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História Uma nova chance - Capítulo 4


Escrita por: Hidoryy

Notas do Autor


Desculpem a demora. Mas um capítulo maravilhoso pra vocês. Se tiver algum erro me desculpem, vou ajeitar depois. Bjs.

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Uma nova chance - Capítulo 4

— Testes ? 

— Começará amanhã.

— Tudo bem... e... onde eu irei dormir ? 

Sorri ao pensar. — Com os porcos. 

— O que ? Você não tá falando sério, está ? 

— Olha bem pra mim. Vê se tô com cara de brincadeira. 

Ela cruza os braços. — Seu...

— Epa! Olha a boca nervosinha.

— Meu nome não é nervosinha! 

— Prefiro te chamar assim. Agora vamos.

Peguei na sua cintura e ela rapidamente tira e me lança um olhar mortal.

— Ok. Sem toques. — Disse eu rendido.

Isso vai ser interessante..

Levei ela até o celeiro com o maior cuidado pra não sermos vistos. Passamos pelo lago que havia atrás do castelo e enfim chegamos. 

— Chegamos ? É aqui ? 

— Eu tenho um bom gosto em relação aos porcos nervosinha. — Pisquei pra ela.

Ela ficou um tempo analisando a casa que iria ficar e depois se pronunciou. 

— Obrigada. 

— Então ela é educada... tô gostando de ver em.

— É apenas um gesto de agradecimento. Não é tão difícil.

Ela não tem idéia do quão difícil isso isso é para mim. Na verdade, nem eu tenho noção disso. O único obrigado mais sincero que eu disse nessa vida foi quando eu pude salvar a vida de Sakura. 

Fiquei sério. — Amanhã eu passarei aqui.

— Tudo bem.  

Saí sem olhar para trás e como o esperado minha mãe me barrou na porta. 

— Onde estava esse tempo todo ?

— Com flika.

Flika é o nome do meu cavalo. Quer dizer, égua. Bom, sempre achei que os cavalos me compreendiam. Porquê ? Porque quando desabafamos, eles não se opõem a nenhum comentário. Os cavalos são leais. Eles lutam até o fim. Mas eu não sou um cavalheiro. 

— Que conversar ? 

— Mãe... talvez amanhã. Estou cansado agora e quero dormir.

— Tudo bem meu querido. Amanhã você vai pro chá com sua avó. — Ela diz e antes de sair, me dá um cheiro na cabeça.

Subi as escadas e fui para o meu quarto. Mas lá eu encontro Konohamaru e Sasuke de braços cruzados sentados em uma poltrona. 

— Meu deus, o que vocês filhos da mãe estão fazendo no meu quarto ?! — Cruzei os braços frustrado.

— Naruto você mente mais que o cão. — Konohamaru falou.

Sasuke ignorou a piada de Konohamaru e  disse. — Cadê a moça ? A do cabelo escuro ?

— Quem ? Aaaa... valeu sua boca de verme. — Falei me referindo a Konohamaru.

— Qual é cara ? Ele me chantageou. 

— Chantageou ? 

— Ele disse que ia me capar! 

Incrível! 

— Ok. Tchau Konohamaru.

— Vai me expulsar mesmo mano ? Seu insensível! — Disse Konohamaru saindo do quarto. Sobrando apenas Sasuke alí.

— Então ? O que fez ?

— Ela vai trabalhar para mim. — Disse tirando minhas roupas. 

— Sério ?! Como a convenceu ? Digo... ela machucou seus filhos e agora tá trabalhando pra você ?

— Vou te contar o que aconteceu.

Sasuke sorriu.

— Nossa! Ela mordeu seu ombro ?! 

Risos.

— Pois é. Já pensou ?

— Até que ela é bonitinha..

— O que ? Aquilo ? Nem mãos suaves ela tem! 

— Você que não sabe analisar um bela mulher. 

— Vai trair minha irmã com outra que eu te mato seu safado.

— QUE ? Eu amo a Ino! 

— Hmm. 

— Ok. Agora eu preciso ir. O Itachi foi pro bordel e deve tá desmaiado em algum bosque.

— Ele gostou mesmo da Karin né ?

— Você pegou ela ?! — Ele arregala os olhos.

— Sim. Mas relaxa. Não chegamos a transar. Bem que ela queria, mas eu a cortei. 

— Nem conheço sua noiva e já estou com pena dela.

Essa eu tive que rir. Noiva ? Isso ainda é muito novo pra mim. Tenho que me acostumar e pensar que vou ser rei. 

— Saí daqui. Eu quero dormir. 

