História Uma Noiva Diferente - Segunda Temporada - Memórias

Anteriormente:

Depois que Mayura foi torturada e jogada na frente de um carro pelo Ayato, foi salva por alguém misterioso.
Ela acabou desmaiando por está fraca e então quando acordou, os dois se apresentaram como os seus salvadores.
Shin e Carla Tskunami foram quem salvou ela, mas não salvou pro bondade e sim por que tinha um motivo.

Ela acabou assustada ao ver que eles estavam com Kanato amarrado e ameaçando elas, eles pediram para mostrar
o caminho de uma relíquia que ela nem sabia do que eles estavam falando. Mas mesmo assim ela ficou andando
pela floresta toda, enrolando, achando um meio de fugir. Até que ela vê uma pessoa acenando e decide desviar de lá, mas
Shin a agarra falando que ela está apenas indo para qualquer lugar. Mas surge uma fumaça que fez com que Mayura
aproveitasse e fugisse deles, indo na direção do rapaz que estava acenando.

Ao chegar La, o rapaz sem demoras fechou tudo da cabana e levou ela para um esconderijo que estava em baixo do piso.
Ele deu a ela várias coisas para os vampiros/lobos não sentirem o seu cheiro e explicou várias coisas para ela.
O nome dele é Akabane Tatsuei e têm 18 anos, esse menino foi alguém que Mayura prometeu voltar algum dia para agradecê-lo.
Ao chegar à cidade com a ajuda dos itens que Akabane deu a ela, ela foi a um departamento de policia.

Onde explicou tudo que tinha acontecido, tanto com seus pais e com ela. O policial falou que iria deixar
dois caçadores de vampiros na frente do departamento e assim que amanhecesse iria levar ela em segurança
para os médicos e assim para o país que ela pertence.

Mas depois de várias explosões, os caçadores mandaram Mayura ir para outro departamento que estava a duas ruas dali.
Quando ela estava no caminho, seu corpo começou a arder e a coçar e sua garganta a doer. Ela sem saber o que
estava acontecendo, apenas desviou o caminho e entrou na floresta, onde foi atrás de um doce cheiro que ela estava
sentindo. Ao chegar à floresta, ela tropeçou em um cadáver e viu que foi dela que vinha o cheiro.

Ela chupou o sangue desse cadáver e então se deliciou, mas infelizmente Carla a agarrou depois de achá-la.
Carla falou que ela estava virando um monstro, vampiro, e assim falou que sabia de tudo que os Sakamakis faziam, graças a uma certa pessoa.

Ele novamente perguntou sobre a tal relíquia que Mayura não tinha idéia do que seria. Shin apareceu logo em seguida tomando bronca
do seu irmão Carla por ter demorado. Shin mostrou a Mayura três cabeças, duas sendo dos únicos amigos dela e outro do seu pai.
Ela com raiva tentou lutar com todas as forças, mas não conseguia, por eles serem mais fortes que ela.
Eles apenas falaram que não vai da para purificá-la se ela continuar assim...

Atualmente:

Sinopse: Shin e Carla fizeram uma lavagem cerebral em Mayura e Kanato, fazendo assim trocarem as mais importantes memórias dela e dele. Agora Kanato é o empregado da família e Mayura teve seu nome trocado por Carla para Keyli Tsukinami, ela tem 20 anos e trabalha também. Mayura tem seu grande sonho de se tornar a melhor caçadora de vampiras do Japão. Ela agora é irmã de Shin e Carla, apenas esses dois sabem a verdade sobre ela. O que ela tem que eles estão tão interessado nela? Mentiras entre verdades, qual vencera

3 Anos depois...
A Historia começa...
Mayura ON:

— Shin: Eu desisto! Porra Keyli, você sabe me irritar todo dia, mas não sabe nem mesmo se esforçar para seguir seu sonho? — Shin-oniisama estava bravo, por diariamente sempre me treinar em lutas com espadas contra ele, mas eu não consigo acertar ele quase nenhuma vez, e isso o  deixa irritado e fica falando na minha cara que eu só o faço gastar o precioso tempo dele. Apesar de a espada ser de madeira, ele sempre acaba me arranhando e me machucando quando ele me ataca com força, sua irritação sempre vai embora e aparece o lado calmo dele.

