1. Spirit Fanfics >
  2. Uma história de uma linha temporal confusa >
  3. Mudando o passado - Parte 1

História Uma história de uma linha temporal confusa - Mudando o passado - Parte 1


Escrita por: Fandemiraculous

Notas do Autor


Hello, peoples!! Quase, quase que não sai capítulo! Então, eu vou andar ocupada... Sabem como é... Enem, provas, essas coisas... Segunda temporada chega em quase uma semana... Não sei se a fic vai ter a mesma graça com a segunda temporada. Mas eu vou continuar com a fic até o fim. Tem muito mistério desse universo de miraculous que eu inventei que ainda precisa ser revelado.
Nesse capítulo teremos a visão da Queen! Eu achava que o capítulo ia ser o mais besta de todos porque eu particularmente não criei nada muito grande pro passado e pro futuro dela. Mas aí eu percebi como eu podia ocupar as outras 1400 palavras (é, eu não gosto de postar capítulo com menos de 1800 palavras) e o capítulo não ficou sem graça.
Então bora pro capítulo!

Capítulo 32 - Mudando o passado - Parte 1


TEMPO: Cerca de um mês no passado

Já fazia um bom tempo que Queen estava voando atrás de alguma pista do vulto amarelo que deixara a caixa em frente à sua mansão. Estava a tanto tempo nisso que sua transformação já ia acabar.

— Anda. Aparece. – resmungou ela, pousando e começando a andar para não gastar muito a energia de sua kwami.

As pessoas a encaravam, assustadas. Algumas tinham celulares nas mãos, outras apenas saíam correndo. Queen apenas as ignorava. Mesmo depois de ter recebido seu miraculous e ter se juntado aos heróis num momento de crise, todos ainda agiam com desconfiança perto dela. As memórias retornaram rapidamente formando uma linha do tempo em sua mente sem que ela pudesse evitar.

Ela recebera seu miraculous num período de tensão com o Grupo de Libertação, manifestantes que buscava com muito afinco expulsar os heróis de Paris após a queda de Hawk Moth. Mestre Fu suspeitava, com razão, que eles não estavam apenas usando manifestações públicas de “Fora Heróis!”, mas também perseguindo as pessoas e atacando aqueles que eram favoráveis aos heróis. Isso ficou mais claro ainda quando eles conseguiram sequestrar Alya, a principal representante da oposição. Após a derrota do vilão, eles pensaram que iriam ser tempos de paz, mas surgiu um grupo criminoso que se autodenominava “Phoenix”.

Eles agiam como os fascistas italianos antes da Segunda Guerra Mundial. Foram decididamente tempos difíceis, quase tão ruins quanto o período que se sucedeu após a tomada de Paris por aquela vilã misteriosa. Eles não podiam confiar em ninguém, pois qualquer um podia ser o espião da Phoenix. No fim descobriram quem era, houve um drama e a pessoa fugiu. Por muito tempo ficou outro clima de tensão. Mas então começaram a aparecer “cópias-hologramas” de antigos akumatizados (que mais tarde eles descobriram serem os fourmis) e as coisas se tornaram mais ou menos como antes.

Então os heróis começaram a desaparecer, começando por Ladybug e Chat Noir, e a vilã misteriosa, que nunca dissera nada que revelasse quem era ou como queria ser chamada, começou suas investidas contra os heróis restantes para defesa dos civis. Os exércitos até tentaram ajudar depois de muita argumentação de Chloé Bourgeouis na prefeitura. Mas a magia da vilã era muito forte e nem mesmo o exército, Queen Bee, Volpina e os Guardiões puderam salvar a cidade. Entretanto, os Guardiões uniram-se e criaram um imenso muro mágico ao redor da cidade para que os fourmis não dominassem completamente o mundo.

Chloé e Alya abriram mão de sua rivalidade e se uniram para salvar as pessoas que pudessem encontrar. Formaram uma pequena organização da Resistência no prédio do prefeito Bourgeouis e começaram a resgatar as pessoas. Foram novamente tempos difíceis. Tiveram que racionar os alimentos e os medicamentos que ainda haviam lá. Passaram por muita coisa, inclusive grandes perdas de amigos e sobreviventes. Depois descobriram a existência de outros grupos, se uniram, foram atacados novamente, mas conseguiram revidar.

Sofia chegara para os quatro líderes, Jean Lefebvre, Alya Cesárie, Michele Dubois e Cedric Cortez, dizendo que tinha o planejamento para uma máquina que poderia camuflar perfeitamente a Sede, além de ser uma espécie de campo de força. Jean se opôs e usou seu poder de influência e ameaça para que Michele e Cedric se opusessem também. Alya fora a única que apoiou Sofia. Usando seu carisma e com o apoio da liderança de Chloé, Alya conseguira que os outros sobreviventes a ajudassem em segredo. Não demorou muito e a sebe foi atacada. Mas eles não estavam preparados para isso.

