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História Um sonho de Vause - No calor dos seus braços


Escrita por: touche

Notas do Autor


Um capítulo de domingo!
Desculpem os erros! !!

Capítulo 6 - No calor dos seus braços


A princípio, eu pensei que ela brincava, mas, ao perceber a seriedade de sua expressão, vi que ela falava seriamente.

Uma luz fosca iluminou o corredor, mas a sala continuava às escuras.

-- não tem geradores de emergência?- eu comecei a desesperar diante da serenidade e auto controle dela .

Ela começou a caminhar em direção a sala onde os divãs estavam.

--srta Chapman, os geradores são para manter o sistema cliogegico sempre em funcionamento. E tambem os freezers de alimento.

Ela explicou sucintamente, encerrando o assunto. --E quanto antes nos aquecemos, menos energia despediremos.

Chegamos diante do divã que eu dormira até a alguns minutos atrás.

Infelizmente ela falava a verdade, o frio já estava sendo sentido de forma dolorida, ela direcionou a lanterna do celular para os meus pés.

-- não quer que esse seu lindo pé congele, quer?

Eu me rendi a sensatez.

-- podemos usar meu casaco como travesseiro.-- o sorriso que eu vi através da luz do celular quase me matou, Fazendo meu coração dar um pulo no peito.

-- sabia que viria o lado prático da situação, srta Chapman.

As palavras dela quase me irritaram. Eu não via o lado prático. Desde de a primeira vez que vi aquela mulher, meu corpo reagiu de forma sem controle. Meu coração disparou, minhas mãos suavam e me senti excitada desde que ouvi o som daquela voz. Mas ela se mostrava fria, prática, e totalmente insensível. Aquela mulher não era capaz de se apaixonar.

Foi com engolir seco que me ajeitei no divã, me encostei o maximo no pequeno recosto que ele tinha, envolvi a parte de trás com o cobertor e deixei a maior parte pra ela se cobrir, meu coração parou quando vi a imagem recortada pela luz do celular se mover para deitar a minha frente, e depois meu coração disparou em um ritmo louco ao sentir o calor do seu corpo se encaixando ao meu.

-- seus pés estão gelados-- eu os retirei instintivamente, reagindo, corando ao comentário íntimo.

-- não os retire-- seu sopro quente atingiu minha testa-- logo eles estarão quentes--suas maos tocaram meu ombro.

-- vou desligar a luz da lanterna, procure dormir

Sua voz estava mais rouca, a escuridão se tornou quase total, com exceção da fraca luz que vinha do corredor, seu braço serpenteou pela minha cintura, seu rosto recostou no meu cabelo. Fazendo meu rosto enterrar em seu pescoço, meu corpo todo pulsava, mas eu sentia o dela também um pouco alterado, ou era impressão minha?

-- Boa noite srta Chapman.

Presumi que ela fechará os olhos.

Murmurei um boa noite de volta, e fiquei ouvindo o som ritmado de seu coração, como uma cançao de ninar, fazendo meus sentidos relaxarem e sem perceber, o impossível aconteceu. Eu adormeci naturalmente.

O som de uma valsa de Tchaikovsky invadiu meus sentidos, eu fui despertando vagarosamente, sentindo meus movimentos limitados. Aos poucos fui tomando consciência da situação. Braços protetores circulavam minha cintura, e me prendiam firmes, meu rosto estava totalmente enterrado em seu pescoço e eu podia sentir seu perfume suave, minhas mãos roçavam a pele descoberta de sua cintura delgada. Ela respirava suavemente, adormecida, eu movi o rosto e tive um choque ao ver como era linda assim, dormindo, sem ironia na expressão. Seus cabelos desalinhados sobre o rosto. Eu tentei me mover de modo que me tirasse daquela posição intima, mas os braços me apertaram, e uma voz sonolenta, meio irritada se vez ouvir

-- quem reclamou a primeira vez de sair da cama quente em um dia frio, sabia exatamente o que estava falando.

-- mas, não podemos passar o dia todo assim.-- falei, suspirando ao ver como era bom estar ali, no calor de seus braços.

-- porque não?

Ela retrucou mal humorada. Mas suspirou resignada.-- é, não podemos--Ela moveu e um ar frio esgueirou quando ela se levantou, eu fiz menção de sair, mas ela manteve as mãos no meu ombro-- fique aqui-- colocou o sobretudo--vou ver uma coisa, devo demorar um pouquinho.