— Gomenasai, onii-sama. Eu vou me esforçar na próxima vez. — Eu estava me apoiando no chão para me levantar, já que Shin me derrubou enquanto lutávamos. Minhas costas esta doendo muito e eu estou com muita sede, já que é  uma hora de treinamento quase todo dia, meus pés também não aguenta muito. Uma vez o onii-sama me disse que eu sou lenta até para cair, e isso me deixou motivada para não desistir tão fácil.

— Shin: Enfim, eu tenho uma reunião com o Nii-sama (Carla) hoje, então se quiser algo peça ao Kanato e não se esqueça de ir pro trabalho. — Ele entrou em casa, já que a gente treina no nosso enorme jardim.

Ele sempre parece nunca esta cansado, realmente o meu irmão é incrível! Enfim, é melhor eu ir falar com o Kanato para separar minhas roupas de trabalho e de casa hoje. Shin é o meu irmão de 19 anos, ele é o mais novo, mas ele sempre me trata como se eu fosse um nada e eu acho que pra ele eu sou apenas um peso, mas ele é meu irmão então eu tenho que confiar.

Ele também sabe ser educado quando ele quer, mas ele anda sempre irritado! E isso é chato... 
Shin sempre anda comigo quando Carla esta por perto, às vezes acho que é por proteção por Carla ser muito irritado às vezes e descontar sempre e mim, mas eu sinto que é por outra coisa. Ele sempre segue as ordens do Carla que é o nosso irmão mais velho, de 22 anos. Claro que eu também respeito ele, mas várias vezes Carla já me bateu por motivos idiotas, tipo ficar do lado de fora da mansão sem sua permissão.

Carla também consegue ser divertido e preguiçoso às vezes, sempre deixando as coisas bobas para eu fazer. Ele ama pinturas, mas seu dever como rei atrapalha de seguir seu sonho de ter uma vida calma, pelo menos foi isso que ele disse. 

— Kanato-kun! Kanato-kun! — Eu estou batendo na porta do quarto dele, mas ele não abre...
— Kanato: Oh, Keyli-sama me desculpe, eu estava pensando longe. — Ele se curvou e me pediu para entrar em seu quarto, como sempre seu quarto com a mesma decoração. Uma cama de casal branca e seus ursinhos de pelúcia, que ele fala que ama por que sente que ele foi um urso na vida passada, mas ele é doido! Duas poltronas e duas janelas, uma virada para a cama e outra do lado. O que tem mais nesse quarto é quadro, nem eu sei quantos tem na verdade! Mas combina com o computador e sua escrivaninha de cor preta igual os espelhos.

— Kanato: O que a senhorita deseja?
— Kanato, por favor, eu já falei que não precisa dessa formalidade comigo! Keyli já esta bom demais. 
— Enfim, eu vim te pedi para separar minhas roupas de trabalho e de casa hoje e ver se tem alguma suja, se tiver se de para você lavar hoje ficarei muito feliz! — Falei isso pulando em sua cama, enquanto via aquele sorriso no seu rosto todo vez que me via. Era adorável a sua presença nesta mansão. Seus cabelos roxos e seus olhos tão inocente, com certeza a pessoa que se casar com ele vai ser muito feliz!.

— Kanato: Claro, pode deixar comigo.
— Kanato: Mais alguma coisa? Keyli? — Ele já estava pegando a cesta que estava em seu quarto e indo em direção ao meu quarto, mas eu o puxei e disse que não era pra ele ter pressa. Ele apenas me olhou sorrindo de novo falando ''Ittai, Ittai, Ittai'' enquanto eu puxava a bochecha dele por sempre fazer as coisas na mesma hora, quando não é preciso. 

— Kanato, me conte como você esta. — Me sentei na poltrona enquanto ficava brincando com o seu urso panda de pelúcia, realmente ele era muito fofo!

