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História Uma nova chance - Capítulo 2


Escrita por: Hidoryy

Notas do Autor


Por mim eu escrevia mais, só que o sono bateu mais forte.

Espero que gostem. ❤

Capítulo 2 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Uma nova chance - Capítulo 2

Hinata Hyuuga morava com seu pai desde pequena, pois sua mãe morreu durante o parto. Assim sendo, ela teve que conviver com sua irmã Hanabi, fruto de outra mulher com o caso que seu pai teve a tempos passados.

Hinata tinha 6 anos quando Hanabi foi encontrada no chão da porta de sua casa. E foi ela mesmo que a encontrou, pois ouviu choro de criança e foi ao local. Viu uma criança chorando de fome, a mesma se agachou e cantou uma música que sua amiga de infância a ensinou.

Brilha...linda flor... teu poder venceu.. trás de volta já, o que uma vez foi meu... cura o que se feriu, salva o que se perdeu...

Em instantes a criança parou de chorar e começou a prestar atenção na voz que a bela menina de 6 anos cantava. 

Trás de volta já... o que uma vez, foi meu... o que uma vez foi meu... 

Hinata sorriu feliz e viu um bilhete ao lado da caixa que a menina se encontrava. Em curiosidade, ela pegou e leu.

♦♣ Hiashi, essa criança que você vê é sua filha. Minhas condolências pela morte de sua esposa. O caso que você teve comigo ficará enterrado para sempre. Depois da última vez que estivemos juntos, soube que fiquei grávida de você. Eu não posso cuidar dessa criança, pois ganho a vida como prostituta e não quero isso para uma criança que nem a considero como filha. Então, não procure por mim. Estarei bem longe de Konoha. Agora ela está em suas responsabilidades. Não fiz sozinha. Adeus.♦♣

Hinata por ser muito nova não entendeu, mas gravou cada letra e cada palavra em sua mente.

💐💐💐👑💐💐💐👑💐💐💐

15 anos depois...

Pela manhã Hinata acordou cedo e foi tomar seu banho antes que seu pai acordasse, pois ele a molestava. Mas não chegou a tirar a pureza da bela moça, pois Hinata se mostrava forte durante alguns momentos e sempre arranja um jeito de empurrar o pai para longe e correr para a casa de seu amigo Kiba. Que sabia de tudo, porém nunca teve coragem de enfrentar o Sr. Hiashi.

Após sair do banheiro, enxugou- se e colocou seu vestido laranja, onde batia nos joelhos. Amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo e começou a fazer suas obrigações em casa.

Varreu a casa por completa, passou pano em todo o piso, limpou as vidraças sujas, lavou a louça de ontem, arrumou seu quarto com cuidado para não acordar Hanabi, tirou todas as folhas do quintal e preparou o café da manhã. Quando terminou satisfeita e cansada.  Olhou no relógio e batia 08hs e meia.

— Hinata! — Escutou ela uma voz que reconheceria em qualquer lugar. 

— Kiba! — Sorriu contente por vê-lo.

— Já disse pra você não pegar pesado nos deveres de casa! Cadê a sua irmã preguiçosa ?

 — Preguiçosa o caralho seu cachorro ridículo do cacete! — Pronunciou- se Hanabi  atrás, surpreendendo Hinata com sua atitude.Kiba sorri irônico e fala. 

— Adoro sua gentileza pirralha. 

— Hanabi Isso é jeito de falar ?! Quantas vezes tenho que dizer para sermos gentis ?

 — Hinata, sua gentileza é de mais. Vai acabar no fundo do poço se continuar assim. — Falou Hanabi enfurecida e cruzando os braços.

Desviei o olhar dela, porque de qualquer forma.. Hanabi tinha razão.

 — Já vou indo. — Dias Kiba por fim quebrando a tensão.

— Já vai tarde! — Disse Hanabi grosseira.

— Eu adoro você Hanabi! Vamos se casar. 

— Credo. Estou ao nível do príncipe da aldeia. Um garanhão!