— Saindo, Sr. Rei da aldeia da folha. 

— Cala essa boca.

Risos.

— Ah, eu quero que você vá alimentar a nervosinha amanhã.

— Você não vai ?

— Não. Eu vou pro chá de manhã com a vovó Tsunade.

— Como eu queria ir no seu lugar...

— Mentiroso. 

Risos. 

Sasuke saí do quarto e eu deito na cama. Como é bom deitar em sua cama. O melhor lugar para se pensar. Fechei os olhos. 

Abro os olhos lentamente. Fechos os olhos novamente e suspiro. Viro meu rosto pro relógio e marcava 3hrs em ponto. Me levanto e resolvo beber água. 

Desço as escadas e vou pra cozinha. Abro a geladeira e pego uma garrafa de água. Com a garafa em minha mão, vou no armário e pego um copo. Derramo a água no copo e em seguida bebo uns dois copos cheios.

— Oi filho. 

Me viro e vejo meu pai escorado na parede. 

— Só vim beber água. Vou pro meu quarto. — Respondi seco.

Deixei o copo e a garrafa na mesa. Passei por ele sem olhar para trás. 

Filho ? Agora ele me deu pra chamar de filho ?!

— Tsc. 

Subi as escadas novamente e fui para o meu quarto. E como o esperado... eu não dormi. 

O relógio apitou as 7hrs e eu me levantei. Tomei uma ducha e depois vesti um smoking preto.

Desci as escadas e encontrei todos reunidos na mesa comendo. 

— Bom dia. — Disse minha mãe sorrindo e se levantou pra ajudar Tenten com os pratos.

Puxei uma cadeira e sentei. — Bom dia. — Respondi. 

— Pai, eu e o Sasuke queremos dar uma notícia a vocês. — Ino falou alegremente.

— Fale filha. — Disse meu pai enquanto eu pegava um suco pra beber. 

Ela sorriu e disse. — Vamos nos casar! 

Cuspi o suco. — O QUE ?! 

— Como assim o que Naruto ? Eu disse que nós vamos se casar.

— Que ótimo filha. Você tem a minha permissão.

— Com licença. — Sakura se levantou da mesa. — Eu não estou me sentindo bem. — Disse por fim e saiu. 

— Parabéns aos noivos. — Sorri. 

— Obrigado. — Respondeu-me Sasuke.

Tomamos o café da manhã em uma harmonia. Meu pai decidiu dar uma festa daqui a dois dias em comemoração ao noivado de Sasuke e Ino. Fiquei feliz por eles, mas algo me dizia que tinha muito coisa errada nisso. Assim do nada ? O Sasuke ia ser o primeiro a me contar sobre seu noivado e tenho a certeza que ele não ia querer fazer uma surpresa pra contar a família. Muito menos a mim.

Eu estava na sala sentando pensando e vi Sakura chegando na sala. Ela estava linda. Até de mais na verdade. Seu vestido batia quase no chão e sua cor era de um rosa claro. As mangas do vestido eram compridas e tinha detalhes de diamantes em suas mangas. O decote do vestido não era muito grande. E por último os seus saltos cor de rosa mel que combinava com seus olhos.

— Está linda. 

— Você me diz isso todo dia, parece até o papai.

— Talvez eu seja seu segundo pai.

Ela sorriu. 

— Você tá bem ?

— Estou ótima. Porque ?

— Disse mais cedo que não estava se sentindo bem. Melhorou ?

— Ah.. sim, sim. Ótima.

— Que bom.

Conversa pra lá e conversar pra cá. Logo a carruagem da minha avó chegou e ela nos aguardava. Peguei na mão de Sakura e entramos na carruagem. Algumas horas depois chegamos na festinha do chá.

Minha avó foi a primeira a descer com a ajuda do cocheiro ( Homen que conduz a carruagem ). Logo depois eu e Sakura descemos. 

— Odeio essas velhas de peitos arriados. — Suussrou nossa avó pra mim e Sakura enquanto as outras senhoras idosas vinham nos comprimentar.

Risos.

— Sorriam, e acenem. — Disse minha avó.

Uma das senhoras chegou e nós comprimentou. 

— Mademoiselle. — Falei e beijei a mão da senhora Mito.

— Naruto! Está cada dia mais bonito!

— Seus olhos Sra. Mito.

Ela ficou com as bochechas vermelhas e eu sorri.

Após os comprimentos. Fomos para a sala de estar em seu castelo. Está o de sempre. Com os mesmos objetos em seu devido lugar. Só o cheiro que não estava me agradando.

— Que cheiro é esse ? — Perguntou Sakura tentando manter a classe.