-- não, eu vou com. ..

-- não é um comunicado, srta Chapman, é uma ordem!

Sem uma palavra a mais, saiu da sala.

Havia um visor quase no teto, onde via-se a luz do dia, e pelo jeito, a neve continuava, mesmo com a claridade do dia.

Levantei me sentindo sozinha sem a presença marcante de Alex Vause, pela primeira vez, notei que não pensei em Larry uma única vez. Isso era assustador, não me julgava louca de paixão por ele, mas gostava de sua companhia. Mas o que senti com o simples toque dela, eu queria sentir para o resto de minha vida.

Usei o banheiro, lavei o rosto e usei o enxaguante bucal. Tornei a sentar e me cobrir, não conhecia o laboratório, entao, preferi esperar.

Passou se 30 minutos até ouvir ela retornar, tinha um aparelho na mão, parecia pesado, lembrava uma torre de computador, estava coberta de neve, até os óculos de aro preto que ela usava, Mas havia um sorriso vitorioso em seus lábios.

Eu dei um pulo do divã para ajuda-la.

-- o que é isso?

Disse, ajudando a colocar o aparelho no chão.

-- é um aquecedor a gás-- ela retirou o sobretudo e se direcionou ao banheiro, estava com as roupas molhadas pela neve que derretia.

-- desse jeito, vai pegar uma pneumonia!

Ela retornou com as roupas que usava no dia anterior, rosto lavado e um suave cheiro de hortelã na boca.

-- pneumonia é causado por bactérias srta Chapman, não por roupas molhadas-- sua voz era maliciosa, ao caminhar até o aparelho para liga- lo-- apesar da ideia tentadora de passar o dia dividindo nossos. .. corpos-- seus olhos buscaram os meus ao percorrer meu corpo, um sorriso irresistível finalizou sua inspeção-- precisamos buscar soluções.

Logo o ambiente começou a ficar quente.

-- pelo jeito, a neve não vai dar trégua-- ela trouxe a roupa úmida, meu casaco, meu jeans e seu sobretudo colocando estendido no divã para aquecer.

-- por ser a gás, não posso deixa-lo ligado por muito tempo, entao, vamos ver se conseguimos um café.

Eu gemi ao vê-la mencionar café, não me sentia humana pela manhã sem uma xícara de café.

-- não devia ter mencionado isso

Eu disse, divertida.

-- sorria srta Chapman, acho que a maquina de café expresso do refeitório e mantida na energia.

Eu poderia jurar que ela se divertia com essa situação. Mas, não pude conter meu contentamento ao ver a luz da máquina acesa. Havia alguns biscoitos, e ela retirou duas tortas de maçã do freezer. Para um isolamento, realmente, ela sabia como manter as pessoas bem. Seus olhos buscavam os meus, insistentemente durante o café.

-- quer perguntar alguma coisa srta Vause?

-- de madrugada, me chamou de Alex- ela disse, maliciosa. Eu corei violentamente.

-- eu estava desesperada, e..

Ela deu uma gargalhada.

-- calma srta Chapman, acho que na atual circunstância, me chamar de Alex é mais que aceitável, não? Afinal. .. -- ela mordeu um pedaço de torta-- já até dormimos juntas...

Eu me engasguei rapidamente, mas, me segurei.

-- foi uma situaçao atípica...

Seus olhos me fizeram corar de novo.

-- fica vermelha com facilidade, mas admito que dormir com voce foi muito bom.-- ela desviou o olhar, mas voltou a fixa-lo-- falou com seu noivo ontem? -- a Voz era neutra, mas ela não me olhou nos olhos.

-- ele ficou feliz em saber que eu não estava isolada com um homem.

Ela não levantou os olhos, mas notei suas orelhas avermelharem. " oh, então ela tem sangue quente!"

Levantei e foi até a máquina de café, mas, desastrada como sou, esbarrei com o copo de café na borda da máquina,queimando meu pulso com o líquido quente. Antes que eu emitisse um som, Alex já estava ao meu lado, segurando o meu pulso com delicada atenção e ternura



Notas Finais


Capítulo pequeno
Sorry galera! !!


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