 Eu e Kiba rimos, mas paramos quando eu vi meu pai me chamar. 

— Vamos Hanabi. — Disse com a voz amarga.

Me despedi de Kiba e entrei em casa com Hanabi de mãos dadas. Nosso pai nos esperava sentando com uma cara de quem queria me bater ou a Hanabi.

— Sim, pai ? — Falei por fim, mas com medo.

— Já disse pra parar de conversar com rapaz! 

— Kiba é nosso amigo papa. — Pronunciou Hanabi.

— Não me interessa! A partir de hoje eu não quero ver nenhuma de vocês  com conversinha com ele.

— Pai, eu não estava dando mole pro ki- 

Fui interrompida com um tapa na cara. 

— JÁ DISSE QUE NÃO ME INTERESSA! AS DUAS PARA O QUARTO! E NÃO SAIAM DE LÁ ATÉ EU DIZER QUE PODEM.

 Hanabi olhou pra mim triste. Eu não podia deixar assim. Eu tinha que fazer alguma coisa. Não posso mais tolerar ele fazer isso novamente. Essa já é a segunda tapa na cara que ele me dá. Já pensei em me matar, mas eu tenho medo. Não posso deixar Hanabi nesse mundo cruel.

— Si- Sim, senhor. — Minha voz saiu em meio de lágrimas.

Dei as costas ao meu pai e fui para o quarto com Hanabi. Ao chegar no quarto, me joguei na cama e chorei pela milésima vez. O que eu fiz de errado pra ele me maltratar tanto assim ?

— Shiih.... vai ficar tudo bem.  — Hanabi me consolou. 

Com algumas horas, meu pai entrou no quarto e me mandou ir no seu Jiraya comprar algumas verduras. 

— Posso levar a Hanabi comigo ?

 Ele suspirou entendido. — Apenas hoje. Agora vá. 

Me levantei e ele me deu apenas algumas moedas, mas com minha persistência ele me deu alguns dólares por que disse que faltava alimentos para o jantar. 

Ao sair de casa e passar pelos guardas, Hanabi puxou meu braço desconfiada.

— Estás louca ? Não falta nada na geladeira.

— Hanabi... não voltaremos mais pra casa. Hoje é a única chance de fugirmos. É primeira vez na vida que ele nos deixa sair juntas.

— Mas pra onde vamos ? Não temos nenhum lugar.

— Temos sim. Lembra do tio Kakashi ? 

— Kakashi- kun ? O cara que passou rodo nas mulheres casadas do reino ?

— Ele mesmo!

— Endoidou ?! Não vou ficar na casa dele! Vai que ele queira me bulinar. — Hanabi colocou as mãos em seus seios ainda pequenos. — Sou pura! — Disse ela por fim.

Ri da sua última palavra.

 — Ele conheceu nossa mãe.

Hanabi parou e me olhou séria.

— Nossa mãe ? — Repetiu ela confusa. 

— Sim. Ele disse que tempos atrás nossa mãe ajudou ele em algo e como mamãe morreu, ele não pode retribuir e disse que se eu precisassem de algo extrema urgência. O procurasse.  

— Então vamos até ele! 

Eu e Hanabi fomos andando tranquila e com um certo tempo, chegamos na casa do Kakashi. 

Me aproximei da porra e dei umas três batidas. Esperamos e uma mulher abriu.

— O que desejam ? — Perguntou ela confusa.

Hanabi tomou a frente e perguntou. — Tio Kakashi se encontra ?

— Tio ? — Olhou ela pra Hinata confusa.— Só um momento.

 A mulher saiu e logo Kakashi apareceu na porta. 

— Hinata! A que devo a honra ? — Sorriu para mim safado.

— Preciso que fique com minha irmã por uns tempos.

— O que ?! Não está falando sério está ?

— Já me viu mentir ? Estou falando muita sério!

— É que... estou meio ocupado.. — Ele falou se referindo a mulher que nós atendeu anteriormente.

— Por favor. É caso de vida ou morte. — Fiz  cara de desespero.

