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História Uma história de uma linha temporal confusa - Final


Escrita por: Fandemiraculous

Notas do Autor


Hello, peoples!! Francamente, essa semana eu só tive a tarde livre na sexta, e eu uso a tarde livre da sexta pra estudar pras provas de sábado (sim, eu tenho prova todo sábado, menos nas férias). Então eu não tive tempo pra escrever nenhum capítulo ou pra ver alguma notificação, eu tô muito ocupada, o planejamento de "Era uma vez..." tá gastando muito a minha criatividade e do meu tempo, mesmo com a Di me ajudando, e tentar escrever as viagens no tempo deles com milhares de fanfics de Boku no hero e de Minha Babá É Uma Vampira importunando a minha imaginação. Sem falar que eu fico vendo teorias de miraculous e fico mudando o roteiro toda hora. Eu quase coloquei essa fanfic em hiato até ter um número considerável de capítulos, mas acho que até lá a segunda temporada já ia chegar e a fanfic ia perder a graça.
E é por isso que o capítulo de hoje saiu completamente diferente de todos os rascunhos que eu já fiz e, portanto, eu vou ter que reescrever um monte de coisa. Por isso não estranhem se demorar, sei lá, duas semanas ainda pra eu postar o segundo capítulo de "Era uma vez..." ou outro capítulo dessa fic mesmo.
Enfim, vamos parar de enrolar e bora pro capítulo!

Capítulo 29 - Final


No início havia o silêncio. Depois ela sentiu cutucadas insistentes em seu braço.

— Ladybug, você tá bem? – perguntou uma voz.

Lentamente Ladybug abriu seus olhos. Olhos preocupados a encaravam. Ela levantou-se gemendo pela dor de se movimentar.

— Onde eu estou? – perguntou para a menininha que a encarava.

— Estamos em frente ao colégio Françoise Dupont. – respondeu a pequenina e só então a heroína de vermelho viu que estava cercada por criancinhas curiosas.

Ela ficou completamente de pé e encarou o local onde estava. Realmente era o seu colégio. Inteiro. Jovens estavam saindo de lá, já que já estava tarde. Logo mais gente aglomerou-se ao redor da heroína.

— Ah! Não acredito! – gritou uma voz que ela conhecia bem. – É a Ladybug!

Logo Alya infiltrava-se na multidão de pessoas que rodeavam a heroína.

— O que você está fazendo por aqui, Ladybug? – perguntou Alya, segurando seu celular, mostrando que estava gravando. – E que novo visual é esse?

— Ahn... Eu... – ela começou a olhar ao redor, estava terrivelmente confusa, ela não fazia ideia do que estava acontecendo. – Eu tenho que ir! – falou, lançando seu ioiô e indo para longe dali. Ela precisava de espaço para pensar.

 

[...]

 

Chat Noir abriu seus olhos assim que sentiu que tinha parado de cair. Ele ergueu-se com dificuldade. Havia tido uma queda e tanto. Olhou ao redor e não reconheceu o lugar onde estava.

— Olá. – falou uma voz sinistra.

Chat virou-se à procura de quem falara aquilo, mas não viu nada. Ele não ia seguir o velho clichê de perguntar “Quem está aí?”. Então viu uma fresta na cerca viva que o cercava naquele momento.

— Eu sabia que você estaria aqui, Gabriel. – falou outra voz masculina.

Então Chat percebeu que não falavam com ele. Os donos das duas vozes conversavam entre si.

Chat se aproximou mais e conseguiu ver duas silhuetas. Uma, ele percebeu, era de um homem com uma espécie de terno azul marinho cheio de detalhes nos mais variados tons de azul e que lembravam penas de pavão. A outra pessoa que estava lá era um homem com um terno roxo, lilás e cinza, bem semelhante ao do Hawk Moth.

— O que você quer, Peacock? – falou o outro, enfatizando seu ódio na última palavra.

Peacock... Essa palavra ecoava na cabeça de Chat Noir. Ele a reconhecia de algum lugar, mas não conseguia se lembrar de onde.

— Peacock? Vai me tratar assim? Nós não somos mais parceiros, Papillon? – falou o de terno azul, com tom de provocação e zombaria.

— Nós éramos parceiros! – respondeu o de roxo, com ódio, tristeza e amargura na voz.