— Kanato: Bom, eu estou bem só de saber que você está bem! Eu sei que eu não deveria falar isso, mas Shin parece não pegar muito leve no seu treino, não é mesmo? Enfim, como sempre eu estou me divertindo nessa mansão e ainda mais quando você traz os seus amigos para Ca. E também tem uma moça que eu conheci enquanto comprava frutas ontem, eu fiquei falando com ela direto e ela me passou o telefone dela e disse que queria me conhecer melhor. Eu também estou tendo vários pesadelos estranhos e bizarros quase todo dia.

— EEEEEEEEEEEM? NAMORADINHA, NAMORADINHA! — Fiquei batendo palmas enquanto observava o rosto dele corar, é muito engraçado por que ele ficava parecendo um pimentão e combinava com a cor da parede do quarto. Eu perguntei a ele quando vai ser o primeiro encontro e ele falou que não tem nada ainda, já que ele a conhece há pouco tempo, mas que fala com ela todo hora.

— Então, como são os seus sonhos? Se for putaria eu não duvido nada, já que temos a mesma idade (20).
— Kanato: Bom... Eu sempre estou dentro de uma casa gigante que parece nunca ter fim, uma mulher tem sempre quatro homens e uma mulher e todos eles estavam em cima dela a- 

— EU FALEI QUE VOCE É TARADO! — 
— Kanato: DEIXA EU TERMINAR, PORRA! Continuando...

— Kanato: Eles estavam em cima dela, só que o sangue dela estava sendo derramado por todos os lugares do corpo enquanto ela gritava. 
Eu só consigo lembrar-se da cor do cabelo e da roupa de um deles que é Vermelho e seu cabelo bagunçado. Ele esta sempre virando para mim e dando um sorriso enquanto esticava a mão, mas toda vez que eu tento pegar na mão dele, eu acordo.

— Bom, parece mais um sonho do que um pesadelo, mas espero que você não sonhe com isso nunca mais, já que te incomoda tanto. Eu não tenho nenhum sonho para te falar, mas quando eu tiver eu venho correndo contar-te. — Eu estava me levantando da poltrona e me esticando.

— Kanato: Entendi! Eu vou aqui ver suas roupas, até mais. — Ele se virou e eu fui junto com ele até a porta, para a nossa surpresa, Shin passou por nos e logo Kanato derrubou a cesta que estava segurando no chão. Mas ele pediu desculpas e se curvou para ele, indo direto para o meu quarto ver as roupas. Shin se aproximou do meu rosto e eu fiquei assustada com seu movimento.

— Shin: Neeh, sobre o que vocês estavam falando? — Cada vez mais ele se aproximava do meu rosto, nossos lábios estavam quase se tocando e seu rosto estava com uma expressão seria...
— Sobre sonhos... 

— Shin: Ata, tendi! Então até mais! — Ele se teletransportou da mansão e finalmente nossos rostos se separaram, ele deveria deixar de ser tão ciumento assim. Toda vez que ele faz isso eu começo a suar e minhas bochechas ficam igual a do Kanato. Enfim, eu vou assisti um pouco de TV até da à hora de ir trabalhar, já que agora é 15h30min e eu tenho que ir trabalhar de 17h00min e largar de 23h00min.
Eu ganho até bem trabalhando de garçonete no Restaurante mais famoso do Japão. 

Tempo Depois:
Eu estou um pouco atrasada, é pra eu ta La de 17h00min e não de 17h20min.

— Aqui, sente aqui! — Eu já estava no ônibus e uma senhora estava sem lugar para se sentar, então eu levantei para ela ficar no meu lugar. Apesar de meu irmão ter uma limousine, ele fala que eu sou a única que nunca vai entrar La até deixar de ser uma inútil e que eu estou proibida de dirigir sem sua permissão. Mas eu não ligo muito para isso, já que eu me esforço todos os dias para eu consegui realizar o meu sonho. Eu juro, eu vou realizar esse sonho, eu irei matar todos eles.

— Senhora: Minha jovem você está bem? — Ela pegou em meu braço como se tivesse preocupada, as minhas mãos estavam se apertando toda vez que eu me lembro disso.

— Sim Senhora, eu estou bem, não se preocupe. — Eu não queria preocupar essa senhora que parece ser tão gentil, ela já deve ter muitos problemas na vida dela. O ônibus em movimento apenas me deixava mais estressada, espero que aquilo não aconteça novamente... O Meu ataque de raiva...

