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História Uma nova chance - Capítulo 8


Escrita por: Hidoryy

Notas do Autor


FIQUEI MAIS ANSIOSA QUE VOCÊS E POSTEI ANTES DO DIA QUE PROGRAMEI NA MINHA CABEÇA. RS
BJS

Se tiver erros, me desculpem. Eu nem li pra ver se estava tudo certinho. Corrijo depois.

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Uma nova chance - Capítulo 8

— Querido, você tem certeza disso ? Tem certeza que quer contar toda a verdade pra ele ? — Kushina, minha esposa perguntou aflita.

— Tenho! Ele vai ser tornar rei e com o tempo, seus poderes vão aumentar e não tenho certeza se ele irá conseguir controlar.

— Ele vai! Ele é nossa filho! 

— Não coloque fé nele Kushina. Esse moleque só trás problemas para o reino. Maldita dia eu fui fazer aquele pacto.

— O que ? — A voz de Sakura pronuncia entrando no meu escritório. — Como pode dizer que seu " filho " trás problemas para o reino papai ? Foi o senhor que quis salvar a aldeia dos Nimo e a culpa é do Naruto ? 

— O que está fazendo aqui ? Saía imediatamente! Ou-

Fui cortado.

— Ou o que papai ? Vai me bater ? 

— Saía! 

— O Naruto não tem culpa do seu erro papai. Foi por ganância que fizeste o pacto ? 

— Não! Pare de falar coisas com coisas. 

— Então pode explicar a morte do vovô Jiraya ?

Respiro pesado e sento na minha poltrona. 

— Por favor, hoje não. Seu pai está cansado.

— É assim né ? Sempre que toco no nome dele, o senhor fica cansadinho ?

Sakura me olha desgostosa e saí batendo a porta do escritório.

Coloquei a mão na minha testa e quando olho de relance pra Kushina, vejo que ela estava com as mãos na boca e lágrimas em seus olhos.

— Não contou pra ela ? Não disse que ele estava vivo ? 

— Ela não precisa saber disso.

— Meu deus. Eu não estou reconhecendo mais você Minato. O que você fez ? 

— O QUE EU FIZ ?! EU SALVEI VOCÊ! OLHA PRA VOCÊ KUSHINA! OLHA ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA! SE NÃO FOSSE POR MIM, VOCÊ ESTAVA NAQUELA VILA DE MERDA PASSANDO FOME. NO MÍNIMO, DEVEREIA AJOELHAR NOS MEUS PÉS! — Explodi.

— Se você acha que eu vou fingir que nada aconteceu, pode estar enganado. Eu continuei com você, mesmo descobrindo que você me traiu com uma prostituta e que nisso gerou um fruto. Mais olha só, eu estou aqui, estou ao seu lado. Mas parece que você não consegue perceber. 

Senti meu coração ser espetado por mil flechas e minha alma ser retirada do meu corpo. Isso foi um erro. Eu estava bêbado. Eu não tinha noção do que estava fazendo, mais aqui estou pegando por meus pecados. 

Ainda me mantendo firme, falei. — Eu sinto muito.

— NÃO, VOCÊ NÃO SENTE! — Ela alterou o tom de voz e começou a despejar tapas e murros em meu peito. — E- Eu só quero ficar em paz. — Diz ela parando de me esbofetear.

— Eu sinto muito. — Envolvi ela em um abraço.

[...]

Depois que Kushina adormeceu, eu caminhei em direção ao quarto de Naruto. Vi a  porta entreaberta e resolvi dar uma olhada silenciosa antes de entrar. 

Naruto estava pintando e a imagem era de uma floresta com o céu escuro, os pingos da chuva era sangue, o rio envolta das árvores estava seco; peixes mortos. 

Suspirei com tal cena que vi e entrei sem bater. 

— Oi. — Disse e sentei ao seu lado, mais não obtive resposta.

— Posso tomar um pouco do seu tempo ?

Silêncio.

— Acho que isso é um sim, não é ? — Ele me olhou secamente e depois voltou a atenção para o quadro. — Ou não. 

Fechei os olhos fortemente e me pronunciei. — Quero o seu perdão. 

Naruto para de pintar e dá uma gargalhada. — Era só isso ? Sinto muito. Nunca terá o meu perdão. 

— Filh-

Ele me corta. 

— Não me chama de filho! 

— Eu estou aqui pra conversar! 

— Tantos anos pra isso e o arrependimento bateu agora ? 

— Pode parar de me responder sem ser sarcástico ? 

— Se  você não fizer perguntas idiotas. 