— Então acho que Mary Beth vai ter mais uma manchete no jornal de amanhã. – ele diz, com tom de desprezo.

— O que você quer aqui? – perguntou, com raiva. – Christine não está mais na cidade... – falou com amargura.

— Eu sei disso. – disse Peacock. - Seu plano de afastar de mim seu filho e Christine não deu certo. Não pode protegê-los para sempre.

— Ela foi para um lugar onde você nunca a encontrará! – falou Papillon.

— Talvez... Mas dizem que ir até a China depois de passar pelo Tibete pode ser meio cansativo... – ele disse com um sorriso assustador. – E perigoso.

— O que você fez? – perguntou Papillon, com o coração aos pulos.

— Nada com que você se importe. – falou, com desdém. – Enfim eu serei feliz com Christine!

— Ela não te ama! – gritou Papillon, com as mãos brilhando com uma aura negra.

— Cuidado com as emoções negativas... – ele diz, com desdém. – Era o que o velho Fu vivia dizendo a você. Sempre o favorito! – ele diz, com raiva. – Tenho certeza que Christine apenas ficou impressionada com o fato de você ser um super-herói ainda na adolescência... O que me lembra de que você quebrou sua promessa. – ele diz com tom de voz sombrio.

Papillon dá um olhar de culpa para ele e a aura negra em suas mãos se intensifica.

— Eu... Eu... Foi acidente. – ele diz por fim e encara o outro, que lhe dá um olhar de desprezo.

— Não importava! Você prometeu! Você trapaceou! O amor dela seria meu! Meu! – ele grita e começa a atacar Papillon com toda a sua ira.

O herói de roxo consegue revidar com uma rasteira, porém Peacock é mais rápido e reage, derrubando Papillon.

— Você nunca foi bom em batalhas. – falou com um sorriso. – Sempre ficava distraído pensando em seu namoro com Christine. – ele diz com desdém e o chuta. – E eu ficava sempre engolindo isso! Porque pensava que tinha sido uma vitória justa! Porque eu pensava que ela realmente o amava! – ele continua chutando Papillon, que finalmente reage, saindo de perto de Peacock. – Porque eu pensava... – ele se acalma mais. – Que até nisso você era melhor do que eu... – ele suspira. – Mas você trapaceou, revelando seu segredo!

Chat Noir estava estático.

Aquela briga era algo pessoal deles, mas ele sentia que já havia visto isso antes.

Outra coisa estalou em sua memória.

Antes, quando ele perguntou para Ladybug pela terceira ou quarta o motivo do fato de que eles não podiam revelar suas identidades um para o outro. Ela suspirou e disse que Mestre Fu havia lhe contado uma história de outros portadores de miraculous que, por revelarem suas identidades a quem amavam, causaram terríveis consequências, fazendo com que os dois miraculous ficassem perdidos para sempre.

Era aquela história.

Os dois adultos se encaravam.

Havia ódio em seus olhares.

— Você quer uma luta? É uma luta que você terá...

— Não se esqueça das regras... – falou Peacock, indiferente, escolhendo qual de suas lâminas em forma de pena de pavão era a melhor.

— Ainda acredita nessa baboseira?! – exclamou Papillon. – Perdão, mas eu não ligo muito para regras. – ele disse e uma borboleta roxa meio indefinida voou à sua frente e cresceu, tomando uma forma humanoide maior e mais assustadora.

— Ora, parece que alguém desenvolveu mais seus poderes... Desse jeito, akumatizar pessoas parece coisa de criança. – falou Peacock, com desdém.

A forma humanoide feita de energia roxa atacou Peacock com tudo.

Entretanto ele sabia revidar, lançando suas lâminas.

— Gabriel, sempre terrível com combate corpo a corpo, não é? – falou, com tom de desdém enquanto lutava com seu oponente.

Papillon, depois de criar aquele monstro, não tinha forças para sair dali. Toda a sua energia foi gasta naquilo para não sobrecarregar Nooroo e esgotar o seu tempo de transformação.

Seu monstro de energia púrpura começou a atacar mais violentamente.

— Já chega. – falou o de azul, cortando o monstro om uma de suas lâminas.

Um líquido escuro escorreu, manchando de roxo o azul de seu uniforme.

O monstro olhou Peacock com fúria, e o corte desapareceu.

Ele começou a brilhar na escuridão.