— Tudo bem. Hanabi você pode entrar. Tem uns jogos meu na sala, você pode brincar com ele.

Sorri satisfeita.

— Tudo bem. Vamos Hina. — Chamou-me Hanabi.

— Desculpe meu anjo... — Comecei a chorar. — Não vou poder ficar com você.

 — O que ?! Não! Hinata, pare! Não minta pra mim. Não me abandone! E-Eu só tenho você. — Lágrimas caíram da face de Hanabi. — Por favor, não me deixa sozinha.

Me aproximei dela e segurei em suas mãos. — Meu anjo, eu nunca abandonaria você. Eu vou voltar.

 — Promete ? Promete que nunca vai me abandonar ?

 Fechei minha mão direita e deixei o dedo mindinho sobrando. Colei meu dedo ao seu e disse por fim. —Eu dou a minha palavra!

Me despedi de Hanabi e saí com lágrimas em meus olhos.

 Andei um caminho sem rumo. O vento batendo forte em meu rosto, o som das árvores se batendo e um frio em meu corpo. O céu estava nublado e pelo visto ia chover bastante.

 Avistei a minha frente uma casa. Na verdade era uma bela casa. Grande, com uma área espaçosa, tinha um jardim imenso e o portão era de ferro banhado a ouro. Pensei em pedir água, mas quando olho pro lado vejo que dois homens tentavam roubar um cavalo.

Pelo jeito que o cavalo  derrubou  o primeiro homem, vi que não era dele. Corri até eles e com uma coragem que veio do além gritei.

— Eeei! Esse cavalo é meu! Se afastem ou eu vou mandar chamar os guardas!

 Acho que a melhor forma de afastar alguém é dizendo que você é da realeza.

— Olha... a mocinha tem coragem... — Disse o primeiro homem debochado.

— Vamos embora Haru, ela deve ser da realeza. Não quero ir para a corte!

Idiotas! Nem perceberam a roupa que eu usava e foram embora.

— Tsc! — Disse por fim.

 Andei até o cavalo e tentei desamarrar o nó que os dois homens fizeram, mas paro ao escutar a voz de alguém.

— Eeei, você aí! Tire essas mãos imundas do meu cavalo!

 Mãos imundas ?!

Me virei e vi que ele me encarava sério e raivoso. Tão... lindo ? Seus olhos eram um azul puro, seu cabelo era loiro natural e ele tinha marquinhas em seu rosto. Achei fofo. Um homem tão belo... porque ele tinha que ser arrogante.

— Se- Seu cavalo ? 

— Exatamente! Se afaste dele imediatamente! — Responde- me ele ríspido enquanto seu amigo apenas obeservava.

Não acredito que esse grosseiro pensa que eu estava tentando roubar o seu cavalo.

— Escuta aqui seu... seu grosso e imundo! Eu estava salvando seu cavalo de roubarem ele. Acho que devia me agradecer! 

O rapaz ao seu lado começou rir.

— Sabe quem eu sou moça ? 

— Sei sim! Um homem mal educado que não sabe respeitar as pessoas.

O homem ao seu lado caí no chão e começa a rir mais ainda. Meu deus. O que ele tem ?

— Porque você tá rindo moço ?

O homem se levanta e ainda em risos, me responde. — É que esse cavalo bela donzela, é do príncipe Aldeia da folha e futuro rei.

Nossa! Essa era o que me faltava. Como ele mente tão mal. 

— O que me importa ? Não estou ligando se é do príncipe metido a besta.

— Metido a besta ?! — O loiro repete irritado. 

— Sim! Não o conhece ? Ele é um idiota que só quer saber de mulheres, é arrogante e eu não lhe acho essas coisas toda, sabe ? Por mim ele não passa de um príncipe mimadinho. — O homem novamente caí na risada. — Porque ele rir tanto ?

— É que esse príncipe metido a besta, idiota, arrogante, que só quer saber de mulheres e mimadinho... sou eu.

