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História Uma estranha no ninho - Vol. II - Doces ou travessuras?


Escrita por: Kitsune_Strife

Notas do Autor


Olá pessoal. Como hj, ou melhor, ontem, foi Halloween eu tentei escrever um filerzinho o mais rápido possível só para não passar batido. Espero que gostem. Perdão pelos erros e a formatação mal feita, mas como eu havia dito estou fazendo as postagens pelo tablet, então não fica 100%, mas mesmo assim desejo boa leitura. Até!!

Capítulo 16 - Doces ou travessuras?


Fanfic / Fanfiction Uma estranha no ninho - Vol. II - Doces ou travessuras?

A vila de Rodório, naquele dia em especial, estava em polvorosa. As crianças, logo cedo, já começavam a preparação.

Era Halloween.

Doces ou travessuras? Sim! Aquela noite seria ainda mais especial, pois pela primeira vez Luy sairia, com sua fantasia de Vampiro, em especial Conde Vlad Drácula. Sim! Ele seria o Senhor da Noite, o Rei dos Vampiros, mas o que deixava o menino mais feliz era o fato de que naquele ano teria sua Rainha. Uma companheira muito especial.

Sorriu feliz como nunca, correndo pelo quarto, encenando, até parar de frente ao espelho com metade do rosto coberto pela capa preta de fundo vermelho e o olhar maquiavélico que só o Rei dos Vampiros teria.

- Luy, você vai se atrasar assim. A Kyoko já deve estar chegando.

O menino virou rápido, disfarçando o indisfarçável quando sua mãe surgiu na porta do quarto.

E como Lena havia previsto, três batidas na porta indicavam que quem esperavam já havia chegado. Luy saiu correndo, atropelando a própria mãe e, rápido, abriu a porta.

- Doces ou travessuras!

O sorriso de Luy se morreu. Não era Kyoko e sim três de seus amigos com fantasias de múmia, fantasma e lobisomem. Bufou triste, entregando a eles alguns doces.

- Selá que ela vai vi? – perguntou triste.

- Ora, Luy. Claro que ela virá. Logo-logo ela chega, vai ver.

Lena deu um beijo na testa do menino, pegando uma caixinha de maquiagens em cima da estante e retocando o sangue nos lábios, e as olheiras falsas. De repente Lena viu um vulto passar rápido da cozinha para o corredor. A mulher crispou o cenhos, ficando de pé.

- Ti foi mamãe? – perguntou Luy seguindo sua mãe.

Quando Lena iria responder levou um susto com o som de passos rápidos, como uma corrida e de algo caindo. Algo como um copo de plástico. Luy também se assustou, agarrando nas pernas da mãe. Lena ficou estatelada no mesmo lugar, protegendo Luy com o corpo. Estava assustada. Não tinha medo de fantasmas, mas sim de gente. Gente má que se aproveitava daquelas ocasiões para fazer maldade com pessoas de bem.

A passos micro ela seguiu até a entrada da cozinha. Colocando somente a cabeça, olhou de um lado para o outro, não vendo ninguém. No chão havia um copo grande laranja que ainda se movia.

- Quem está aí? – ela gritou ao ouvir novos passos.

Algo bateu forte na cozinha, arrancando um berro de Luy e Lena. A mulher se agarrou ao filho e o filho a mãe, olhando na direção do som. De olhos arregalados e arrepiados até o último fio de cabelo eles viram um gato rajado cinza e azul claro, de olhos grandes e presas à mostra caminhar sobre a pia da cozinha. O felino sentou-se e com graça começou a se banhar, lambendo a barriga.

- Um...gato. – Luy falou olhando o animal.

Lena deu um passo, olhando de perto. A janela em cima da pia estava aberta e um vento frio invadiu o local. O felino se espreguiçou charmoso, dando um salto e descendo da pia, se esfregando nas pernas miúdas de Luy enquanto miava. Lena estranhou aquele fato, pois sempre tomava muito cuidado com as janelas e aquela em especial sempre era fechada ao entardecer, pois ficava virada a uma área deserta.

Olhou por ela, de um lado para o outro, fechando logo em seguida e novamente ela e Luy se assustaram. Passos podem ser ouvidos saindo do banheiro em direção ao quarto e uma risada fantasmagórica ecoou sinistra por toda casa. Lena agarrou o pequeno, puxando ele para perto do corpo. O gatinho correu para o corredor que, agora, estava tomado por uma fumaça sinistra e fria.

- Mamãe, to tum medo. – gemeu o menino com os olhos cheios de lágrimas.

- Ta tudo bem. – disse a mãe tentando manter a calma.

De repente a silhueta de uma mulher com vestido longo branco surgiu de pé em frente a porta do quarto no fundo do corredor. Ela mantinha a cabeça baixa, os cabelos caído sobre os ombros, os braços abaixando e pernas ligeiramente abertas. Atrás a luz de fora mostrava só a sombra desta, deixando tudo ainda mais macabro ainda. Lena sentiu as pernas bambas quando a silhueta de um homem alto surgiu atrás da mulher, erguendo o braço, segurando a cabeça dela e sem cerimônias cravou os dentes no pescoço dela. Lena deu um gritinho, apertando Luy ainda mais contra seu corpo. O menino tentava não olhar, mas a curiosidade era maior.

A mulher estremeceu emitindo um gemido de dor, despencando nos braços do homem. O gatinho entrou no meio das pernas dele, se enroscando e miando com seus olhos azuis brilhantes. Sinistros. Enormes.

O homem então, começou a caminhar. Passos lentos e charmosos; a roupa elegante, de época; com botas de cano longo por cima da calça e blusa de veludo com mangas dobradas, e botões dourados; uma capa preta esvoaçante com fundo carmim; o vermelho de seus olhos e lábios surgindo, destacados conforme a luz o alcançava. E o vestido branco dela, dançava, belíssimo nos braços dele.

Lena arregalou os olhos quando ele, enfim, se aproximou, deixando a luz do local mostra-lhe a face bela e máscula, e a beleza divina daquela que estava em seus braços.

O gatinho miou, se esfregando em Luy, fazendo o menino se soltar da mãe e encarar o homem inconfundível mesmo com todos os apetrechos.

- Sen...Senhor...Saga?! – Luy balbuciou.

- Não! Conde Saga. – ele respondeu charmoso.

A mulher resmungou, colocando a mão na testa, abrindo os olhos. Piscando e olhando para o menino.

Conde Saga, então a observou e sorrindo, disse:

- Ela está pronta para o Senhor agora, mas...precisa me devolve-la até as 22:00.

- Maixi, maixi...não selia até meia noite?! – ele protestou. Saga e Lena, riram.

- Cinderela não tinha cinco anos, mocinho. E a Condessa Kyoko e eu temos um compromisso.

A Condessa Kyoko se espreguiçou nos braços do Conde, abrindo mais os olhos vermelhos, sorrindo e mostrando as presas e os caninos.

Diante do menino, ela sorriu, ajoelhada aceitou a cestinha em forma de abobora que o gatinho segurava entre os dentes. E com suas covinhas fofas, disse:

- Doces ou travessuras?

Fim.


Notas Finais


Conde Saga?! Ui, vem ni mim vem, Condão. Hahahahahahahaha... bjs gente e até!


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