— Gabriel... – ele diz, com a voz cheia de temor. – Pare essa coisa. Ele vai explodir.

— Não dá. – falou Papillon, sem forças. – São muitas emoções negativas...

A luz violeta e de aparência instável começou a se concentrar nas garras do monstro.

— E mesmo que eu pudesse, eu não o pararia agora...

Chat Noir ouviu algo ao seu lado com seus ouvidos super sensíveis. Quando virou-se, deparou-se com uma silhueta. Seus olhos verdes brilhavam no escuro e isso assustou a pessoa que também via tudo, camuflada na escuridão da noite. A luz do monstro roxo começou a ficar mais e mais forte, relevando quem estava ali.

Chat Noir ficou assustado. Quem ele via era ele mesmo. Assustado, Adrien caiu, atravessando o muro verde o mesmo momento em que a esfera de luz nas mãos da sombra explodiu.

Chat Noir mais uma vez foi lançado longe por uma explosão e apagou.

 

[...]

 

Queen Bee abriu os olhos por causa do incômodo da luz solar em seus olhos. Olhou ao redor.

Estava sobre um prédio e estava sozinha.

— Sofia? Chat Noir? Volpina? Ladybug? – perguntou, procurando por alguém. – Pelo visto, vou ter que resolver isso sozinha.

— Arg! Eu não tenho nenhuma roupa! – falou uma voz irritante de baixo.

Apenas pelo tom, Queen reconheceu a voz. Então ela caiu a ficha. Ela, Queen Bee, uma hroína, estava no passado, caminhando sobre o teto de sua mansão. Voando, ela decidiu espiar pela janela.

— Eu não gostei desse sapato. – a loira jogou dois sapatos para um canto de seu quarto. - Sabrina! – gritou Chloé.

— Sim, Chloé. – falou a ruiva, com voz cansada, aparecendo.

— Traga outro par. Esse não combina. - Eu serei uma estrela na peça! E estrelas não saem por aí sem estilo.

Sabrina então se virou e foi em busca de outro sapato.

Nossa, como eu era irritante... Pena que a Chloé do passado não vai ser a estrela da peça por causa do Adrien...

Lembrando-se daquele dia, Queen foi voando até a porta da frente, onde Adrien deixaria seu chapéu. Mas chegando lá ela não viu o loiro, mas uma figura encoberta por uma capa amarela. A figura deixou uma caixa em frente à porta e saiu correndo.

— Como assim? Quem era essa pessoa?

Seus olhos viraram-se novamente para a porta da frente. A caixa estava lá. Mas não fora Adrien que a deixara. Queen saiu voando atrás da figura misteriosa de capa amarela. Ela descobriria quem era essa pessoa e o que ela queria ao deixar a caixa ali.

 

[...]

 

Volpina abriu os olhos assim que sentiu o fedor. Como nos velhos tempos, quando ela não conseguia controlar onde seus portais se abririam, ela estava em um contêiner de lixo.

— Ai, mas que fedor! – ela se levanta e sai de dentro do contêiner. – Isso não acontecia há muito tempo. – ao olhar ao redor, ela se deu conta de que estava sozinha e de que não fazia ideia de onde estava. – Eu preciso sair daqui. Eu não estou com nenhuma pérola de transporte... – ela pegou sua flauta do meio do lixo. – O jeito vai ser usar meu poder mesmo.

Ela olhou seu colar, agora com um laranja desbotado.

— Tomara que eu encontre algo pra Trixx comer.

Então ela olhou a flauta suja.

— Isso vai ser meio nojento. – então ela tocou uma melodia e criou um portal. – Espero que isso não dê em outro contêiner de lixo.

E então ela atravessou.

 

[...]

 

Sofia levantou-se lentamente. Estava caída no chão. Limpou a terra em seu rosto. Estava em uma praça. Pessoas a olhavam com curiosidade, cercando-a.

— Quem é você? – perguntou um homem.

— De onde você apareceu? – perguntou uma mulher.

Antes que Sofia respondesse, ou melhor, pensasse em uma mentira para dizer, um vento frio cortante passa por todos.

— Olá, Paris! – diz uma voz e todos se viram para a fonte de água, agora, congelada. Todos, menos Sofia, olham surpresos e aterrorizados para ela, onde uma mulher de vestido e máscara azuis sorria. – Eu disse que não seria derrotada tão facilmente.

