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História Um sonho de Vause - Como a fria luz do dia


Escrita por: touche

Notas do Autor


Capítulo pequeno
Grandes erros!
Perdoem todos.

Capítulo 7 - Como a fria luz do dia



Maldição! O que estava acontecendo comigo? O que aquela mulher que não me dava a menor chance estava fazendo comigo!. Agora ali, segurando o braço delicado e examinando a pele vermelha devido ao líquido quente que havia caído, soube que havia algo de errado comigo, ela só fez um respirar pela dor que sentiu, mas, meus sentidos estavam voltados para ela. E mesmo antes de ela gemer de dor, eu já a socorria. Eu nunca me senti assim em relação a ninguém, porque essa garota, que se casaria em dois meses estava me enlouquecendo?

-- esta doendo Piper? Queimou?

Ela me olhava, muda, os lábios úmidos entre abertos, que vontade de beija-la. Algo me dizia que beija-la seria muito bom.

-- estou bem, Alex, nem estava muito quente, foi só o choque.

Eu gostei de ver meu nome sair de sua boca, a imaginei gemendo e me chamando durante. .. céus! Isso só pode ser algum voodoo de mulher rejeitada.

-- venha, tem um gel para queimaduras em um estojo de primeiros socorros.

Eu a levei da sala do refeitório até antesala, onde estava os divãs. Abri uma gaveta de um criado mudo em um canto, e peguei o estojo.

-- não esta doendo, eu juro.

Eu a sentei e peguei um pouquinho do gel e espalhei sobre a pele irritada, não dando atenção ao seu protesto. Ela gemeu baixinho, eu levantei os olhos para seu rosto e me arrependi. Os olhos fechados, boca semi aberta, e uma expressão de prazer com o frescor do gel. Eu a larguei e me afastei antes que a agarrasse. Ela abriu os olhos azuis, inocentes e inquisidores.

-- pronto, já está bom.

Eu a vi fazer um biquinho de insatisfação, mas, deveria ser porque o frescor do gel havia sido interrompido.

Resolvi que o melhor a fazer seria trabalhar nas pesquisas cliogênicas. Estava com avanços significativos, e talvez pudesse encontrar uma forma de reverter quadros depressivos com regeneração de algumas áreas do cérebro. Eu pesquisava arduamente para encontrar uma forma científica para ajudar minha irmã a se recuperar.

-- vou trabalhar um pouco na minha pesquisa. Piper, se quiser me ajudar, sera bem vinda.

Não podia deixa la só, ela levantou e veio timidamente até a mim. Seu rosto estranhamente corado.

A partir daí, eu me tornei a cientista Alexandra Vause, mas mesmo em meio ao profissionalismo, eu me via olhando furtivamente para ela, que me surpreendeu ao mostrar certos conhecimentos na área, mostrando se extremamente util. O dia frio passou de forma calma e agradável e produtiva também.

Hora do almoço, em meio a nossas refeições descongeladas, ela me perguntou sobre a minha irmã

-- a sua. .. hum. . Irmã está. .

Eu via a curiosidade dela a respeito da mãe de Fox

-- Pollyana Vause esta em uma clínica de reabilitação á seis anos

Eu respondi secamente. Ela baixou os olhos, eu me desculpei

-- eu só não entendo como ela não consegue esquece-lo-- eu me referia ao homem que destruiu a vida dela.

Falei mais pra mim mesma, do que pra ela.

-- talvez ela precise de convivência familiar

A voz sussurrante dela chegou á mim.

Eu expliquei que, ela havia tentando suicídio, por isso vivia em uma clínica.

Eu sempre evitei falar de minha família ou até mesmo de Polly, mas, Piper me inspirava falar, e isso estava me amedrontando.

Assim, o dia se tornou tarde e chegou a hora do banho. Água gelada? nem pensar! eu usei o microondas pra aquecer alguns litros d'água.

Eu a deixei sozinha para que ela tomasse o banho e se trocasse, minha boca secou ao imaginar ela nua. " Não Alex, você não vai olhar! " e mantive esse mantra, até ouvir a voz suave me pedir a toalha de mão para se secar. Ela havia esquecido sobre o divã.