— Ah! A Shion está desenvolvendo fragrâncias de perfumes. Cheiroso né ? 

Eu e Sakura se entreolhamos.

— Muito! — Respondemos juntos tentando não mostrar a cara de confusos.

A conversa com o chá durou até a tarde. As três horas tivemos uma surpresa. E que surpresa em.

— Titia!! — A voz de Temari se ecôa na sala.

— Temari! Minha sobrinha querida! 

Mito se levanta e abraça Temari. Temari é a prima de Shion e as duas vivem em uma rivalidade. Sério. É só elas se verem que já começam a discussão. Temari tem uma quedinha pelo meu primo Shikamaru do reino Skar, mas nunca assumiu isso.

— Meu deus! Naruto ? Não! O meu narutinho cabeça de vento ? — Ela correu e me abraçou. — Como você cresceu! — Me abraçou novamente.

— Sakura! — Ela me empurra sem gentileza e abraça minha irmã. — Nossa! Tá linda! Maravilhosa! Um espetáculo! — A abraça novamente. 

— Obrigada Temari. Você está mais linda.

— Eu sei né. Pintei meu cabelo em um país estrangeiro. — Disse Temari analisando as pontas de seu cabelo.

— Estrangeiro ? Que país é esse ? — Perguntou minha avó interessada no assunto.

— Se chama Estados Unidos. Vocês tem que ir. AAHH! Vovó Tsunade! A senhora está mais sexy! E que peitões em! 

Eu e Sakura rimos. A nossa avó pode ser durona as vezes, mas qualquer elogio sobre seus seios ela fica constrangida. 

— Temari! Isso é jeito de falar com a Sra. Tsunade ? Peça desculpas já!

— Tudo bem Mito. A Temari pra mim é como uma neta. — Disse minha avó ainda vermelha.

— Olha só quem chegou.. — Shion aparece na sala. 

— Essa eu quero ver. — Susurrou Sakura pra mim segurando o riso.

— Por incrível que pareça eu não senti sua falta Shion. — Temari sorri cínica.

— Eu vou rasgar essa sua cara de cínica!

— Se eu ofendi você, quero dizer que não me importo. 

— Meninas se acalmem! Não é hora pra isso. Temos visitas. — Mito falou tentando amenizar. Tentando.

Pode parar, pode parar. Cê não tinha nem que tá aqui. 

— Tá vendo alguém aqui mais banida além de você querida ? E esse cheiro ? Tá produzindo o lixão aqui ?

— Vovó! Eu vou bater na cara dela! — Shion anda alguns passos.

— Pode vim querida. Eu não mordo.

De repente sinto meu ombro ser tocado e vejo que é Sasuke ao meu lado.

— O que eu perdi ? — Perguntou ele empolgado olhando as duas.

— Nada. Acabou de começar. — Sentamos em uma cadeira para observar.

— Eu vou arrebentar essa sua cara feia e vou puxar esses fios de nalha mal pintado.

Sasuke e eu rimos. 

— O que ? Sua água oxigenada! Já pensou em mudar essa sua tintura horrível ? O Naruto não gosta de loiras, sabia ?

Sasuke me cotovelou e eu revirei os olhos.

— Ah, você me paga! 

Shion foi pra cima de Temari com tudo. Temari pegou nas suas duas mãos e a derrubou no chão e começou a bater nela. Tapa pra lá, tapa pra cá e as duas só soltaram quando alguns guardas vieram. 

— Cachorra! Da próxima eu quebro seus dentes! — Shion gritou. 

— Vem água incolor! Nota de três! 

— JÁ CHEGA!!! — Mito gritou. — Sempre assim! Shion já pro seu quarto! E Temari vamos conversar depois.

As duas não responderam, ambas saíram da sala.

Sasuke, Sakura e eu estávamos rindo, mas quando Mito suspirou e virou em nossas direções. Nós ficamos sérios. 

— Desculpe-me por isso. A Shion não aceita Temari pelo incidente ainda.

— Tudo bem. Nós entendemos. — Respondeu minha avó.

— Eu vou conduzi-los a saída.

— Obrigada. 

Mito nos levou até o portão principal e subimos na carruagem. Nós despedimos e fomos para o nosso reino. 

Ao chegar, Sakura disse que precisa mostrar as rosas que plantava para vovó e eu fui com Sasuke no celeiro ver a nervosinha.

Chegamos e não vimos nada, além de porcos. Olhei em direção ao bosque e vi Hinata vindo com meu cavalo.