 O quê?!!!! Meu deus. EU ACABEI DE FALAR TODAS AS COISAS QUE EU PENSAVA DELE E ISSO NÃO FOI NEM A METADE! HINATA HYUUGA, VOCÊ SÓ FAZ MERDA! UMA CAGADA ATRÁS DA OUTRA. CADÊ O OSCAR PESSOAL ? TÔ MERECENDO!

— E- Eu.. na- não quis di- dizer aqui- aquilo... só.. só estava brincando.

— Como você se chama ? — Perguntou-me ele sério.

— Minha mãe disse que não devo falar meu nome para estranhos. 

Hinata sempre estragando as coisas. Que lance genial de ganhar alguma desculpa com o príncipe. 

— Eu pareço um estranho ? — Ele perguntou, em seguida levou sua mão até a minha e levantou meu pulso. — Qual o seu nome ?!

— Me solta! — Dei um chute na parte de baixo e saí correndo. 

O jeito que ele tocou meu pulso não foi de maltratar, mas eu lembrei do meu pai. Fiquei assustada.

Corri tão rápido, mas tão rápido que caí numa lama. Pronto, agora mais essa.

 O tempo passou e anoiteceu. Eu estava morrendo de frio. Dei minha palavra pra Hanabi e meu pensamento veio em desistir, mas eu não podia. Não agora. 

Logo mais a frente eu avistei o castelo do rei. Tão iluminando que eu pensei que fosse alguma miragem. Vi alguns guardas  logo a frente e pensei se eu me fingisse de vítima, iam me prender. Então bolei um plano pior ainda que no final deu certo. 

— Com licença, é aqui que tem vaga pra trabalhar como arrumadeira ?

 Os guardas se entreolharam e não me respondeu.

— Alô ? Por favor, é só uma pergunta.

— Moça, não se faça de idiota. Não gostamos de um flerte durante horário de trabalho... mas se quiser passar na minha casa mais tarde, eu e alguns amigos meus ficaríamos felizes.

Inacreditável! Não acredito nisso! Flerte ?!

Sério meu senhor... Eu só quero um emprego.

— Não estava nos flertando ? — O segundo guarda pergunta.

 — Não. 

— Ah, nós desculpem. O horário para os testes já terminou senhorita, mas se você quiser falar com Konohamaru, ele está disponível.

— Konohamaru ? 

Esse nome não me é estranho..

— Onde ele está ? — Perguntei simpática. 

— Aguarde um momento, vou chamá-lo.

— Tudo bem.

Sentei-me numa pedra grande e fiquei a espera do tal Konohamaru. Alguns minutos depois, o guarda volta e fala.

— Moça, ele está ocupado. Mas disse que você, bela donzela... Quisesse falar com ele ia ter que escalar aquela árvore — Apontou o guarda indicando onde. — e ir pessoalmente falar com ele. — Outros guardas se pois a rir.

— Ótimo! Aqui vou eu.

— O que ? — O primeiro guarda fala surpreso.

— Ele disse que eu fosse pessoalmente, certo ? Então aqui vou eu.

Passei sem ao menos olhar na cara dos guardas, antes que eles vissem meu desespero. Ao chegar na árvore, olhei de relance para cima e vi risos de homens.

Preguiçoso. 

— Você não vai cair Hinata, não vai cair... — Repeti pra mim mesma tentando me encorajar.

 Pus o meu pé na árvore e comecei a escalar que nem uma aranha. As vezes me surpreendendo com coisas que faço.

 Subi em um galho grosso que dava para pular e ir direto pra janela. E com um esforço. Eu pulei! Abri os olhos ao ver que meu pé estava no chão.

 Suspirei aliviada e dei um passo para entrar no quarto, mas sou puxada por dois braços fortes me encostando na parede.

— AAAAAH! — Grito assustada.

Quando abro os olhos, vejo aqueles olhos azuis marinhos me encarando novamente. 

— Oi ladrinha. — Disse-me ele com um sorriso estampado em sua face. 




Notas Finais


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