O Ônibus parou em frente do restaurante, Como sempre ele nunca muda, eu vejo esse restaurante todo dia... Um restaurante enorme com paredes de vidros que quem tiver do lado de fora pode ver, mas é claro, é reforçado com tudo que você pode pensar. Toda noite vem uma das minhas amigas jogar perfume em volta do restaurante e trocar as luzes que iluminam as plantas em sua frente. Ele tem dois andares e se quiser também tem um lugar VIP.

Da para ver de longe a sua logo com o nome ''Nihon Kanji'' A sua decoração por dentro é várias mesas e no total de 4 lustres no teto. Todas as mesas têm um vaso de flores amarelas e as cadeiras são do tamanho que quiser às vezes mais moderna e às vezes mais antiga.
As suas luzes do único lado que não tem vidro são laranja e faz o salão todo se iluminar também, e combina muito com seu piso preto. La na frente tem uma enorme televisão, que se quiser pode comer assistindo.

O que é cinema perto disto? E no segundo andar as cadeiras são de abertura de cor laranja, que nem a iluminaria que fica na mesa. Já em baixo são marrons. Eu entrei no restaurante e apenas fiquei elogiando as pessoas que estavam sentadas na mesa, falando para elas que o pedido dela vai chegar logo logo. Eu fui para o fundo que é onde fica a cozinha e o lugar do pessoal que trabalha La. Logo de casa tropecei em mim mesmo, como sempre, eu sou muito desastrada e meu apelido dado pelos meus amigos é Beija chão.
Eu fui para o vestuário e logo dei de cara com as minhas amigas.

— Kaori:  Keyli-chan! — Ela pulou em cima de mim e me derrubou no chão como sempre, ela não cansa de fazer isso? Minhas costas ficam doendo todo dia. Essa minha amiga o nome dela é Kaori Asako, ela tem 19 anos e já trabalha. A gente se conhece há pouco tempo, mas a gente já pode se chamar sem o ''chan'' mas ela nunca da atenção a isto. Ela tem um cabelo muito grande, muito mesmo, ela uma vez até cortou para doação um pedaço, mas já cresceu novamente. A cor do cabelo dela é rosa e roxo e tem duas tranças na frente e um pedaço do seu cabelo cobre o olho direito. Seus olhos são tão azuis como o céu e ser animada deixam esse brilho de seus olhos vazarem.

— Oi, Kaori. E... Você ta de calcinha e sutiã então poderia sair de cima de mim antes que alguém nos veja assim? — Eu já estou acostumada com isso, mas tem gente que sempre olha em outro modo.

— Kaori: Gomen! — Ela saiu de cima de mim e abriu o seu armário para pegar a roupa de trabalho que todas as garçonetes usam. Que se trata de um conjunto de blusa e saia, a saia é preta e curta e a blusa é branca com mangas curtas. Também tem um laço listrado no lugar onde fica a gravata e a gente é obrigada a usar o cabelo preto com um coque, mas já que eu tenho cabelo curto então eu só preciso deixar mais estiloso do meu jeito. Também tem várias regras que é lavar o próprio uniforme e não usar maquiagem e nem um perfume muito forte.

— E as novidades? — Perguntei enquanto tirava a roupa para botar o uniforme, quando para a minha surpresa alguém pula em cima de mim pelas costas. Acho que sei quem é em.........!

— Aya: Keyli!!!!!!! — Aya estava se apoiando em mim pelas costas, mas decidiu sair. Acho que é hoje que eu não consigo por o meu uniforme, isso é injusto já que todo mundo esta vestido. Aya Michiko tem 19 anos que nem a Kaori, mas se comporta como criança e me trata como criança. Quase todos os meus amigos são crianças na verdade. Seu cabelo é preto e longo e ela gosta de usar um laço azul para prender, não sei como ela e a Kaori consegue fazer um coque tão perfeito com cabelos tão grandes. Ela usa muitos acessórios, muitos mesmo, ela coleciona todos que vê até no chão. Seus olhos são azuis que nem o meu e o da Kaori e por sorte ela tem um namorado.