— Eu não acredito! A flika não deixa ninguém montar nela além de você Naruto. —Sasuke disse surpreso. E eu também estava.

— Estavam aí a muito tempo ? — Perguntou ela tentando descer do cavalo.

— Quer ajuda ? — Perguntei.

— Eu consigo descer sozinha.

— Tudo bem.

Ela conseguiu descer, mas se desequilibrou ao pôr os pés no chão. 

Por outro instinto meu, segurei na sua cintura. 

— Cuidado!

Ela me olhou e ficamos alí se encarando. Agora que percebi. Sua pele é bem mais bonita de perto... e seu cabelo tem um cheiro maravilhoso. Movi meus olhos para os seus lábios sem perceber que fiz isso e vi que são rosinhas, carnudos. 

— Huruhurum. — Sasuke faz um som com sua garganta. Eu tinha esquecido que ele estava alí.

Tirei minha mão de sua cintura e vi que ela ainda usava as mesmas roupas de ontem.

— Não tem roupa ?

— Se tivesse, acharia que eu ainda estava usando a mesma de ontem ? — Respondeu-me ela indo em direção a casa que dormiu.

Sasuke riu e eu dei um murro na sua barriga.

— Aí! 

Hinata se virou e viu Sasuke com a mão na barriga. — Ele tá bem ? — Perguntou ela preocupada. 

— Melhor impossível, né ?

Sasuke olhou pra mim de cara feia. — Ótimo. — Respondeu ele.

Seguimos ela até a casa e entramos. 

— Você organizou isso aqui ? — Sasuke perguntou.

— Na verdade... já estava assim. 

— Estranho. Completamente estranho. — Konohamaru fala atrás de nós.

— Chefinho, fiz o que me pediu. 

— O que ele fez pra você Sasuke ? — Perguntei.

— Eu mandei ele informar a sua mãe que eu contratei uma mulher pra cuidar dos seus alimentos particulares e cuidará de alguns serviços no seu quarto ou pra você. Mas somente ela e mais ninguém.

Sorri. — Você é o melhor.

— Eu sei. 

— Onde ela irá dormir agora ? — Konohamaru perguntou.

— Em um quarto ao lado do seu Naruto. Como eu disse que a contratei, não posso deixá-la dormir em quartos de empregados do castelo.

Coloquei a mão no queixo. — Tem razão. 

— Então vamos. — Konohamaru falou. 

— Espera! Eu não posso ir assim! — Hinata falou.

Olhei pra ela e realmente, não dava pra ela ir assim.

— Veste meu smoking. Vou dizer que você foi roubada. Algo do tipo. Ah, e finja está assustada.

Tirei meu terno e blusa de manga que usava por baixo. Ficando apenas de calça. Ela ficou constrangida no começo. Achei fofo. 

— Vo- Vocês... po- podem sair ?

— Ah claro. — Respondi.

Saímos. Virei pra Sasuke e mandei ele ir  pro castelo com Konohamaru avisando que chegarei com Hinata e que algo de horrível aconteceu.

Alguns minutos se passaram e Hinata não havia saído.

— É PARA HOJEEE! — Gritei do lado de fora.

— A roupa que você me deu ficou muito curto! 

— Curto como ?

— Curto! 

— Nervosinha, eu não posso tirar minha calça e dar pra você. Então, saía logo daí ou eu vou  te pegar nos braços. Você decide.

Nem dez segundos se passaram e ela saiu. Droga! Ela estava gostosa de mais. Tenho que parar de encara-lá.

— Va- Vamos ?

Eu gaguejei ? GAGUEJEI ?!

Fui com ela de mãos dadas e entramos pela porta. Minha mãe veio correndo saber o que aconteceu.

— Naruto, meu filho! O que hou- Oh! Nossa! O que aconteceu com ela ? Alguém trás uma toalha! — Gritou minha mãe.

— Dois bandidos tentaram abusar dela, mas ela conseguiu fugir. 

Tenten trouxe uma toalha e enrolou em Hinata que estava com cara de assustada. 

— Meu bem, você tá bem ? Quer um chá ? Venha. Vou levá-la para se banhar e depois eu quero que desça pra jantar. Tudo bem ? 

Hinata mexeu a cabeça para frente confirmando. 

Depois de algumas horas, eu já havia tomado banho e estava na sala brincando com Enzo.

Enzo é o irmão de Konohamaru mais novo. Ele tem apenas 5 anos de idade. É um anjo. Nisso eu tenho certeza. Não puxou nada ao seu irmão.

Eu estava brincando com ele de carrinho, mas ele parou e ficou imóvel olhando fixado para algo ou alguém. Resolvi olhar e lá estava ela. Linda. Eu disse linda ? Porque eu disse isso ?