Naquele dia, Michele Dubois foi capturada salvando aqueles que iam ser capturados. Cedric ficou chateado, pois ele prometera ao irmão de Michele que a manteria a salvo. Os sobreviventes exigiram uma decisão dos líderes restantes e Alya propôs que apoiassem Sofia. Mas Jean negou novamente e, com Cedric sem condição de votar, a decisão ficou ainda em aberto. Jean manipulou Cedric usando-se do estado de espírito dele e o convenceu a ir em uma missão suicida tentar resgatar Michele. Nada poderia ter dado mais errado.

Chloé descobriu toda a verdade e usou sua “persuasão” para fazer Jean contar a verdade, que ela revelou a todos mais tarde. Desacreditado, Jean foi derrubado e Chloé ocupou seu lugar. As duas apoiaram Sofia e suas invenções que passaram de forma de defesa para ataque, apesar de que ninguém sabia como ela sabia tanto sobre os fourmis e seus poderes e fraquezas. Ela também nunca quis revelar qual era a fonte de energia que ela usava para construir suas invenções. Apesar disso, isso nunca causara problemas.

Até que um dia Alya partiu sem aviso ou motivo aparente depois que Sofia foi correndo falar com ela em seu escritório. Naquele dia ela voltou com Adrien e Marinette, que todos pensavam estar mortos. Depois eles atacaram a fortaleza com um plano feito às pressas e com todo tipo de chance de dar errado. Mas o objetivo fora cumprido no final. Eles salvaram os outros que tinham sido capturados e derrotaram a vilã. Ou foi o que pensaram. Ela voltou depois, perseguiu os heróis e Chloé acabou ali, no passado, sozinha.

Como será que estão os outros? Será que estão bem? Será que eu voltarei ao presente? Ela pensava, aflita. Então parou. Por que estava correndo atrás de quem quer que tenha deixado o chapéu em frente à sua casa? Talvez estivesse atrás de algo que tivesse um objetivo, já que ela não fazia ideia do que fazer naquela situação. Olhou ao redor. Ruas vazias. Seu alvo escapara. Ela suspirou. Como voltaria pra casa agora? Ela riu. Casa. Que palavra mais estranha. Sua casa fora destruída. Seus amigos estavam perdidos. Ela nunca estivera mais longe de casa ou de uma esperança de voltar. Seu miraculous apitou novamente.

— Preciso sair daqui... – disse ela, a voz meio vaga.

Ela não falava apenas de sair daquele beco escuro e estranho, mas de tudo, do passado, de Paris, de si mesma. Talvez estar sozinha estivesse afetando-a. Nem mesmo Sabrina estava lá daquela vez para ampará-la. Sua melhor amiga. Ela sentiu os olhos marejarem. Precisava afastar esses pensamentos se quisesse pensar em um modo de sair dali. Ela deu um último salto e saiu voando. Voar. O vento passando por seus cabelos era uma ótima sensação.

Ela se sentia livre, feliz... Ela se sentia... Então ela sentiu algo prender-se em suas pernas e começou a despencar. Mas não chegou ao chão. O fio que enrolou suas pernas se enrolara pelo resto de seu corpo e ela ficou pendurada em um poste, de cabeça pra baixo, imóvel. Não foi a melhor experiência. Ela olhou para o ioiô na ponta do fio que a amarrava. É claro! Como pudera se esquecer disso?! Para a Ladybug daquele tempo, Queen Bee não existia ainda. Ela deveria estar parecendo com uma akumatizada ou algo do tipo. Os rostos de Ladybug e de Chat Noir apareceram na sua frente.

— Pegamos ela, Chat. – disse Ladybug, com um tom de triunfo.

— É. – disse Chat, indeciso se deveria ou não comemorar. – Mas, my lady, você não acha que foi muito rápido dessa vez? Será que não estamos comemorando antes da vitória? Isso dá muito azar...

— Ou talvez nós que estamos ficando muito bons. – disse Ladybug. Ela virou-se para a heroína de amarelo. – E quem é você? A “Super-abelha” ou coisa parecida? – perguntou com tom de tédio.

— É Queen Bee. – disse a heroína, zangada. – E eu não sou uma akumatizada.

— Sei. E eu não sou a Ladybug. – disse a heroína de vermelho, com desdém. – Agora, onde será que está o akuma? – perguntou Ladybug para si.

— My Lady, será que não é melhor nós escutarmos o que ela tem para dizer? Ela não parece com uma akumatizada...

— Assim como a Volpina. – disse Ladybug, com um tom de tédio. – Agora vem me ajudar a achar o akuma... – seus dedos se aproximaram do miraculous de Chloé.

— Eu sou a portadora do miraculous da abelha. – disse Queen, rapidamente.

— Quê? – exclamou Ladybug, surpresa. – Você está mentindo. O miraculous da abelha não foi entregue a ninguém...