— Porra deixa eu vestir meu uniforme, caceta! — Falei em um tom brincalhão para não parecer rude, mas isso não iria parecer rude de qualquer maneira, já que elas são mais brincalhonas que tudo.

— Kaori: Então Keyli, como estão aqueles gostosos?
— Aya: Kaori não é assim que se fala do irmão das pessoas!

— Tudo bem, estão todos bem e como sempre, ocupados com os assuntos pessoais. — Eu não posso falar a verdade para elas, a verdade que eles são lobos e que me treinam para ser a melhor Caçadora do Japão. Mesmo não dando certo...

— Kaori: Entendi, foi bom te ver de novo, e já que amanhã é sábado e a gente não trabalha a gente vai se ver apenas Segunda. Então aqui vai nosso abraço de despedida! — Elas pularam em cima de mim no mesmo tempo e todas as outras garçonetes que estavam chegando ficaram rindo e falando para a gente não se beijar tão cedo. Elas ficavam zuando os meus peitos e ficava pegando no ar, como se não desse para pegar meus peitos.

7 Minutos depois...
Finalmente eu consegui por meu uniforme e arrumar o meu cabelo, agora só falta ir à cozinha e ver aquela peste e os pedidos!
Na cozinha:

— Tadashi: Keyli-kun você caiu no buraco imaginário de novo? Desgraça! — Tadashi Yusuke meu amigo que eu conheci faz um ano, ele tem a mesma idade que eu, mas aparenta ser mais novo. Ele costuma usar umas roupas estranhas e tem uma paixão enorme por esse restaurante, que da bronca em gente até que ele não conhece e nem mesmo sendo superior. Ele normalmente usa umas roupas estranhas e que chama atenção, sem falar de um enfeite de orelhas de gato que ele usa em todo canto e em todo lugar que ele vá. Ele está usando agora! E isso chama a atenção de todos do restaurante, tem até pedidos pra ele imitar um gato. Ele é um dos cozinheiros e namorado de Aya.

— EU JÁ DISSE PRA PARAR DE ME CHAMAR DE KEILY KUN, PORRA! EU SOU MENINA! — Ele fica botando ''kun'' no final do meu nome, sendo que ''kun'' é usado apenas para meninos, e ele fala que usa isso por que nem da para ver  meus peitos. Às vezes eu fico fazendo chantagem com ele dizendo que ele fala dos meus peitos para a Aya, mas ele apenas diz que quando ficar rico vai me dar quantos peitos eu quiser. Ele é bem arrogante a maioria das vezes e irritante mas tem um bom coração.
— FODA-SE! ENFIM, TOME OS PRATOS! — Ele me deu os pratos e me falou que mesa era para levar. Ele é um bom cozinheiro, mas seu amor pela comida é tão grande que ele exagera tentando fazer a perfeição. Ele é um dos cozinheiros mais famoso desse restaurante.

— Entendi... — Dei um breve suspiro e peguei os pratos e levei ate a mesa 1-B que estava lotada com quatro pessoas olhando para trás, aparentemente esperando a comida. Todos são homens e estavam com um olhar tão nojento para mim...

— Aqui está senhores, Sukiyaki, Sushi, Chirashi e Hot Roll Salmão como desejado. — Botei na mesa deles e um deles já estavam babando só de olhar para a comida. O Hot Roll é considerado um prato quente, o mesmo acompanha os seguintes ingredientes: Nori (Alga Japonesa), Shari (Arroz Para Sushi) Recheado com Salmão, Creem Cheese, Empanado e Frito. O Sukyaki é um cozido feito com diversos ingredientes, dentre eles carne fatiada, diversas verduras, udon, cogumelo shitake, entre outras coisas. Chirashi é Frutos do mar espalhados por sobre o arroz de sushi.

— Mais alguma coisa?
— Cliente: Não, obrigada, docinho. — Ele deu uma piscadinha para mim, algo que eu acho ridículo e falta de respeito aqui no Japão. Eu apenas me curvei um pouco e fui em direção de uma mesa para anotar o pedido.
Tinha apenas dois homens.

