dizer no sentido poético, o que estava em meu coração pra convencê-la.

- quero me sentir viva novamente.

Tomei seu rosto entre minhas mãos, fazendo ela me olhar nos olhos- é mesquinho, eu sei, mas preciso disso.

Precisava sim, saber se ela ainda me amava!

- e se eu não quiser, vai me obrigar, Srta Vause?

- se nao quiser, te levo pra sua casa. Não sou partidária de estrupo.

De repente, senti raiva. E se ela amasse a tal noiva?

Uma Raiva absurda tomou conta de mim. Eu tinha que saber! - mas, vou achar que está com medo.

Sem pensar, a beijei apaixonadamente, sentido na boca o gosto doce de sua saliva. Ela esboçou um esforço, mas logo se senti sua rendição ao permitir a invasão da minha língua.

Ela interrompeu o beijo completamente afogueada.

- Alex! Estamos em um taxi!

- e daí?

Respondi categórica.

De repente, suas feições empedraram.

- me leva pra casa Alex.

A.voz fria nem parecia Piper

Eu não entendia e não aceitava.

- como assim? Medrou?

Tentava manter a calma,mas sentia o ódio esquentar minha face.

- pense o que quiser

Suas palavras ditas de forma dura e inflexível não me deixaram escolha,

- Não te entendedo Chapman.

Voltei a me posicionar no banco, me afastando dela- uma hora, voce está aqui, toda derretida, e no minuto seguinte, me rejeita.

 

Eu não podia negar, eu realmente a amava sem medidas. Mas não poderia ceder aos caprichos dela. Ela de fato, só queria sexo, eu, por outro lado, queria ela pra sempre. E cedendo, ela me tomaria por fraca e infiel, já que pra todos os efeitos, eu estava noiva.

A vi recostar no assento dö táxi, o semblante carregado, estava mais linda que nunca com as faces coradas, lábios comprimidos.

Podia sentir o cheiro natural de sua pele, mesclada com o perfume cítrico.

Vi com surpresa o momento que ela curvou se e disse ao motorista o endereço do meu apartamento.

- pretende seduzir em minha própria casa? - provoquei, com ironia.

Seu olhar me fulminou.

- taxi!

Sua voz, uma serenidade perigosa- pode parar junto ao seu amigo aí na frente?

Havia um outro táxi estacionado à alguns metros, eu não conseguia me mover, estava estranhamente envergonhada.

Ela pagou o motorista, me brindou com um olhar frio e disse, um tom frio e cortante.

- Não precisa se preocupar, nao tentarei te seduzir nunca mais.

Apesar da calma, ela bateu fortemente a porta. Eu fiquei alguns minutos sem ação, ciente de que perdi uma oportunidade de ficar calada.

   

Isso era bem feito pra mim.

Bem feito Alexandra! Ela deve amar a australiana, e voce se iludindo com amor eterno

Lá fora, a madrugada estrelada e fria ignorava completamente o meu estado quase vegetativo.

 A lua de Nova york parecia zombar e rir de um sentimento que, eu bem sabia, ser responsável por nao existir mais.

O gosto da boca de Piper ainda perdurava na minha, transformando a minha volta pra casa em um martírio.

O porteiro sempre cortez, também parecia saber do fora da minha vida.

Enfrentar mais um amanhecer vazio e sem motivação. Se não fosse a audiência sobre a custódia de Fox na segunda feira. Eu iria viajar por um tempo pra tentar esquecer Piper Chapman.

A sala escura e fria, o silêncio da solidão impregnando todo o ar com um cheiro de perfumador de ambiente, lembrando no triste ressoar dos meus passos, a vida que eu construi.

No caminho para meu espaçoso quarto, fui deixando as roupas no caminho.

Meu corpo, agora, apenas com uma combinação de sutiã e calcinha preta, abri a porta.

Não acreditando nos meus olhos

- Piper. .

Sussurrei, certa de se tratar de uma miragem.

- voce tem essa noite, Alex. Faça valer a pena.

 

Contínua. .


Notas Finais


Até a próxima,s
Pessoal
Grazie mille por favoritar
Comentar e sobretudo, ler!


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