— Ainda! – exclamou Queen novamente, ciente de que seu tempo estava se esgotando. – Eu vim do futuro!

Por instantes Ladybug e Chat Noir ficaram olhando-a incrédulos.

— Até parece. – falou Chat Noir.

— É verdade! – insistiu Queen. – Vim de um futuro em que Paris foi dominada por uma vilã e... – ela parou. Será que se contasse o futuro, estaria alterando o passado?

— E o quê? Parou para rever sua mentira? – perguntou Ladybug, com desdém.

— É que... Talvez eu esteja alterando o passado ao falar isso... – disse ela, pensativa. – Já sei! Silver Owl! Tragam-na. Ela pode usar a telepatia dela para ler a minha mente e saber que eu falo a verdade! – exclamou, feliz.

— É, vamos... – começou Chat.

— Nem pensar! – falou Ladybug. – Ela está nos manipulando para fazer o que ela quer!

— Mas se a Silver vier, ela vai poder tirar essa história a limpo. – insistiu Chat.

— É, mas...

— Será que não dá pra vocês se apressarem? Eu estou prestes a me destransformara aqui! – falou Queen. Lady e Chat olharam-na surpresa.

— Eu fico. – disse Ladybug, desconfiada. – Chat, você busca a Silver.

E, sem dizer mais nada, Chat saiu dali, com seu bastão. Quando ele foi embora, Ladybug virou-se para Queen, desconfiada.

— Você não me engana. – disse Ladybug. – Eu sei que você não é quem diz ser...

— Nossa, Marinette, você realmente ficou paranoica desde a Volpina. – falou Queen.

— O quê?! – exclamou Ladybug, surpresa e assustada. – O... O que você disse?

— Opa! – disse Queen, percebendo o que tinha falado. – Foi mal. Tomara que ninguém tenha ouvido.

— Você sabe a minha identidade secreta?

— Sim... – disse Queen, com esforço.

— Como?! – exclamou Ladybug.

— Uma longa história. – falou Queen, simplesmente. Seu miraculous voltou a apitar. – Ah, droga! Só tenho um minuto agora!

Ladybug olhou-a, ainda surpresa. Parecia levemente convencida da história de Queen. Mas seu lado desconfiado achava tudo isso muito suspeito.

— Você acha que o A... Quer dizer, Chat Noir, vai chegar logo? Não acho que ver minha identidade secreta vai ser de grande ajuda. – falou quase como se estivesse entediada. Mas lá no fundo ela entrava em desespero. Se a Ladybug do seu presente demorara tanto tempo para começar a confiar nela, não ia ser uma boa ideia mostrar sua identidade para uma Ladybug ainda mais desconfiada do passado.

— Por quê? – perguntou Ladybug, curiosa. – Por que saber sua identidade secreta iria tornar as coisas piores?

— Porque o meu eu dessa época não era exatamente um doce de pessoa. – falou Queen. – Eu mudei, claro. Foi preciso por causa do que houve com Paris depois que vocês sumiram...

— Nós sumimos no futuro?! – exclamou Ladybug, assustada.

— Foi. E acho que a visão que todos têm de mim nessa época não é muito boa. – disse Queen, meio desconfortável. Ainda não era muito legal falar de todos os seus erros.

Então, inesperadamente, um vulto amarelo apareceu e atacou Ladybug. Foi tudo tão rápido que Queen só pôde ver Ladybug depois do ataque. Ela estava paralisada e coberta por algo amarelo e numa linha tênue entre transparente e opaco. O vulto amarelo virou-se para Queen, o rosto encoberto pelo capuz. Sem dizer nada, a pessoa desconhecida soltou Queen Bee e saiu correndo. Queen ficou lá, sozinha, ao lado de uma Ladybug petrificada.

Ao longe ela viu Chat chegando correndo e Silver, voando. Ela olhou ao seu redor. Entendeu rapidamente o que aquela cena parecia. Além disso, ela já ia se destransformar. Sem pensar duas vezes em sua decisão, ela saiu correndo e entrou no beco escuro ao seu lado por onde o vulto de capa amarela tinha fugido. Por que essa pessoa fizera isso? Ela correu bastante, ciente de estavam atrás dela. Não sabia o que fazer. O beco terminava em uma parede lisa e alta demais para escalar. O que eu faço? O que eu faço? Ela estava perdida.


Notas Finais


E é isso, gostou? Se gostou, mete o dedo nesse favorito! Se já favoritou, deixe seu comentário!
Pois é, uma linha do tempo com algumas lacunas!
Quem será que era o vulto de capa amarela? E o que a Chloé vai fazer?
Eu fiz esse capítulo depois de estudar pra minha prova de história, por isso saiu tudo isso sobre o oposição e referência ao fascismo. Realmente qualquer coisa que eu leio muda a história um pouco.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...