Ela usava um vestido de tecido fino lilás da cor mais clara. Seu cabelo estava solto e parece que a cada minuto a cor do seu cabelo escurece. As mangas compridas e seu decote a amostra. Por algum motivo, eu não gostei dessa parte. Estava mostrando muita coisa. 

— Oi. 

Foi o que ela apenas consegui dizer quando me viu. Sakura chegou na hora e a puxou pra conversarem. 

Alguns minutos de passaram e Tenten veio avisar que minha mãe estava chamando pra jantar. Enzo foi o primeiro a ir.

— É... Tenten ? 

Ela estava de costas. Pronta pra ir embora. 

— Diga ?

— Desculpa por ontem não ter falado com você. Minhas irmãs estavam no quarto.

Ela sorrir.

— Tudo bem idiota. Eu deixei elas entrarem.

— Você o que ?

— Isso é por minhas frutas. Seu bruto!

Sorri. 

— NARUTOOOO! — A voz da minha mãe gritando.

— Vai ter volta. — Pisquei pra ela.

Fui pra cozinha jantar e todos estavam a minha espera.

— Deveria respeitar o horário da janta com sua família. — Disse meu pai.

— Não pedi a ninguém que me esperasse. — Respondi seco.

— Não vão começar né ? Não com visitas aqui. Por favor. — Minha mãe falou.

— O que a se senhora me pede mamãe, que eu não faço sorrindo. 

Ela sorriu. 

A melhor coisa que gosto de ver é o sorriso da minha mãe. Ela sorrir tão doce. Nunca me canso do seu sorriso.

O jantar terminou calmo. Eu fui pro meu quarto com Hinata. 

— Esse é meu quarto. 

— É, eu sei. Vi ele ontem. 

— Grosseria está no seu horário de trabalho ? — Me virei para ela.

— Desculpe.

— Coloque seu relógio pra despertar as 3hrs da manhã e venha ao meu quarto. 

— Porquê ? Digo... porque tão cedo ? 

— Uma rotina minha. Gosto de ver o céu. 

— Ok...

— Quer perguntar algo ?

— Eu não ia perguntar, mas já que você sugeriu eu vou perguntar. Eu vou receber algum salário ?

Salário ? Como ela pode ser uma raposinha tão esperta ?  

Talvez.

— Isso! — Ela deu alguns pulinhos e depois parou, pois eu a observava.

— Então... eu vou indo. 

Me virei e fiz um jeito com a mão pra ela ir embora. Tirei a blusa de manga que usava. Suspirei e deitei na cama. Olhei para o teto, fechei os olhos. Adormeci.

Abri os olhos, olhei para o relógio e marcava 3hrs em ponto. Me levantei e vi um vulto passando por mim.

Não! Não pode ser! Um nimo ? 

Me abaixei devagar e peguei a espada de baixo da cama. Me virei rápido e enfiei a faca na barriga do miserável que estava invisível.

— Pensou que eu estava fraco ? Não se engane! — Enfiei a faca mais fundo sem dó. Me virei e vi Hinata com as mãos na boca, cheia de lágrimas em seus olhos e assustada.

— Não era pra você ter visto isso. — Disse por fim e apaguei. 

Quando abri os olhos, eu vi Hinata dormindo ao meu lado na cama. Ela estava com a aparência de um anjo. Meu deus. Porquê estou pensando dessa maneira ? Mal a conheço. Tenho que evita-lá e tratar ela de forma rude. Não posso. De jeito nenhum! Criar algum sentimento por ela. 

Fiquei a observando e ela abre os olhos lentamente. Continuei a encarando na cama. Mas me assustei com seu ato.

— Você está sangrando! — Ela pulou da cama e correu pra procurar algo. Eu já estava sentado na cama com uma feição séria. 

Ela voltou com um lenço molhado e passou em meu rosto. Começou lento. Eu estava a odiando por isso. Porque ela é tão simpática comigo ? Não esqueceu que eu sou mal ? Que sou um monstro ? 

Ela passava delicado o pequeno lenço em meu rosto, até que eu seguro na sua mão a fazendo parar. 

— Porque está fazendo isso ? — Perguntei.

— E- Eu fui contratada pra isso, lembra ? 

— Quero que saía daqui. 

— Mas- 

A corto.

— Não ouviu ?  Saía! 

Ela jogou o lenço no chão e saiu. 

Suspirei por ter conseguido ser grosso com ela. Ao menos ela não vai correr perigo ao meu lado.


















Notas Finais


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