— Como pode me odiar tanto ? Fil- — Me interrompo e me corrijo mentalmente. — Na- Naruto ? Eu só quero que me perdoe. É tão difícil assim ? 

Ele riu. — Meu ódio por você papai é tão grande que eu nem sei por onde ele começa. — Sua feição se tornou séria. 

— Foi apenas um erro que eu cometi e ficou no passado. Veja, estamos todos bem.

— Todos bem ? EU NÃO SOU HUMANO! Quer que eu relembre o que você fez papai ? O senhor! O meu próprio pai me matou quando eu tinha cinco anos de idade. O tanto que eu chorei, o tanto que eu implorei por você não fazer isso e você fez. Como pode um pai matar o filho ? — Seus olhos ficaram vermelhos, mais ele não se permitiu que lágrimas descesse. — Você não tem o meu perdão. 

— Quer que eu morra ? Eu fa- 

Ele me corta novamente.

— Acredite Minato, se você morresse o mundo seria melhor. Mais eu não sou você. Eu penso na minha mãe, eu não quero que ela sofra por um capricho seu. 

— Por favor... eu não irei dormir depois dessa conversa, me perdoe. — Emplorei. 

— Você tem noção do está me pedindo ?! Quando eu voltei a vida, voltei com pesadelos e que até hoje eles continuam. Sempre os mesmos e no final de tudo, todo mundo morre.

— O que está dizendo garoto ? Você ficou louco ?!

— Quero que saía do meu quarto. 

— Não! Deixe-me apenas me desculpar. Deixe-me apenas me redemir. 

— Sabe que isso não vai funcionar né ? 

— Sim, mais eu posso tentar. — Ele parou de pintar e me encarou. — O dia que você nasceu Naruto, foi o dia mais feliz da minha vida. Você era um bebê e não sabia o quanto de felicidade trazia para mim e para a sua mãe. Eu te amo tanto meu meu filho. Lembro como se fosse hoje, o dia que você aprendeu a falar e a sua primeira palavra foi " papa ", e esse foi o segundo dia mais feliz que tive.  Naruto, meu filho. Sei que o seu pai errou, sei que cometi erros, cometi erros que não merecem perdão, mais sempre há uma segunda chance. O que fiz foi desumano, mais eu fui obrigado.

— O que ? — Se olhar foi de confuso. 

— Os Nimo, havia sequestrado sua mãe. Eu fique louco. Eu não conseguia imaginar o dia que eu acordasse e não veria sua mãe ao meu lado. O amor da minha vida. — Pausei um momento e prossegui. — Kushina estava grávida da Sakura e os nimos disse que a devolveria depois que fizesse o ritual matassem. Em desespero eu o ofereci em troca da sua mãe. Ma-

Fui cortado.

— VOCÊ O QUÊ ?! 

— Deixe-me terminar, oras! Não saiu como o esperado. Eu mudei o ritual e é por isso que você está vivo. 

— Quer dizer que foi você que fez o ritual ?! Eu era uma criança! Eu só tinha cinco anos! 

— Eu sei, eu sei... mas o que eu podia fazer ? Eu a amava. 

— Não amava não. Minha mãe de fato quase se separou de você. 

— Mais ela está aqui. Eu amo e ela me ama. Consegue me entender ? 

— Não. Quero que saía daqui.

— Eu não terminei ainda! 

— Eu sim! 

— Naruto, espere. — Ele já estava me empurrando para fora do quarto. — Você tem um certo poder! — Falei rápido o fazendo parar. 

— O que foi que disse ?

— O ritual salvaria sua vida, mais você receberia um dom. 

— Ficou louco ? Eu posso não ser humano, mais não tenho nenhum poder.

— Então como explica seus olhos azuis às três horas da manhã ? Como explica, o que aconteceu com Sakura ? 

— Do que está falando ? 

— Eu só quero dizer, que não você não pode mais ficar aqui.

Ele fico em silêncio por alguns minutos e depois riu. Naruto riu tanto que teve que ser amparado pela cama.

— Só pode estar brincando, né ? Vem pedir perdão e agora está me expulsando ? Inacreditável. 

— Eu vou viajar a negócios amanhã com sua mãe e quando voltar, quero este quarto vazio. — Falei sério. — Quais são suas últimas palavras ? 

— Quero que você morra. 

Minha áurea foi golpeada em cheio. Eu não quero que ele vá embora, mais eu preciso. Nesse momento preciso ser o pior pai do mundo. Naruto, você não entenderia. Ninguém entenderia. 

— Adeus.






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