— Nix! – gritou um vulto amarelo queimado que parou de correr ali.

— Leona! – diz Nix, sorrindo. – Pensei que estivesse aposentada por causa da sua família.

— Pensou errado! – gritou Leona.

— Eu não vim até aqui com uma entrada triunfal por você. Onde estão aqueles dois? – ela pergunta, como se aquele dia fosse apenas um dia comum.

— Eu estou aqui! – falou um herói de azul, aparecendo.

— E eu também! – falou um herói de roxo.

As pessoas comemoraram.

— Você é o verdadeiro Papillon ou é apenas mais um dos fantoches dele? – perguntou Nix, com desdém.

— Algum problema aqui, Nix? – perguntou uma garota, aparecendo do nada ao seu lado.

A garota tinha a pele morena, roupa prateada e colada como a de Silver e cabelo que mudava de cor a cada segundo.

— Quem é essa? – perguntou Silver, pousando perto de Leona.

— Permitam-me apresentar minha parceira... – falou Nix.

— Memorie. – disse a garota, sorridente e com três bolinhas de luz flutuando em sua mão.

— E depois você fala que eu que faço fantoches. – diz Papillon, de braços cruzados.

— E o que ela vai fazer? – falou Grenadier. – Somos quatro, estamos em maior número.

— Quanto a isso... – fala Memorie e então três de suas bolinhas vão voando em alta velocidade e acertam Papillon, Peacock e Grenadier. Os três ficam paralisados.

— Esse é seu poder? Paralisar as pessoas? – pergunta uma garota com 10 ou 12 anos, a única além de Sofia que continuava na praça.

— Eles não estão paralisados, estão apenas revivendo memórias agradáveis. – responde Memorie, se aproximando da garotinha. – Podem acordar, se quiserem, mas duvido que o façam. – ela se aproxima mais.

— Para trás! Eu luto caratê! – falou a garotinha. Nix deu uma risada.

— Ela é hilária! – fala Nix, prendendo a garotinha em uma de suas prisões de gelo. – Duvido que vocês, heróis, permitiriam que ela se machucasse.

Silver Owl e Leona recuam.

— Ótimo! – fala Memorie, agarrando a prisão de gelo onde a garotinha estava. – Nossa, isso é pesado... – Nix suspira e cria uma corrente de ar que levanta a prisão.

— E só por precaução... – Nix mexe as mãos e três raios congelantes são jogados em Gren, Peacock e Papillon, acertando seus pés. – Esse é meu novo “truque”. O gelo vai começar a crescer e a menos que queiram que eles virem estátuas, vocês não irão nos seguir.

— O que você quer, Nix? – grita Leona, enquanto a vilã começa a voar para longe.

A vilã de azul vira-se para a heroína de amarelo escuro e dá um olhar de aborrecimento.

— Você sabe o que eu quero, Leona. Eu quero que você cumpra sua promessa. – ela diz e vai embora.

Leona então corre para ajudar Silver a descongelá-los.

Sofia olha as duas heroínas preocupadas e a vilã voando ao longe.

Aquela garotinha...

Sofia reconhecera aquela garotinha... Era ela, no passado.

Seu eu do passado estava em apuros.

O que ela deveria fazer? Por que ela não se lembrava de nenhum daqueles heróis, com exceção de Silver e Grenadier? Por que Leona parecia tão familiar?

E o mais importante: Como ela iria voltar para o seu tempo? Onde (e quando) foram parar Ladybug, Chat Noir, Volpina e Queen Bee? E como ela ia fazer para trazê-los de volta? Ela não sabia ao certo, mas pretendia descobrir.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Se gostou, mete o dedo nesse favorito, se já favoritou, deixe se comentário!
Eu tive que resumir muito esse capítulo! Sério, eu não posso ultrapassar o planejamento. Esses trechinhos foram meio que introduções pra vocês não ficarem perdidos com a continuação das viagens no tempo.
Sinto dizer, mas esse é o último capítulo...
































































































































































































Da primeira parte!
A história não acabou, mas essa parte, sim.
Vamos começar a parte dois em breve.
(Com em breve, eu posso estar dizendo duas semanas, três semanas, um mês, depende se eu tiver tempo)
Próximo capítulo: o que houve com a Marinette?
Fui!


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