— Olá Senhores, o que vão querer neste dia tão belo? — Já preparei meu caderno e minha caneta para anotar os seus pedidos.
— Cliente: Eu vou querer Okonomiyaki e ele (Rapaz do seu lado) Chirashizuki e Motsunabe. — Motsunabe vísceras de vaca e vegetais Chirashizuki são sushi em tigela e Okonomiyaki é bolos fritos passados por polme com saborosas coberturas.

— Anotado, jaja esta em sua mesa senhor. — Pedi licença e fui em direção a cozinha para dar o pedido ao Tadashi, quando eu o entreguei falou que os clientes estão escolhendo os pratos que ele mais faz e ficou se gabando por isso. Eu fiquei observando Aya atender os pedidos e ela também é bem famosa por aqui, por ser uma mulher brincalhona e isso os clientes gostam. Eu fico muito feliz em ver todos trabalhando e o restaurante cheio assim.

— Tadashi: Pronto, está feito. — Ele botou os pratos em minha mão e eu fiquei, WTF!?
— Caralho desde quanto você é o Flash? 

— Tadashi: Eu conheço aqueles clientes e eles sempre pedem as mesmas coisas, então eu sempre deixo pronto logo cedo. Afinal, por que o meu nome significaria Vencedor se eu não fizesse esse pequeno ato? — Todo mundo que estava cozinhando ficou aplaudindo ele, e os senpais dele ficaram apenas nas deles.

— Tadashi: Depois de servir essa mesa, eu quero que você entregue na mesa R-3 esses outros pratos. — Eu concordei com a cabeça e peguei e fui em direção do cliente que tinha pedido.

— Aqui esta senhores, Okonomiyaki, Chirashizuki e Motsunabe como pediu. — Eu botei em suas mesas depois de escutar o ''obrigado'' deles. Quando eu botei na mesa no mesmo estante eu escutei som de prato caindo e então eu me virei e vi Kaori sendo maltratada pelo Cliente que parecia estar enfurecido. Todo mundo parou de comer e começou a olhar, Tadashi saiu da cozinha para ver se podia ajudar em algo e eu fui defender minha amiga.

— Deixa que eu cuido disso. — Falei no ouvido dela e ela saiu correndo para se limpar. 
— Senhor, o que aconteceu aqui? — Eu estava com muita raiva, eu estava me segurando para não ser ignorante com ele na frente de todo mundo.

— Cliente: ESSA PUTA ME TROUXE O PEDIDO ERRADO E AINDA MELOU A MINHA ROUPA! EU QUERO TRES PRATOS GRATIS! — Ele falou gritando em meu rosto e eu apenas o encarando, seu hálito era nojento que nem sua pessoa.

— Está certo senhor, mas poderia pedir desculpa a ela? Ela não é puta e sim uma pessoa que trabalha e tem futuro ao contrario de gente que se estressa por um motivo idiota. 

— Cliente: E ASSIM QUE VOCE TRATA UM CLIENTE? EU NÃO VOU PEDIR DESCULPA A NENHUMA PUTINHA VADIA QUE NEM AQUELA, E AGORA EU QUERO DESCONTO EM TODOS OS PRATOS! — Ele bateu na mesa, fazendo cair os restos dos pratos que ainda estavam em cima. 

— Então o senhor vai ter que se retirar do restaurante, por favor, venha comigo. — Eu o puxei pelo braço e todos ainda estavam olhando, eu estava de cabeça baixa e meu rosto estava suando de tanta raiva. Eu apertei o braço dele com força enquanto o levava para fora do restaurante, mas no caminho ele me virou e me deu uma tapa no rosto.

— Cliente: Sair? KK, Agora que eu não saio mesmo, ou você faz o que eu pedi ou daqui eu não saio. Eu senti aquele sangue escorrer, ele não só deu uma tapa no meu rosto, mas arranhou com suas unhas nojentas. Eu escutei o Tadashi gritar e falar para todos manterem à calma que ele ia chamar o gerente para tirar ele dali.