Eu entrei de olhos fechados, mas, não resisti ao seu riso ao me ver as cegas.

Abri os olhos e ainda pode ver partte de suas nadegas firmes e empinada. Minha excitação ganhou forma, e eu senti o meu sexo se contrair

Sai rápido, passei minhas mãos pelo cabelos, não estava me entendendo.

-- pronto!

Ela surgiu, calça branca devidamente aquecida, casaco e blusa. -- sua vez! Saiu da sala, me deixando sozinha para tomar banho

Após o banho, fomos jantar e dessa vez, eu fiz as perguntas.

-- entao, vai se casar Piper Chapman?

Ela ergueu rápido os olhos de seu jantar.

-- sim

A voz não continha vibração das noivas apaixonadas.

-- esta apaixonada?

Ela mexeu na comida, ergueu o olhar, havia um brilho irônico nos suaves olhos azuis.

-- não posso falar de paixão para alguém que ache se tratar de pura reação química, nada ligado a alma ou ao coração.

Eu gelei com sua resposta, eu havia escrito aquilo na minha tese.

-- leu o meu artigo?

Quis saber, meus olhos buscando os dela.

-- cada palavra

Havia um toque de mágoa em sua voz.

Achei melhor não fazer mais perguntas, eu mesmo não entendia o que estava se passando comigo.

A hora de dormir foi se aproximando, eu deixei o aquecedor ligado por algumas horas para aquecer o cobertor os casacos e o ambiente. Teria que desliga-lo, não era prudente deixar ligado.

Havia um silêncio carregado de emoções não ditas, de eletricidade, e um mistério que eu negava tentar explicar.

Ela se deitou, eu desliguei o aquecedor e olhei Piper deitada, ali, esperando por meu corpo para aquece-la, na madrugada anterior, havia o elemento surpresa, o inesperado...

Mas, agora, eu só conseguia ver a linda loira, sua sensualidade, seu carisma e o estranho sentimento que ela me despertava alem da imensa atração física!

Deitei, me encaixando em suas curvas perfeitas, sua respiração ficou presa, ela a soltou após eu circular sua cintura.

-- hoje está menos frio que ontem.

Sentia um calor sufocante, sentia seus seios tocarem meu colo, o cheiro limpo dos seus cabelos.tudo nela era perceptivo.

-- sim-- ela sussurrou quase inaudível.

Ela tentava se manter mais afastada do que a noite anterior.

-- esta tudo bem?

Quis saber, ela parecia angustiada, talvez sentisse mal. .

-- está tudo bem, por favor Alex, vamos dormir!

Sua voz saiu quase em choro.

Não estava nada bem, eu queria saber o que estava acontecendo.

-- não! Até que voce me diga o que há?

-- Alex. ..

um suspiro, um sussurro, uma rendição, meu nome dito de uma forma mais significativa que qualquer confissão. Nao via seu rosto no escuro, mas busquei os seus lábios, os tocando suavemente, esperando aceitação, provando sua umidade, seu gosto doce. Ela rodeou meu pescoço com timidez, eu gemi de encontro a sua boca ao constatar a delícia de beija-la. Girei meu corpo sobre o dela, senti ela relaxar sob o meu peso, ela entreabriu os lábios ao meu comando, eu penetrei minha língua suave e docemente, ela me apertou mais entre seus braços, suas mãos correram pra minhas costas, eu estava enlouquecendo com seu toque. Abandonei seus lábios, explorei a pele acetinada do pescoço, ela estava ofegante. Minha boca desceu por seu colo, abri ansiosa os primeiros botões de sua blusa, e minha boca apreciou, mesmo no escuro, o gosto único de seus seios. Ela gemeu alto, pressionando minha cabeça, arqueando o corpo, ambas enlouquecendo, minha boca chegando ao Centro do seu seio, minhas mãos descendo em busca do seu sexo...

Um clarão entao me cegou. Eu parei, ela congelou. A energia voltou, desfazendo aquele momento de magia.

-- funciona como a fria luz do dia.



Notas Finais


A próxima,
PV. da Piper.
Grazie por comentarem! !


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