Mas eu dei uma tapa no rosto do Cliente que tinha me batido e depois dei um chute, o fazendo cair por cima da mesa que estava do seu lado. Eu peguei garfo da mesa e dei um chute na sua barriga logo em seguida, quando eu vi
que ele estava tentando se levantar. Eu subi em cima dele e ia enfiar o garfo em seu pescoço, mas eu escutei barulho de pessoas correndo e como esperado, Tadashi, Aya e Kaori tinham me segurado.

Eu vi o gerente passar por mim e levar o cliente para fora, enquanto eu via eles terem uma conversa La fora pelos vidros. Meus amigos me levaram para o lugar de descanso para funcionários enquanto eu escutava alguns clientes indo embora.

— Aya: Amor, pega o curativo para mim, o sangue esta escorrendo.
— Aya: Keyli você esta bem? — Ela sentou comigo no sofá e tentava me acalmar com suas palavras.
— Eu estou bem, não se preocupe.

— Kaori: Desculpa, foi tudo culpa minha. — Ela se curvou para mim e eu falei que nada era culpa dela e que ela não precisa se curvar,
— Tadashi: O-O que você esta fazendo? Keyli?

— Eh? — Eu sem perceber estava lambendo o sangue que estava escorrendo, eu pensei que era comida por está com um gosto bom. Eu não sabia que meu sangue era tão gostoso assim.

— Eu não sei... 

— Tadashi: Enfim, bote esse curativo em você, por que se eu botar a Aya me mata. — Ele me deu o curativo e eu botei na ferida, estava ardendo pra uma porra.
— Tadashi: Vamos continuar a trabalhar, e se prepare pro gerente.

Tempo depois...
Já deu à hora de ir para casa e eu já estava na frente dela. Eu estou morta de cansaço, eu atendi mais de 30 pedidos hoje e tomei uma bronca.

— Tadaima, Onii-sama. — Falei enquanto abria a porta da mansão. A entrada é muito bonita, uma mesa com 3 vasos de flores e duas escadas ligando para as duas direções.

2 Grandes plantas que era quase do tamanho da escada e um lustre antigo, mas por baixo da escada tem outra sala que é uma sala para descansar, onde têm várias estatuas e outro lustre, só que mais moderno.

— Kanato? — Estava tudo muito estranho, ninguém falava nada e eu não escutava nada. Mas um grito que vinha do porão tinha quebrado o silencio e eu fui correndo ver o que era. Quando eu cheguei ao porão, Carla e Shin estavam dando chicotadas no corpo de Kanato, que estava amarrado em uma cadeira. Suas costas estavam totalmente meladas de sangue e escorrendo, eu vomitei ao ver tudo aquilo.

— O QUE VOCES ESTÃO FAZENDO? — Eu tirei o chicote da mão deles e tentei desamarrar o Kanato, mas Shin me deu um chute para eu me afastar dele.

— Shin: O que a gente está fazendo? A gente apenas esta se divertindo! — Ele deu outra chicotada em Kanato, seus gritos eram de agonia e ele não estava aguentando mais. Ele não estava nem tentando resistir mais, seu corpo estava totalmente caído na cadeira e o chão melado de sangue.

— ONDE QUE ISSO É DIVERSÃO? VOCE FICOU MALUCO!? — Eu fui à direção de Kanato mais uma vez para tentar tira-lo dali, mas Carla me empurrou sem nem mesmo tocar em mim. Shin deu uma chicotada em mim também, que fez com que Kanato que não estava resistindo, se mexer que nem louco e falando para ele parar. Para não fazer isso comigo.

Shin estava apenas me dando mais chicotadas gritando que era pra eu aprender a não se meter nos assuntos dele.
Kanato teve a boca tampada por Carla e depois ele desmaiou de não aguentar mais. Essas chicotadas estavam doendo muito, não importa quantas vezes eu fale para ele parar ele não parava. Ele acertou outra em meu rosto e isso veio na minha mente uma menina acorrentada, mas eu não consegui ver o seu rosto.

Meus ombros, barriga, rosto e braços estavam saindo sangue demais, até que depois de 5 minutos ele parou e falou para Eu esquecer tudo que tinha acontecido.E que quando der ele vai me explicar o porquê de ter feito isso.

— Shin: Ah, e mais uma coisa. 
— Shin: Amanhã você tem um professor de espadas.